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TCC FINALIZADO MUSCULAÇÃO IDOSO

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Universidade Paulista - UNIP 
Curso: Educação Física 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA IDADE 
 
 
 
 
 
ROBSON FERNANDES MELO - RA: 0538.345 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOURADOS - MS 
2023 
 
Robson Fernandes Melo 
 
 
 
 
 
A ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA IDADE 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
à UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA, como 
exigência da disciplina Produção Técnica 
Científica Interdisciplinar, para obtenção do 
título de Educação Física Graduação Plena. 
 
Orientador: Prof. Dr. Cássio Marcos Vilicev 
 
 
 
 
 
DOURADOS - MS 
2023 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6 
1.1 OBJETIVOS: ......................................................................................................... 7 
1.1.1 Objetivo geral.................................................................................................... 7 
1.1.2 Objetivos específicos ....................................................................................... 8 
1.2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 8 
1.3 CONCEITUAÇÃO E RELEVÂNCIA DO ASSUNTO .............................................. 8 
1.4 PROCEDIMENTOS ............................................................................................... 9 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO ........................................................... 10 
2.2 SEDENTARISMO E SARCOPENIA NA TERCEIRA IDADE ............................... 11 
2.3 ATIVIDADE FÍSICA E EXERCÍCIO FÍSICO ........................................................ 14 
2.4 A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA IDADE ..................... 16 
2.5 BENEFÍCIOS DA MUSCULAÇÃO NA TERCEIRA IDADE .................................. 21 
2.6 ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO CONTEXTO DA 
QUALIDADE DE VIDA DA PESSOA IDOSA ............................................................ 26 
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 29 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 31 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 34 
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ........................................................................... 35 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Tendo em vista a ideia em aprofundar uma discussão para demonstrar alguns 
declínios influenciados pela idade, e expor a importância da prática da atividade 
física, e das consequências em deixar de se exercitar regularmente, durante o 
período deste desgaste, pesquisa-se sobre a atividade física na terceira idade, a fim 
de descrever a importância da musculação para um envelhecimento saudável. Para 
tanto, é necessário conceitualizar a contribuição da prática da atividade física para a 
melhoria da qualidade de vida de pessoas idosas, caracterizar os efeitos do 
processo de sedentarismo e da sarcopenia na terceira idade, identificar os 
benefícios da prática da musculação para a melhoria da qualidade de vida de 
pessoas idosas e demonstrar a importância do Profissional de Educação Física no 
contexto da qualidade de vida da pessoa idosa. Realiza-se, então, uma pesquisa 
bibliográfica de forma sucinta, clara e objetiva para subsidiar e fortalecer as 
informações e conclusões expostas neste trabalho, sendo utilizadas pesquisas 
bibliográficas e publicações científicas, em sites, repositórios e bases de dados de 
bibliotecas virtuais que disponibilizam material gratuitamente através de livros, 
artigos, estudos, relacionados sobre a temática. Diante disso, o objetivo deste 
trabalho é verificar na literatura existente, quais os benefícios da musculação para a 
população que se encontra na terceira idade, e confirmar a importância desta 
modalidade nos aspectos da longevidade e estilo de vida saudável, o que impõe a 
constatação de que o treinamento de força é um dos mais eficientes meios dentro da 
prática regular de atividades físicas, com o objetivo de retardar e minimizar as 
perdas de massa muscular que acompanham o ser humano durante seu 
envelhecimento, melhorando a força muscular, a coordenação e a velocidade da 
marcha, auxiliando na prevenção de quedas, e,consequentemente, na prevenção de 
fraturas ósseas. 
Palavras-chave: Atividade Física. Terceira Idade. Sarcopenia. Musculação. 
Profissional de Educação Física. 
 
 
 
ABSTRACT 
 
In view of the idea of deepening a discussion to demonstrate some declines 
influenced by age, and to expose the importance of practicing physical activity, and 
the consequences of failing to exercise regularly, during this period of wear, research 
is carried out on physical activity in old age, in order to describe the importance of 
weight training for healthy aging. Therefore, it is necessary to conceptualize the 
contribution of physical activity to improving the quality of life of elderly people, to 
characterize the effects of sedentary lifestyle and sarcopenia in old age, to identify 
the benefits of bodybuilding to improve quality of life of elderly people and to 
demonstrate the importance of the Professional of Physical Education in the context 
of the quality of life of the elderly person. A bibliographic research is then carried out 
in a succinct, clear and objective way to support and strengthen the information and 
conclusions presented in this work, using bibliographical research and scientific 
publications, on websites, repositories and databases of virtual libraries that provide 
material free of charge through books, articles, studies related to the subject. In view 
of this, the objective of this work is to verify in the existing literature, which are the 
benefits of bodybuilding for the population that is in the third age, and to confirm the 
importance of this modality in the aspects of longevity and healthy lifestyle, which 
imposes the verification of that strength training is one of the most efficient means 
within the regular practice of physical activities, with the aim of delaying and 
minimizing the loss of muscle mass that accompany human beings during their 
aging, improving muscle strength, coordination and speed of gait, helping to prevent 
falls and, consequently, to prevent bone fractures. 
Keywords: Physical Activity. Third Age. Sarcopenia. Bodybuilding. Physical 
Education Professional. 
 
 
 
 
6 
1 INTRODUÇÃO 
 
Falar de idosos é falar de uma parcela da população que aumenta a cada 
ano, e envelhecer com saúde é uma aspiração da maioria das pessoas em todo o 
mundo. 
Muito se discute, nesse sentido, como aponta Calve (2020), onde o processo 
de perda das habilidades físicas pode ser doloroso (Belasco & Okuno, 2019), 
quando não se tomam algumas providências que tendem a aliviar - e prevenir - 
sintomas oportunistas advindos da terceira idade (Carvalho, 2020), para se 
envelhecer com muito mais saúde (Castoldi et al., 2022), autonomia (Medeiros, 
2022), e controle das doenças crônicas. (VANZELLI, 2020) 
De fato que é, também, compreensível uma análise da importância em se 
investir numa melhor qualidade de vida possível, onde China et al. (2021) 
esclarecem que o envelhecer, antes considerado um fenômeno, atualmente faz 
parte da realidade da maioria da coletividade, como esclarecem Mendonça et al. 
(2021) em que o mundo está envelhecendo e o grande desafio é garantir que a 
população tenha direito a um envelhecimento com qualidade de vida e respeito 
(Cruz, 2021). Nos dias de hoje, envelhecer não é coisa rara; pode, e deve, ser 
prazeroso. (RAUCHBACH, 2018) 
Nesse sentido Andrade-Boccato & Franco (2019), em sua obra, trazem a 
argumentação de que atualmente existem novos padrões de envelhecer e idososdispostos a continuar em atividade por muito mais tempo, sendo tanto para Honorato 
et al. (2022), quanto para Dardengo & Mafra (2019), preciso repensar o significado 
de um envelhecimento saudável como objetivo comum de todos aqueles que não 
pretendem ter sua qualidade de vida afetada pelas consequências do passar dos 
anos. (MENDONÇA, 2021) 
Adotar padrões diários, e habituais, de atividade física para o idoso, na 
opinião de Domingos et al. (2021), reforça a importância do autocuidado, como 
também, além dos efeitos benéficos sobre a independência funcional (Pitanga, 
2019), podem estimular a necessidade da sobrevivência (Silva, 2021), 
considerando-se que envelhecer não é o fim, mas a possibilidade de novos 
recomeços. (SANTOS, 2022) 
Exercícios são essenciais à boa saúde; para todas as idades, todas as 
pessoas, e por isso encontramos em Cadore et. al (2013 apud Capanema et al., 
7 
2021, p. 1166) que "Um programa de atividade física para idosos tem como objetivo 
principal manter a independência funcional, assim como prevenir ou diminuir a 
fragilidade.", pois o ideal é cumprir um programa de atividades físicas com 
regularidade; não apenas para aumentar a disposição, mas para evitar, ou tratar, e 
amenizar sintomas de muitas doenças, pois assim Barroso Jr et al. (2015 apud 
Castro Netto, 2020, p. 03) compartilham deste ponto de vista, onde alegam que "o 
engajamento das pessoas em programas de atividades físicas geralmente se dá por 
fatores psicológicos, e apontam a motivação como fator determinante tanto para o 
início quanto para a manutenção das atividades." 
Em vista disso, o presente estudo abordará, em linhas gerais, sobre o tema “A 
atividade física na terceira idade”, sendo discorrido em específico “uma revisão 
bibliográfica sobre a importância da atividade física, abordando os benefícios da 
musculação para a melhoria da saúde e da qualidade de vida na terceira idade.” 
E gozar de boa saúde com qualidade de vida (Terra et al., 2020) e autonomia 
para realizar as atividades do cotidiano diário (Lima Júnior & Santos, 2022), segundo 
opinam Pires, et al. (2013 apud Aguiar et al., 2019, p. 68), alertando que 
 
 
O estilo de vida ativo saudável diminui as degenerações acometidas pelo 
envelhecimento, assim faz a manutenção da capacidade funcional e a 
autonomia física. Mantendo vida ativa tem como proteção contra várias 
morbidades sendo elas sarcopenia que é perda de massa muscular e força 
nos músculos com o envelhecimento, comprometimento funcional, 
desempenho cognitivo e depressão, aumentando assim a qualidade de vida 
do idoso., 
 
é tão imprescindível quanto viver muito. 
Conforme podemos verificar em Castoldi et al. (2022), que o importante é não 
deixar-se inativo físico e intelectualmente. E é nesta acepção, como aponta Lima et 
al. (2020), surge o Profissional de Educação Física como elemento essencial para 
se direcionar os cuidados necessários aplicados a esse grupo populacional. 
(CAPANEMA et al., 2021) 
 
1.1 OBJETIVOS 
1.1.1 Objetivo geral 
Descrever a importância da musculação para um envelhecimento saudável. 
8 
1.1.2 Objetivos específicos 
■ Conceitualizar a contribuição da prática da atividade física para a melhoria 
da qualidade de vida de pessoas idosas; 
■ Caracterizar os efeitos do processo de sedentarismo e da sarcopenia na 
terceira idade; 
■ Identificar os benefícios da prática da musculação para a melhoria da 
qualidade de vida de pessoas idosas; 
■ Demonstrar a importância do Profissional de Educação Física no contexto 
da qualidade de vida da pessoa idosa. 
 
 
1.2 JUSTIFICATIVA 
 
Justifica-se a ideia em aprofundar uma discussão teórica, objetivando um 
embasamento dos estudos relacionados à temática e com isso agregar informações 
importantes para Profissionais de Educação Física, para demonstrar alguns 
declínios influenciados pela idade e, sobretudo, expor a importância da prática da 
atividade física durante o período deste desgaste, e das consequências em deixar 
de se exercitar regularmente, bem como identificar os benefícios da prática da 
musculação para a melhoria da qualidade de vida de pessoas idosas. 
Desse modo, o presente trabalho prestará um importante serviço a todos os 
que desejam, e necessitam adquirir e/ou atualizar conhecimentos a respeito desta 
pesquisa bibliográfica, haja vista de que a escassez e a dificuldade em encontrar 
material científico atualizado, muitas vezes atrapalham o Profissional de Educação 
Física em sua busca de conhecimento, orientação e capacitação profissional. 
 
1.3 CONCEITUAÇÃO E RELEVÂNCIA DO ASSUNTO 
 
Os estudos foram conduzidos para trazer evidências ao objetivo principal de 
descrever a importância da atividade física na terceira idade, sendo que a mais 
recomendada, é a musculação, para proporcionar um envelhecimento saudável, pois 
além da promoção da autoestima e da disposição, ajuda prevenindo o atrofiamento 
precoce e, com isso, muitas vezes, a limitação funcional. Entre os benefícios 
9 
biológicos, destaca-se a melhora de sistemas que ficam comprometidos na terceira 
idade, como as capacidades cardiovascular e respiratória. 
Em assim sendo busca-se, neste estudo, responder a seguinte questão de 
pesquisa: “Por que a musculação é considerada um importante componente que 
influencia na saúde e qualidade de vida de idosos?” 
 
 
1.4 PROCEDIMENTOS 
 
Este estudo se caracteriza por ser um trabalho de pesquisa de cunho 
bibliográfico, objetivando realizar uma revisão da literatura existente na área da 
atividade física na terceira idade. 
Para subsidiar as informações e conclusões a serem expostas, serão 
utilizadas pesquisas e publicações organizados por procedência, ou seja, fontes 
científicas (artigos, teses, dissertações) e fontes de divulgação de ideias (revistas, 
sites), em sites, repositórios e bases de dados de bibliotecas virtuais que 
disponibilizam material gratuitamente, relacionados sobre a temática, pois para GIL 
(2008) "Após a elaboração do plano de trabalho, o passo seguinte consiste na 
identificação das fontes capazes de fornecer as respostas adequadas à solução do 
problema proposto." (p. 64) 
Os resultados obtidos serão sustentados por 6 tópicos, com a seguinte 
estruturação: 1 O processo de envelhecimento; 2 Sedentarismo e Sarcopenia na 
Terceira Idade; 3 Atividade física e Exercício Físico; 4 A importância da Atividade 
Física na Terceira Idade; 5 Benefícios da Musculação para a Terceira Idade; e por 
fim: 6 Atuação do profissional de Educação Física no contexto da qualidade de vida 
da pessoa idosa. 
 
 
 
 
 
10 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO 
Muito se questiona o processo de envelhecer (Santana Filho, 2021), e nesse 
aspecto há um senso comum tanto para Moraes (2018, p. 18), quanto para Oliveira 
et al. (2021, p. 86401), de que o envelhecimento é a diminuição gradual da função 
orgânica de nosso corpo (Cavanhi & Pereira, 2021), como resultado do quê fazemos 
no decorrer da nossa vida. (VANZELLI, 2020) 
Sob esse argumento, na visão de China et al. (2021), é preciso que haja uma 
reflexão sobre como construir uma definição de 'envelhecimento' ao longo da vida 
(Belasco & Okuno, 2019), haja vista existirem vários termos usados para se referir à 
palavra velhice, como cita Santana Filho (2021), por exemplo: velho, idoso, terceira 
idade, velhote, quarta idade, melhor idade, feliz idade (Barroso, 2021), dentre tantos. 
Usar estes termos em detrimento de outros, pontuam Dardengo & Mafra (2019), faz 
com a palavra velhice seja "[...] carregada de significados como inquietude, 
fragilidade, angústia, ou seja, é rodeada de concepções falsas, temores, crenças e 
mitos." (p. 19) -, indicando as várias formas como o velho é concebido, pois como 
conceituam Veras & Oliveira (2018), tratam-se, na verdade, de construções sociais, 
utilizadas para situar esta população dentro de um contexto social. (MORAES et al., 
2020)Observa-se, alegando Silva (2021), que existem diferenciadas e inúmeras 
formas de conceitualizar e de definir a velhice (Barroso, 2021), e como descreve 
Cruz (2021) em seus estudos - a chamada terceira idade. 
O termo 'terceira idade' já foi ressignificado, como apontam Minó & Vaz de 
Mello (2021); o vocábulo é novo, mas o conceito já é discutido há algum tempo, e 
exprime a nova situação do idoso (China et al., 2021), que não é sinônimo de 
pobreza, decadência, nem de doença, pois para Carvalho (2020), a terceira idade - 
ou velhice -, não abrange um conceito único (Belasco & Okuno, 2019), haja vista 
que a idade cronológica pode não ser idêntica à idade biológica e social do 
indivíduo, como observam Andrade-Boccato & Franco (2019) em que "De um lado, 
a chegada da velhice apresentou uma revolução de vida, novas relações, novo 
modo de ser e estar no mundo; e de outro, uma continuação dos anos já vividos." (p. 
53), pois envelhecer é ser menos adaptável (Dardengo & Mafra, 2019), ou seja, 
11 
envelhecimento, segundo caracteriza Rauchbach (2018), é um fenômeno que 
acontece em ritmo acelerado em todos os países do mundo (Vale et al., 2022), 
considerando que viver por mais tempo é o desejo de todos, como descreve Calve 
(2020); e nos dias atuais, envelhecer não é coisa tão difícil. (DOMINGOS et al., 
2021) 
E quando se fala em envelhecer com qualidade, em Rauchbach (2018), 
vamos encontrar que, para alcançar essa meta, é fundamental adquirir hábitos 
salutares, como também Glidden et al. (2019) corroboram tal pensamento; não é de 
hoje que muito se fala sobre as causas e efeitos de um estilo de vida sedentário 
(Andrade-Boccato & Franco, 2019), e como ele pode deixar de ser um estilo de vida 
(Mendonça et al., 2021), e se tornar um problema de saúde, pois 
 
 
Para o profissional de Educação Física, é de extrema importância ter 
conhecimento acerca do envelhecimento. [...], ele tem papel fundamental 
no tratamento e nos cuidados com a saúde dos indivíduos, por ser o 
profissional que mais acompanha o paciente/aluno. (Vanzelli, 2020, p. 115), 
 
 
independentemente da faixa etária. 
Seguindo nesse contexto, envelhecer é inevitável (Dardengo & Mafra, 2019); 
antes privilégio de poucos, hoje é oportunidade para a maioria, pois relata Pitanga 
(2019), que "Promover a mudança de comportamento para alterar atitudes e, 
consequentemente, adotar hábitos saudáveis por meio de programas de intervenção 
tem se mostrado um caminho promissor para a saúde pública." (p. 93), e ter uma 
velhice saudável é opcional, nos dizeres de Oliveira (2021). Mas não basta apenas 
envelhecer. (MINÓ & VAZ DE MELLO, 2021) 
 
2.2 SEDENTARISMO E SARCOPENIA NA TERCEIRA IDADE 
 
Com o avanço da idade, há uma perda progressiva das aptidões funcionais 
do organismo (Honorato et al., 2022), ocorrendo uma diminuição das capacidades 
físicas, conforme cita Silva (2021), em seu estudo, que são: força, resistência, 
velocidade, agilidade (Domingos et al., 2021), coordenação (Belasco & Okuno, 
2019) flexibilidade (Calve, 2020), mobilidade e equilíbrio (Cruz, 2021), descrevendo 
Vanzelli (2020) que "Todos os tipos de articulações sofrem alterações com o 
12 
envelhecimento." (p. 120), do mesmo modo De Phillipis et al. (2020, p. 37) 
caracterizam que "O corpo humano em movimento sempre foi um dos “encantos” 
para a educação física [...]", ocasionando, portanto, na visão de Silva et al. (2019), o 
aumento da inatividade física por parte dos idosos (Dardengo & Mafra, 2019), pois 
assim encontramos em Caetano & Rodrigues (2022), de que 
 
É de extrema importância que sejam executados os cuidados necessários 
para que os idosos apresentem uma melhor qualidade de vida mediante a 
prevenção e o controle das doenças crônicas que são adquiridas no 
decorrer da vida, [...]. (p. 133), 
 
vindo, assim, por consequência, a dificuldade em exercitar-se nas atividades do 
cotidiano. (CAVALCANTE, 2020) 
Isso dá-se sobretudo, nas palavras de China et al. (2021), pelo fato de que 
“Para que a pessoa idosa possa levar uma vida com independência e autonomia, é 
imprescindível a manutenção da capacidade funcional.” (p. 148), como também 
caracterizado por GLIDDEN et al. (2019). 
Por isso, Macêdo et al. (2022), recordam que viver mais nem sempre significa 
viver bem, considerando-se que os idosos enfrentam muitos desafios no dia a dia 
(Pitanga, 2019), pois, assim, Castro Netto (2020, p. 03) alega que "[...] manter as 
atividades físicas e mentais retarda o envelhecimento e ajuda o idoso a manter a 
sua autonomia.", para que desenvolva hábitos que resultem numa melhor qualidade 
de vida. (SANTANA FILHO, 2021) 
Do ponto de vista de Moraes et al. (2020), com o passar dos anos, a 
disposição já não é a mesma, assim também pensando Belasco & Okuno (2019), 
em que o desgaste natural do corpo começa a apresentar seus primeiros sintomas 
(Silva, 2021); e o resultado dessa combinação é a perda da mobilidade (Ferronato & 
Miranda, 2017), afetando a capacidade cognitiva e motora (Caetano & Rodrigues, 
2022), considerando-se que a imunidade, como descrito por Aguiar et al. (2019), 
também diminui com o surgimento das duas principais síndromes do imobilismo 
(Barroso, 2021) - o sedentarismo e a sarcopenia, assim esclarecendo tanto TERRA 
et al. (2020, p. 36), quanto SILVA (2021, p. 804). 
Nesse sentido, um estilo de vida sedentário, é definido nas palavras de 
Vanzelli (2020), como a ausência ou redução de qualquer atividade física ou 
esportiva, segundo Silva (2021), e que pode ser atingido ou não (Magill, 2000 apud 
13 
Moraes, 2018, p. 48), pois o principal risco está no aumento das doenças crônicas 
na terceira idade. (DARDENGO & MAFRA 2019) 
Por isso, Vilela Júnior et al. (2022), recordam que na terceira idade os riscos 
aumentam, sendo que, "No entanto, a prática adequada em níveis recomendados de 
atividade física é considerada como um dos principais fatores que favorecem o estilo 
de vida saudável, podendo atuar na prevenção ou reabilitação de muitas doenças." 
(p. 04), uma vez que o organismo precisa ainda mais de mobilidade (Izidoro et al., 
2021), de movimento, de atividade (Domingos et al., 2021), de cuidados, em que no 
dizer de Veras & Oliveira (2018), o idoso 
 
tem particularidades bem conhecidas - mais doenças crônicas e 
fragilidades, mais custos, menos recursos sociais e financeiros. Envelhecer, 
ainda que sem doenças crônicas, envolve alguma perda funcional. Com 
tantas situações adversas, o cuidado do idoso deve ser estruturado de 
forma diferente da que é realizada para o adulto mais jovem. (p. 1932). 
 
 
Quando se fala em sarcopenia, tanto Silva (2021, p. 806), quanto Silva et al. 
(2019, p. 69), tratam de caracterizar como sendo a perda de massa muscular, pois 
conforme Macêdo et al. (2022), está associada ao envelhecimento (Calve, 2020), 
sendo que nessa condição o corpo passa por diversas mudanças (Medeiros, 2022), 
tendo em vista que Anker (2016, apud Silva, 2021, p. 806) compartilha deste ponto 
de vista ao argumentar que “a sarcopenia afeta 5-13% dos indivíduos com idade 
entre 60-70 anos e até 50% dos indivíduos com mais de 80 anos de idade.", além da 
perda da elasticidade das principais articulações (Caetano & Rodrigues, 2022), da 
flexibilidade, ou a diminuição da atividade física, pois em Pereira & Pattaro (2023, p. 
24), encontramos que 
A atividade física tem um papel fundamental na população geriátrica, pois 
decorrente do envelhecimento, os idosos estão mais vulneráveis a 
desenvolver alterações funcionais, como alterações do equilíbrio corporal 
que durante o envelhecimento causam interferência na marcha, 
aumentando o risco de quedas, e tornando-se uma das queixas mais 
comum entre os idosos., 
 
sendo que Medeiros et al. (2019) utilizam-se desta argumentação, ao considerar que 
o avanço da idade também é associado a uma redução da massa muscular. 
(FREITAS JÚNIOR, 2018) 
14 
As atividades físicas são grande aliadasao bem-estar, pois, para Capanema 
et al. (2021), é possível prevenir ou minimizar o risco da ocorrência de sarcopenia e 
suas complicações (Silva, et al., 2019), através da adoção de medidas básicas dos 
hábitos alimentares (Oliveira, 2021) e da prática regular de atividades físicas 
(Medeiros, 2022), em que 
 
Um dos aspectos mais importantes relacionados a uma boa saúde é o estilo 
de vida, o qual se relaciona com as ações realizadas pelo indivíduo no seu 
dia a dia, tais como [...] a prática de atividades físicas [...], o que possibilita 
adequar o estilo de vida a hábitos mais saudáveis. (Moraes, 2018, p. 79), 
 
 
pois em tratando-se de vida saudável, Minó & Vaz de Mello (2021) destacam outro 
conceito que se torna relevante na perspectiva da capacidade funcional, pois tanto 
em Silva et al. (2019, p. 65), quanto em De Phillipis et al. (2020, p. 73), encontramos 
o esclarecimento de que para uma qualidade de vida saudável para os idosos, é 
fundamental a mobilidade, e Izidoro et al. (2021) descrevem que "É necessário dar 
ênfase em exercícios que desafiem o idoso a realizar movimentos que apresentam 
instabilidade, buscando estes estimular o equilíbrio e a coordenação para melhor 
atender as necessidades da reestruturação postural." (p. 16), que é sem dúvida 
como um elemento importante para a manutenção da independência nesta fase da 
vida. (RONCAGLIO, 2021) 
Estudos de Ferronato & Miranda (2017, p. 116), assim como Silva (2021, p. 
809), trazem abordagens de que a mobilidade é a capacidade de movimentação; 
uma habilidade para se mover independentemente de um ponto para outro. 
(CARVALHO, 2020) 
Por isso, para Minó & Vaz de Mello (2021) "Cabe ressaltar que os idosos não 
são mais os mesmos, [...] e [...] que começam a aceitar e a adotar o estilo de vida 
útil, ativo e prazeroso." (p. 280), em que a mudança no estilo de vida é fundamental 
na prevenção (Capanema et al., 2021), com adoção de hábitos simples. (BARROS 
& GOMES, 2019) 
 
2.3 ATIVIDADE FÍSICA E EXERCÍCIO FÍSICO 
 
15 
Muito se fala sobre a importância da prática de exercícios físicos, como 
observam Belasco & Okuno (2019), e a necessidade de adoção de hábitos de 
atividades físicas (Carvalho, 2020), em que exercícios físicos e atividades físicas são 
importantes para nossa saúde (Passos, 2022), pois "O incentivo ao estilo de vida 
saudável também auxilia na prevenção de enfermidades, incapacidades e doenças." 
(Moraes, 2018, p. 45), principalmente na terceira idade ajudando a prevenir os 
danos causados pelo sedentarismo (Castoldi et al., 2022), considerando-se que nos 
dizeres de Ferronato & Miranda (2017), "Produzir movimentos e desempenhar 
habilidades específicas depende das condições pelas quais se exigem suas 
realizações, em razão da interação dos indivíduos com seus pares [...]." (p. 106), 
além de mobilizarem os músculos do corpo. (CAMARGO & AÑEZ, 2020) 
Dessa forma, Coelho-Ravagnani et al. (2021), apontam que atividade física 
não é o mesmo que exercício físico; ou seja, de acordo Freitas Junior (2018), são 
palavras que ouvimos diariamente e se diferem em seu significado, e estão bem 
relacionadas, pois, igualmente Peres (2020), argumenta que o movimento é 
indispensável para a boa saúde, influencia na musculação (Caetano & Rodrigues, 
2022), e no equilíbrio corporal (Ferronato & Miranda (2017), porque ativa a 
circulação, exercita o coração e a musculatura do corpo, conforme encontramos em 
Honorato et al. (2022), pois “Os resultados [...] comprovam que os exercícios físicos 
trazem efeitos benéficos para os idosos fragilizados.” (PILLATT et. al., 2019, p. 215). 
Como aponta Freitas Junior (2018), a diferença da atividade física e do 
exercício físico é a prática (Medeiros, 2022); ou seja, o que pode ser considerado 
atividade física (Capanema et al., 2021) e o que pode ser considerado exercício 
físico (Vale et al., 2022), justamente porque oferecem uma resposta diferenciada. 
(CARVALHO, 2020) 
Em Pitanga (2019), encontramos em seus estudos, que atividade física pode 
ser definida como todo tipo de movimento corporal, produzido de forma voluntária 
(De Phillipis et al., 2020), e também sob o mesmo ponto de vista de Izidoro et al. 
(2021); ou seja, tudo aquilo que realizamos no nosso dia a dia quando não estamos 
descansando. (CASSIDORI JÚNIOR, 2020) 
Já exercício físico, nas palavras de Oliveira et al. (2022), significa se exercitar, 
exercer, praticar, adestrar, desenvolver, repetir (Peixoto, 2021), através de uma 
sequência de exercícios executados de maneira planejada (Becker, 2020), 
16 
estruturada, programada e sistematizada (Batista, 2018), com movimentos corporais 
feitos com regularidade e intencionalidade. (DE PHILLIPIS et al., 2020) 
Seguindo essa linha de pensamento Andrade (2021), observa que, por 
consequência, "O propósito é inspirar todo professor [...] a planejar os treinos 
considerando as múltiplas possibilidades fundamentadas cientificamente." (p. 157), e 
geralmente possuindo um objetivo específico (Ferronato & Miranda, 2017): atingir o 
aperfeiçoamento (Rauchbach, 2018), manter ou melhorar alguma capacidade física 
(Coelho-Ravagnani et al., 2021), como a saúde; aumentar a força muscular 
(Capanema et al., 2021), ganhar massa muscular (Cruz, 2021), perder peso 
(Castoldi et al., 2022), melhorar o sistema imunológico e cardiovascular (Ceschini et 
al., 2018), e o tratamento contra ansiedade (CARVALHO, 2020). 
Logo, todo exercício físico é uma atividade física (China et al., 2021), porque 
movimenta todo o corpo (Corrêa et al., 2020); porém, atividades físicas não podem 
ser consideradas exercícios físicos (Vanzelli, 2020), pois na visão de Pitanga (2019), 
não possuem uma rotina, um sistema e um cronograma para seguir. (CASSIDORI 
JÚNIOR, 2020) 
E pelo fato de que o exercício é uma atividade física planejada, na opinião de 
Rabelo et al. (2020), estruturada, sistematizada (Capanema et al., 2021), repetitiva e 
proposital (Andrade, 2021), deve ser orientado, preferencialmente, como esclarece 
Batista (2018), por um Profissional de Educação Física (Fernandes, 2021), 
buscando alternativas para uma melhor qualidade de vida (Carvalho, 2020), e que 
segundo Veras & Oliveira (2018) “[...] um modelo de atenção à saúde do idoso que 
se pretenda eficiente deve aplicar todos os níveis de cuidado.” (p. 1935). 
 
2.4 A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA IDADE 
 
Tão importante quanto viver muito é ter boa saúde, mencionam Camargo & 
Añez (2020), qualidade de vida (Santana Filho, 2021) e autonomia para realizar as 
atividades rotineiras e de costume. (VALE et al., 2022) 
Entretanto, muitas vezes acompanhando o envelhecimento aparecem 
fragilidades (Castoldi et al. (2022), diminuição da capacidade funcional (Minó & Vaz 
de Mello, 2021) e, consequentemente, da autonomia funcional (De Phillipis et al., 
17 
2020), doenças e desgastes físicos provenientes da idade (Moraes, 2018) e da 
inatividade. (PEIXOTO, 2021) 
Desta forma, verifica-se que durante o processo de envelhecimento, de 
acordo com Pitanga (2019), "São recomendadas atividades para melhorar a 
capacidade [...] corporal [...]." (p. 75), pois ocorrem alterações nos níveis de aptidão 
física (China et al., 2021), como por exemplo, aumento da adiposidade corporal 
(Ceschini et al., 2018), diminuição da força e da massa muscular (Cavalcante, 2020), 
comprometimento do equilíbrio (Cavanhi & Pereira, 2021), sendo que, como 
esclarecem Ferronato & Miranda (2017), "A atividade física [...], com toda a certeza 
pode mudar de maneira positiva esse [...] sedentarismo." (p. 78), assim apontando, 
também, China et al. (2021), que cuidar do corpo não é só submeter-se a exames 
rotineiros; considerando-se que a prática regular de atividade física para idosos 
(Ferri et al., 2022), nos dizeres de Aguiar et al. (2019), "[...] favorece [...] uma boa 
qualidade de vida em qualquer faixa etária levar uma vida sedentária pode acelerar 
o processodo envelhecimento." (sic) (p. 67), e é uma ferramenta fundamental para o 
bem-estar e uma forte aliada da saúde, descrevem Coelho-Ravagnani et al. (2021), 
na prevenção de doenças (MINÓ & VAZ DE MELLO, 2021). 
Segundo argumentos de Camargo & Añez (2020), a adoção de uma rotina 
habitual de atividade física para idosos é uma forma de envelhecer com saúde e 
bem-estar, pois encontramos em De Phillipis et al. (2020) que "A atividade física 
representa parte da preparação do homem para a atividade profissional ou alguma 
outra atividade." (p. 100), sendo um processo natural e contínuo, em que Peres 
(2020) sob o mesmo ponto de vista, argumenta que 
 
 
[...] A prática da atividade física tem crescido nos últimos anos, [...]. É 
sabido que tanto os exercícios físicos quanto a alimentação otimizam o 
aumento do desempenho físico, bem como promovem a mudança na 
composição corporal, [...]. (p. 24) 
 
 
De acordo com Oliveira et al. (2022), com o passar dos anos, principalmente 
quando se chega à terceira idade (Silva et al., 2022), começa a acontecer o 
envelhecimento biológico (Dardengo & Mafra, 2019) em maior intensidade no corpo, 
argumenta Carvalho (2020), e, com isso, o indivíduo tende a enfraquecer e perder, 
gradativamente, a marcha. (FREITAS JÚNIOR, 2018) 
18 
E dessa forma, com o aumento da perspectiva de longevidade, 
 
A realização das atividades física (sic) é umas das fundamentais táticas de 
melhorar e prevenir as doenças crônicas não transmissíveis, a prática pode 
visar a melhoria das seguintes patologias: diabetes mellitus, osteoporose, 
obesidade, doenças cardiovasculares e pressão arterial elevada. (Campos 
et al., 2023, p. 35), 
 
trazendo, então, o grande desafio de como envelhecer de forma saudável. 
(CAVANHI & PEREIRA (2021) 
E envelhecer com qualidade é fundamental, conforme afirmam Andrade-
Boccato & Franco (2019), em sua obra - e movimentar o corpo garante isso (Silva et 
al., 2019), pois "Um programa de atividade física para idosos tem como objetivo 
principal manter a independência funcional, assim como prevenir ou diminuir a 
fragilidade." Cadore et al. (2013 apud Capanema et al., 2021, p. 1166), gerando, por 
consequência, mais força, equilíbrio (Caetano & Rodrigues, 2022), proteção para os 
ossos. (CASSIDORI JÚNIOR, 2020) 
Nesse sentido, nos dizeres de Domingos et al. (2021), o sedentarismo é um 
agravante para o surgimento de doenças cardiovasculares e uma ampla variedade 
de doenças crônicas (China et al., 2021), que, como também argumenta Oliveira et 
al. (2021), incluem diabetes mellitus, câncer, obesidade (Silva, 2021), hipertensão 
(Santos et al., 2023), doenças ósseas e articulares - osteoporose e osteoartrite - 
(Macedo et al., 2022) e depressão (Batista, 2018); entretanto, uma série de hábitos 
podem colaborar positivamente para uma terceira idade saudável, pontua Cruz 
(2021) - e um deles é a prática regular de atividades físicas. (TEIXEIRA, 2019). 
Por este ponto de vista, Aguiar et al. (2019) relatam que 
 
 
[...] a qualidade de vida na terceira idade é importante para que se possa 
viver bem. Para se ter e garantir uma boa qualidade de vida é necessário 
adotar hábitos saudáveis de forma regular e diariamente juntamente com 
uma alimentação equilibrada. Esses hábitos devem ser incluídos na vida do 
idoso o quanto antes, pois contribuem para a prevenção e adiamento de 
doenças debilitantes como osteoporose, diabetes, hipertensão arterial e 
problemas cardiovasculares. (p. 54), 
 
19 
pois a prática regular de atividade física na terceira idade é fundamental para a 
redução do risco de mortalidade prematura (Campos et al., 2023), o que é de suma 
importância para o idoso (Mendes et al., 2020), tendo em vista que 
 
A prática de atividades físicas em indivíduos idosos, objetiva beneficiar sua 
autossuficiência. Podendo assim, levar a diminuição dos efeitos deletérios 
que podem ser observados com o avançar da idade. Sendo assim, a sua 
prática regular melhora a saúde e a qualidade de vida, levando a uma 
melhora na capacidade funcional e, consequentemente, desenvolvendo a 
autonomia e melhora da saúde mental dos idosos. (NASCIMENTO et al., 
2021, p. 116) 
 
Percebe-se, portanto, que a prática regular de atividade física na terceira 
idade é uma forma importante de manter a saúde (Silva, 2021), principalmente no 
que diz respeito ao equilíbrio (Santos et al., 2023); e este é um problema muito sério 
para os idosos, que podem sofrer múltiplas quedas (Domingos et al., 2021), com 
lesões graves e outras consequências. (BELASCO & OKUNO, 2019) 
Outro aspecto da importância da realização de atividades físicas para os 
idosos, conforme argumentos de Moraes et al. (2020), é a existência de uma relação 
entre a atividade física e a saúde mental (Nascimento et al., 2021), expressada, no 
ponto de vista de Calve (2020), em aspectos como a autoestima (Oliveira, 2021), a 
redução da depressão e a ansiedade (Mendonça et al., 2021), a tolerância ao 
estresse (Sousa et al., 2019), a autoconfiança (Veras & Oliveira, 2018), 
 
Levando em consideração a melhoria na qualidade de vida dos idosos 
praticantes de atividades físicas, os efeitos são positivos em todos os 
aspectos, ou seja, evita o isolamento, menor as chances de depressão, 
melhora também a capacidade funcional e cognitiva, além de proporcionar 
um melhor relacionamento familiar e social. (Sousa et al., 2019, p. 431), 
 
inclusive, a satisfação com a vida e o bem-estar geral (Terra et al., 2020), sobretudo 
porque "Hoje, vivemos uma etapa em que a atividade física está em evidência, e que 
o profissional de educação física tem se destacado por sua prestação de serviços a 
saúde." (SANTOS & FRANÇA, 2020, p. 02) 
Nesse sentido, Lima et al. (2020), utilizam-se da argumentação de é 
necessário estimular mais a prática de exercícios físicos, pois quando levamos em 
conta a relação entre a longevidade (Coelho-Ravagnani et al., 2021), e as 
atividades físicas, conforme cita Carvalho (2020), sua importância para manter os 
20 
idosos ativos (Castoldi et al., 2022), se destaca, pois afirmam Camargo & Añez 
(2020), que 
 
Em idosos, a atividade física proporciona benefícios para os seguintes 
desfechos de saúde: diminui a mortalidade por todas as causas, 
mortalidade por doenças cardiovasculares, incidência de hipertensão, 
incidência de alguns tipos de cânceres, incidência do diabetes tipo 2; 
melhora a saúde mental (redução dos sintomas de ansiedade e depressão), 
a saúde cognitiva e o sono. A adiposidade corporal também pode melhorar. 
Em idosos, a atividade física ajuda a prevenir quedas e lesões relacionadas; 
o declínio da saúde óssea e da capacidade funcional. (p. 06), 
 
 
sendo essenciais para uma boa saúde; o que, conforme relatam Vale et al. (2022), o 
ideal é cultivar o hábito de um programa de atividades físicas com regularidade 
(Camargo & Añez, 2020), e devidamente orientado por profissionais de Educação 
Física. (ANDRADE, 2020) 
E não apenas para aumentar a disposição (Caetano & Rodrigues, 2022) mas 
para evitar, tratar, ou amenizar sintomas de muitas doenças (Silva et al., 2022), pois 
Lima et al. (2020) esclarecem que 
 
O profissional de educação física, [...] tem função primordial na adesão de 
idosos em programas de AF, seus métodos de promoção e incentivo 
motivacional podem influenciar significativamente na adoção de um estilo de 
vida saudável e ativo na velhice. (p. 06), 
 
sendo fator determinante tanto para o início quanto para a manutenção das 
atividades. (SILVA, 2022) 
Existem inúmeros tipos de atividade física (Moraes, 2018), e Vanzelli (2020), 
afirma que 
 
O profissional de Educação Física que atua com idosos deve conhecer as 
características fisiológicas e anatômicas do envelhecimento. É importante 
que ele entenda [...], assim como sobre as alterações produzidas pelas 
afecções que podem acometer o idoso [...]. (p. 117), 
 
pois também pontua Roncaglio (2021), quando o assunto é como mantero idoso 
ativo, uma alternativa eficaz (Corrêa et al., 2020), é incentivar a prática habitual de 
algum exercício, esclarece Oliveira et al. (2020), e adaptá-lo para a sua rotina 
(Rauchbach, 2018), pois "Com base nas recomendações é enfatizado que alguma 
atividade física é melhor que nenhuma e traz algum benefício para saúde." (Pitanga, 
21 
2019, p. 74), respeitando suas possibilidades e suas limitações. (MEDEIROS et al., 
2019) 
E a atividade física mais recomendada, na opinião de Teixeira (2019), é a 
musculação, a qual pode aumentar a força muscular (Becker, 2020), sendo que 
Vanzelli (2020), aborda que 
 
A literatura é clara e unânime ao comentar sobre os programas de 
exercícios físicos para idosos, principalmente os mais frágeis. Quanto ao 
exercício de musculação, é importante para a prevenção da perda e o 
aumento substancial da massa muscular, a manutenção e o aumento no 
desempenho das atividades diárias. (p. 122), 
 
melhorando os movimentos básicos diários do idoso. (CASSIDORI JÚNIOR, 2020) 
 
2.5 BENEFÍCIOS DA MUSCULAÇÃO NA TERCEIRA IDADE 
 
Cada pessoa envelhece de forma única e diferente (Sousa et al., 2019) - 
nenhum organismo é igual ao outro (Carvalho, 2020), e algumas dessas 
características se manifestam por perda de massa muscular, conforme relatam 
Cavanhi & Pereira (2021), além do enfraquecimento dos ossos (Charro et al., 2018) 
e redução da capacidade de oxigenação do corpo (Santana Filho, 2021), pois "A 
força muscular é essencial para a realização [...] de ações funcionais do cotidiano." 
(Peres, 2020, p. 78), sem falar na descoberta de doenças também. (TERRA et al., 
2020) 
Na opinião de Camargo & Añez (2020), é muito provável que os idosos 
tenham todos esses fatores ao mesmo tempo (Belasco & Okuno,2019), e como 
descrevem Vale et al. (2022), a melhor recomendação que tende a criar um certo 
controle, na maioria desses fatores (Carvalho & Cantão, 2022), é a prática regular da 
musculação. (SILVA NETO, 2020). 
E tanto para Becker (2020) e Rabelo et al. (2020), quanto para Teixeira 
(2019), o termo musculação é descrito, basicamente, como uma prática de 
treinamento resistido, o que assim encontramos em Oliveira et al. (2022), definição 
similar de que “[...] é um tipo de exercício realizado com pesos de diversas cargas, 
amplitude e tempo de contração, o que faz dela uma atividade física indicada para 
pessoas de diversas idades e com diferentes objetivos." (p. 88), podendo ser, 
22 
conforme Medeiros et al. (2019), em seu estudo, aplicado a pessoas de diferentes 
idades e com diferentes objetivos (Honorato et al., 2022), pois seus exercícios são 
facilmente adaptados de acordo com as limitações individuais (Barros & Gomes, 
2019), e pelo controle da carga. (Rabelo et al., 2020) 
E por, assim, sendo uma das ferramentas para atenuar os efeitos deletérios 
do envelhecimento (Vanzelli, 2020), é considerada um potente estímulo para 
aumentar a massa muscular (Caetano & Rodrigues, 2022) - portanto, essencial para 
idosos. (FREITAS JÚNIOR, 2018) 
Muito mais do que ganhar músculos, Oliveira et al. (2022) exemplificam que 
"A inserção de uma rotina de exercícios físicos no estilo de vida de pessoas idosas 
traz resultados quase que imediatos, pois estes são visíveis em curto prazo." (p. 88), 
sendo que os idosos praticantes de musculação, de forma orientada (Andrade, 
2020), promovem o fortalecimento dos tendões (Barros & Gomes, 2019), das 
articulações e dos ligamentos do corpo todo (Pillatt et al., 2019), o que segundo 
Honorato et al. (2022), proporciona mais estabilidade e um maior controle dos 
movimentos corporais (De Phillipis et al., 2020), bem como, também, auxiliam na 
diminuição de dores articulares (Pitanga, 2019), e na ocorrência habitual de quedas 
e acidentes domésticos. (CARVALHO, 2020) 
Um treinamento de força praticado de forma regular, como caracteriza 
Cassidori Júnior (2020), é importante para o fortalecimento dos ossos e músculos 
(Izidoro et al., 2021), e tem efeito preventivo e curativo de diversas doenças que 
acometem o corpo e a mente (Rabelo et al., 2020), sendo relatado nesse contexto 
por Vilela Junior et al. (2022), que 
 
 
[...] o objetivo da prática de exercícios na terceira idade é preservar ou 
melhorar a autonomia, bem como minimizar ou retardar os efeitos da idade 
avançada, além de aumentar a qualidade de vida dos indivíduos. 
Acrescenta, ainda, que um objetivo de um programa de exercícios para os 
idosos é elevar a expectativa ajustada à qualidade de vida destes 
indivíduos. Os exercícios físicos devem ser realizados [...] respeitando a 
habilidade de cada idoso. (p. 07), 
 
levando o organismo a várias adaptações (Silva Neto, 2020), como por exemplo, o 
controle das funções fisiológicas (Oliveira et al., 2020) e da pressão arterial (Santos 
et al., 2023), haja vista que 
 
23 
A prática de treinamento de força e aeróbio como tratamento não 
medicamentoso, se encontra de forma sistemática na literatura como uma 
estratégia fundamental para a redução no quadro de hipertensão arterial 
sistêmica e manutenção do sistema cardiovascular, havendo também 
controle do percentual de gordura e outras funções físicas, seja de forma 
aguda ou crônica. (p. 59), 
 
 
e podendo ser realizada de diversos modos. (CASSIDORI JUNIOR, 2020) 
Do ponto de vista de Ceschini et al. (2018), a partir da prática regular da 
musculação, ocorre uma série de benefícios na composição corporal, gerando 
efeitos significativos sobre a massa muscular (Peres, 2020) que, somados, 
proporcionam uma melhor condição para os afazeres cotidianos (Pereira & Pattaro, 
2023), pois relata Freitas Júnior (2018), que 
 
Considerando as particularidades do processo de envelhecimento comum, a 
prática dos exercícios físicos deve ser incentivada com segurança, tendo 
como objetivo principal a busca de transformação e superação. É preciso 
oferecer novas abordagens nos programas, sem esquecer os aspectos 
culturais que os idosos trazem com eles. (p. 183), 
 
aumentando a autonomia do idoso (Palombo & Miguel, 2018), e garantindo uma 
melhor predisposição física. (MEDEIROS et al., 2019) 
A musculação é uma atividade que oferece muitos benefícios aos idosos 
(Corrêa et al., 2020), e também é a mais indicada (Cavanhi & Pereira, 2021), pois 
Oliveira et al. (2022) descrevem que 
 
Os benefícios da musculação são: eliminação da gordura, aumento da 
massa muscular, aumento da força muscular, melhora a atividade cardíaca, 
a postura, a autoestima, o sono, o bem-estar, os quadros de depressão, 
aumenta a resistência do sistema imunológico. (p.88), 
 
 
sendo que, no caso dos idosos (Honorato et al., 2022), o trabalho muscular com 
pesos é decisivo para a qualidade de vida (Peixoto, 2021), onde serão menores a 
incidência de riscos de quedas com fraturas graves (Pillatt et al., 2019), pois manter 
a musculatura ativa gera uma sensação de bem-estar. (MEDEIROS et al., 2019) 
A principal meta de um programa de treinamento de força para idosos, na 
opinião de Capanema et al. (2021), é promover as adaptações fisiológicas que 
levam à melhora da condição metabólica (Rabelo et al., 2020), neuromuscular 
(Ceschini et al., 2918) e física (Peixoto, 2021), melhorando sua autonomia 
24 
(Ferronato & Miranda, 2017) e promovendo uma melhor qualidade de vida (Aguiar et 
al., 2019), pois Rauchbach (2018), afirma que exercícios proporcionam maior 
qualidade de vida e longevidade (Pillatt et al., 2019), esclarecendo Campos et al. 
(2023), que 
 
Acredita-se que a prática da musculação [...] gera mais benefícios, tendo 
assim seu fator principal à prevenção e a melhora da qualidade de vida 
tanto para pessoas na terceira idade, [...], assim trazendo ganhos 
significativos para o indivíduo e podendo agregar pontos positivos como, por 
exemplo: ajudando na melhoria cardiorrespiratória e prevenindo de outros 
tipos de doenças. (p. 40). 
 
E quando falamos em longevidade, Roncaglio (2021) argumentaque não se 
trata apenas de viver mais, mas, sim, de viver com mais qualidade (Vale et al., 
2022), e sem morbidades - doenças, incapacidades (Moraes, 2018) -, permitindo, 
com isso, atingir nosso limite de idade, (Vanzelli, 2020), aproveitando a vida ao 
máximo (De Camargo & Añez, 2020), haja vista que em Pereira & Pattaro (2023), 
observamos que, por consequência, 
 
 [...] pode-se prevenir e reabilitar disfunções decorrentes do envelhecimento, 
e contribuir com a melhora do equilíbrio, pois ela demonstra ser uma 
alternativa eficaz para preservar uma boa capacidade funcional, [...] 
melhorando o desempenho nas atividades diárias e preservando as funções 
locomotivas, consequentemente, diminuindo a incidência de lesões e 
quedas, aumentando a eficiência dos movimentos e o idoso permanece 
ativo com uma boa qualidade de vida, com um envelhecer saudável e com 
maior independência. (p. 25), 
 
ressaltando-se, também, os ganhos no nível psicológico, como exemplificam Ferri et 
al. (2022): redução de depressão (Mendes et al., 2020), aumento de autoestima, 
socialização (Domingos et al., 2021) e até mesmo, em alguns casos, o ganho de 
autonomia funcional para conseguir fazer as atividades básicas da vida diária 
(Carvalho & Cantão, 2022), deixando que o idoso seja capaz de tomar suas próprias 
decisões. (PITANGA, 2019) 
A prescrição do treinamento de força em idosos, nos dizeres de Ferreira et al. 
(2019), deve ser realizada de maneira individualizada (Lima et al., 2020), para 
otimizar os ganhos de massa muscular, relatam Palombo & Miguel (2018), sendo 
que para Cadore et al., 2013 (apud Capanema et al., 2021, p. 1166) "Um programa 
[...] tem como objetivo principal manter a independência funcional, assim como 
25 
prevenir ou diminuir a fragilidade.", e tanto na opinião de Medeiros (2022, p. 03), 
quanto para Teixeira (2019, p. 228), deve orientar-se pelos princípios do treinamento 
normal (Ceschini et al., 2018), para um determinado indivíduo, e, como aponta Vilela 
Júnior et al. (2022), elaborado de modo sistemático, pois “A prática de exercícios 
[...] resistidos [...] são essenciais para prevenção de patologias prevalentes no 
envelhecimento. A prática regular pode promover melhoras no desempenho de 
atividades cotidianas.” (SILVA, 2021, p. 809) 
Assim, os idosos devem exercitar-se dentro de suas próprias tolerâncias de 
esforço, esclarece Batista (2018). O mesmo deve também, fazer uma avaliação da 
aptidão física e clínica (Moraes, 2018), periodicamente, sobretudo porque 
 
Os treinamentos [...] têm passado por muitas mudanças e adequações, 
devido aos resultados de trabalhos científicos que apontam novos caminhos 
e estratégias para atingir os resultados esperados. Além disso, a 
necessidade de novos estímulos e oscilações nas cargas de treino para 
atender às bases do treinamento físico impõe a especialização cada vez 
maior dos profissionais de Educação Física que trabalham com treinamento 
de força muscular. (Charro et al., 2018, p. 10), 
 
respeitando-se fatores importantes para a prevenção dos perigos das práticas 
esportivas, principalmente para os idosos (Andrade, 2020), onde todo o cuidado, por 
vezes, ainda é pequeno e insuficiente. (PORTELA & SILVA, 2021) 
Um aspecto a considerar na relação de um treinamento eficiente para o idoso, 
conforme argumenta Silva Neto (2020), é o fato de não só se prescrever qual o 
melhor exercício (Rabelo et al., 2020), mas sim qual o melhor estímulo (Pereira & 
Pattaro, 2023). E segundo o CONFEF (2002), somente um Profissional de Educação 
Física sabe qual o melhor estímulo que irá gerar no organismo na hora de treinar, 
sendo que desta feita, nos dizeres de Mazo et. al (2014), "[..] os profissionais de 
Educação Física têm um papel importante na orientação, prescrição e supervisão da 
atividade física para idosos, adequando às especificidades e condições físicas 
destes." (apud Capanema et al., 2020, p. 1160), gerando o resultado proposto (Lima 
Junior & Santos, 2022), com os conhecimentos necessários (Portela & Silva, 2021), 
para auxiliar os idosos durante o treinamento físico. (RABELO et al., 2020) 
Assim, devido às características que se apresentam durante a fase do 
envelhecimento (Barros & Gomes, 2019), a musculação, no ponto de vista de 
Medeiros (2022), deve ser feita com a supervisão de um Profissional de Educação 
Física (Camargo & Añez, 2020), que irá designar quais exercícios devem ser feitos 
26 
(Aguiar et al., 2019), para atingir os objetivos de acordo com o praticante (Portela & 
Silva, 2021), sobretudo, para que se evite problemas futuros que podem ser 
irreversíveis (Peixoto, 2021); porém, deve-se ter assegurados que as mudanças 
(Pitanga, 2019), desencadeiam as adaptações desejadas. (LIMA JUNIOR & 
SANTOS, 2022) 
 
2.6 ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO CONTEXTO DA 
QUALIDADE DE VIDA DA PESSOA IDOSA 
 
Nunca tantas doenças e problemas decorrentes da falta de movimento, como 
descrevem Barros & Gomes (2019) tornaram-se tão conhecidas, pois esclarecem 
Hoebert & Campos (2021) que "O mercado está apostando fortemente na vontade 
dos brasileiros em praticar atividades físicas." (p. 01). 
No campo da saúde, a Educação Física aparece como área-chave no 
processo de envelhecimento (Nascimento et al., 2021), em que o momento é 
oportuno para reavaliar o estilo de vida (Andrade-Boccato & Franco, 2019), 
reorganizar a alimentação (Carvalho, 2020), colocar em prática a tão sonhada meta 
de vida mais saudável durante a fase da terceira idade (Glidden et al., 2019). E 
nesse contexto surge a necessidade de um profissional capacitado, como afirmam 
Camargo & Añez (2020), que possa orientar na realização das atividades físicas 
(Moraes, 2018) - o Profissional de Educação Física. 
De acordo com o CONFEF (2002), o Profissional de Educação Física 
 
é especialista em atividades físicas, nas suas diversas manifestações - 
ginásticas, exercícios físicos, [...] musculação, lazer, recreação, reabilitação, 
ergonomia, relaxamento corporal, [...] exercícios compensatórios à atividade 
laboral e do cotidiano e outras práticas corporais, [...]., 
 
tendo em vista que, assim como também para Andrade (2020), sua presença é de 
grande importância dentro de uma instituição geriátrica (Rabelo et al., 2020), para 
conduzir atividades de forma adequada (Peres, 2020), regular, sistematizada 
(Caetano & Rodrigues, 2022) e bem orientada (Santana, 2021), promovendo, 
sobretudo, um envelhecimento sadio (Cavanhi & Pereira, 2021), bem estar funcional 
(Passos, 2022), e maior aptidão para as atividades do cotidiano, argumentando 
27 
Peixoto (2021), mantendo uma rotina diversificada e motivadora. (CASTRO et al., 
2022) 
Nos estudos de Moraes (2018), assim como em De Phillipis et al. (2020), 
encontramos relatos de que nenhum outro especialista, além do Profissional de 
Educação Física, pode trabalhar com a prescrição da atividade física (CONFEF, 
2002), justamente porque não é qualquer exercício físico que traz benefícios 
orgânicos para o praticante (Palombo & Miguel, 2018); ou seja, todo exercício físico 
precisa ser bem orientado (Ferri et al., 2022), dosado e monitorado (Lima et al., 
2020), durante a realização pelo idoso (Oliveira, 2021), cuja fase exige muito 
cuidado (Macêdo et al., 2022), atenção e comprometimento (Passos, 2022), haja 
vista que o organismo já encontra-se fragilizado (Ceschini et al., 2018) e sujeito a 
risco de lesões (Andrade, 2020); exercício físico mal executado (Pereira & Pattaro, 
2023), ou em excesso, pode trazer danos, explica Batista (2018), assim como sua 
falta. 
Atuar como Profissional de Educação Física é, nos dizeres de Freitas Júnior 
(2018), "Prescrever uma atividade de que o idoso goste [...] por melhorar ou 
prolongar o prazer." (p. 97), principalmente quando se trata de acompanhamento 
físico supervisionado em programas de treino de força com idosos. (BARROS & 
GOMES, 2019) 
Conforme argumentos de Oliveiraet al. (2020), a orientação do profissional 
inclui muito mais que as definições de exercícios (Pillatt et al., 2019); ele acompanha 
de perto o desenvolvimento do idoso (Castro Netto, 2020), com conhecimento 
teórico (Rabelo et al., 2020), prático (Moraes, 2018), e isso contribui em um 
relacionamento mais estreito, esclarecem Batista et al. (2021), com interpretações 
de condições físicas (Santana et al., 2021), psíquicas, emocionais e sociais (Silva et 
al., 2022), sendo mais importante neste momento para evitar que haja desistência 
do treinamento. (LIMA et al., 2020) 
Por isso, para Andrade (2020), é tão relevante ter a supervisão durante os 
exercícios, pois 
 
Os Profissionais de Educação Física são os mais recomendados para 
planejar o grau de dificuldade do exercício para cada indivíduo, a 
quantidade de repetições, a postura ideal, a execução do movimento e as 
restrições, enfim, respeitar os princípios do treinamento físico. Quando os 
exercícios são praticados além da capacidade física ou de forma incorreta, 
põe-se em risco a saúde do indivíduo em decorrência de lesões e, em 
28 
casos de populações especiais, pode até mesmo ocasionar o óbito. 
(Santana et al., 2021, p. 10), 
 
e isso é ainda mais enfatizado quando falamos dos idosos (Sousa et al., 2021), que 
em muitos casos passam muito tempo sozinhos (Carvalho, 2020), e gostam de 
conversar e divagar sobre coisas do passado (Santos, 2022), sobre seu cotidiano 
(Sousa et al., 2019), e as atividades que eles mesmos realizam. (SANTANA FILHO, 
2021) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
3 METODOLOGIA 
Para o levantamento deste trabalho, buscou-se um aporte teórico a fim de 
encontrar respostas satisfatórias aos objetivos propostos, haja vista a escassez de 
publicação de material bibliográfico específico atualizado, levando-se a uma procura 
de modo amplo, com intuito de deduzir a ideia focada no tema central. 
Foram utilizadas pesquisas bibliográficas "[...] com base em material já 
elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos." (Gil, 2008, p. 
44), na área da Educação Física, pautadas em estudos relacionados sobre a 
temática, para subsidiar e fortalecer as informações e conclusões expostas neste 
trabalho. 
A busca por material aconteceu de forma aleatória e concomitante com a 
leitura e análise do conteúdo encontrado, sendo selecionados: 57 artigos, 04 
trabalhos de curso, 16 livros disponibilizados na plataforma da biblioteca virtual 
AVA/UNIP, 07 ebooks e 01 legislação federal, considerando-se que "A base da 
pesquisa bibliográfica são os livros, teses, artigos e outros documentos publicados 
que contribuem na investigação do problema proposto na pesquisa." (SOUSA et al., 
p. 67, 2021) 
O cruzamento dos descritores foi realizado a partir da combinação das 
palavras-chave "terceira idade" com "atividade física", exercício físico, musculação, 
idoso, envelhecimento, benefícios, qualidade de vida, estilo de vida, capacidade 
funcional, força, treinamento, musculação, profissional de educação física, cuja 
busca deu-se entre os dias 02 de agosto de 2022 a 16 de janeiro de 2023, com 
restrição de busca quanto ao ano de publicação para compreender o período de 
2018 a 2023 e o idioma português. 
Num primeiro momento, a atenção voltou-se ao objetivo geral, com a busca 
de documentos e informações sobre "a importância e os benefícios da musculação 
na terceira idade". E numa segunda etapa, foram pesquisadas informações mais 
detalhadas, que se encaixassem aos objetivos específicos. 
A inclusão dos artigos foi realizada a partir da leitura do título e resumo de 
materiais que abordaram a temática de maneira geral, bem como seu tipo de estudo, 
conforme relação constante no item "Referências Bibliográficas". 
Cabe ressaltar que os estudos sobre o tema continuam a ser produzidos, e 
que as informações apresentadas podem sofrer mudanças, conforme novas 
30 
evidências encontradas, fazendo-se necessário mais estudos com este propósito, a 
fim de verificar outros possíveis benefícios que os demais tipos de exercício possam 
oferecer ao público da terceira idade, complementando os que foram aqui 
identificados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Procurou-se neste trabalho acadêmico, discutir sobre a importância da 
atividade física para um envelhecimento saudável, e identificar possíveis benefícios 
da prática da musculação para a melhoria da qualidade de vida de pessoas idosas. 
Foram diversos achados na literatura abordando os estudos de forma 
individualizada e dispersa, tornando necessária uma mesclagem para formulação de 
um pensamento coerente e academicamente válido. 
Manter o corpo em movimento é fundamental para uma boa qualidade de 
vida, em que tomou-se como ponto de partida, em primeiro plano, um consenso de 
opiniões entre: RAUCHBACH (2018); PITANGA (2019); CAMARGO & AÑEZ (2020); 
CARVALHO (2020); CORRÊA et al. (2020); TERRA et al. (2020); CHINA et al. 
(2021), esclarecendo que praticar tanto atividades físicas quanto exercícios físicos, 
de forma regular, permitem aos idosos um condicionamento físico saudável, 
tornando-os mais dispostos para realizar tarefas do cotidiano, e possibilitando uma 
melhora no controle da prevenção de algumas doenças, e na manutenção de um 
bom estado de saúde física e mental. 
Dessa busca literária, pode constatar-se que a prática regular de atividade 
física traz inúmeros benefícios aos idosos, quando comparados estudos 
encontrados tanto em: FERRONATO & MIRANDA (2017); AGUIAR et al. (2019); 
PITANGA (2019); SOUSA et al. (2019); CAMARGO & ANEZ (2020); PERES (2020), 
quanto: CAVANHI & PEREIRA (2021); NASCIMENTO et al. (2021); CAMPOS et al. 
(2023), tais como: a manutenção e melhoria da capacidade funcional e dos níveis 
de aptidão física; melhora e redução de dores; prevenção de doenças; melhoria dos 
níveis psicológicos, da autoestima, da socialização e da interação com o próximo, e 
também para: CHINA et al. (2021); AGUIAR et al. (2019, p. 67); PITANGA (2019); 
COELHO-RAVAGNANI et al. (2021); MINÓ & VAZ DE MELLO (2021), como sendo 
vital para a saúde física e mental. E não apenas isso; observa-se que ela traz 
realização pessoal, e a sensação de independência, possibilitando mais interações 
sociais. 
Existem outros meios de melhorar a vida das pessoas de terceira idade, mas 
na presente revisão procurou-se demonstrar que a prática regular da musculação é 
uma excelente opção, com inúmeros resultados positivos que só ela pode 
proporcionar durante o processo de envelhecimento, cujos fatores foram observados 
32 
nos estudos realizados por FREITAS JÚNIOR, (2018); VANZELLI (2020); CAETANO 
& RODRIGUES (2022); BARROS & GOMES (2019); PITANGA (2019); ANDRADE 
(2020); CARVALHO (2020); DE PHILLIPIS et al. (2020); RABELO et al. (2020); 
HONORATO et al. (2022); OLIVEIRA et al. (2022); FREITAS JÚNIOR (2018), aos 
quais podem influenciar positivamente sobre a composição corporal dos idosos, ao 
estimular o desenvolvimento de todo o fortalecimento do sistema 
musculoesquelético. 
Do mesmo modo PALOMBO & MIGUEL (2018); BARROS & GOMES (2019); 
MEDEIROS et al. (2019); CAMARGO & AÑEZ (2020); CAVANHI & PEREIRA 
(2021), sugerem em seus estudos que o treinamento de força, além de auxiliar na 
manutenção da independência funcional, também aumenta a flexibilidade e 
equilíbrio, diminuindo a incidência de riscos de quedas com fraturas graves PILLATT 
et al. (2019), PEREIRA & PATTARO (2023); SILVA (2018); BRITO et al. (2019); 
ANDRADE (2020); LIMA et al. (2020); RIBEIRO (2020); BATISTA et al. (2021); 
SANTANA et al. (2021); CARVALHO & CANTÃO (2022). 
Assim, pela análise geral dos resultados desta pesquisa, é viável pressupor 
pela probabilidade de comprovação dos benefícios da prática regular da musculação 
na terceira idade, como agentes facilitadores do dia a dia dos idosos de forma maisindependente, segura e autônoma, e assim responder o problema de pesquisa 
proposto no presente trabalho, tornando-se possível perceber que a atividade física 
regular e a adoção de um estilo de vida ativa são necessárias para a promoção da 
saúde e qualidade de vida durante o processo de envelhecimento, associando-se à 
ideias semelhantes de vários autores, tais como: SILVA (2021); VILELA JUNIOR et 
al. (2022); FREITAS JÚNIOR (2018), MORAES (2018); SANTOS (2018); OLIVEIRA 
et al. (2020); BATISTA et al. (2021), ao confrontar-se as discussões pesquisadas, e 
cujos resultados encontrados apresentaram-se satisfatórios. 
Por entender que toda pesquisa não se limita aos resultados nela 
apresentados e, levando-se em consideração as limitações do presente trabalho, 
pode-se apontar como dificuldades o curto espaço de tempo para busca de revisões 
mais apuradas, e, sobretudo, a falta de publicação de material específico e 
atualizado. 
E abordar temáticas que envolvem a prática regular da musculação para a 
terceira idade foi um desafio pujante; as pesquisas envolvendo essa parte da 
população constituem-se um campo promissor do conhecimento para o Profissional 
33 
de Educação Física que ainda tem muito a ser descoberto, sugerindo-se, para 
futuros estudos, avanços sobre o tema, pois a produção acadêmica ainda não deu 
conta de tais demandas, e que constantes investigações sejam realizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Com o término da investigação deste estudo, foi possível constatar eficácia na 
melhoria de vários aspectos na vida dos idosos, decorrentes da prática da 
musculação. 
Observou-se que o exercício físico auxilia no envelhecimento, promovendo 
uma vida mais saudável, oferecendo diversos benefícios para os idosos, tanto 
físicos, psicológicos, como sociais, incluindo melhora da força, equilíbrio, capacidade 
funcional para executar tarefas do dia a dia, redução de dores, trazendo, quando 
supervionado e bem orientado, os quais se constituem como elementos 
fundamentais para a melhoria de sua qualidade de vida. 
Neste contexto, o principal elemento que deve ser observado com a prática 
da musculação é a adaptação que deve-se realizar quando prescrever o exercício 
perante as limitações de cada aluno, de forma a minimizar os efeitos fisiológicos 
naturais do envelhecimento e aumentar a expectativa de vida - daí a importância da 
atuação do profissional de Educação Física no contexto da qualidade de vida da 
pessoa idosa. 
Com isso podemos dizer que esta revisão bibliográfica teve como principal 
objetivo a análise dos vários benefícios que a prática da musculação pode provocar 
para o público da terceira idade, haja vista que vem se tornando uma realidade, e a 
realização de possíveis estudos com o aprofundamento dessa temática, se 
apresenta de importância para a disseminação de meios que venham a contribuir 
com o aumento de sua expectativa de vida, com mais saúde e bem estar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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