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AULA 4 - História do Paisagismo no Brasil

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a.
História do Paisagismo no Brasil
Jardins do Brasil Colônia
Jardins do Brasil Império
Paisagismo Moderno Brasileiro
Paisagismo Contemporâneo
Em Pernambuco - 1630 - Maurício de Nassau - Introduz
espécies frutíferas: Laranjeiras, tangerineiras, limoeiros.
Objetivo - Urbanizar as cidades de Olinda e Recife.
Início do Paisagismo no Brasil
Século XVII (Período do Renascimento Séc XV-XIX)
(Dominação Holandesa no Brasil)
Outras espécies vieram nas caravelas que faziam rota da Europa e 
das Índias
Chapéu-de-sol (Terminalia catappa)
Coco-da-Bahia (Cocus nuciferae)
Nogueira-de-iguape (Aleurites moluccana)
Tiririca (Cyperus communis) (Sementes liberadas no território 
nacional após troca do madeiramento dos navios).
Espécies introduzidas de grande adaptação:
Amendoeiras (Madagascar) - Eucaliptos (Austrália) - Espatódeas (África)
Tenta se reproduzir em Recife uma cidade semelhante às européias
Neste período, o príncipe holandês dominou enorme parte
do território nordestino.
Após algum tempo, ocorreram muitas revoltas devido aos
altos impostos cobrados pelos holandeses.
Após muitos conflitos, o governador Maurício de Nassau
deixou seu cargo. Este fato facilitou a ação dos
portugueses, que tiveram a chance de reagir em batalhas
como a do Monte das Tabocas e a de Guararapes.
Início do Paisagismo no Brasil
(Dominação Holandesa 1630-1654)
Em 1654, após muitos confrontos, finalmente os colonos
portugueses (apoiados por Portugal e Inglaterra) conseguiram
expulsar os holandeses do território brasileiro.
Início do Paisagismo no Brasil
(Dominação Holandesa 1630-1654)
Batalha de Guararapes
No Brasil, o paisagismo se constituiu inicialmente sob influência da
colonização portuguesa, com duas características básicas:
a) a exploração predatória da paisagem b) a exploração dos
recursos naturais.
Entre o século XIX e o início do século XX, importaram-se modelos
paisagísticos embasados no modelo de cultura francês.
Início do Paisagismo no Brasil
Praça Paris 
Rio de Janeiro
Características das Residências do Período Colonial
Período Colonial – A arquitetura urbana se baseava nas tradições
dos colonizadores portugueses.
Residências eram construídas sobre os limites dos terrenos – Não
haviam espaços para os jardins. Ocupavam totalmente os lotes.
Jardins do Brasil Colônia
Residências sem recuo do passeio,
nem divisas laterais
Características das Residências do Período Colonial.
Nas fazendas – Um quintal contornava a casa-sede, e a
frente era ocupada por um terreiro para secar café ou para
realização de festas. Nos fundos existia um pomar sem
importância ornamental – Cultivavam (mangueiras, tamarindeiras,
abacateiros e jaqueiras).
Jardins do Brasil Colônia
No Período Colonial não havia um estilo ou uma tendência
paisagistica marcante.
Passeio público do
Rio de Janeiro.
Criado pelo mestre
Valentim da Fonseca e
Silva - um dos maiores
artistas do período
colonial brasileiro.
Construído em 1783,
foi o grande ponto de
encontro da população
carioca nos séculos
XVIII e XIX.
Final do Século XVII – Marca a origem dos trabalhos de
Paisagismo no Brasil - Final do Período Colonial
Criação dos primeiros passeios públicos
Localizado no centro histórico do Rio de Janeiro, o Passeio Público é 
o primeiro parque ajardinado do Brasil. 
O Passeio Público é, oficialmente, o mais antigo parque urbano do
Brasil destinado a servir à população. Criado por ordem do vice-rei
Luís de Vasconcelos de Sousa, foi projetado por mestre Valentim da
Fonseca e Silva segundo um traçado extremamente geométrico,
inspirado nas tradições de desenho do jardim clássico francês.
Em seu interior podia-se
contemplar, além de
variadas espécies da flora
nacional, obras de arte
confeccionadas por Mestre
Valentim, como chafarizes,
esculturas e pirâmides.
Passeio Público do Rio de Janeiro
Outros Passeios Públicos foram criados posteriormente: passeios 
de Belém, Olinda, Ouro Preto, São Paulo e Salvador.
Passeio Público de Salvador
Passeio Público de Salvador
Um pouco da história...
Considerado o mais charmoso espaço de lazer de Salvador, no século 19.
O maior e o mais popular parque da Cidade. Hoje mais parece um espaço
complementar do Palácio da Aclamação e que abriga o Teatro Vila Velha.
Foi restaurado pela última vez, em 1990.
O Governo Português cogitava em construir um horto botânico, em
Salvador. Houve desavenças para a escolha do local, até que, em 1803, o
governador da Bahia, Francisco da Cunha e Menezes adquiriu o terreno
atual, em frente ao Forte de São Pedro, e onde se começou a plantar as
espécies vegetais.
Passeio Público de Salvador
Em 1810, o Passeio Público foi inaugurado pelo oitavo Conde dos Arcos,
Dom Marcos de Noronha e Brito.
O Passeio Público era um belíssimo local, com vista privilegiada para a
Baía de Todos os Santos e acesso para o bairro da Gamboa.
Contava com alamedas de laranjeiras, limoeiros, jambeiros, mangueiras,
cerca de pitangueiras aparadas e palmeiras imperiais. Várias dessas
árvores ainda estão lá. Possuía cascatas e lagos artificiais, onde patos
nadavam. Várias esculturas em mármore e graciosa decoração
completavam o ambiente. As palmeiras imperiais foram plantadas em
1859, quando da visita de Dom Pedro II.
Passeio Público de Salvador
Em 1855, o Passeio Público recebeu seu grande portão, que dava
acesso ao caminho do Campo Grande, além de outros melhoramentos.
Por volta de 1862, o Passeio Público recebeu seu belo chafariz da
empresa parisiense J.J. Ducel e ornamentos para jardins da fábrica
francesa N.J. Tronchon, como vasos, animais e bancos de ferro
fundido, caramanchões, mesas e um viveiro com três divisões para
aves e passarinhos.
Chafariz de mármore do Passeio Público. Esse chafariz, da francesa J.J. Ducel,
teve sua instalação autorizada, em 1858, pelo Presidente da Província.
Passeio Público de Salvador
No início do século 20, a área do parque foi reduzida devido a
ampliações do Palácio da Aclamação. Com a construção da Avenida
Contorno, tirou-se o acesso à Gamboa. Outros prédios e outras obras
reduziram bastante a antiga vista panorâmica da Baía.
Até os anos 60, o Passeio Público ainda abrigava muitas atividades
culturais. A partir de 1967, com a transferência da residência do
governador para o Palácio de Ondina, iniciou-se a degradação da área.
Hoje, o Passeio Público ainda abriga muitas de suas grandes árvores
originais, com 15 espécies distintas, e algumas esculturas.
Passeio Público de Savador
Mirante do Passeio Público. Litografia colorizada com base em 
fotografia de Victor Frond, cerca de 1858.
Passeio Público de Savador
Mirante do Passeio Público. Aquarela do artista alemão Friedrich 
Hagedorn, em meados do século 19.
Passeio Público de Savador
Obelisco do Passeio Público. Instalado em 23 de janeiro de 1815,
mandado levantar pelo Senado da Câmara, para marcar a chegada da
Família Real em Salvador, em 1808. Foi relocado, em 1913, para a Praça
da Aclamação.
Passeio Público de Salvador
Passeio Público de Salvador
Mirante do Passeio Público, em 2012. Vista panorâmica da Baía de 
Todos os Santos
Passeio Público de Salvador
Fonte: Guia Geográfico. Turismo em Salvador. 
http://www.salvador-turismo.com/passeio-publico.htm
1807 – Criação do Horto Real - Jardim Botânico - Rio
de Janeiro
Um horto para aclimatação de plantas – No início Cultivavam
espécies para chá, produção de carvão e matéria prima para
produção de pólvora, produção de especiarias (cravo e canela) e
espécies diversas.
No século XIX – Com a vinda da família Real para o Brasil - D.
João VI iniciou um processo de mudanças nas características da
colônia - (Seguindo as tendências européias).
1809 – Invasão da Guiana Francesa
Trouxeram para o Brasil espécies como: Abacateiro, lichieira,
caramboleira, jambeiro, jaqueira, tamarindeiro, noz moscada, fruta-pão,
flor-de-abril.
D. João VI - Contrata o Engenheiro Agrônomo Francês
Paul German.
Responsável pela introdução de espécies como: cássias, ixora, resedá,
jasmin-manga, bico-de-papagaio, flamboyant..
Árvore-do-viaganteAcalifaCrótons
No século XIX – Foram introduzidas as flores
Até meados do século XIX, influenciados pelas mulheres, membros
da corte solicitavam aos cônsules e embaixadores, sementes e mudas
de espécies floríferas para ornamentar os jardins dos palacetes que
se localizavam no bairro São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Com isso
chegaram ao Brasil algumas espécies como: agapantos, roseiras,
copos-de-leite, dálias, jasmins, lírios e craveiros, entre outras.
Imigrantes Portugueses da ilha Mauritius trouxeram 
a Palmeira Imperial (Roystonia regia). 
O 1º exemplar viveu 163 anos atingindo 40m.
A Palmeira Real (Roystonia oleraceae) foi introduzida um século depois 
trazida de Porto Rico
Jardins do Brasil Império
Brasil Império – Período responsável por um dos marcos históricos
da Arborização Urbana
Casamento de D. Pedro II – Inicia-se a arborização das ruas do
Rio de Janeiro. Contrata-se Ludvig Riedel (Agrônomo) para
arborizar a cidade (1836-1860).
O Grande Desafio de Ludvig Riedel – Convencer a população dos
benefícios da arborização. “O grande mito das sombras “
(A população acreditava que a sombra das árvores eram
responsáveis pela transmissão de doenças como maleita, febre
amarela, sarampo e sarna)
No século XIX - Com a construção da nação brasileira, o
aumento das populações urbanas e a mudança dos hábitos sociais
– Se consolida no Brasil o Projeto de Paisagismo Urbano para
atender a elite do Império e da Republica Velha.
1858 – D. Pedro II - contrata Auguste Marie François Glaziou
(Engenheiro Hidráulico - Principal Paisagista do Brasil Império) –
Integrante de uma missão artística e científica francesa.
Glaziou é nomeado Diretor Geral de Matas e Jardins.
Grande marco da obra de Glaziou:
Utilizou elementos da flora nativa
Árvores floríferas no paisagismo: Sibipiruna, pau-ferro,
cássias, paineiras, jacarandá, oiti, ipês, quaresmeiras etc.
Glaziou Projetou os Parques da Corte
Palácio de Verão de Petrópolis, Quinta da Boa Vista, São
Cristovão, Parque do Barão de Nova Friburgo, Parque de São
Clemente, além da requalificação do Passeio Público.
Palácio Imperial de Petrópolis
Os jardins do Palácio foram construídos e projetados pelo paisagista
parisiense Jean Baptiste Binot em 1854, sob orientação pessoal do
imperador D. Pedro II. Com cerca de 100 espécies de árvores e flores,
vindas de mais de 15 regiões do mundo. Em 1858 Glaziou foi
contratado para a requalificação.
Os jardins conservam até hoje as linhas paisagísticas, tanto em
relação aos canteiros como a disposição das espécies vegetais.
Palácio Imperial de Petrópolis
Obras de Destaque de Glaziou
Quinta da Boa Vista e o Campo de Santana – Rio de
Janeiro. Inspirado no jardim paisagístico inglês do
século XVIII.
Alameda de acesso principal da Quinta da Boa Vista,
com Sapucaias (Lecythis pisonis)
Campo de Santana – Primeiro Parque Público do Brasil -
Criado por Glaziou.
Campo de Santana
Características
Grandes gramados, lagos sinuosos, caramanchões e a
preocupação de situar o jardim dentro da paisagem não
havendo cercas ou outras estruturas que limitassem a
visão.
O exemplo do Rio de Janeiro se espalhou para 
outros estados brasileiros!!! 
A Europa sempre fora considerada modelo de
civilização e desenvolvimento servindo de modelo para
arquitetura e jardins nacionais
A imigração de italianos, portugueses, franceses,
alemães e holandeses. (Forte influência no paisagismo)
As praças brasileiras tiveram grande influência dos
jardins franceses. Ex: Praça Paris no Rio de Janeiro.
(Simetria do traçado e demonstração da arte topiária)
Praça Paris - Rio de Janeiro 1929
Praça Paris - Rio de Janeiro -Dias atuais
Praça Paris - Rio de Janeiro -Dias atuais
No século XIX – Ocorreram mudanças de concepções
Introduzidas pela Academia Imperial de Belas Artes e 
da Missão Francesa
Passou-se a cultivar um pequeno jardim na frente das
construções circundado por gradis de ferro.
Com o advento da República, o Brasil experimenta de 1890 a
1930 um período marcado pela riqueza com o desenvolvimento
agrícola e pecuário.
Muitos foram os paisagistas que trabalharam com o 
paisagismo no Século XIX e XX
Projetos fortemente influenciados 
pelas tradições européias 
francesas, italianas e inglesas 
Período do Ecletismo na Paisagem
Paisagismo Moderno Brasileiro
O Século XX - Final da década de 30 
Período marcado por uma intensa criação de espaços públicos urbanos
Considerado um período de rupturas formais no paisagismo
Primeira ruptura - Origem da Escola Modernista – Com forte
influência do trabalho geometrizado e funcionalista de paisagistas
californianos
Paisagistas Californianos – Thomas Church – Eckbo – Halprin e 
Martha Scwartz;
Fase de Renovação – Séc. XX - Final da década de 30
O paisagismo Brasileiro passa por uma fase de renovação de padrões
estéticos, marcada por uma mudança significativa no urbanismo e na
arquitetura brasileira que impõe uma nova linguagem ao desenho da
cidade e todo o estilo do ecletismo é banido
Fatos que marcaram a consolidação da atividade 
paisagística no Brasil
Criação de Brasília - Caráter de modernidade na arquitetura
paisagística;
Utilização e valorização de espécies nativas na paisagem
construída;
Surgimento das Escolas: Paulista (Waldemar Cordeiro e Roberto
Cardoso) e Carioca (Roberto Burle Marx);
Na década de 50 – Surge o ensino do paisagismo com a disciplina
Arquitetura paisagística na Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da USP.
Roberto Burle Marx
Paisagista Moderno
Nasceu no Brasil – 1909
Estudou na Alemanha 1928-1929
Fato marcante – Em visita ao Jardim Botânico de
Dahlem (constata a riqueza da flora tropical – Com
exemplos de plantas nativas brasileiras)
Retorno ao Brasil – Faz os jardins da Família
Schwartz – 1932 – Primeira residência do Rio de
Janeiro em estilo moderno – A pedido de Lúcio Costa
Período 1934-1937 Diretor de Parques no Recife
Marcos da Obra de Burle Marx
Utilização de Plantas que ocorriam naturalmente em diversas
formações fitogeográficas do Brasil
Utilização de plantas da caatinga na Praça Euclides da Cunha
(Recife-PE)
Plantas da Flora Amazônica nos jardins da Casa Forte
Complexo Arquitetônico da Pampulha
Parque da Cidade de Araxá
Um dos projetos de Burle Marx que mais se destacou foi o
terraço-jardim, um conceito arquitetônico no qual a cobertura de
um edifício é utilizada como espaço de lazer.
Marcos da Obra de Burle Marx
Terraço-jardim, um conceito arquitetônico no qual a
cobertura de um edifício é utilizada como espaço de lazer.
Marcos da Obra de Burle Marx
Ministério da Saúde e Educação, Projeto do jardim do terraço do
Palácio Capanema (MEC), no Rio de Janeiro (1938)
Marcos da Obra de Burle Marx
Marcos da Obra de Roberto Burle Marx
Do trabalho conjunto com Oscar Niemayer e Lúcio 
Costa nascem:
Os famosos jardins de Brasília
Parque da Pampulha – Minas Gerais
Jardins do Parque do Ibirapuera
Burle Marx utilizou em seus projetos curvas amplas,
traçados sinuosos e livres. Fugindo das formas e
traçados rígidos impostos por estilos importados pelo
país.
A cidade do Recife foi o berço da criação dos primeiros
jardins públicos brasileiros de caráter moderno com a
atuação do paisagista Roberto Burle Marx no período de
1935 -1937.
jardim da Praça de Casa Forte - Recife/PE
Primeiro jardim público idealizado por Burle Marx 
jardim da Praça de Casa Forte - Recife/PE
Primeiro jardim público idealizado por Roberto Burle Marx, 
A Obra de 
Roberto 
Burle Marx
Fazenda Marambaia – 1948 – Jardim da Residência de Odette 
Monteiro, Rio de Janeiro
Jardim em estilo tropical inspirado no Jardim Inglês Renascentista
Fazenda Tacaruna - Pedro do Rio , RJ (2003)
Fazenda Tacaruna - Pedro do Rio , RJ (2003)
Fazenda Tacaruna – Pedro do Rio , RJ (2003)
Museu de Arte Moderna - RJ
Museu de Arte Moderna - RJ
Fazenda Vargem Grande - Areias - SP
Jardim construído em três níveis, com cinco espelhos d'água,
esculturas de pedras, 19 quedas d’água e duas piscinas. Possui
caminhos verdes, flores e árvoresde diversos tons.
O projeto demorou mais de oito anos para ser concluído.
Parque do Aterro do Flamengo
Roberto Burle Marx
Vista do Aterro do Flamengo – Piso altamente
elaborado, marca do moderno paisagismo
brasileiro (Roberto Burle Marx)
Calçadão de Copacabana - RJ
Praça das Fontes - Brasília
Roberto Burle Marx – Jardins de Brasília
Jardins do Palácio do Itamaraty - Brasília
Roberto Burle Marx
Palácio da Justiça/Brasília
Esplanada dos Ministérios - Brasília 
Projeto Idealizado por 
Burle Marx 
Esplanada dos 
Ministérios - Brasília 
O Parque seria dividido
em cinco segmentos
representando a flora
das regiões do Brasil.
Um lago cortaria todo o
conjunto. Esse em
função da diferença de
nível seria dividido em
pequenas barragens.
Toda água excedente
seria filtrada e
aproveitada nas
instalações do
Congresso Nacional.
Roberto Burle Marx faleceu no dia 4 de junho de 1994, deixando como
legado não só essa enorme quantidade de jardins e praças, painéis,
cerâmicas e outras obras, mas, principalmente, a percepção de que há
uma flora brasileira para ser admirada e usada, que, antes dele,
dificilmente se encontrava nos jardins e praças de nossa país.
“Gostaria que os que viessem depois
de mim pudessem, pelo menos, ver
alguma coisa que lembrasse o país
fabuloso que é o Brasil do ponto de
vista botânico, dono da flora mais rica
do Globo”
Roberto Burle Marx
O sítio é uma unidade especial do Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal
vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do
Turismo.
“O Sítio Roberto Burle Marx é certamente uma obra de
arte, onde as paisagens são o elemento de maior
destaque, ligando todo o conjunto com poderosa
personalidade. Os espaços ajardinados do Sítio
materializam tanto os princípios paisagísticos da obra de
Burle Marx quanto os processos de análise, cultivo e
experimentação que impulsionaram a criação do
paisagismo tropical moderno. A vegetação organizada em
diálogos de forma, cor e volume que permeiam todos os
ambientes, mas também se articulam e interagem com a
mata nativa, com a topografia e os acidentes naturais do
terreno e com elementos artísticos e arquitetônicos de
diferentes épocas e culturas, resultando numa paisagem
notável e singular”,
Claudia Storino, diretora do SRBM
Fonte: https://www.gov.br/iphan/pt-br/assuntos/noticias/sitio-roberto-burle-marx-recebe-titulo-de-patrimonio-
mundial-da-unesco?fbclid=IwAR2ILJXdZcDlQvXCFb5BBfofNZ1YVXFpP5F-2jW3IDf0KOMOehy0Z3mICrc
Vista aérea parcial do Sítio Roberto Burle Marx (Lago da Casa de Roberto) 
Foto: Marlon da Costa Souza - SRBM/Iphan
Sítio Burle Marx
Rio de Janeiro 
Aberto a visitação
Paralelo ao trabalho de Burle Marx - Surgem novos 
paisagistas Brasileiros
Miranda Magnoli
Rosa Kliss
Maria de Lourdes Nogueira
1975 - Na Universidade Pública – São estabelecidos e
firmados os conceitos e métodos do paisagismo por
Miranda Magnoli e equipe (Na Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da USP)
Em 1980 – Ocorre uma segunda ruptura de caráter
estreitamente formal a qual origina a “Linha Projetual
Contemporânea”
O que marca essa fase:
� Introdução de conceitos ecológicos no país;
� Informações vindas de obras do exterior: Estados
Unidos, França, Espanha e Japão ;
� Surge uma corrente nitidamente ecologista – Na
qual se valorizam os cenários rústicos, a conservação
e o contato com a natureza e cênica.
Este modo de projetar redireciona a obra de muitos 
dos pioneiros do paisagismo modernista. 
Paisagismo Contemporâneo Brasileiro
Ópera de Arame no Parque das Pedreiras, em Curitiba
“Linha Projetual Contemporânea”
Paisagistas Contemporâneos
Benedito Abbud
Paisagistas Contemporâneos
Benedito Abbud
Os projetos que Abbud desenvolve visam proporcionar lazer, convívio
social, esporte, cultura, contemplação e educação ambiental. Segundo o
profissional, o paisagismo virou sinônimo de qualidade de vida. Em razão
disso, os prefeitos, governantes e incorporadoras estão cada vez mais
empenhados em oferecer amplos espaços verdes, onde famílias possam
desfrutar com segurança de diversas opções de lazer. Com isso, abriu-
se uma demanda para a criação de projetos que contemplem áreas
verdes com equipamentos para todas as faixas etárias e tipos de
usuários.
Paisagistas Contemporâneos
Gilberto Elkis
Paisagistas Contemporâneos
Luiz Carlos Orsini
Paisagistas Contemporâneos
Raul Cânovas
Paisagistas Contemporâneos
Raul Cânovas
Blog: jardimcor.com

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