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Treino e conhecimento adequados FOTOINTERPRETAÇÃO Processo de exame de fotografias para identificar objectos e avaliar do seu significado Amadores Profissionais FOTOINTÉRPRETES S. Militares Pl. Urbana Hidrogeologia Silvicultura Florestas Geografia Geologia Qualquer pessoa interpreta esta foto de Maputo para interpretar esta foto é preciso ter-se: Observação de detalhes que os amadores não vêem e são a base da sua interpretação chamados Níveis de referência Local Específico Geral conhecimentos universais conhecimentos duma zona conhecimentos específicos da profissão Ao alcance do amador Ao alcance do profissional no seu campo de acção Perigo na "ingerência" em campos alheios à sua própria especialidade FOTOGEOLOGIA Tema 1 Sensibilidade das câmaras fotográficas Sensibilidade do olho humano 1. Funcionam em: 2. Abrangência de áreas grandes: 3. Facilidade em fazer cópias. a) zonas com muita luminosidade (desertos de areia ou sal) b) Zonas de radiação invisível (IV) ou limitada (nevoeiro) c) movimentos muito rápidos e/ou confusos (movimentos de glaciares) d) zonas tóxicas ao ser humano a) planificação de traçados de estradas e outras grandes obras de engenharia b) problemas de camuflagem a) Meio permanente de comunicação e ensino Uma fotografia aérea constitui um RELATÓRIO DETALHADO dos fenómenos naturais e culturais da superfície da Terra. FOTOGEOLOGIA Tema 1 Uso de fotografias aéreas com a finalidade de se obter informação geológica FOTOGEOLOGIA Permitiu e permite Localização de Jazigos Minerais Localização de Bacias de Hidrocarbonetos Estudos de Eng. Aplicada Cartografia e Conhecimento de Extensas Zonas Aspectos financeiros positivos Proporciona informações geológicas impossíveis, difíceis ou economicamente impraticáveis de obter por meios convencionais Falhas regionais Zonas de diaclasamento Inferição de contactos em zonas cobertas Localização de estruturas por análise de drenagem FOTOGEOLOGIA Tema 1 CARÁCTER DEDUCTIVO-INDUTIVO DA FOTOINTERPRETAÇÃO Tem por base o princípio de CAUSA-EFEITO ETAPES NA INTERPRETAÇÃO FOTOGEOLÓGICA 1ª Etapa 2ª Etapa Observação Processamento mental dedutivo-indutivo destes dados em termos do seu significado geológico Identificação de fenómenos Acumulação de dados Acumulação de medições p.ex. 1. Um fenómeno é identificado Moreias terminais Induz (sugere) Fenómenos de glaciação Por Dedução Identificação de fenómenos mais difíceis de reconhecer, p. ex., kames 2. Factores específicos (posição de estratos ou espessura de camadas Induzem (sugerem) Condições geológicas que produziram tais fenómenos FOTOGEOLOGIA Tema 1 PRINCÍPIO DA CONVERGÊNCIA DE EVIDÊNCIAS Fotointérprete reconhece duas zonas de vegetação diferentes A e B Infere contacto litológico entre as duas zonas A B Fotointérprete com conhecimentos de Ecologia reconhece duas zonas de vegetação diferentes A e B Infere acerca dos tipos de rocha/solo existentes em função da permeabilidade e das características físico-químicas revelam algo sobre os seus caracteres litológicos DADOS SOBRE O TIPO DE VEGETAÇÃO DADOS SOBRE ECOLOGIA Convergem INFORMAÇÕES DE CARÁCTER LITOLÓGICO FOTOGEOLOGIA Tema 1 ESPECIALIZAÇÃO EM FOTOGEOLOGIA REQUER FORTES CONHECIMENTOS EM: Geomorfologia A fotointerpretação é fundamentalmente geomorfologia aplicada. Baseia-se em 2 conceitos fundamentais: a) Litologia e Estrutura são os 2 factores dominantes na evolução da paisagem; b) Litologia e Estrutura estão reflectidas na paisagem. FOTOGEOLOGIA Tema 1 ESPECIALIZAÇÃO EM FOTOGEOLOGIA REQUER FORTES CONHECIMENTOS EM: Geol. Estrutural Interpretação de Mapas Geologia de Campo Fotogrametria Geografia Física Cartografia Conhecimentos teóricos e práticos. Em muitas áreas o conhecimento dos princípios estruturais permite avaliar e identificar os fenómenos. Conhecimentos sobre interpretação de mapas ajudam na interpretação rápida de fotografias aéreas Trabalhos e estudos de campo fundamentais para o conhecimento do futuro fotointérprete. Deve-se combinar com o trabalho de gabinete É a ciência de medir distâncias, espessuras e alturas em fotografias aéreas. Podem obter-se mapas planimétricos e topográficos, medir-se secções estratigráficas, obter-se perfis de rios, determinar-se a capacidade de bacias hidrográficas e calcular-se declives. As alterações que as rochas sofrem e o aparecimento doutras ou de determinados depósitos dependem dos climas. Necessária colaboração estreita entre o fotointérprete e os desenhadores de mapas, pelo que um conhecimento básico de cartografia é conveniente. FOTOGEOLOGIA Qualitativa Quantitativa observação de fenómenos medição de parâmetros e valores FOTOGEOLOGIA Tema 1 CARTOGRAFIA FOTOGEOLÓGICA Técnica de produzir mapas geológicos a partir da interpretação fotogeológica VANTAGENS DESVANTAGENS 1. Elimina o factor climático no trabalho de exploração geológica; 2. Registo geológico permanente; 3. Reduz a duração dos trabalhos de campo; 4. Reduz os custos de operação; 5. Suprime grande quantidade de trabalhos topográficos e cartográficos; 6. Dá uma visão geológica de conjunto que permite chegar a conclusões com bases firmes; 7. Permitem a observação de fenómenos de grande extensão, só observáveis em fotografia e imperceptíveis no terreno (dimensão ou estarem ocultos por outros fenómenos naturais); 8. Torna acessíveis zonas difíceis de alcançar utilizando outros métodos de exploração geológica; 9. Fornece uma grande quantidade de detalhes; 10. Facilita a resolução rápida de problemas de exploração geológica superficial 11. É uma interpretação exacta da realidade fisiográfica e geomorfológica; 12. Melhor meio para programação de trabalhos de exploração e da respectiva logística 13. Selecção de zonas prioritárias para trabalhos de exploração; 14. Permite a cobertura de grandes áreas em pouco tempo. 1. Toda a fotointerpretação exige confirmação de campo; 2. Pouca aplicabilidade em trabalhos de detalhe. FOTOGEOLOGIA Tema 1 FOTOGRAFIA AÉREA Registo dos detalhes do terreno com o fim de efectuar algum estudo da superfície terrestre Tipos de Projecção GEOMETRIA DA FOTOGRAFIA Paralela Ortogonal Central A B C A’ B’ C’ a A B C A’ B’ C’ a A B C A’ B’ C’ a O = Centro de Perspectiva PONTOS GEOMÉTRICOS DUM FOTOGRAFIA AÉREA O f h i N f f/2 Negativo Horizontal h: É a projecção ortogonal do centro de projecção O sobre o negativo - PONTO PRINCIPAL f: É a distância entre o centro de projecção O e o ponto principal h - DISTÂNCIA PRINCIPAL N: A vertical que passa pelo centro de projecção O corta o plano do negativo no PONTO NADIR i: É o ponto onde a bissectriz do ângulo entre a perpendicular do negativo e a vertical intersectam o negativo - ISOCENTRO Se f < 3º então N ≈ h ≈ i FOTOGEOLOGIA Tema 1 Terreno TIPOS DE FOTOGRAFIAS AÉREAS Em função da orientação dos eixos ópticos da câmara fotográfica, ou seja, da inclinação da câmara fotográfica, as fotografias classificam-se em: Fotografias Verticais Fotografias Oblíquas Plano do negativo Lente da câmara fotográfica H H – Altura de Voo f f – Distância Focal P=N P’=N’ P=N – Pontos Principal e Nadir A A’ Foz do Rio Búzi, Sofala FOTOGEOLOGIA Tema 1 Terreno Fotografias Oblíquas Plano do negativo Lente da câmara fotográfica H H – Altura de Voo f f – Distância Focal N N – Ponto Nadir Inclinação > 20º - Oblíquas altas P P’ P – Ponto Principal O eixo óptico é suficientemente inclinado para permitir fotografar o horizonte. O ponto Nadir não é fotografado Barragem dos Pequenos Libombos FOTOGEOLOGIA Tema 1 Terreno Fotografias Oblíquas Plano do negativo Lente da câmara fotográfica H H – Altura de Voo f f – Distância Focal N N – Ponto Nadir Inclinação 4º - 20º - Oblíquas baixas P P – Ponto Principal N’ P’ O eixo óptico não é suficientemente inclinado para permitir fotografar o horizonte. Notar a proximidade dos pontos projectados Cheias de 2000 na Aldeia 3 de Fevereiro, Província de Maputo FOTOGEOLOGIA Tema 1 ESCALA DAS FOTOGRAFIAS AÉREAS Escala das fotografias de terrenos horizontaisA,B,C – 3 pontos no terreno A’,B’,C’ – correspondentes imagens no negativo H – Altura de Voo f – Distância Focal Terreno Plano do negativo H f B A C A’ B’ C’ O AC – distância entre os pontos A e C no terreno A’C’ – distância entre os pontos A’ e C’ no negativo AOC e A’OC’ – são triângulos semelhantes Considerando a distância A’ C’ = 1 Válido só para fotografias verticais de terrenos absolutamente planos FOTOGEOLOGIA Tema 1 ESCALA DAS FOTOGRAFIAS AÉREAS Escala das fotografias de terrenos acidentados A,B,C – 3 pontos no terreno A’,B’,C’ – correspondentes imagens no negativo H – Altura de Voo f – Distância Focal Terreno Plano do negativo HC f A C A’ C’ O HA – Altura de vôo em relação ao ponto A HC – Altura de vôo em relação ao ponto C Escala no ponto A Considera-se uma altura média Hm para ter uma escala média Sm HA Altitude média Hm Escala no ponto C Como HA ≠ HC SA ≠ SC FOTOGEOLOGIA Tema 1 ESCALA DAS FOTOGRAFIAS AÉREAS Deslocamento devido ao relevo Terreno Plano do negativo HT f a’ b’ O Por semelhança de triângulos Referência H B a b N Ar r AR R Plano do voo N’ Mas: E se Ou seja: Assim, o Deslocamento devido ao relevo Cresce radialmente a partir do ponto Nadir (proporcional à distância r); É directamente proporcional à altitude do objecto HT; É inversamente proporcional à altura de voo H. É a distância entre a posição dum ponto na fotografia, se ele estivesse no plano de referência, e a sua posição real FOTOGEOLOGIA Tema 1 Fotografia vertical Mapa Aspectos DIFERENÇAS FUNDAMENTAIS ENTRE FOTOGRAFIA VERTICAL E MAPA Há Não há Deslocamento devido ao relevo Variações causadas por inclinação da câmara Representação geométrica Quase exacta Exacta Tipo de projecção Central Ortogonal Elementos representados Todos os elementos representados Selecção de Objectos Legenda e textos explicativos Fotointerpretação Necessita Visibilidade de objectos Só se vêem objectos visíveis Objectos invisíveis representados Reproducibilidade Obtém-se a diferentes escalas Há que redesenhar Exemplo de Deslocamento Devido ao Relevo em fotografias aéreas do Vulcão Diamond Head, em Honolulu, Hawaii. Notar as diferenças nas sombras na encosta direita do vulcão, duma fotografia para a outra, como resultado deste deslocamento. Click to edit Master text styles Second level Third level Fourth level Fifth level FOTOGEOLOGIA Tema 1 INDICAÇÕES NAS FOTOGRAFIAS AÉREAS 1. Nível (inclinação) 2. Relógio (hora) 3. Altímetro (altura do voo) 4. Número da câmara (calibragem) 5. Marcas 6. Número da fotografia 7. Data Distância principal (escala - verso da foto) 1 2 3 4 5 5 6 7 5 5 13 3 Jul 58 Click to edit Master text styles Second level Third level Fourth level Fifth level FOTOGEOLOGIA Tema 1 H f AC C' A' = H f S 1 = = ) ( scala E f HA SA = ® = HA f SA 1 f HC SC = ® = HC f SC 1 f Hm Sm = H HT R AR = R AR r Ar = H HT r Ar = H HT r Ar ´ =
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