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História e Cultura Afro-brasileira e Indígena 1

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1. Ao longo do século XX, os povos indígenas foram se apropriando do modelo de
organização formal dos brancos para reivindicarem seus direitos e melhorarem suas
condições de vida. Com isso, fundaram organizações com intenso protagonismo político
desde meados da década de 1970. Sobre esse processo, é correto afirmar que: 
a apropriação dos instrumentos de luta e a organização dos brancos significa o aculturamento da
população indígena, que abandona suas formas tradicionais de luta.
a apropriação dos instrumentos de luta e a organização dos brancos significa a tutela da população
indígena, que perde sua autonomia de luta nos espaços decisórios.
a apropriação dos instrumentos de luta e a organização dos brancos significa o dinamismo da
cultura, sendo uma forma de resistência dos povos indígenas.
(Alternativa correta)
a apropriação dos instrumentos de luta e a organização dos brancos significa que a integração cultural dos
povos indígenas à cultura branca ocorreu plenamente.
2. Analise as assertivas a seguir acerca da origem do candomblé no Brasil e as teses
existentes acerca do sincretismo presente nele. I. O sincretismo se caracteriza como a forma
de manter as práticas religiosas africanas.
II. O sincretismo é fruto da pureza nagô. A inclusão de outras divindades e liturgias é prática
comum na cultura jeje.
III. O sincretismo foi superado pela prevalência da matriz africana sobre a matriz cristã.
Assinale a alternativa que indica corretamente quais assertivas são verdadeiras e quais são
falsas.
II e III são verdadeiras.
I, II e III são verdadeiras.
I e II são verdadeiras.
(Alternativa correta)
I, II e III são falsas.
3.
Buscando expressar critérios raciais de diferença entre os grupos humanos e, em certa
medida, uma justificativa para o processo de colonização e extermínio das populações
nativas da América, os europeus criaram dois modelos de explicação do comportamento da
população indígena, as noções de "bom selvagem" e "mau selvagem". Considere as
implicações presentes em tais aspectos e indique a resposta correta:
Os "bons selvagens" foram os indígenas que se mantiveram fiéis aos costumes nativos, mantendo a sua
tradição e enfrentando os invasores europeus. Por essa razão, o indivíduo que se manteve fiel à sua
tradição foi considerado um "bom selvagem".
Foi uma definição criada pelos europeus para explicar o posicionamento dos indígenas em relação
aos colonizadores europeus, em que o "bom selvagem" seria aquele que contribuiu com a
colonização, aceitando a cultura exterior, e o "mau selvagem" aquele que manteve a sua prática
tradicional, virando inimigo.
(Alternativa correta)
A diferença existente entre os indivíduos correspondia, exclusivamente, à religião, pois os nativos
considerados "maus selvagens" eram aqueles que negavam os preceitos religiosos presentes no
cristianismo, como o batismo, a salvação pela fé e a crença em um messias.
Não existia diferença entre "bom selvagem" e "mau selvagem", pois ambos refletiam características reais
da população indígena. O termo selvagem não mostra um juízo de valor, fazendo referência apenas ao
ambiente em que viviam, a selva.
4.
Como a historiografia está sempre em movimento e novos intelectuais e perspectivas
sempre surgem, não é diferente com a historiografia indígena produzida no Brasil. É
importante lembrar de alguns intelectuais que fizeram e fazem história. Assinale a
alternativa que cita alguns dos principais nomes da historiografia indígena no Brasil e que
descreve porque é importante que esses nomes, especificamente, sejam mencionados ao
tratar desse tema.
Ailton Krenak, Daniel Mundukuru e Gilberto Freyre. É importante que se fale desses autores porque eles
tratam da história indígena desde o início da historiografia desse tema.
Darcy Ribeiro, Daniel Mundukuru e Kaká Werá. É importante falar desses autores porque eles têm
reconhecimento internacional.
Ailton Krenak, Daniel Mundukuru e Kaká Werá. É importante falar desses autores porque são
representantes e líderes indígenas que escrevem sobre a história dos seus povos.
(Alternativa correta)
Ailton Krenak, Sérgio Buarque de Holanda e Kaká Werá. É importante falar desses autores porque são
também políticos que lutam pela causa indígena.
5.
A literatura é uma forma de ficção que não tem como objetivo retratar a realidade,
entretanto, apesar dessa condição, serve como uma forma de compreender o imaginário de
determinada época ou sociedade. Autores brasileiros criaram representações sobre negros
e índios que expressam mais a visão e o entendimento dos primeiros do que
necessariamente a realidade deles. Sobre as formas como esses grupos aparecem nas
obras literárias, assinale a alternativa correta:
Castro Alves, considerado o "escritor dos escravos", foi o responsável por denunciar as condições
desumanas do tráfico transatlântico de escravos em Navio Negreiro e também publicou o romance Pai
contra Mãe, no qual a violência da escravidão era amenizada.
A população indígena foi abordada por autores como José de Alencar, Gonçalves de Magalhães e
Gonçalves Dias. Nesse tipo de literatura, valores como coragem, compaixão e nobreza são relacionados
aos indígenas tanto do passado como na época em que a obra foi escrita.
A escravidão foi constantemente denunciada na literatura nacional. Autores como Joaquim Manuel de
Macedo foram abolicionistas fervorosos e denunciaram os males que a escravidão trazia para a sociedade,
colocando-se ao lado dos escravizados.
Gonçalves Dias faz parte da poesia denominada indianista; é autor de obras como I-Juca-Pirama e
Canção do Tamoio e criou representações sobre os indígenas, nas quais valorizava o caráter
guerreiro desses povos, silenciando outras formas de manifestação cultural e psicológica.
(Alternativa correta)
6. O ensino da cultura e da história indígena, com base nas determinações da Lei n.
11.645/2008, significou mudanças substanciais na forma de tratamento das populações
indígenas. Leia o texto a seguir, do escritor Daniel Munduruku: “Durante muito tempo
aprendemos a chamar os primeiros habitantes do Brasil de índios. Esta alcunha – para usar
uma palavra erudita – trazia consigo imagens e significados que nem sempre dignificavam
àqueles a quem ela desejava nomear. Normalmente, vinha acompanhada por adjetivos que
não faziam jus à riqueza da diversidade que ela compunha. Quase sempre significava atraso
tecnológico, primitivismo, canibalismo, entre outros termos negativos. Nomear alguém com
essa palavra era qualificá-lo aquém dos demais seres humanos e enquadrá-lo em um
passado imemorial, que nem mais existia. Essa ideia congelava os “índios” a um passado
tão remoto que a vaga lembrança deles nos remetia à dos homens das cavernas ou dos
dinossauros. Assim eram estudados: como seres do passado” (SÃO PAULO, 2019, p.14).
Sobre o texto de Munduruku, são feitas as seguintes afirmações. Assinale V (verdadeiro) ou
F (falso). ( ) Ainda que o autor se posicione criticamente em relação às abordagens mais
tradicionais sobre a história indígena, não se opõe ao uso do termo “índios”. ( ) Situar os
povos indígenas num “passado imemorial” significa não reconhecer as transformações
culturais e negar a identidade indígena para muitos no presente. ( ) As visões de “atraso” e
de “primitivismo” em relação aos indígenas se justifica pela ausência de utilização de
recursos tecnológicos por esses povos. ( ) Problematizar o termo “índio” para nomear os
povos indígenas significa um procedimento de reconhecimento e valorização de sua
diversidade cultural e étnica. A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima
para baixo, é: 
F, V, F, V.
(Alternativa correta)
V, F, V, F.
F, F, V, V.
F, V, V, F.
7.
Leia o trecho a seguir, de autoria de Gersem dos Santos Luciano, líder do povo Baniwa: “A
ideia de movimento indígena nacional articulado é importante para superar a visão antiga
dos colonizadores de que a única coisa que os índios sabem fazer é brigar e guerrear entre
si quando, na verdade, usaram essas rivalidades intertribaispara dominá-los, para isso,
jogando um povo contra o outro. Ainda hoje, muitos brancos, principalmente do governo,
preferem dar mais importância à ideia de que não há e não pode haver movimento indígena
articulado e representativo devido à diversidade de povos e realidades, pois isso fortalece
os propósitos de dominação, manipulação e cooptação dos índios em favor de seus
interesses políticos e econômicos. Os dirigentes políticos e os gestores de políticas
públicas utilizam muito essa ideia para justificar suas omissões e incapacidades de formular
e implementar políticas públicas coerentes, com o argumento de que os índios não se
entendem, e isso impede a execução das ações” (LUCIANO, 2006, p. 60-61). A partir da
leitura do texto de Luciano Baniwa, juntamente com seus conhecimentos sobre o
movimento indígena, assinale V para as afirmações verdadeiras e F para as afirmações
falsas. ( ) As políticas indigenistas elaboradas pelo Estado brasileiro ao longo dos séculos
XIX e XIX foram marcadas pelo mesmo pensamento explicitado no texto acima: os indígenas
são povos incapazes cultural e intelectualmente de compreender o mundo da política. ( ) O
autor e o movimento indígena concordam que não deve haver uma articulação unificada das
entidades e organismos indígenas, pois isso anularia a diversidade étnica e as demandas
específicas de alguns povos. ( ) A ausência de mais políticas públicas para os povos
indígenas no Brasil se deve à diversidade cultural e étnica das centenas de povos indígenas
que ocupam o território brasileiro, não sendo possível adequar as medidas assistenciais a
cada uma delas. ( ) Mesmo que as políticas indigenistas do Estado brasileiro não sejam
mais orientadas pelos princípios da assimilação, da integração e da tutela, certos
representantes públicos seguem perpetuando essas compreensões de forma velada em sua
negativa para o desenvolvimento de políticas públicas. A ordem correta de preenchimento
dos parênteses, de cima para baixo, é:
V – V – F – F.
V – F – V – F.
V – F – F – V.
(Alternativa correta)
F – V – F – V.
8. Analise as assertivas a seguir, acerca da cosmovisão africana, conhecida também como
cosmovisão africano-tradicional. I. Não se encontra mais presente nas culturas banto e
nagô. II. É a comunicação por meio dos cultos e das religiões afro-brasileiras. Assinale a
alternativa que indica se as assertivas são verdadeiras ou falsas e a relação entre elas.
A assertiva I é falsa, e a II é verdadeira.
(Alternativa correta)
As assertivas I e II são verdadeiras, mas não se relacionam.
As assertivas I e II são verdadeiras e se complementam.
As assertivas I e II são falsas, mas se relacionam.
9. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último censo realizado em 2010,
calculou que havia aproximadamente 900 mil indígenas no Brasil, de centenas de etnias. É
correto afirmar que:
a diversidade dos povos indígenas brasileiros decorre das diferentes rotas de migração e da
ocupação de territórios com características ambientais e climáticas distintas.
(Alternativa correta)
a diversidade dos povos indígenas brasileiros decorre das diferentes rotas de migração, mas não das
variações ambientais e climáticas, pois eles ocupavam somente florestas.
a diversidade dos povos indígenas não decorre das diferentes rotas de migração, mas da designação pelos
colonizadores portugueses de “aliados” ou “rebeldes”.
a diversidade dos povos indígenas não decorre das diferentes rotas de migração na ocupação do território,
mas entre serem adeptos de práticas como o canibalismo.
10.
Gilberto Freyre foi um dos principais sociólogos brasileiros da geração de 1930. Em seu
livro Casa-Grande & Senzala, define a noção de "democracia racial", descrevendo as
relações construídas historicamente no Brasil, as quais deram origem a um povo mestiço.
Analise as alternativas a seguir e assinale a que define corretamente o pensamento de
Gilberto Freyre a respeito desse conceito:
Para Gilberto Freyre, a democracia racial é a garantia de acesso à democracia e aos direitos políticos para
toda a população, independente da cor de pele e da origem étnica ou social.
Indígenas, africanos e portugueses contribuíram de forma igual para a formação cultural do Brasil,
fenômeno denominado por Gilberto Freyre como democracia racial.
Nessa visão, as relações amorosas aumentariam a violência entre senhores brancos e escravos negros,
tornando o Brasil um país com forte presença de preconceito racial.
Descrições de inúmeras relações amorosas entre senhores e escravos – negros e indígenas, que
contribuíram para a miscigenação do Brasil, eliminando, assim, as diferenças étnicas e anulando o
racismo.
(Alternativa correta)

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