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Trabalho Dengue Tainara e Janini

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O que é dengue
 A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus pertence à família Flaviviridae, do gênero Flavivírus. O vírus da dengue apresenta quatro sorotipos, em geral, denominados DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Esses também são classificados como arbovírus, ou seja, são normalmente transmitidos por mosquitos. No Brasil, os vírus da dengue são transmitidos pela fêmea do mosquito Aedes aegypti (quando também infectada pelos vírus) e podem causar tanto a manifestação clássica da doença quanto a forma considerada hemorrágica.
 O Aedes aegypti surgiu na África (provavelmente na região nordeste) e de lá se espalhou para Ásia e Américas, principalmente através do tráfego marítimo. No Brasil, chegou durante o século 18, provavelmente nas embarcações que transportavam escravos (os chamados navios negreiros), já que os ovos do mosquito podem resistir, sem estar em contato com a água, por até um ano. Há referências de epidemias de dengue em 1916, em São Paulo, e em 1923, em Niterói, ambas sem diagnóstico laboratorial. Em 1955, uma grande campanha realizada pela Organização Pan-Americana de Saúde levou a erradicar o A. aegypti no Brasil e em diversos outros países americanos. No entanto, a campanha não foi e chegou até seu final e o mosquito permaneceu presente em várias ilhas do Caribe, Guianas, Suriname, Venezuela e sul dos Estados Unidos, voltando a espalhar-se. Em 1963, foi comprovada circulação dos sorotipos DENV-2 e DENV-3 em vários países. No fim da década de 60, o Brasil novamente contava com a presença do vetor em suas principais metrópoles. Em 1967, Leônidas Deane detectou o A. aegypti na cidade de Belém (provavelmente trazido do Caribe em pneus contrabandeados). Em 1974, o mosquito já infestava Salvador, chegando ao Rio de Janeiro novamente no final da década de 70. Em 1977, o sorotipo DENV-1 foi introduzido nas Américas, inicialmente pela Jamaica.
 A partir de 1980, foram notificadas epidemias em diversos países. A primeira epidemia documentada clínica e laboratorialmente ocorreu em 1981-1982, em Boa Vista (Roraima), causada pelos sorotipos DENV-1 e DENV-4. No ano de 1986, com a introdução do sorotipo DENV-1 no Rio de Janeiro, foram registradas epidemias em diversos estados. A introdução dos sorotipos DENV-2 e DENV-3 ocorreu também pelo Rio de Janeiro, em 1990 e 2000 respectivamente. O DENV-3 apresentou rápida dispersão para 24 estados do país no período de 2001-2003. O DENV-4 foi reintroduzido no país em 2010 no estado de Roraima, dali se espalhou para o resto do país.
A doença no Brasil apresenta ciclos endêmicos e epidêmicos, com epidemias explosivas ocorrendo a cada 4 ou 5 anos. Desde a introdução do vírus no país (1981) mais de sete milhões de casos já foram notificados. Nos últimos dez anos, têm-se observado, além do elevado número de casos, o aumento da gravidade da doença e, consequentemente, de hospitalizações. Em 1998, a média de internações era de 4/100.000 habitantes; no período de 2000-2010, essas internações passaram a 49.7/100.000 habitantes. Outro aspecto epidemiológico que vem mudando nos últimos cinco anos é a distribuição dos casos de dengue clássica e dengue hemorrágica por faixa etária, antes predominantemente em adultos e, após 2006-2007, com maior incidência em crianças. As maiores epidemias detectadas até o momento ocorreram nos anos de 1998, 2002, 2008, 2010 e 2011. O ano de 2010 foi o mais crítico: aproximadamente um milhão de casos foram notificados.
Nos últimos anos, os dados continuam alarmantes. Segundo o Ministério da Saúde, até meados de fevereiro de 2013, foram notificados 204.650 casos de dengue no país, sendo 324 desses registros ocorrências graves da doença e 33 o número de óbitos. Em comparação ao mesmo período em 2012, o aumento de casos notificados foi de 190%, com as regiões Centro-Oeste e Sudeste do país liderando as notificações (79% dos casos registrados no país). No entanto, o houve uma redução considerável de 44% nos registros de casos graves e de 20% no número de óbitos. A análise por unidade federada apontou que 84,6% dos casos estiveram concentrados em oito estados: Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso e Espirito Santo.  Em relação à circulação viral, 52,6 % das analises realizadas foram positivas para o DENV-4. No que se refere à infestação Aedes aegypti, um levantamento realizado em 983 cidades revelou que 267 destas estão em situação de risco para dengue e 487 em alerta. Dentre as capitais, Palmas (TO) e Porto Velho (RO) estão em situação de risco; Belém (PA), Manaus (AM), Rio Branco (AC), Aracaju (SE), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Recife (PE), Salvador (BA), São Luís (MA), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Goiânia (GO) em alerta. Já Boa Vista (RR), João Pessoa (PB) e Teresina (PI) apresentaram índice satisfatório. Macapá (AP), Rio Branco (AC), Natal (RN), Vitória (ES), São Paulo (SP) e Cuiabá (MT) estão sem informações; Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS) não têm transmissão.
Tipos de dengues 
Tipo 1 (DENV-1)
A dengue tipo 1 (causada pelo vírus DENV-1) é a forma clássica da doença, que
começou a circular pelo país por volta de 1986 pelo. Os sintomas deste sorotipo são:
Febre; 
Dores musculares; 
Mal-estar;
Falta de apetite; 
Dor de cabeça; 
Dor ao movimentar os olhos; 
Manchas vermelhas na pele.
Tipo 2 (DENV-2)
A dengue tipo 2 (causada pelo vírus DENV-2) também é muito comum e surgiu no Brasil na década de 1990, considerado como um dos mais agressivos. Os sintomas são semelhantes aos outros tipos, no entanto, é possível que aconteçam de forma mais intensa.
Alguns deles são:
Náusea;
Febre alta;
Dor no corpo;
Sensação de fraqueza;
Dor de cabeça;
Manchas vermelhas na pele.
Tipo 3 (DENV-3)
A dengue tipo 3 (causada pelo vírus DENV-3) é o mais comum no Brasil, principalmente nos últimos 15 anos, sendo responsável por causar sintomas mais graves. Nesse caso, é um vírus que apresenta maior potencial de infecção e, por isso, merece atenção especial.
Os principais sintomas do tipo 3 são:
Febre acima de 38,5°C;
Dor no corpo;
Dor no fundo dos olhos;
Mal-estar;
Falta de apetite;
Manchas vermelhas na pele;
Dor de cabeça.
Tipo 4 (DENV-4)
A dengue tipo 4 (causada pelo vírus DENV-4) é uma nova ameaça à saúde pública, pois consiste em mais uma variação que surgiu em 2010. Os sintomas são bem semelhantes aos demais sorotipos da doença, como febre alta, dor no corpo e manchas na pele.
Tipo 5 (DENV-5) 
O vírus DENV-5 é o causador da dengue tipo 5. Ainda não foi diagnosticado nenhum caso no Brasil até o momento. O sorotipo surgiu pela primeira vez em 2007 na Malásia, no continente asiático, e, devido ao potencial epidemiológico, despertou atenção em todas as nações.
Tipos de mosquitos
Aedes aegypti
Transmite Dengue, Zika, Chikungunya. É o mais temido no Brasil, por ser um mosquito urbano. Assim, o número de casos das doenças que ele transmite são alarmantes, principalmente no verão, quando sua proliferação é maior e mais acelerada.
De hábitos preferencialmente diurnos, também podem picar à noite na presença de luz. A fêmea precisa estar infectada para transmitir os vírus, mas sua presença em um ambiente é sempre motivo de preocupação.
 Aedes albopictus
O mosquito Aedes albopictus transmite as doenças Dengue e Febre Amarela. É o primo do Aedes aegypti, encontrado predominantemente em áreas silvestres e rurais, por isso, pica mais animais.
Porém, pode alcançar as cidades próximas, dispersando doenças quando infectado.
Como a dengue é transmitida?
A transmissão do vírus da dengue ocorre exclusivamente devido à picada do mosquito fêmea Aedes aegypti, no entanto, para de fato ocorrer a contaminação o hospedeiro anteriormente deve ter picado uma pessoa com o vírus presente na corrente sanguínea.
O mosquito continuará a transmitir a doença durante todo o seu ciclo de vida, visto que a fêmea se alimenta de sangue com o propósito de produzir seus ovos, em outras palavras, enquanto o mosquito estiver vivo o vírus continuaráa se espalhar pela região.
A dengue não é uma doença contagiosa, isto é, o vírus não pode ser transmitido de pessoa para pessoa, assim como não ocorre contagio diante do consumo de alimentos, água ou por secreções.
Outro possível agente capaz de transmitir a dengue é o Aedes albopictus, mas apesar de estar presente no Brasil, não existe dados estáveis que comprovem sua participação na transmissão.
Ciclo de vida do agente transmissor
O ciclo comum de transmissão da dengue ocorre do seguinte modo: A fêmea do mosquito deposita os ovos em local com água parada e de preferência quente e úmida.  Após a eclosão dos ovos, as larvas do mosquito se desenvolvem em água por cerca de 7 dias. Após o período como larva, transforma-se em mosquitos adultos, iniciando o ciclo de alimentação e reprodução da espécie que dura em média 45 dias.
O embrião do mosquito leva entorno de 48 horas para se desenvolver. Especialistas apontam o ciclo rápido de reprodução como uma das causas da transmissão em grande escala.
A fêmea do mosquito Aedes Aegypti possui hábitos diurnos, portanto, apenas se alimenta durante o dia, em períodos onde a incidência de calor é menor, por volta das 07h e 10h da manhã ou ao entardecer, entre 15h e 18h.
O mosquito não gosta de temperaturas altas, sendo assim, procura abrigo dentro das casas, propiciando o aumento da janela de tempo onde pode se alimentar.
Apesar de os horários citados serem os mais comuns, é preciso manter os cuidados em qualquer período do dia, utilizando repelentes de hora em hora, inseticidas e essenciais de citronela.
Alguns estudos apontam que o mosquito, apesar de ser raro, pode se alimentar durante a noite.
Sinais e sintomas da dengue 
Quais são os sintomas da dengue?
Os principais sintomas da dengue são:
· Febre alta > 38.5ºC.
· Dores musculares intensas.
· Dor ao movimentar os olhos.
· Mal estar.
· Falta de apetite.
· Dor de cabeça.
· Manchas vermelhas no corpo.
 
No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), leve ou grave. Neste último caso pode levar até a morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Em alguns casos também apresenta manchas vermelhas na pele.
Na fase febril inicial da dengue, pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
 
 
Sinais de alarme da dengue:
· Dor abdominal;
· Vômitos persistentes;
· Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
· Hipotensão postural e/ou lipotímia;
· Letargia e/ou irritabilidade;
· Hepatomegalia maior do que 2cm abaixo do rebordo costal;
· Sangramento de mucosa e;
· Aumento progressivo do hematócrito.
Exames para diagnostico
O diagnóstico de dengue deve ser pensado em termos de manifestações clínicas que levarão à suspeição do caso e após, confirmação laboratorial. A definição de caso suspeito engloba a presença de febre com duração máxima de 7 dias (presente na grande maioria dos pacientes, geralmente > 380C), acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas:
– Cefaleia
– Dor retro-orbitária
– Mialgia
– Artralgia
– Prostração
– Exantema
– Náuseas ou vômitos
Além desses sintomas, deve ter estado nos últimos quinze dias em área onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença de Aedes aegypti. Por tratar-se de quadro clínico inespecífico, outras doenças devem ser lembradas e investigadas entre elas: malária, febre do chicungunya, doença causada pelo vírus Zika, leptospirose, doenças febris exantemáticas (rubéola, sarampo e escarlatina), febre amarela e meningococcemia.
O diagnóstico laboratorial da dengue pode ser feito por métodos sorológicos e virológicos, indicados em momentos distintos da doença. Os critérios de indicação e realização dos mesmos podem variar de acordo com a situação epidemiológica no local. Segue abaixo figura demostrando a dinâmica do aparecimento dos anticorpos na infecção pelo virus dengue para facilitar o entendimento do diagnostico laboratorial.
O método de escolha para diagnóstico de rotina da dengue é a sorologia. Anticorpos da classe IgM podem ser detectados à partir do sexto dia do início dos sintomas, embora em infecções secundárias (situação em que já houve uma infecção por outro sorotipo anteriormente) sua detecção possa ocorrer a partir do segundo ou terceiro dia, permanecendo em média por 90 dias. Esse período de positividade extenso pode interferir no diagnóstico de outras quadros infecciosos, como por exemplo, um paciente infectado de forma assintomática há mais de um mês, apresenta uma síndrome febril por outra causa e na investigação é solicitada sorologia de dengue.
Anticorpos da classe IgG podem ser detectados à partir do 90 dia na infecção primária e já estar detectável desde o primeiro dia nas infecções secundárias.
A indicação de realização de sorologia pode ser limitada, em determinada região, por determinado período, quando existir situação de epidemia.
Medidas de prevenção
 A melhor forma é evitar locais onde o mosquito pode depositar seus ovos, para isso as ações que devemos tomar são:
· Virar garrafas com a boca para baixo;
· Colocar terra nos pratos das plantas;
· Guardar pneus abrigados da chuva, pois são o ambiente perfeito para o desenvolvimento de mosquitos;
· Cobrir sempre a caixa d’água;
· Manter o quintal sem poça de água parada;
· Cobrir as piscinas;
· Não deixar entulhos no quintal;
· Solicitar a limpeza de terrenos baldios na prefeitura do município;
· Limpar regularmente calhas etc.
Dificultando ao máximo a reprodução do mosquito, sua população se torna mais escassa, contribuindo para a menor transmissão da dengue.
Dengue No Brasil
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 4 bilhões de pessoas estejam vivendo em áreas com risco de infecção pela doença. Anualmente, 390 milhões de casos são registrados no mundo, dos quais 96 milhões se manifestam clinicamente. A dengue afeta 128 países e é considerada uma doença negligenciada pela OMS.
Na região das Américas, a doença tem se disseminado com surtos cíclicos ocorrendo a cada 3/5 anos. No Brasil, a transmissão vem ocorrendo de forma continuada desde 1986 registrando o maior surto da doença em 2013, com aproximadamente 2 milhões de casos notificados.
Levantamento de caso no Brasil em 2023, até o final de abril, houve aumento de 30% no número de casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2022 em todo Brasil. Já em relação à chikungunya, quando comparado ao mesmo período do ano passado, ocorreu um aumento de 40%. Em relação aos dados de Zika, até o final de abril, houve um aumento de 289% quando comparado ao mesmo período de 2022.
Dengue No Mato Grosso
De acordo com o monitoramento de casos de arboviroses no país, Mato Grosso registrou, em 2023, até o mês de abril, mais de 14,9 mil casos prováveis de dengue. O estado também apresentou 114 casos de chikungunya e 163 de Zika, indicando elevado aumento em comparação com o mesmo período do último ano. Por isso, o Ministério da Saúde lançou a campanha nacional para o combate das arboviroses, que tem como objetivo alertar sobre os sinais e sintomas das doenças e as formas de prevenção e controle do mosquito Aedes Aegypti.
O alerta por meio da campanha é complementar às medidas de reforço que vêm sendo adotadas pelo Ministério da Saúde para prevenção e controle das doenças, bem como para garantia da assistência à população. Foi instalado, em março deste ano, o Centro de Operações de Emergência (COE Arboviroses) para maior monitoramento do cenário epidemiológico e das diferentes realidades em cada estado.
Atualmentea Pasta disponibiliza quatro tipos de insumos para o controle vetorial do Aedes. Em 2023, foram investidos mais de R$ 84 milhões na compra desses produtos. Popularmente conhecido como fumacê – um dos inseticidas usado no controle do mosquito na forma adulta - será distribuído nas próximas semanas após atraso no fornecimento causado por problemas na aquisição pela gestão passada. A expectativa é que o Ministério da Saúde receba cerca de 275 mil litros do produto neste mês, normalizando o envio aos estados e Distrito Federal.
Em 2023, até o final de abril, houve aumento de 30% no número de casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2022 em todo Brasil. As ocorrências passaram de 690,8 mil casos, no ano passado, para 899,5 mil neste ano, com 333 óbitos confirmados. Fatores como a variação climática e aumento das chuvas no período em todo o país, o grande número de pessoas suscetíveis às doenças e a mudança na circulação de sorotipo do vírus são fatores que podem ter contribuído para esse crescimento. Os estados com maior incidência de dengue são: Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Acre e Rondônia.
Dengue em colider
Foi feito um levantamento dos casos de dengue no município de Colíder Com o registro de um óbito no relatório epidemiológico referente à dengue, a Prefeitura de Colíder, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica alertou a população para o aumento de casos notificados, combate e prevenção da dengue causada pelo mosquito Aedes aegypti que transmite também Zika e Chikungunya.
No período de 01/01 a 24/01, a Vigilância em Saúde de Colíder notificou 146 casos suspeitos de dengue, com 132 confirmações, 9 casos descartados, 12 hospitalizados, dois com sinais de alarme e um óbito.
Em comparação com o relatório epidemiológico da dengue no mês de dezembro do ano de 2022, os casos notificados já são 66 a mais. Em dezembro foram notificados 80 casos, sendo 69 confirmados, 11 descartados, três hospitalizados e nenhum óbito.
No levantamento feito por ligação com a coordenadora da vigilância sanitária de Colíder, ela nos passou alguns dados sobre o LIRA: Levantamento de Índice rápido, que ele é feito quatro vezes ao ano e nele inclui, o índice Predial e índice Bretial 
O índice Predial é a quantidade de residência que foi encontrado casos da dengue
0,2% Aedes Aegypit
1,5% Aedes Albopctus
O Índice Bretial é a quantidade de depósitos que foi encontrados as larvas 
0,2% amostras de Aedes Aegypit
1,7% Amostra Aedes Albopctus

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