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Faculdade Metropolitanas Unidas SP Graduação em Matemática Aplicada ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA Renan de Lima Andrade –RA 2019118512 6º Período / 2022-01 Turma: 221RGR1661A Pratique e Compartilhe – Unidade 2 Levando em consideração que a história da cultura negra está sendo altamente difundida e sabendo que meus colegas de matéria vão falar mais a respeito do tema, e ainda, levando em consideração que ainda que estejamos cada um fazendo sua pesquisa, em última instancia é um conglomerado de registros que formam o portifólio de nossa turma. Então resolvi após pesquisar a influência da cultura negra, deixar aqui o meu registro da atividade, voltado para as personalidades que influenciaram e influenciam fortemente em nossa cultura nacional. Representantes de peso, que merecem nosso respeito, admiração e gratidão. Zumbi dos Palmares (1655-1695) A personalidade negra mais importante da nossa história. Líder da resistência negra Zumbi dos Palmares, que nasceu no Quilombo dos Palmares (região de Alagoas). No Quilombo, que foi um verdadeiro centro de resistência escravocrata, chegaram a viver cerca de trinta mil negros que escaparam dos seus senhores. Durante aproximadamente dezoito anos, Zumbi defendeu o seu Quilombo contra capitães que queriam destruir a comunidade e recuperar os escravos fugitivos que haviam perdido. A morte de Zumbi foi trágica: denunciado por um dos companheiros, foi capturado, morto e degolado. A sua cabeça ficou exposta em praça pública para desencorajar outros escravos de se rebelarem. O Dia da Consciência Negra - dia do assassinato brutal de Zumbi - é lembrado até os dias de hoje no Brasil. Deixo aqui minha reverencia a esse mestre (Aprendi nas rodas de capoeira em Amparo com o Abadá Capoeira): ...O menino com quem tu aprendeu? O menino com quem tu aprendeu? Aprendeu a jogar capoeira, aprendeu. Quem me ensinou já morreu, Quem me ensinou já morreu, O seu nome está gravado na terra onde ele nasceu... Machado de Assis (1839-1908) Considerado por muitos como o maior escritor brasileiro de todos os tempos, e um dos maiores da literatura de língua portuguesa, Joaquim Maria Machado de Assis teve uma origem difícil. Nascido no berço de uma família pobre carioca, o futuro grande escritor precisou trabalhar cedo e foi um autodidata. Um dos seus primeiros empregos foi como aprendiz de tipógrafo. Depois de publicar o seu primeiro conto - aos 16 anos - não parou mais de escrever tendo criado romances, crônicas, poemas, textos dos mais variados gêneros. Atuando também como tradutor e jornalista, Machado deixou um legado ímpar na nossa literatura. Ativista, o intelectual foi também o fundador (e primeiro presidente) da Academia Brasileira de Letras. Milton Santos (1926-2001) O maior geógrafo do Brasil ficou conhecido internacionalmente tendo chegado a dar aulas em uma série de universidades estrangeiras. Milton Santos nasceu na Bahia e, como era filho de professores, começou a dar aulas desde cedo, ainda com 13 anos. Depois de se formar em direito, foi fazer um doutorado na área que sempre despertou a sua paixão: a geografia. Durante a ditadura militar foi perseguido no Brasil e se exilou na França. Reconhecido pelo seu trabalho, Milton Santos recebeu o título de doutor honoris causa por mais de 20 instituições no Brasil e no exterior. Ele foi também o único brasileiro a receber o prêmio Vautrin Lud (o Nobel da Geografia), em 1994. Carolina Maria de Jesus (1914-1977) Uma importante escritora do Brasil, Carolina Maria de Jesus foi autora de uma das grandes obras da nossa literatura: Quarto de Despejo: diário de uma favelada. Com uma história de vida difícil, Carolina nasceu no interior de Minas Gerais, era neta de escravos e filha de uma lavadeira analfabeta. A família, numerosa (Carolina tinha sete irmãos), passou muita necessidade. A jovem só pode estudar porque teve a ajuda de uma das patroas da mãe. Quando se mudou com a família para São Paulo, Carolina trabalhou como lavradora, empregada doméstica, faxineira e catadora de papel. Mãe de três filhos, ela viveu na favela do Canindé. Nas horas livres Carolina escrevia e, em 1941, teve um poema publicado no jornal Folha da Manhã. Um dos repórteres descobriu o seu talento e ajudou a escritora a publicar o seu diário anos mais tarde. Lançado em 1960, o livro autobiográfico fez tanto sucesso de público como de crítica. Pixinguinha (1897-1973) Mestre do choro, o carioca Alfredo da Rocha Vianna Filho, conhecido como Pixinguinha, era um músico de mãos cheias. É dele a música Carinhoso, que permanece no imaginário do brasileiro até os dias de hoje. Filho de um flautista, começou a compor com apenas treze anos. Aos quinze já era membro da orquestra do Teatro Rio Branco. Pixinguinha tocava flauta, cavaquinho, saxofone e uma série de instrumentos. Além de ter feito sucesso no Brasil, o músico fez uma série de turnês no exterior. Aleijadinho (1738-1814) Escultor, entalhador e arquiteto, Aleijadinho foi um dos maiores criadores do Brasil colonial. As suas obras podem ser admiradas até os dias de hoje nas cidades mineiras de Ouro Preto, Mariana, São João del Rei e arredores. Filho bastardo de pai escultor e carpinteiro, Aleijadinho aprendeu o ofício em casa ao ver o pai trabalhando especialmente na madeira e com figuras religiosas. O seu pai, Manuel Francisco Lisboa, teve Aleijadinho da relação que manteve com a escrava que possuía, Isabel. Aleijadinho viveu durante um período de ouro da região de Minas Gerais. Com muitas obras - principalmente religiosas - o seu trabalho como entalhador e projetista foi encomendado com bastante frequência. O estilo de Aleijadinho era principalmente o rococó e o barroco. Grande Otelo (1915-1993) O ator Grande Otelo foi um dos maiores das artes cênicas brasileira no século XX. Os seus trabalhos, especialmente com Oscarito, fizeram muito sucesso no cinema. Sebastião Bernardes de Souza Prata nasceu em Minas Gerais e começou a representar nas festas populares. Quando tinha sete anos participou de uma apresentação do circo e ganhou de vez o gosto pela atuação. Depois de ter ficado órfão de pai se mudou para São Paulo e entrou na Companhia de Teatro Mambembe. A partir de então não parou mais de trabalhar: atuou nas grandes estações de rádio e nos principais canais de televisão do país além de ter protagonizado uma série de filmes. Grande Otelo protagonizou um marco importante: os negros não podiam entrar pela porta da frente nos cassinos, esse evento só foi superado depois que Grande Otelo foi contratado para atuar em um deles. Maria Firmino dos Reis (1825-1917) A primeira romancista brasileira nasceu em São Luís do Maranhão, da união entre um pai negro e uma mãe branca. Criada por uma tia, teve acesso à educação formal e quando tinha 25 anos passou num concurso e se tornou professora primária. Aos 34 anos publicou a sua primeira obra, chamada Úrsula (1859). Esse foi o primeiro romance lançado por uma mulher no nosso país e teve a particularidade de ser também o primeiro livro antiescravagista publicado em solo brasileiro. Além desse romance, lançou uma série de contos e um livro de poemas. Maria Firmino continuou dando aulas enquanto trabalhava como professora. Bezerra da Silva (1927-2005) Cantor e compositor, Bezerra da Silva começou na área da música tocando trompete. Foi militar, trabalhou como pintor de paredes e na construção civil. Sem conseguir se sustentar viveu mesmo como mendigo, no Rio de Janeiro, durante sete anos. Depois de conseguir se estabelecer numa favela na Gávea, zona sul carioca, começou a participar em discos de sambistas importantes como Clementina de Jesus. Com a visibilidade foi parar na rádio nacional, onde vendeu o concurso de carnaval de 1965. Quatro anos mais tarde lança o seu primeiro compacto e permanece cantando na rádio.Integra também a orquestra da Rede Globo e vai crescendo na carreira. Bezerra da Silva chegou a receber 11 discos de ouro e três de platina. Nilo Peçanha (1867-1924) Presidente do Brasil, Nilo Peçanha governou entre 1909 e 1910 depois da morte do então presidente Afonso Pena. Como vice, assumiu o cargo a meio do mandato. Formado em Direito, atuou como advogado e se tornou político tendo virado deputado no Congresso Constituinte em 1890. Em 1903 virou Presidente do Estado do Rio de Janeiro. Com a morte do presidente eleito, Nilo Peçanha se tornou o sétimo presidente do Brasil. Entre as suas principais conquistas, Nilo Peçanha conseguiu implementar o ensino técnico no país e foi responsável por fazer o saneamento básico na baixada fluminense. André Rebouças (1838-1898) André Rebouças fez história ao se tornar o primeiro negro formado pela Escola Militar. Filho de um advogado mulato que se tornou deputado pela Bahia, André e o irmão eram ótimos alunos e ganharam uma bolsa de estudos na Europa. Ambos estudam engenharia civil tanto na França e na Inglaterra. De volta ao Brasil, em 1863, os irmãos são convidados pelo então ministro da Guerra para vistoriarem as fortificações do litoral sul. André começa a fazer carreira no exército. Com bastante fama, é convidado em 1866 para dirigir a construção da obra das docas do Rio de Janeiro. Foi ele que planejou as docas da Alfândega e da Gamboa. André também deu aulas na Escola Politécnica. João da Cruz e Sousa (1861-1898) O poeta mais importante do simbolismo brasileiro nasceu filho de escravos alforriados, e portanto, veio ao mundo já com a condição de livre. O rapaz foi adotado por um marechal e pela sua esposa e, ainda aos sete anos, começou a escrever poemas. Em 1877 começou a publicar em jornais locais e desde cedo foi um personagem importante na campanha abolicionista. Escreveu durante muitos anos para o Jornal Tribuna Popular. Por ser negro, sofreu um enorme preconceito social. Em 1885 lançou a sua primeira obra literária e assumiu a direção do jornal O moleque. Ao longo da vida trabalhou como jornalista e arquivista. Em termos literários teve um papel importantíssimo porque rompeu com o parnasianismo e inaugurou o movimento simbolista no Brasil. Mãe Menininha do Gantois (1894-1986) Nascida em Salvador, descendente direta de escravos libertos, Mãe Menininha assumiu pela primeira vez o Terreiro do Gantois quando tinha 28 anos. Os seus antepassados fundaram o primeiro terreno Nagô do Brasil no ano de 1849. Maria Júlia da Conceição Nazareth foi a primeira mãe-de-santo famosa no nosso país e era a avó de Mãe Menininha. Mãe Menininha foi fundamental na luta da aceitação e divulgação do candomblé no Brasil e convidou brancos e católicos para conhecerem o terreiro. A religiosa ajudou a queda da Lei de Jogos e Costumes (de 1930), que proibia rituais de acontecerem depois das 22 horas. Ronaldinho Gaúcho (1980) Destaque mundial no mundo do futebol, Ronaldinho Gaúcho foi durante dois anos seguidos eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA (em 2004 e 2005). O craque deu os primeiros passos na carreira em 1997. Dois anos mais tarde foi convocado para a seleção brasileira, onde colaborou durante muito tempo. Com uma carreira internacional jogou pelo Paris Saint-Germain, pelo Barcelona e pelo Milan. No Brasil se destacou jogando no Flamengo e no Atlético Mineiro. Elza Soares (1930) Conhecida pela voz rouca, Elza Soares é uma das maiores cantoras do Brasil apesar da dura história de vida que teve. A menina nasceu no subúrbio do Rio de Janeiro e era filha de um operário com uma lavadeira. O pai, que cantava nas rodas de samba nos tempos livres, introduziu a menina no mundo da música. Elza Soares trabalhou como encaixotadora numa fábrica de sabão e se casou quando tinha apenas 12 anos. Ela fez o primeiro teste para a Rádio Tupi em 1953, no show de calouros do famoso Ary Barroso, e ficou em primeiro lugar. A cantora atuou na Orquestra Garam Bailes, na Rádio Vera Cruz, participou do Festival Nacional da Bossa Nova e foi representante do Brasil na copa do mundo do Chile. A BBC elegeu em 2000 Elza Soares como a melhor cantora do universo. Gilberto Gil (1942) Cantor, músico, instrumentista e ministro da cultura, Gilberto Gil foi importante de muitas formas para o Brasil. A música entrou desde cedo na vida do artista - já com nove anos, Gil começou a estudar música na Academia Regina. Em 1963 conheceu outros jovens talentosos: Caetano Veloso, Maria Bethânia, Tom Zé e Gal Costa. Juntos, revolucionários, criaram o Movimento Tropicalista. Gilberto Gil participou dos históricos Festivais da Canção e foi um contestador dentro da sua geração. Com a ditadura, em 1969, foi obrigado a se exilar e só retornou ao Brasil em 1972. Na política, Gil trabalhou como vereador na Câmara Municipal de Salvador (1989-1992) e em 2003 foi nomeado para Ministro da Cultura (2003-2008). Conceição Evaristo (1946) A escritora e professora Conceição Evaristo é um dos maiores nomes da literatura brasileira contemporânea e é uma das grandes ativistas do movimento negro. As suas publicações vão desde poemas, ensaios e até mesmo ficção. A moça teve uma origem dura - Conceição é filha de uma lavadeira e não teve contato com o pai, tendo sido criada pelo padrasto, que era pedreiro. A escritora começou a trabalhar como empregada doméstica aos oito anos de idade. Formada em Letras, Conceição fez Mestrado e Doutorado e deu aulas em escolas e na Universidade. Em 2018 ganhou o Prêmio de Literatura do Governo de Minas Gerais. Djamila Ribeiro (1980) Nascida em Santos, Djamila atua como jornalista e é ativista do movimento negro, dos direitos humanos e feminista. Com graduação e mestrado em filosofia política, a veia politizada e intelectual Djamila herdou do pai, que, apesar de ter pouco estudo, era um militante comunista e levava os três filhos desde pequeno para os atos políticos. Além de ativista e pensadora, Djamila tem uma atuação bastante prática: a jovem já ocupou cargos públicos e foi secretária-adjunta da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo. Benedita da Silva (1942) Ativista do movimento negro e feminista, Benedita fez toda a sua carreira na vida pública. A política, que viveu no morro Chapéu Mangueira (no Rio de Janeiro) durante 57 anos, começou a atuar na comunidade através da Associação de Favelas do Estado do Rio de Janeiro. Benedita foi responsável por alfabetizar uma série de jovens adultos da comunidade através do método Paulo Freire e, em paralelo, se manteve estudando tendo se formado em Serviço Social e Estudos Sociais aos 40 anos. Em 1979 foi uma das responsáveis pela criação do PT e três anos mais tarde foi eleita a primeira vereadora do partido. Mais tarde, Benedita também se elegeu como deputada, senadora e foi governadora do Rio de Janeiro. No primeiro governo Lula foi também Ministra do Desenvolvimento Social. Sueli Carneiro (1950) Sueli Carneiro é uma das intelectuais e ativistas contemporâneas mais importantes do país. Nascida em São Paulo, Sueli fez o doutorado em Educação pela USP e fundou o Geledés Instituto da Mulher Negra. A frente da instituição que milita pela consciência racial no Brasil, Sueli tem feito fortes contribuições sociais. Ela também escreve regularmente livros e artigos: a autora já tem mais de 150 artigos publicados além de 17 livros lançados pensando a situação dos negros no país. Sueli Carneiro é uma referência de militância política do movimento negro. Elisa Lucinda (1958) Atriz, poeta, cantora, jornalista: Elisa Lucinda tem muitas facetas. Nascida em Vitória, a artista se mudou para o Rio de Janeiro para trabalhar como atriz em 1986 e se estabeleceu de vez na cidade. O primeiro livro publicado, O semelhante (1994), virou peça de teatro onde declamava os seus poemas. O mesmo se passoucom várias outras publicações literárias de Elisa Lucinda que foram adaptadas para os palcos. A artista, multifacetada, mantém também uma associação no Rio de Janeiro que promove saraus e estimula a declamação de poesias. Abdias Nascimento (1914-2011) Nascido no interior de São Paulo, Abdias foi professor, poeta, político, escritor e ator. Ao longo de toda a vida procurou implementar políticas de afirmação do negro, tendo militado já na década de quarenta no Movimento Negro Brasileiro. Durante a ditadura foi obrigado a se exilar nos Estados Unidos onde deu aulas no ensino superior. Quando regressou ao Brasil se elegeu deputado federal e senador. O seu legado ficou não só da memória daqueles que conviveram com Abdias como também nos mais de vinte livros que o autor deixou publicados. Leci Brandão (1944) Leci Brandão nasceu no Rio de Janeiro e é cantora, compositora e política. Uma das mais importantes intérpretes de samba e MPB, Leci começou a trabalhar com música na década de setenta. Na ocasião quebrou uma importante barreira ao se tornar a primeira mulher da ala de compositores da escola de samba Mangueira. Apaixonada por carnaval, Leci foi durante muitos anos comentarista dos desfiles na televisão. No campo político foi Conselheira da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (2004) e foi eleita deputada estadual por São Paulo (2010, 2014 e 2018). Leci foi a Segunda deputada negra da história da Alesp. Emicida (1985) Leandro Roque de Oliveira, conhecido no meio artístico como Emicida, é um importante cantor, compositor, apresentador de tv e artista plástico da nova geração. Formado em desenho, Emicida foi criado na zona norte de São Paulo e em paralelo com o trabalho no campo das artes começou a criar letras de rap. Frequentou também muitas batalhas de improvisação e se aventurou a escrever poemas. Emicida é um dos expoentes do ativismo negro brasileiro contemporâneo. Milton Nascimento (1942) Cantor e compositor, Milton Nascimento é dos nomes mais importantes da MPB. Nascido no Rio de Janeiro, depois de perder a mãe foi viver com a avó em Minas Gerais, onde foi criado. Quando tinha 13 anos começou a tocar violão, aos 15 criou um grupo com amigos e passaram a se apresentar em bailes da região. Em 1966 teve a sua primeira música gravada por Elis Regina. No ano a seguir, três das suas criações foram classificadas para o Festival Internacional da Canção. Milton seguiu fazendo sucesso numa série de festivais e passou a ter uma forte carreira nacional e internacional. Reconhecido no Brasil e no exterior, Milton chegou a ganhar quatro Grammys. Marina Silva (1958) Marina Silva é uma importante política e ambientalista do norte do Brasil, que chegou a receber o prêmio Champions of the Earth, o maior prêmio da ONU pela sua luta em defesa da Amazônia. Marina levou para casa também o prêmio da Fundação Norueguesa Sophie e a Medalha Duque de Edimburgo. Nascida no seringal, Marina passou enorme dificuldade e só aprendeu a ler e a escrever aos 16 anos. Na política, ingressou em 1984, ao lado de Chico Mendes, com quem fundou a CUT (Central Única dos Trabalhadores). Marina Silva foi vereadora, deputada estadual, senadora, Ministra do Meio Ambiente. Tentou se eleger presidente nos anos de 2011, 2014 e 2018, mas perdeu todas as campanhas presidenciais. Glória Maria A reconhecida jornalista Glória Maria nasceu no Rio de Janeiro, filha de um alfaiate com uma dona de casa. Para se formar em jornalismo, precisou conciliar o seu horário na universidade com o emprego de telefonista na Embratel. Na televisão o seu primeiro grande trabalho foi como repórter na cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin, em 1971, no Rio de Janeiro. Na rede Globo participou de vários programas jornalísticos: Jornal Hoje, Bom Dia Rio, RJTV, Jornal Nacional. Também integrou a equipe do Fantástico trabalhando como apresentadora e fazendo matérias especiais.
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