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ROBERTA CAROLINA

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A IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM ARTÍSTICA PARA O PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM DE EDUCANDOS NA INFÂNCIA
Acadêmica:
Roberta Carolina dos Santos Rodrigues
Cametá
2020
Curso de Licenciatura em Matemática
Disciplina: Prática Interdisciplinar Infancia e suas Linguagens
INTRODUÇÃO
Ao longo dos tempos, o homem desenvolveu a linguagem como um importante processo de comunicação entre estes. Tal aspecto, possibilitou o desenvolvimento da humanidade, apresentando-se da forma pela qual a percebemos.
Na atualiadade, as linguagens que apresentam-se para nós sãos as mais diversas, resultante da diversidade cultural existente no mundo.
Nessa perspectiva, procurou-se discutir, no presente texto, a importancia da arte para o oprocesso educativo dos alunos. Compreendendo-se, desse modo, arte a partir de diversas dimensoes: encenada, cantada, escrita e pintada.
O presente artigo possui importancia por resgatar a prática artistica no processo ensino e aprendizagem. Trabalhar com a arte na educação infantil é abraçar o mundo com o corpo todo! 
Nessa perspectiva, ao lançarmos uso da prática artística, estamos possibilitando, a nós e a nossos educandos, a construção de um mundo mais justo, digno, expressivo e includente.
REFERENCIAL TEÓRICO
A infância é permeada por um universo muito amplo das linguagens. contexto é constituido por uma variedade de expressões as quais nossa sociedade denomina de linguagem (PILLOTTO, S. S.; SILVA, 2020).
Nesse sentido, frequentemente, o termo “linguagem” é relacionado estritamente à linguagem verbal e escrita e, por vezes, lhe é dado peso tão grande que chega a inibir a curiosidade por conhecer outras manifestações expressivas dos seres humanos, sobretudo quando têm pouca idade.
Conforme explicita Gobbi, (2010) as crianças expressam-se utilizando-se de diversas linguagens, construindo a si mesmas e as culturas nas quais estão inseridas levando-as ao encontro entre palavras, pinturas, dentre outras formas de expressões, muitas vezes consideradas no âmbito das artes.
Infelizmente, raras são as vezes em que as expressões artísticas são realizadas de modo a ocasionar em resultados positivos para a sociedade (Schroeder, 2012, p. 83).
Essas manifestações encontram-se enfraquecidas no cotidiano infantil escolar devido à ausência de propostas, que mesmo simples, procurem garantir processos de criação em que os questionamentos, a busca criativa por diferentes materiais, o respeito pelo trabalho individual e coletivo, estejam presentes. 
Cabe aos adultos, junto com seus pares e as crianças, criarem espaços no cotidiano de creches e pré-escolas em que as manifestações infantis estejam presentes sendo compreendidas em sua inteireza, não se deixando conduzir apenas pela linguagem verbal ou escrita desconsiderando demais formas expressivas (PILLOTTO, S. S.; SILVA, 2020).
Os artigos 6º e 9º das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil, nos aspectos relacionados à promoção das experiências expressivas de meninos e meninas no que tange a interação com a música, as artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura.
Nesse sentido, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Infantil - (Resolução Nº 5, DE 17 DE Dezembro de 2009), as propostas pedagógicas da educação infantil devem respeitar princípios estéticos, voltando-se para diferentes manifestações artísticas e culturais que considerem a diversidade cultural, religiosa, étnica, econômica e social do país.
A dimensão lúdica e a dimensão estética são condições fundamentais para a formação humana.
A associação da dimensão lúdica às demais atividades expressivas das crianças tem encontrado seu fundamento quando se destaca a expressão de sentimentos, invenções, imaginação, bem como, o desenvolvimento da sensibilidade, concebida como capacidade para sentir, procurar e exteriorizar sensações, o que por vezes, são roubados das crianças, quando se tem os espaços das creches e pré-escolas organizados de modo empobrecedor (DUARTE JR, 2010).
	
MATERIAL E MÉTODOS
O presente paper foi constituido através de pesquisa, levantamento e discussão de material bibliográfico.
Primeiramente, foi realizado levantamento do mesmo, os quais são pertinentes à linha discursiva a rspeito das linguagens ao longo da infancia, seguindo-se a seleção destes.
Após o delinamento da referida proposta, foi feita seleção de material especifico, os quais puderam subsidiar nossa posterior discuussão.
Desse modo, a presente pesquisa é de cunho teórico e qualitativo. A qual tem por perspectiva trabalhar linguagens e expressões ao longo da infancia, nao podendo, desse modo, ser expressa a partir de cunho quantitativo.
Após a seleção, organizou-se a discussão, a partir de autores que discutem a referida temática. Desse modo, o referencial teorico apresenta a importancia que a linguagem, a partir de suas múltiplas formas de manifestação, representa. Quanto aos resultados e discussões, apresentam as multiplas formas de manifestações que a linguagem se apresenta.
MATERIAL E MÉTODOS
Fonte: escolasexponenciais.com.br/. Acesso EM: 01/12/2020
FIG. 1: CRIANÇAS EM PROCESSO EDUCATIVO ATRAVÉS DA ARTE
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Diversas são as formas de linguagens que o ser humano apresenta, especialmente na fase inicial de sua vida. Nesse sentido nos presentes resultados e discussões identificamos, dentre estas expressões e linguagens, a estreita relação de determinadas expressões com a arte.
Educar através dos meios artísticos, constitui meta e meio bastante importante para o ser humano. Pois são práticas históricas e sua existência hoje se dá pelo significado que imprime para as sociedades (Schroeder, 2012);
A experiência das crianças com a arte está na dimensão da experiência sensível. É o momento de desbravar caminhos em uma expedição que não se finda... É um caminho de sensibilidades – um encontro entre o professor e as crianças (DUARTE JR, 2010).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As experiências com objetos, pessoas e espaços acontecem pelas relações estabelecidas pelos sujeitos e os sentidos que lhes são atribuídos. Por exemplo, ao brincar com papel, tinta, lápis, fios, pincéis etc. e os espaços da natureza.
Assim, a criança vai tecendo uma relação consigo mesma e com o outro, em processos de desvelar sabores, cores, corpos, produzindo relações de afetos e sensibilidade (BARBIERI, 2012).
Para isso, importa partir de algumas premissas: incentivar a curiosidade e a exploração; garantir experimentos que considerem a diversidade sensorial; garantir às crianças a comunicação por diferentes linguagens, o protagonismo e o prazer em descobertas com seus pares de idades iguais e diferentes nos desafios com os quais se defrontam (HOLM, 2007).
CONCLUSÕES
O presente artigo tem por nome “A importancia da linguagem artistica para o processo ensino e prendizagem de educandos na infancia”. Conforme o próprio nome já indica, abordou-se a arte como prática de ensino e aprendizagem na educação formal.
As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular na educação da primeira infância devem reconhecer e promover a imersão das crianças em diferentes linguagens e favorecer o domínio paulatino de vários gêneros e formas de expressão, bem como vivências com outras crianças e grupos culturais.
Utilizar-se de diversas formas de linguagem em espaço escolar constitui meta de primordial importância para a educação de crianças.
Nesse sentido, explorar e conhecer linguagens utilizadas pelas crianças para expressarem-se, bem como, aquelas usadas pelos adultos, significa estar junto com elas e perceber suas características de acordo com gênero, classe social, etnia, faixa etária a qual pertencem.
Nessa perspectiva, encontrou-se na arte, um importante instrumento para possibilitador um processo ensino e aprendizagem bastante enriquecedor.
Através da mesma, pode-se desenvolver inúmeras habilidades no educando: criatividade, desenvolvimento da percepção, convivência com a diversidade, além de uma série de outros beneficios.
REFERÊNCIAS
BARBIERI,S. Interações: onde está a arte na infância? São Paulo: Blucher, 2012. (Série InterAções). CHIARELLI, T. (coord.). Grupo de estudos em curadoria. São Paulo: Museu de Arte Moderna, 1998.
CUNHA, S. R. V. da (org.). As artes no universo infantil. Porto Alegre: Mediação, 1999a. 
DUARTE JR., J. F. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. 5. ed. Curitiba: Criar, 2010
FERRAZ, M. H.; FUSARI, M. F. de R. Metodologia do ensino da arte. São Paulo: Cortez, 1999.
GOBBI, M. Múltiplas linguagens de meninos meninas no cotidiano da educação infantil. 2010
HOLM, A. M. Baby-art – os primeiros passos com a arte. Tradução de Karina Dandanell e Miriam Modesto. São Paulo: Museu de Arte de São Paulo, 2007
MEIRA, M.; PILLOTTO, S. S. D. Arte, afeto e educação: a sensibilidade na ação pedagógica. Porto Alegre: Mediação, 2010;
PILLOTTO, S. S.; SILVA, C. C. S. As linguagens da arte na infância: experiências, sentidos e imaginação. Linguagens da arte na infância. In: PILLOTTO, S. S. (org.). 2. ed. atual. – Joinville, SC: Univille, 2020.
SCHROEDER, S. C. N. A arte como linguagem: um olhar sobre as práticas na educação infantil. In: Leitura: Teoria & Prática - Associação de Leitura do Brasil (ALB), v. 30, n. 58, p77-85. 2012;
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