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Universidade Paulista - UNIP Curso: Educação Física A ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA IDADE ROBSON FERNANDES MELO - RA: 0538.345 DOURADOS - MS 2023 Robson Fernandes Melo A ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA IDADE Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA, como exigência da disciplina Produção Técnica Científica Interdisciplinar, para obtenção do título de Educação Física Graduação Plena. Orientador: Prof. Dr. Cássio Marcos Vilicev DOURADOS - MS 2023 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6 1.1 OBJETIVOS: ......................................................................................................... 7 1.1.1 Objetivo geral.................................................................................................... 7 1.1.2 Objetivos específicos ....................................................................................... 8 1.2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 8 1.3 CONCEITUAÇÃO E RELEVÂNCIA DO ASSUNTO .............................................. 8 1.4 PROCEDIMENTOS ............................................................................................... 9 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO ........................................................... 10 2.2 SEDENTARISMO E SARCOPENIA NA TERCEIRA IDADE ............................... 11 2.3 ATIVIDADE FÍSICA E EXERCÍCIO FÍSICO ........................................................ 14 2.4 A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA IDADE ..................... 16 2.5 BENEFÍCIOS DA MUSCULAÇÃO NA TERCEIRA IDADE .................................. 21 2.6 ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO CONTEXTO DA QUALIDADE DE VIDA DA PESSOA IDOSA ............................................................ 26 3 METODOLOGIA .................................................................................................... 29 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 31 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 34 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ........................................................................... 35 RESUMO Tendo em vista a ideia em aprofundar uma discussão para demonstrar alguns declínios influenciados pela idade, e expor a importância da prática da atividade física, e das consequências em deixar de se exercitar regularmente, durante o período deste desgaste, pesquisa-se sobre a atividade física na terceira idade, a fim de descrever a importância da musculação para um envelhecimento saudável. Para tanto, é necessário conceitualizar a contribuição da prática da atividade física para a melhoria da qualidade de vida de pessoas idosas, caracterizar os efeitos do processo de sedentarismo e da sarcopenia na terceira idade, identificar os benefícios da prática da musculação para a melhoria da qualidade de vida de pessoas idosas e demonstrar a importância do Profissional de Educação Física no contexto da qualidade de vida da pessoa idosa. Realiza-se, então, uma pesquisa bibliográfica de forma sucinta, clara e objetiva para subsidiar e fortalecer as informações e conclusões expostas neste trabalho, sendo utilizadas pesquisas bibliográficas e publicações científicas, em sites, repositórios e bases de dados de bibliotecas virtuais que disponibilizam material gratuitamente através de livros, artigos, estudos, relacionados sobre a temática. Diante disso, o objetivo deste trabalho é verificar na literatura existente, quais os benefícios da musculação para a população que se encontra na terceira idade, e confirmar a importância desta modalidade nos aspectos da longevidade e estilo de vida saudável, o que impõe a constatação de que o treinamento de força é um dos mais eficientes meios dentro da prática regular de atividades físicas, com o objetivo de retardar e minimizar as perdas de massa muscular que acompanham o ser humano durante seu envelhecimento, melhorando a força muscular, a coordenação e a velocidade da marcha, auxiliando na prevenção de quedas, e,consequentemente, na prevenção de fraturas ósseas. Palavras-chave: Atividade Física. Terceira Idade. Sarcopenia. Musculação. Profissional de Educação Física. ABSTRACT In view of the idea of deepening a discussion to demonstrate some declines influenced by age, and to expose the importance of practicing physical activity, and the consequences of failing to exercise regularly, during this period of wear, research is carried out on physical activity in old age, in order to describe the importance of weight training for healthy aging. Therefore, it is necessary to conceptualize the contribution of physical activity to improving the quality of life of elderly people, to characterize the effects of sedentary lifestyle and sarcopenia in old age, to identify the benefits of bodybuilding to improve quality of life of elderly people and to demonstrate the importance of the Professional of Physical Education in the context of the quality of life of the elderly person. A bibliographic research is then carried out in a succinct, clear and objective way to support and strengthen the information and conclusions presented in this work, using bibliographical research and scientific publications, on websites, repositories and databases of virtual libraries that provide material free of charge through books, articles, studies related to the subject. In view of this, the objective of this work is to verify in the existing literature, which are the benefits of bodybuilding for the population that is in the third age, and to confirm the importance of this modality in the aspects of longevity and healthy lifestyle, which imposes the verification of that strength training is one of the most efficient means within the regular practice of physical activities, with the aim of delaying and minimizing the loss of muscle mass that accompany human beings during their aging, improving muscle strength, coordination and speed of gait, helping to prevent falls and, consequently, to prevent bone fractures. Keywords: Physical Activity. Third Age. Sarcopenia. Bodybuilding. Physical Education Professional. 6 1 INTRODUÇÃO Falar de idosos é falar de uma parcela da população que aumenta a cada ano, e envelhecer com saúde é uma aspiração da maioria das pessoas em todo o mundo. Muito se discute, nesse sentido, como aponta Calve (2020), onde o processo de perda das habilidades físicas pode ser doloroso (Belasco & Okuno, 2019), quando não se tomam algumas providências que tendem a aliviar - e prevenir - sintomas oportunistas advindos da terceira idade (Carvalho, 2020), para se envelhecer com muito mais saúde (Castoldi et al., 2022), autonomia (Medeiros, 2022), e controle das doenças crônicas. (VANZELLI, 2020) De fato que é, também, compreensível uma análise da importância em se investir numa melhor qualidade de vida possível, onde China et al. (2021) esclarecem que o envelhecer, antes considerado um fenômeno, atualmente faz parte da realidade da maioria da coletividade, como esclarecem Mendonça et al. (2021) em que o mundo está envelhecendo e o grande desafio é garantir que a população tenha direito a um envelhecimento com qualidade de vida e respeito (Cruz, 2021). Nos dias de hoje, envelhecer não é coisa rara; pode, e deve, ser prazeroso. (RAUCHBACH, 2018) Nesse sentido Andrade-Boccato & Franco (2019), em sua obra, trazem a argumentação de que atualmente existem novos padrões de envelhecer e idososdispostos a continuar em atividade por muito mais tempo, sendo tanto para Honorato et al. (2022), quanto para Dardengo & Mafra (2019), preciso repensar o significado de um envelhecimento saudável como objetivo comum de todos aqueles que não pretendem ter sua qualidade de vida afetada pelas consequências do passar dos anos. (MENDONÇA, 2021) Adotar padrões diários, e habituais, de atividade física para o idoso, na opinião de Domingos et al. (2021), reforça a importância do autocuidado, como também, além dos efeitos benéficos sobre a independência funcional (Pitanga, 2019), podem estimular a necessidade da sobrevivência (Silva, 2021), considerando-se que envelhecer não é o fim, mas a possibilidade de novos recomeços. (SANTOS, 2022) Exercícios são essenciais à boa saúde; para todas as idades, todas as pessoas, e por isso encontramos em Cadore et. al (2013 apud Capanema et al., 7 2021, p. 1166) que "Um programa de atividade física para idosos tem como objetivo principal manter a independência funcional, assim como prevenir ou diminuir a fragilidade.", pois o ideal é cumprir um programa de atividades físicas com regularidade; não apenas para aumentar a disposição, mas para evitar, ou tratar, e amenizar sintomas de muitas doenças, pois assim Barroso Jr et al. (2015 apud Castro Netto, 2020, p. 03) compartilham deste ponto de vista, onde alegam que "o engajamento das pessoas em programas de atividades físicas geralmente se dá por fatores psicológicos, e apontam a motivação como fator determinante tanto para o início quanto para a manutenção das atividades." Em vista disso, o presente estudo abordará, em linhas gerais, sobre o tema “A atividade física na terceira idade”, sendo discorrido em específico “uma revisão bibliográfica sobre a importância da atividade física, abordando os benefícios da musculação para a melhoria da saúde e da qualidade de vida na terceira idade.” E gozar de boa saúde com qualidade de vida (Terra et al., 2020) e autonomia para realizar as atividades do cotidiano diário (Lima Júnior & Santos, 2022), segundo opinam Pires, et al. (2013 apud Aguiar et al., 2019, p. 68), alertando que O estilo de vida ativo saudável diminui as degenerações acometidas pelo envelhecimento, assim faz a manutenção da capacidade funcional e a autonomia física. Mantendo vida ativa tem como proteção contra várias morbidades sendo elas sarcopenia que é perda de massa muscular e força nos músculos com o envelhecimento, comprometimento funcional, desempenho cognitivo e depressão, aumentando assim a qualidade de vida do idoso., é tão imprescindível quanto viver muito. Conforme podemos verificar em Castoldi et al. (2022), que o importante é não deixar-se inativo físico e intelectualmente. E é nesta acepção, como aponta Lima et al. (2020), surge o Profissional de Educação Física como elemento essencial para se direcionar os cuidados necessários aplicados a esse grupo populacional. (CAPANEMA et al., 2021) 1.1 OBJETIVOS 1.1.1 Objetivo geral Descrever a importância da musculação para um envelhecimento saudável. 8 1.1.2 Objetivos específicos ■ Conceitualizar a contribuição da prática da atividade física para a melhoria da qualidade de vida de pessoas idosas; ■ Caracterizar os efeitos do processo de sedentarismo e da sarcopenia na terceira idade; ■ Identificar os benefícios da prática da musculação para a melhoria da qualidade de vida de pessoas idosas; ■ Demonstrar a importância do Profissional de Educação Física no contexto da qualidade de vida da pessoa idosa. 1.2 JUSTIFICATIVA Justifica-se a ideia em aprofundar uma discussão teórica, objetivando um embasamento dos estudos relacionados à temática e com isso agregar informações importantes para Profissionais de Educação Física, para demonstrar alguns declínios influenciados pela idade e, sobretudo, expor a importância da prática da atividade física durante o período deste desgaste, e das consequências em deixar de se exercitar regularmente, bem como identificar os benefícios da prática da musculação para a melhoria da qualidade de vida de pessoas idosas. Desse modo, o presente trabalho prestará um importante serviço a todos os que desejam, e necessitam adquirir e/ou atualizar conhecimentos a respeito desta pesquisa bibliográfica, haja vista de que a escassez e a dificuldade em encontrar material científico atualizado, muitas vezes atrapalham o Profissional de Educação Física em sua busca de conhecimento, orientação e capacitação profissional. 1.3 CONCEITUAÇÃO E RELEVÂNCIA DO ASSUNTO Os estudos foram conduzidos para trazer evidências ao objetivo principal de descrever a importância da atividade física na terceira idade, sendo que a mais recomendada, é a musculação, para proporcionar um envelhecimento saudável, pois além da promoção da autoestima e da disposição, ajuda prevenindo o atrofiamento precoce e, com isso, muitas vezes, a limitação funcional. Entre os benefícios 9 biológicos, destaca-se a melhora de sistemas que ficam comprometidos na terceira idade, como as capacidades cardiovascular e respiratória. Em assim sendo busca-se, neste estudo, responder a seguinte questão de pesquisa: “Por que a musculação é considerada um importante componente que influencia na saúde e qualidade de vida de idosos?” 1.4 PROCEDIMENTOS Este estudo se caracteriza por ser um trabalho de pesquisa de cunho bibliográfico, objetivando realizar uma revisão da literatura existente na área da atividade física na terceira idade. Para subsidiar as informações e conclusões a serem expostas, serão utilizadas pesquisas e publicações organizados por procedência, ou seja, fontes científicas (artigos, teses, dissertações) e fontes de divulgação de ideias (revistas, sites), em sites, repositórios e bases de dados de bibliotecas virtuais que disponibilizam material gratuitamente, relacionados sobre a temática, pois para GIL (2008) "Após a elaboração do plano de trabalho, o passo seguinte consiste na identificação das fontes capazes de fornecer as respostas adequadas à solução do problema proposto." (p. 64) Os resultados obtidos serão sustentados por 6 tópicos, com a seguinte estruturação: 1 O processo de envelhecimento; 2 Sedentarismo e Sarcopenia na Terceira Idade; 3 Atividade física e Exercício Físico; 4 A importância da Atividade Física na Terceira Idade; 5 Benefícios da Musculação para a Terceira Idade; e por fim: 6 Atuação do profissional de Educação Física no contexto da qualidade de vida da pessoa idosa. 10 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO Muito se questiona o processo de envelhecer (Santana Filho, 2021), e nesse aspecto há um senso comum tanto para Moraes (2018, p. 18), quanto para Oliveira et al. (2021, p. 86401), de que o envelhecimento é a diminuição gradual da função orgânica de nosso corpo (Cavanhi & Pereira, 2021), como resultado do quê fazemos no decorrer da nossa vida. (VANZELLI, 2020) Sob esse argumento, na visão de China et al. (2021), é preciso que haja uma reflexão sobre como construir uma definição de 'envelhecimento' ao longo da vida (Belasco & Okuno, 2019), haja vista existirem vários termos usados para se referir à palavra velhice, como cita Santana Filho (2021), por exemplo: velho, idoso, terceira idade, velhote, quarta idade, melhor idade, feliz idade (Barroso, 2021), dentre tantos. Usar estes termos em detrimento de outros, pontuam Dardengo & Mafra (2019), faz com a palavra velhice seja "[...] carregada de significados como inquietude, fragilidade, angústia, ou seja, é rodeada de concepções falsas, temores, crenças e mitos." (p. 19) -, indicando as várias formas como o velho é concebido, pois como conceituam Veras & Oliveira (2018), tratam-se, na verdade, de construções sociais, utilizadas para situar esta população dentro de um contexto social. (MORAES et al., 2020)Observa-se, alegando Silva (2021), que existem diferenciadas e inúmeras formas de conceitualizar e de definir a velhice (Barroso, 2021), e como descreve Cruz (2021) em seus estudos - a chamada terceira idade. O termo 'terceira idade' já foi ressignificado, como apontam Minó & Vaz de Mello (2021); o vocábulo é novo, mas o conceito já é discutido há algum tempo, e exprime a nova situação do idoso (China et al., 2021), que não é sinônimo de pobreza, decadência, nem de doença, pois para Carvalho (2020), a terceira idade - ou velhice -, não abrange um conceito único (Belasco & Okuno, 2019), haja vista que a idade cronológica pode não ser idêntica à idade biológica e social do indivíduo, como observam Andrade-Boccato & Franco (2019) em que "De um lado, a chegada da velhice apresentou uma revolução de vida, novas relações, novo modo de ser e estar no mundo; e de outro, uma continuação dos anos já vividos." (p. 53), pois envelhecer é ser menos adaptável (Dardengo & Mafra, 2019), ou seja, 11 envelhecimento, segundo caracteriza Rauchbach (2018), é um fenômeno que acontece em ritmo acelerado em todos os países do mundo (Vale et al., 2022), considerando que viver por mais tempo é o desejo de todos, como descreve Calve (2020); e nos dias atuais, envelhecer não é coisa tão difícil. (DOMINGOS et al., 2021) E quando se fala em envelhecer com qualidade, em Rauchbach (2018), vamos encontrar que, para alcançar essa meta, é fundamental adquirir hábitos salutares, como também Glidden et al. (2019) corroboram tal pensamento; não é de hoje que muito se fala sobre as causas e efeitos de um estilo de vida sedentário (Andrade-Boccato & Franco, 2019), e como ele pode deixar de ser um estilo de vida (Mendonça et al., 2021), e se tornar um problema de saúde, pois Para o profissional de Educação Física, é de extrema importância ter conhecimento acerca do envelhecimento. [...], ele tem papel fundamental no tratamento e nos cuidados com a saúde dos indivíduos, por ser o profissional que mais acompanha o paciente/aluno. (Vanzelli, 2020, p. 115), independentemente da faixa etária. Seguindo nesse contexto, envelhecer é inevitável (Dardengo & Mafra, 2019); antes privilégio de poucos, hoje é oportunidade para a maioria, pois relata Pitanga (2019), que "Promover a mudança de comportamento para alterar atitudes e, consequentemente, adotar hábitos saudáveis por meio de programas de intervenção tem se mostrado um caminho promissor para a saúde pública." (p. 93), e ter uma velhice saudável é opcional, nos dizeres de Oliveira (2021). Mas não basta apenas envelhecer. (MINÓ & VAZ DE MELLO, 2021) 2.2 SEDENTARISMO E SARCOPENIA NA TERCEIRA IDADE Com o avanço da idade, há uma perda progressiva das aptidões funcionais do organismo (Honorato et al., 2022), ocorrendo uma diminuição das capacidades físicas, conforme cita Silva (2021), em seu estudo, que são: força, resistência, velocidade, agilidade (Domingos et al., 2021), coordenação (Belasco & Okuno, 2019) flexibilidade (Calve, 2020), mobilidade e equilíbrio (Cruz, 2021), descrevendo Vanzelli (2020) que "Todos os tipos de articulações sofrem alterações com o 12 envelhecimento." (p. 120), do mesmo modo De Phillipis et al. (2020, p. 37) caracterizam que "O corpo humano em movimento sempre foi um dos “encantos” para a educação física [...]", ocasionando, portanto, na visão de Silva et al. (2019), o aumento da inatividade física por parte dos idosos (Dardengo & Mafra, 2019), pois assim encontramos em Caetano & Rodrigues (2022), de que É de extrema importância que sejam executados os cuidados necessários para que os idosos apresentem uma melhor qualidade de vida mediante a prevenção e o controle das doenças crônicas que são adquiridas no decorrer da vida, [...]. (p. 133), vindo, assim, por consequência, a dificuldade em exercitar-se nas atividades do cotidiano. (CAVALCANTE, 2020) Isso dá-se sobretudo, nas palavras de China et al. (2021), pelo fato de que “Para que a pessoa idosa possa levar uma vida com independência e autonomia, é imprescindível a manutenção da capacidade funcional.” (p. 148), como também caracterizado por GLIDDEN et al. (2019). Por isso, Macêdo et al. (2022), recordam que viver mais nem sempre significa viver bem, considerando-se que os idosos enfrentam muitos desafios no dia a dia (Pitanga, 2019), pois, assim, Castro Netto (2020, p. 03) alega que "[...] manter as atividades físicas e mentais retarda o envelhecimento e ajuda o idoso a manter a sua autonomia.", para que desenvolva hábitos que resultem numa melhor qualidade de vida. (SANTANA FILHO, 2021) Do ponto de vista de Moraes et al. (2020), com o passar dos anos, a disposição já não é a mesma, assim também pensando Belasco & Okuno (2019), em que o desgaste natural do corpo começa a apresentar seus primeiros sintomas (Silva, 2021); e o resultado dessa combinação é a perda da mobilidade (Ferronato & Miranda, 2017), afetando a capacidade cognitiva e motora (Caetano & Rodrigues, 2022), considerando-se que a imunidade, como descrito por Aguiar et al. (2019), também diminui com o surgimento das duas principais síndromes do imobilismo (Barroso, 2021) - o sedentarismo e a sarcopenia, assim esclarecendo tanto TERRA et al. (2020, p. 36), quanto SILVA (2021, p. 804). Nesse sentido, um estilo de vida sedentário, é definido nas palavras de Vanzelli (2020), como a ausência ou redução de qualquer atividade física ou esportiva, segundo Silva (2021), e que pode ser atingido ou não (Magill, 2000 apud 13 Moraes, 2018, p. 48), pois o principal risco está no aumento das doenças crônicas na terceira idade. (DARDENGO & MAFRA 2019) Por isso, Vilela Júnior et al. (2022), recordam que na terceira idade os riscos aumentam, sendo que, "No entanto, a prática adequada em níveis recomendados de atividade física é considerada como um dos principais fatores que favorecem o estilo de vida saudável, podendo atuar na prevenção ou reabilitação de muitas doenças." (p. 04), uma vez que o organismo precisa ainda mais de mobilidade (Izidoro et al., 2021), de movimento, de atividade (Domingos et al., 2021), de cuidados, em que no dizer de Veras & Oliveira (2018), o idoso tem particularidades bem conhecidas - mais doenças crônicas e fragilidades, mais custos, menos recursos sociais e financeiros. Envelhecer, ainda que sem doenças crônicas, envolve alguma perda funcional. Com tantas situações adversas, o cuidado do idoso deve ser estruturado de forma diferente da que é realizada para o adulto mais jovem. (p. 1932). Quando se fala em sarcopenia, tanto Silva (2021, p. 806), quanto Silva et al. (2019, p. 69), tratam de caracterizar como sendo a perda de massa muscular, pois conforme Macêdo et al. (2022), está associada ao envelhecimento (Calve, 2020), sendo que nessa condição o corpo passa por diversas mudanças (Medeiros, 2022), tendo em vista que Anker (2016, apud Silva, 2021, p. 806) compartilha deste ponto de vista ao argumentar que “a sarcopenia afeta 5-13% dos indivíduos com idade entre 60-70 anos e até 50% dos indivíduos com mais de 80 anos de idade.", além da perda da elasticidade das principais articulações (Caetano & Rodrigues, 2022), da flexibilidade, ou a diminuição da atividade física, pois em Pereira & Pattaro (2023, p. 24), encontramos que A atividade física tem um papel fundamental na população geriátrica, pois decorrente do envelhecimento, os idosos estão mais vulneráveis a desenvolver alterações funcionais, como alterações do equilíbrio corporal que durante o envelhecimento causam interferência na marcha, aumentando o risco de quedas, e tornando-se uma das queixas mais comum entre os idosos., sendo que Medeiros et al. (2019) utilizam-se desta argumentação, ao considerar que o avanço da idade também é associado a uma redução da massa muscular. (FREITAS JÚNIOR, 2018) 14 As atividades físicas são grande aliadasao bem-estar, pois, para Capanema et al. (2021), é possível prevenir ou minimizar o risco da ocorrência de sarcopenia e suas complicações (Silva, et al., 2019), através da adoção de medidas básicas dos hábitos alimentares (Oliveira, 2021) e da prática regular de atividades físicas (Medeiros, 2022), em que Um dos aspectos mais importantes relacionados a uma boa saúde é o estilo de vida, o qual se relaciona com as ações realizadas pelo indivíduo no seu dia a dia, tais como [...] a prática de atividades físicas [...], o que possibilita adequar o estilo de vida a hábitos mais saudáveis. (Moraes, 2018, p. 79), pois em tratando-se de vida saudável, Minó & Vaz de Mello (2021) destacam outro conceito que se torna relevante na perspectiva da capacidade funcional, pois tanto em Silva et al. (2019, p. 65), quanto em De Phillipis et al. (2020, p. 73), encontramos o esclarecimento de que para uma qualidade de vida saudável para os idosos, é fundamental a mobilidade, e Izidoro et al. (2021) descrevem que "É necessário dar ênfase em exercícios que desafiem o idoso a realizar movimentos que apresentam instabilidade, buscando estes estimular o equilíbrio e a coordenação para melhor atender as necessidades da reestruturação postural." (p. 16), que é sem dúvida como um elemento importante para a manutenção da independência nesta fase da vida. (RONCAGLIO, 2021) Estudos de Ferronato & Miranda (2017, p. 116), assim como Silva (2021, p. 809), trazem abordagens de que a mobilidade é a capacidade de movimentação; uma habilidade para se mover independentemente de um ponto para outro. (CARVALHO, 2020) Por isso, para Minó & Vaz de Mello (2021) "Cabe ressaltar que os idosos não são mais os mesmos, [...] e [...] que começam a aceitar e a adotar o estilo de vida útil, ativo e prazeroso." (p. 280), em que a mudança no estilo de vida é fundamental na prevenção (Capanema et al., 2021), com adoção de hábitos simples. (BARROS & GOMES, 2019) 2.3 ATIVIDADE FÍSICA E EXERCÍCIO FÍSICO 15 Muito se fala sobre a importância da prática de exercícios físicos, como observam Belasco & Okuno (2019), e a necessidade de adoção de hábitos de atividades físicas (Carvalho, 2020), em que exercícios físicos e atividades físicas são importantes para nossa saúde (Passos, 2022), pois "O incentivo ao estilo de vida saudável também auxilia na prevenção de enfermidades, incapacidades e doenças." (Moraes, 2018, p. 45), principalmente na terceira idade ajudando a prevenir os danos causados pelo sedentarismo (Castoldi et al., 2022), considerando-se que nos dizeres de Ferronato & Miranda (2017), "Produzir movimentos e desempenhar habilidades específicas depende das condições pelas quais se exigem suas realizações, em razão da interação dos indivíduos com seus pares [...]." (p. 106), além de mobilizarem os músculos do corpo. (CAMARGO & AÑEZ, 2020) Dessa forma, Coelho-Ravagnani et al. (2021), apontam que atividade física não é o mesmo que exercício físico; ou seja, de acordo Freitas Junior (2018), são palavras que ouvimos diariamente e se diferem em seu significado, e estão bem relacionadas, pois, igualmente Peres (2020), argumenta que o movimento é indispensável para a boa saúde, influencia na musculação (Caetano & Rodrigues, 2022), e no equilíbrio corporal (Ferronato & Miranda (2017), porque ativa a circulação, exercita o coração e a musculatura do corpo, conforme encontramos em Honorato et al. (2022), pois “Os resultados [...] comprovam que os exercícios físicos trazem efeitos benéficos para os idosos fragilizados.” (PILLATT et. al., 2019, p. 215). Como aponta Freitas Junior (2018), a diferença da atividade física e do exercício físico é a prática (Medeiros, 2022); ou seja, o que pode ser considerado atividade física (Capanema et al., 2021) e o que pode ser considerado exercício físico (Vale et al., 2022), justamente porque oferecem uma resposta diferenciada. (CARVALHO, 2020) Em Pitanga (2019), encontramos em seus estudos, que atividade física pode ser definida como todo tipo de movimento corporal, produzido de forma voluntária (De Phillipis et al., 2020), e também sob o mesmo ponto de vista de Izidoro et al. (2021); ou seja, tudo aquilo que realizamos no nosso dia a dia quando não estamos descansando. (CASSIDORI JÚNIOR, 2020) Já exercício físico, nas palavras de Oliveira et al. (2022), significa se exercitar, exercer, praticar, adestrar, desenvolver, repetir (Peixoto, 2021), através de uma sequência de exercícios executados de maneira planejada (Becker, 2020), 16 estruturada, programada e sistematizada (Batista, 2018), com movimentos corporais feitos com regularidade e intencionalidade. (DE PHILLIPIS et al., 2020) Seguindo essa linha de pensamento Andrade (2021), observa que, por consequência, "O propósito é inspirar todo professor [...] a planejar os treinos considerando as múltiplas possibilidades fundamentadas cientificamente." (p. 157), e geralmente possuindo um objetivo específico (Ferronato & Miranda, 2017): atingir o aperfeiçoamento (Rauchbach, 2018), manter ou melhorar alguma capacidade física (Coelho-Ravagnani et al., 2021), como a saúde; aumentar a força muscular (Capanema et al., 2021), ganhar massa muscular (Cruz, 2021), perder peso (Castoldi et al., 2022), melhorar o sistema imunológico e cardiovascular (Ceschini et al., 2018), e o tratamento contra ansiedade (CARVALHO, 2020). Logo, todo exercício físico é uma atividade física (China et al., 2021), porque movimenta todo o corpo (Corrêa et al., 2020); porém, atividades físicas não podem ser consideradas exercícios físicos (Vanzelli, 2020), pois na visão de Pitanga (2019), não possuem uma rotina, um sistema e um cronograma para seguir. (CASSIDORI JÚNIOR, 2020) E pelo fato de que o exercício é uma atividade física planejada, na opinião de Rabelo et al. (2020), estruturada, sistematizada (Capanema et al., 2021), repetitiva e proposital (Andrade, 2021), deve ser orientado, preferencialmente, como esclarece Batista (2018), por um Profissional de Educação Física (Fernandes, 2021), buscando alternativas para uma melhor qualidade de vida (Carvalho, 2020), e que segundo Veras & Oliveira (2018) “[...] um modelo de atenção à saúde do idoso que se pretenda eficiente deve aplicar todos os níveis de cuidado.” (p. 1935). 2.4 A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA IDADE Tão importante quanto viver muito é ter boa saúde, mencionam Camargo & Añez (2020), qualidade de vida (Santana Filho, 2021) e autonomia para realizar as atividades rotineiras e de costume. (VALE et al., 2022) Entretanto, muitas vezes acompanhando o envelhecimento aparecem fragilidades (Castoldi et al. (2022), diminuição da capacidade funcional (Minó & Vaz de Mello, 2021) e, consequentemente, da autonomia funcional (De Phillipis et al., 17 2020), doenças e desgastes físicos provenientes da idade (Moraes, 2018) e da inatividade. (PEIXOTO, 2021) Desta forma, verifica-se que durante o processo de envelhecimento, de acordo com Pitanga (2019), "São recomendadas atividades para melhorar a capacidade [...] corporal [...]." (p. 75), pois ocorrem alterações nos níveis de aptidão física (China et al., 2021), como por exemplo, aumento da adiposidade corporal (Ceschini et al., 2018), diminuição da força e da massa muscular (Cavalcante, 2020), comprometimento do equilíbrio (Cavanhi & Pereira, 2021), sendo que, como esclarecem Ferronato & Miranda (2017), "A atividade física [...], com toda a certeza pode mudar de maneira positiva esse [...] sedentarismo." (p. 78), assim apontando, também, China et al. (2021), que cuidar do corpo não é só submeter-se a exames rotineiros; considerando-se que a prática regular de atividade física para idosos (Ferri et al., 2022), nos dizeres de Aguiar et al. (2019), "[...] favorece [...] uma boa qualidade de vida em qualquer faixa etária levar uma vida sedentária pode acelerar o processodo envelhecimento." (sic) (p. 67), e é uma ferramenta fundamental para o bem-estar e uma forte aliada da saúde, descrevem Coelho-Ravagnani et al. (2021), na prevenção de doenças (MINÓ & VAZ DE MELLO, 2021). Segundo argumentos de Camargo & Añez (2020), a adoção de uma rotina habitual de atividade física para idosos é uma forma de envelhecer com saúde e bem-estar, pois encontramos em De Phillipis et al. (2020) que "A atividade física representa parte da preparação do homem para a atividade profissional ou alguma outra atividade." (p. 100), sendo um processo natural e contínuo, em que Peres (2020) sob o mesmo ponto de vista, argumenta que [...] A prática da atividade física tem crescido nos últimos anos, [...]. É sabido que tanto os exercícios físicos quanto a alimentação otimizam o aumento do desempenho físico, bem como promovem a mudança na composição corporal, [...]. (p. 24) De acordo com Oliveira et al. (2022), com o passar dos anos, principalmente quando se chega à terceira idade (Silva et al., 2022), começa a acontecer o envelhecimento biológico (Dardengo & Mafra, 2019) em maior intensidade no corpo, argumenta Carvalho (2020), e, com isso, o indivíduo tende a enfraquecer e perder, gradativamente, a marcha. (FREITAS JÚNIOR, 2018) 18 E dessa forma, com o aumento da perspectiva de longevidade, A realização das atividades física (sic) é umas das fundamentais táticas de melhorar e prevenir as doenças crônicas não transmissíveis, a prática pode visar a melhoria das seguintes patologias: diabetes mellitus, osteoporose, obesidade, doenças cardiovasculares e pressão arterial elevada. (Campos et al., 2023, p. 35), trazendo, então, o grande desafio de como envelhecer de forma saudável. (CAVANHI & PEREIRA (2021) E envelhecer com qualidade é fundamental, conforme afirmam Andrade- Boccato & Franco (2019), em sua obra - e movimentar o corpo garante isso (Silva et al., 2019), pois "Um programa de atividade física para idosos tem como objetivo principal manter a independência funcional, assim como prevenir ou diminuir a fragilidade." Cadore et al. (2013 apud Capanema et al., 2021, p. 1166), gerando, por consequência, mais força, equilíbrio (Caetano & Rodrigues, 2022), proteção para os ossos. (CASSIDORI JÚNIOR, 2020) Nesse sentido, nos dizeres de Domingos et al. (2021), o sedentarismo é um agravante para o surgimento de doenças cardiovasculares e uma ampla variedade de doenças crônicas (China et al., 2021), que, como também argumenta Oliveira et al. (2021), incluem diabetes mellitus, câncer, obesidade (Silva, 2021), hipertensão (Santos et al., 2023), doenças ósseas e articulares - osteoporose e osteoartrite - (Macedo et al., 2022) e depressão (Batista, 2018); entretanto, uma série de hábitos podem colaborar positivamente para uma terceira idade saudável, pontua Cruz (2021) - e um deles é a prática regular de atividades físicas. (TEIXEIRA, 2019). Por este ponto de vista, Aguiar et al. (2019) relatam que [...] a qualidade de vida na terceira idade é importante para que se possa viver bem. Para se ter e garantir uma boa qualidade de vida é necessário adotar hábitos saudáveis de forma regular e diariamente juntamente com uma alimentação equilibrada. Esses hábitos devem ser incluídos na vida do idoso o quanto antes, pois contribuem para a prevenção e adiamento de doenças debilitantes como osteoporose, diabetes, hipertensão arterial e problemas cardiovasculares. (p. 54), 19 pois a prática regular de atividade física na terceira idade é fundamental para a redução do risco de mortalidade prematura (Campos et al., 2023), o que é de suma importância para o idoso (Mendes et al., 2020), tendo em vista que A prática de atividades físicas em indivíduos idosos, objetiva beneficiar sua autossuficiência. Podendo assim, levar a diminuição dos efeitos deletérios que podem ser observados com o avançar da idade. Sendo assim, a sua prática regular melhora a saúde e a qualidade de vida, levando a uma melhora na capacidade funcional e, consequentemente, desenvolvendo a autonomia e melhora da saúde mental dos idosos. (NASCIMENTO et al., 2021, p. 116) Percebe-se, portanto, que a prática regular de atividade física na terceira idade é uma forma importante de manter a saúde (Silva, 2021), principalmente no que diz respeito ao equilíbrio (Santos et al., 2023); e este é um problema muito sério para os idosos, que podem sofrer múltiplas quedas (Domingos et al., 2021), com lesões graves e outras consequências. (BELASCO & OKUNO, 2019) Outro aspecto da importância da realização de atividades físicas para os idosos, conforme argumentos de Moraes et al. (2020), é a existência de uma relação entre a atividade física e a saúde mental (Nascimento et al., 2021), expressada, no ponto de vista de Calve (2020), em aspectos como a autoestima (Oliveira, 2021), a redução da depressão e a ansiedade (Mendonça et al., 2021), a tolerância ao estresse (Sousa et al., 2019), a autoconfiança (Veras & Oliveira, 2018), Levando em consideração a melhoria na qualidade de vida dos idosos praticantes de atividades físicas, os efeitos são positivos em todos os aspectos, ou seja, evita o isolamento, menor as chances de depressão, melhora também a capacidade funcional e cognitiva, além de proporcionar um melhor relacionamento familiar e social. (Sousa et al., 2019, p. 431), inclusive, a satisfação com a vida e o bem-estar geral (Terra et al., 2020), sobretudo porque "Hoje, vivemos uma etapa em que a atividade física está em evidência, e que o profissional de educação física tem se destacado por sua prestação de serviços a saúde." (SANTOS & FRANÇA, 2020, p. 02) Nesse sentido, Lima et al. (2020), utilizam-se da argumentação de é necessário estimular mais a prática de exercícios físicos, pois quando levamos em conta a relação entre a longevidade (Coelho-Ravagnani et al., 2021), e as atividades físicas, conforme cita Carvalho (2020), sua importância para manter os 20 idosos ativos (Castoldi et al., 2022), se destaca, pois afirmam Camargo & Añez (2020), que Em idosos, a atividade física proporciona benefícios para os seguintes desfechos de saúde: diminui a mortalidade por todas as causas, mortalidade por doenças cardiovasculares, incidência de hipertensão, incidência de alguns tipos de cânceres, incidência do diabetes tipo 2; melhora a saúde mental (redução dos sintomas de ansiedade e depressão), a saúde cognitiva e o sono. A adiposidade corporal também pode melhorar. Em idosos, a atividade física ajuda a prevenir quedas e lesões relacionadas; o declínio da saúde óssea e da capacidade funcional. (p. 06), sendo essenciais para uma boa saúde; o que, conforme relatam Vale et al. (2022), o ideal é cultivar o hábito de um programa de atividades físicas com regularidade (Camargo & Añez, 2020), e devidamente orientado por profissionais de Educação Física. (ANDRADE, 2020) E não apenas para aumentar a disposição (Caetano & Rodrigues, 2022) mas para evitar, tratar, ou amenizar sintomas de muitas doenças (Silva et al., 2022), pois Lima et al. (2020) esclarecem que O profissional de educação física, [...] tem função primordial na adesão de idosos em programas de AF, seus métodos de promoção e incentivo motivacional podem influenciar significativamente na adoção de um estilo de vida saudável e ativo na velhice. (p. 06), sendo fator determinante tanto para o início quanto para a manutenção das atividades. (SILVA, 2022) Existem inúmeros tipos de atividade física (Moraes, 2018), e Vanzelli (2020), afirma que O profissional de Educação Física que atua com idosos deve conhecer as características fisiológicas e anatômicas do envelhecimento. É importante que ele entenda [...], assim como sobre as alterações produzidas pelas afecções que podem acometer o idoso [...]. (p. 117), pois também pontua Roncaglio (2021), quando o assunto é como mantero idoso ativo, uma alternativa eficaz (Corrêa et al., 2020), é incentivar a prática habitual de algum exercício, esclarece Oliveira et al. (2020), e adaptá-lo para a sua rotina (Rauchbach, 2018), pois "Com base nas recomendações é enfatizado que alguma atividade física é melhor que nenhuma e traz algum benefício para saúde." (Pitanga, 21 2019, p. 74), respeitando suas possibilidades e suas limitações. (MEDEIROS et al., 2019) E a atividade física mais recomendada, na opinião de Teixeira (2019), é a musculação, a qual pode aumentar a força muscular (Becker, 2020), sendo que Vanzelli (2020), aborda que A literatura é clara e unânime ao comentar sobre os programas de exercícios físicos para idosos, principalmente os mais frágeis. Quanto ao exercício de musculação, é importante para a prevenção da perda e o aumento substancial da massa muscular, a manutenção e o aumento no desempenho das atividades diárias. (p. 122), melhorando os movimentos básicos diários do idoso. (CASSIDORI JÚNIOR, 2020) 2.5 BENEFÍCIOS DA MUSCULAÇÃO NA TERCEIRA IDADE Cada pessoa envelhece de forma única e diferente (Sousa et al., 2019) - nenhum organismo é igual ao outro (Carvalho, 2020), e algumas dessas características se manifestam por perda de massa muscular, conforme relatam Cavanhi & Pereira (2021), além do enfraquecimento dos ossos (Charro et al., 2018) e redução da capacidade de oxigenação do corpo (Santana Filho, 2021), pois "A força muscular é essencial para a realização [...] de ações funcionais do cotidiano." (Peres, 2020, p. 78), sem falar na descoberta de doenças também. (TERRA et al., 2020) Na opinião de Camargo & Añez (2020), é muito provável que os idosos tenham todos esses fatores ao mesmo tempo (Belasco & Okuno,2019), e como descrevem Vale et al. (2022), a melhor recomendação que tende a criar um certo controle, na maioria desses fatores (Carvalho & Cantão, 2022), é a prática regular da musculação. (SILVA NETO, 2020). E tanto para Becker (2020) e Rabelo et al. (2020), quanto para Teixeira (2019), o termo musculação é descrito, basicamente, como uma prática de treinamento resistido, o que assim encontramos em Oliveira et al. (2022), definição similar de que “[...] é um tipo de exercício realizado com pesos de diversas cargas, amplitude e tempo de contração, o que faz dela uma atividade física indicada para pessoas de diversas idades e com diferentes objetivos." (p. 88), podendo ser, 22 conforme Medeiros et al. (2019), em seu estudo, aplicado a pessoas de diferentes idades e com diferentes objetivos (Honorato et al., 2022), pois seus exercícios são facilmente adaptados de acordo com as limitações individuais (Barros & Gomes, 2019), e pelo controle da carga. (Rabelo et al., 2020) E por, assim, sendo uma das ferramentas para atenuar os efeitos deletérios do envelhecimento (Vanzelli, 2020), é considerada um potente estímulo para aumentar a massa muscular (Caetano & Rodrigues, 2022) - portanto, essencial para idosos. (FREITAS JÚNIOR, 2018) Muito mais do que ganhar músculos, Oliveira et al. (2022) exemplificam que "A inserção de uma rotina de exercícios físicos no estilo de vida de pessoas idosas traz resultados quase que imediatos, pois estes são visíveis em curto prazo." (p. 88), sendo que os idosos praticantes de musculação, de forma orientada (Andrade, 2020), promovem o fortalecimento dos tendões (Barros & Gomes, 2019), das articulações e dos ligamentos do corpo todo (Pillatt et al., 2019), o que segundo Honorato et al. (2022), proporciona mais estabilidade e um maior controle dos movimentos corporais (De Phillipis et al., 2020), bem como, também, auxiliam na diminuição de dores articulares (Pitanga, 2019), e na ocorrência habitual de quedas e acidentes domésticos. (CARVALHO, 2020) Um treinamento de força praticado de forma regular, como caracteriza Cassidori Júnior (2020), é importante para o fortalecimento dos ossos e músculos (Izidoro et al., 2021), e tem efeito preventivo e curativo de diversas doenças que acometem o corpo e a mente (Rabelo et al., 2020), sendo relatado nesse contexto por Vilela Junior et al. (2022), que [...] o objetivo da prática de exercícios na terceira idade é preservar ou melhorar a autonomia, bem como minimizar ou retardar os efeitos da idade avançada, além de aumentar a qualidade de vida dos indivíduos. Acrescenta, ainda, que um objetivo de um programa de exercícios para os idosos é elevar a expectativa ajustada à qualidade de vida destes indivíduos. Os exercícios físicos devem ser realizados [...] respeitando a habilidade de cada idoso. (p. 07), levando o organismo a várias adaptações (Silva Neto, 2020), como por exemplo, o controle das funções fisiológicas (Oliveira et al., 2020) e da pressão arterial (Santos et al., 2023), haja vista que 23 A prática de treinamento de força e aeróbio como tratamento não medicamentoso, se encontra de forma sistemática na literatura como uma estratégia fundamental para a redução no quadro de hipertensão arterial sistêmica e manutenção do sistema cardiovascular, havendo também controle do percentual de gordura e outras funções físicas, seja de forma aguda ou crônica. (p. 59), e podendo ser realizada de diversos modos. (CASSIDORI JUNIOR, 2020) Do ponto de vista de Ceschini et al. (2018), a partir da prática regular da musculação, ocorre uma série de benefícios na composição corporal, gerando efeitos significativos sobre a massa muscular (Peres, 2020) que, somados, proporcionam uma melhor condição para os afazeres cotidianos (Pereira & Pattaro, 2023), pois relata Freitas Júnior (2018), que Considerando as particularidades do processo de envelhecimento comum, a prática dos exercícios físicos deve ser incentivada com segurança, tendo como objetivo principal a busca de transformação e superação. É preciso oferecer novas abordagens nos programas, sem esquecer os aspectos culturais que os idosos trazem com eles. (p. 183), aumentando a autonomia do idoso (Palombo & Miguel, 2018), e garantindo uma melhor predisposição física. (MEDEIROS et al., 2019) A musculação é uma atividade que oferece muitos benefícios aos idosos (Corrêa et al., 2020), e também é a mais indicada (Cavanhi & Pereira, 2021), pois Oliveira et al. (2022) descrevem que Os benefícios da musculação são: eliminação da gordura, aumento da massa muscular, aumento da força muscular, melhora a atividade cardíaca, a postura, a autoestima, o sono, o bem-estar, os quadros de depressão, aumenta a resistência do sistema imunológico. (p.88), sendo que, no caso dos idosos (Honorato et al., 2022), o trabalho muscular com pesos é decisivo para a qualidade de vida (Peixoto, 2021), onde serão menores a incidência de riscos de quedas com fraturas graves (Pillatt et al., 2019), pois manter a musculatura ativa gera uma sensação de bem-estar. (MEDEIROS et al., 2019) A principal meta de um programa de treinamento de força para idosos, na opinião de Capanema et al. (2021), é promover as adaptações fisiológicas que levam à melhora da condição metabólica (Rabelo et al., 2020), neuromuscular (Ceschini et al., 2918) e física (Peixoto, 2021), melhorando sua autonomia 24 (Ferronato & Miranda, 2017) e promovendo uma melhor qualidade de vida (Aguiar et al., 2019), pois Rauchbach (2018), afirma que exercícios proporcionam maior qualidade de vida e longevidade (Pillatt et al., 2019), esclarecendo Campos et al. (2023), que Acredita-se que a prática da musculação [...] gera mais benefícios, tendo assim seu fator principal à prevenção e a melhora da qualidade de vida tanto para pessoas na terceira idade, [...], assim trazendo ganhos significativos para o indivíduo e podendo agregar pontos positivos como, por exemplo: ajudando na melhoria cardiorrespiratória e prevenindo de outros tipos de doenças. (p. 40). E quando falamos em longevidade, Roncaglio (2021) argumentaque não se trata apenas de viver mais, mas, sim, de viver com mais qualidade (Vale et al., 2022), e sem morbidades - doenças, incapacidades (Moraes, 2018) -, permitindo, com isso, atingir nosso limite de idade, (Vanzelli, 2020), aproveitando a vida ao máximo (De Camargo & Añez, 2020), haja vista que em Pereira & Pattaro (2023), observamos que, por consequência, [...] pode-se prevenir e reabilitar disfunções decorrentes do envelhecimento, e contribuir com a melhora do equilíbrio, pois ela demonstra ser uma alternativa eficaz para preservar uma boa capacidade funcional, [...] melhorando o desempenho nas atividades diárias e preservando as funções locomotivas, consequentemente, diminuindo a incidência de lesões e quedas, aumentando a eficiência dos movimentos e o idoso permanece ativo com uma boa qualidade de vida, com um envelhecer saudável e com maior independência. (p. 25), ressaltando-se, também, os ganhos no nível psicológico, como exemplificam Ferri et al. (2022): redução de depressão (Mendes et al., 2020), aumento de autoestima, socialização (Domingos et al., 2021) e até mesmo, em alguns casos, o ganho de autonomia funcional para conseguir fazer as atividades básicas da vida diária (Carvalho & Cantão, 2022), deixando que o idoso seja capaz de tomar suas próprias decisões. (PITANGA, 2019) A prescrição do treinamento de força em idosos, nos dizeres de Ferreira et al. (2019), deve ser realizada de maneira individualizada (Lima et al., 2020), para otimizar os ganhos de massa muscular, relatam Palombo & Miguel (2018), sendo que para Cadore et al., 2013 (apud Capanema et al., 2021, p. 1166) "Um programa [...] tem como objetivo principal manter a independência funcional, assim como 25 prevenir ou diminuir a fragilidade.", e tanto na opinião de Medeiros (2022, p. 03), quanto para Teixeira (2019, p. 228), deve orientar-se pelos princípios do treinamento normal (Ceschini et al., 2018), para um determinado indivíduo, e, como aponta Vilela Júnior et al. (2022), elaborado de modo sistemático, pois “A prática de exercícios [...] resistidos [...] são essenciais para prevenção de patologias prevalentes no envelhecimento. A prática regular pode promover melhoras no desempenho de atividades cotidianas.” (SILVA, 2021, p. 809) Assim, os idosos devem exercitar-se dentro de suas próprias tolerâncias de esforço, esclarece Batista (2018). O mesmo deve também, fazer uma avaliação da aptidão física e clínica (Moraes, 2018), periodicamente, sobretudo porque Os treinamentos [...] têm passado por muitas mudanças e adequações, devido aos resultados de trabalhos científicos que apontam novos caminhos e estratégias para atingir os resultados esperados. Além disso, a necessidade de novos estímulos e oscilações nas cargas de treino para atender às bases do treinamento físico impõe a especialização cada vez maior dos profissionais de Educação Física que trabalham com treinamento de força muscular. (Charro et al., 2018, p. 10), respeitando-se fatores importantes para a prevenção dos perigos das práticas esportivas, principalmente para os idosos (Andrade, 2020), onde todo o cuidado, por vezes, ainda é pequeno e insuficiente. (PORTELA & SILVA, 2021) Um aspecto a considerar na relação de um treinamento eficiente para o idoso, conforme argumenta Silva Neto (2020), é o fato de não só se prescrever qual o melhor exercício (Rabelo et al., 2020), mas sim qual o melhor estímulo (Pereira & Pattaro, 2023). E segundo o CONFEF (2002), somente um Profissional de Educação Física sabe qual o melhor estímulo que irá gerar no organismo na hora de treinar, sendo que desta feita, nos dizeres de Mazo et. al (2014), "[..] os profissionais de Educação Física têm um papel importante na orientação, prescrição e supervisão da atividade física para idosos, adequando às especificidades e condições físicas destes." (apud Capanema et al., 2020, p. 1160), gerando o resultado proposto (Lima Junior & Santos, 2022), com os conhecimentos necessários (Portela & Silva, 2021), para auxiliar os idosos durante o treinamento físico. (RABELO et al., 2020) Assim, devido às características que se apresentam durante a fase do envelhecimento (Barros & Gomes, 2019), a musculação, no ponto de vista de Medeiros (2022), deve ser feita com a supervisão de um Profissional de Educação Física (Camargo & Añez, 2020), que irá designar quais exercícios devem ser feitos 26 (Aguiar et al., 2019), para atingir os objetivos de acordo com o praticante (Portela & Silva, 2021), sobretudo, para que se evite problemas futuros que podem ser irreversíveis (Peixoto, 2021); porém, deve-se ter assegurados que as mudanças (Pitanga, 2019), desencadeiam as adaptações desejadas. (LIMA JUNIOR & SANTOS, 2022) 2.6 ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO CONTEXTO DA QUALIDADE DE VIDA DA PESSOA IDOSA Nunca tantas doenças e problemas decorrentes da falta de movimento, como descrevem Barros & Gomes (2019) tornaram-se tão conhecidas, pois esclarecem Hoebert & Campos (2021) que "O mercado está apostando fortemente na vontade dos brasileiros em praticar atividades físicas." (p. 01). No campo da saúde, a Educação Física aparece como área-chave no processo de envelhecimento (Nascimento et al., 2021), em que o momento é oportuno para reavaliar o estilo de vida (Andrade-Boccato & Franco, 2019), reorganizar a alimentação (Carvalho, 2020), colocar em prática a tão sonhada meta de vida mais saudável durante a fase da terceira idade (Glidden et al., 2019). E nesse contexto surge a necessidade de um profissional capacitado, como afirmam Camargo & Añez (2020), que possa orientar na realização das atividades físicas (Moraes, 2018) - o Profissional de Educação Física. De acordo com o CONFEF (2002), o Profissional de Educação Física é especialista em atividades físicas, nas suas diversas manifestações - ginásticas, exercícios físicos, [...] musculação, lazer, recreação, reabilitação, ergonomia, relaxamento corporal, [...] exercícios compensatórios à atividade laboral e do cotidiano e outras práticas corporais, [...]., tendo em vista que, assim como também para Andrade (2020), sua presença é de grande importância dentro de uma instituição geriátrica (Rabelo et al., 2020), para conduzir atividades de forma adequada (Peres, 2020), regular, sistematizada (Caetano & Rodrigues, 2022) e bem orientada (Santana, 2021), promovendo, sobretudo, um envelhecimento sadio (Cavanhi & Pereira, 2021), bem estar funcional (Passos, 2022), e maior aptidão para as atividades do cotidiano, argumentando 27 Peixoto (2021), mantendo uma rotina diversificada e motivadora. (CASTRO et al., 2022) Nos estudos de Moraes (2018), assim como em De Phillipis et al. (2020), encontramos relatos de que nenhum outro especialista, além do Profissional de Educação Física, pode trabalhar com a prescrição da atividade física (CONFEF, 2002), justamente porque não é qualquer exercício físico que traz benefícios orgânicos para o praticante (Palombo & Miguel, 2018); ou seja, todo exercício físico precisa ser bem orientado (Ferri et al., 2022), dosado e monitorado (Lima et al., 2020), durante a realização pelo idoso (Oliveira, 2021), cuja fase exige muito cuidado (Macêdo et al., 2022), atenção e comprometimento (Passos, 2022), haja vista que o organismo já encontra-se fragilizado (Ceschini et al., 2018) e sujeito a risco de lesões (Andrade, 2020); exercício físico mal executado (Pereira & Pattaro, 2023), ou em excesso, pode trazer danos, explica Batista (2018), assim como sua falta. Atuar como Profissional de Educação Física é, nos dizeres de Freitas Júnior (2018), "Prescrever uma atividade de que o idoso goste [...] por melhorar ou prolongar o prazer." (p. 97), principalmente quando se trata de acompanhamento físico supervisionado em programas de treino de força com idosos. (BARROS & GOMES, 2019) Conforme argumentos de Oliveiraet al. (2020), a orientação do profissional inclui muito mais que as definições de exercícios (Pillatt et al., 2019); ele acompanha de perto o desenvolvimento do idoso (Castro Netto, 2020), com conhecimento teórico (Rabelo et al., 2020), prático (Moraes, 2018), e isso contribui em um relacionamento mais estreito, esclarecem Batista et al. (2021), com interpretações de condições físicas (Santana et al., 2021), psíquicas, emocionais e sociais (Silva et al., 2022), sendo mais importante neste momento para evitar que haja desistência do treinamento. (LIMA et al., 2020) Por isso, para Andrade (2020), é tão relevante ter a supervisão durante os exercícios, pois Os Profissionais de Educação Física são os mais recomendados para planejar o grau de dificuldade do exercício para cada indivíduo, a quantidade de repetições, a postura ideal, a execução do movimento e as restrições, enfim, respeitar os princípios do treinamento físico. Quando os exercícios são praticados além da capacidade física ou de forma incorreta, põe-se em risco a saúde do indivíduo em decorrência de lesões e, em 28 casos de populações especiais, pode até mesmo ocasionar o óbito. (Santana et al., 2021, p. 10), e isso é ainda mais enfatizado quando falamos dos idosos (Sousa et al., 2021), que em muitos casos passam muito tempo sozinhos (Carvalho, 2020), e gostam de conversar e divagar sobre coisas do passado (Santos, 2022), sobre seu cotidiano (Sousa et al., 2019), e as atividades que eles mesmos realizam. (SANTANA FILHO, 2021) 29 3 METODOLOGIA Para o levantamento deste trabalho, buscou-se um aporte teórico a fim de encontrar respostas satisfatórias aos objetivos propostos, haja vista a escassez de publicação de material bibliográfico específico atualizado, levando-se a uma procura de modo amplo, com intuito de deduzir a ideia focada no tema central. Foram utilizadas pesquisas bibliográficas "[...] com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos." (Gil, 2008, p. 44), na área da Educação Física, pautadas em estudos relacionados sobre a temática, para subsidiar e fortalecer as informações e conclusões expostas neste trabalho. A busca por material aconteceu de forma aleatória e concomitante com a leitura e análise do conteúdo encontrado, sendo selecionados: 57 artigos, 04 trabalhos de curso, 16 livros disponibilizados na plataforma da biblioteca virtual AVA/UNIP, 07 ebooks e 01 legislação federal, considerando-se que "A base da pesquisa bibliográfica são os livros, teses, artigos e outros documentos publicados que contribuem na investigação do problema proposto na pesquisa." (SOUSA et al., p. 67, 2021) O cruzamento dos descritores foi realizado a partir da combinação das palavras-chave "terceira idade" com "atividade física", exercício físico, musculação, idoso, envelhecimento, benefícios, qualidade de vida, estilo de vida, capacidade funcional, força, treinamento, musculação, profissional de educação física, cuja busca deu-se entre os dias 02 de agosto de 2022 a 16 de janeiro de 2023, com restrição de busca quanto ao ano de publicação para compreender o período de 2018 a 2023 e o idioma português. Num primeiro momento, a atenção voltou-se ao objetivo geral, com a busca de documentos e informações sobre "a importância e os benefícios da musculação na terceira idade". E numa segunda etapa, foram pesquisadas informações mais detalhadas, que se encaixassem aos objetivos específicos. A inclusão dos artigos foi realizada a partir da leitura do título e resumo de materiais que abordaram a temática de maneira geral, bem como seu tipo de estudo, conforme relação constante no item "Referências Bibliográficas". Cabe ressaltar que os estudos sobre o tema continuam a ser produzidos, e que as informações apresentadas podem sofrer mudanças, conforme novas 30 evidências encontradas, fazendo-se necessário mais estudos com este propósito, a fim de verificar outros possíveis benefícios que os demais tipos de exercício possam oferecer ao público da terceira idade, complementando os que foram aqui identificados. 31 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Procurou-se neste trabalho acadêmico, discutir sobre a importância da atividade física para um envelhecimento saudável, e identificar possíveis benefícios da prática da musculação para a melhoria da qualidade de vida de pessoas idosas. Foram diversos achados na literatura abordando os estudos de forma individualizada e dispersa, tornando necessária uma mesclagem para formulação de um pensamento coerente e academicamente válido. Manter o corpo em movimento é fundamental para uma boa qualidade de vida, em que tomou-se como ponto de partida, em primeiro plano, um consenso de opiniões entre: RAUCHBACH (2018); PITANGA (2019); CAMARGO & AÑEZ (2020); CARVALHO (2020); CORRÊA et al. (2020); TERRA et al. (2020); CHINA et al. (2021), esclarecendo que praticar tanto atividades físicas quanto exercícios físicos, de forma regular, permitem aos idosos um condicionamento físico saudável, tornando-os mais dispostos para realizar tarefas do cotidiano, e possibilitando uma melhora no controle da prevenção de algumas doenças, e na manutenção de um bom estado de saúde física e mental. Dessa busca literária, pode constatar-se que a prática regular de atividade física traz inúmeros benefícios aos idosos, quando comparados estudos encontrados tanto em: FERRONATO & MIRANDA (2017); AGUIAR et al. (2019); PITANGA (2019); SOUSA et al. (2019); CAMARGO & ANEZ (2020); PERES (2020), quanto: CAVANHI & PEREIRA (2021); NASCIMENTO et al. (2021); CAMPOS et al. (2023), tais como: a manutenção e melhoria da capacidade funcional e dos níveis de aptidão física; melhora e redução de dores; prevenção de doenças; melhoria dos níveis psicológicos, da autoestima, da socialização e da interação com o próximo, e também para: CHINA et al. (2021); AGUIAR et al. (2019, p. 67); PITANGA (2019); COELHO-RAVAGNANI et al. (2021); MINÓ & VAZ DE MELLO (2021), como sendo vital para a saúde física e mental. E não apenas isso; observa-se que ela traz realização pessoal, e a sensação de independência, possibilitando mais interações sociais. Existem outros meios de melhorar a vida das pessoas de terceira idade, mas na presente revisão procurou-se demonstrar que a prática regular da musculação é uma excelente opção, com inúmeros resultados positivos que só ela pode proporcionar durante o processo de envelhecimento, cujos fatores foram observados 32 nos estudos realizados por FREITAS JÚNIOR, (2018); VANZELLI (2020); CAETANO & RODRIGUES (2022); BARROS & GOMES (2019); PITANGA (2019); ANDRADE (2020); CARVALHO (2020); DE PHILLIPIS et al. (2020); RABELO et al. (2020); HONORATO et al. (2022); OLIVEIRA et al. (2022); FREITAS JÚNIOR (2018), aos quais podem influenciar positivamente sobre a composição corporal dos idosos, ao estimular o desenvolvimento de todo o fortalecimento do sistema musculoesquelético. Do mesmo modo PALOMBO & MIGUEL (2018); BARROS & GOMES (2019); MEDEIROS et al. (2019); CAMARGO & AÑEZ (2020); CAVANHI & PEREIRA (2021), sugerem em seus estudos que o treinamento de força, além de auxiliar na manutenção da independência funcional, também aumenta a flexibilidade e equilíbrio, diminuindo a incidência de riscos de quedas com fraturas graves PILLATT et al. (2019), PEREIRA & PATTARO (2023); SILVA (2018); BRITO et al. (2019); ANDRADE (2020); LIMA et al. (2020); RIBEIRO (2020); BATISTA et al. (2021); SANTANA et al. (2021); CARVALHO & CANTÃO (2022). Assim, pela análise geral dos resultados desta pesquisa, é viável pressupor pela probabilidade de comprovação dos benefícios da prática regular da musculação na terceira idade, como agentes facilitadores do dia a dia dos idosos de forma maisindependente, segura e autônoma, e assim responder o problema de pesquisa proposto no presente trabalho, tornando-se possível perceber que a atividade física regular e a adoção de um estilo de vida ativa são necessárias para a promoção da saúde e qualidade de vida durante o processo de envelhecimento, associando-se à ideias semelhantes de vários autores, tais como: SILVA (2021); VILELA JUNIOR et al. (2022); FREITAS JÚNIOR (2018), MORAES (2018); SANTOS (2018); OLIVEIRA et al. (2020); BATISTA et al. (2021), ao confrontar-se as discussões pesquisadas, e cujos resultados encontrados apresentaram-se satisfatórios. Por entender que toda pesquisa não se limita aos resultados nela apresentados e, levando-se em consideração as limitações do presente trabalho, pode-se apontar como dificuldades o curto espaço de tempo para busca de revisões mais apuradas, e, sobretudo, a falta de publicação de material específico e atualizado. E abordar temáticas que envolvem a prática regular da musculação para a terceira idade foi um desafio pujante; as pesquisas envolvendo essa parte da população constituem-se um campo promissor do conhecimento para o Profissional 33 de Educação Física que ainda tem muito a ser descoberto, sugerindo-se, para futuros estudos, avanços sobre o tema, pois a produção acadêmica ainda não deu conta de tais demandas, e que constantes investigações sejam realizadas. 34 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com o término da investigação deste estudo, foi possível constatar eficácia na melhoria de vários aspectos na vida dos idosos, decorrentes da prática da musculação. Observou-se que o exercício físico auxilia no envelhecimento, promovendo uma vida mais saudável, oferecendo diversos benefícios para os idosos, tanto físicos, psicológicos, como sociais, incluindo melhora da força, equilíbrio, capacidade funcional para executar tarefas do dia a dia, redução de dores, trazendo, quando supervionado e bem orientado, os quais se constituem como elementos fundamentais para a melhoria de sua qualidade de vida. Neste contexto, o principal elemento que deve ser observado com a prática da musculação é a adaptação que deve-se realizar quando prescrever o exercício perante as limitações de cada aluno, de forma a minimizar os efeitos fisiológicos naturais do envelhecimento e aumentar a expectativa de vida - daí a importância da atuação do profissional de Educação Física no contexto da qualidade de vida da pessoa idosa. Com isso podemos dizer que esta revisão bibliográfica teve como principal objetivo a análise dos vários benefícios que a prática da musculação pode provocar para o público da terceira idade, haja vista que vem se tornando uma realidade, e a realização de possíveis estudos com o aprofundamento dessa temática, se apresenta de importância para a disseminação de meios que venham a contribuir com o aumento de sua expectativa de vida, com mais saúde e bem estar. 35 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO AGUIAR, Larissa dos Santos Silva. et al. A importância da prática de exercícios físicos na terceira idade. Revista Extensão. Palmas, v. 3, n. 1, p. 63-74, out. 2019. Disponível em: https://revista.unitins.br/index.php/extensao/article/view/1686. Acessado em: 06 ago. 2022. ANDRADE, Bruna Eduarda Xavier Arruda de. Atuação do profissional de educação física com idosos através da promoção da saúde e do estilo de vida saudável. 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