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ENADE – POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL · A chance de uma criança de baixa renda ter um futuro melhor que a realidade em que nasceu está, em maior ou menor grau, relacionada à escolaridade e ao nível de renda de seus pais. Nos países ricos, o “elevador social” anda mais rápido. Nos emergentes, mais devagar. No Brasil, ainda mais lentamente. O país ocupa a segunda pior posição em um estudo sobre mobilidade social feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 2018, com dados de 30 países. Segundo os resultados, seriam necessárias nove gerações para que os descendentes de um brasileiro entre os 10% mais pobres atingissem o nível médio de rendimento do país. A estimativa é a mesma para a África do Sul e só perde para a Colômbia, onde o período de ascensão levaria 11 gerações. Mais de 1/3 daqueles que nascem entre os 20% mais pobres no Brasil permanece na base da pirâmide, enquanto apenas 7% consegue chegar aos 20% mais ricos. Filhos de pais na base da pirâmide têm dificuldade de acesso à saúde e maior probabilidade de frequentar uma escola com ensino de baixa qualidade. A educação precária, em geral, limita as opções para esses jovens no mercado de trabalho. Sobram-lhes empregos de baixa remuneração, em que a possibilidade de crescimento salarial para quem tem pouca qualificação é pequena – e a chance de perpetuação do ciclo de pobreza, grande. LEMOS, V. Brasil é o segundo pior em mobilidade social em ranking de 30 países. BBC News Brasil, 15 jun. 2018 (Adaptado). A partir das informações apresentadas, é correto afirmar que: Resposta Marcada : A ascensão social depende de fatores viabilizadores que estão fora do alcance das camadas pobres, o que ocasiona conflitos sociais em busca do acesso a tais fatores. PONTUAÇÃO TOTAL: 5PONTUAÇÃO OBTIDA 5 · Leia os textos abaixo: Texto I A discussão coletiva na construção do Projeto Político-Pedagógico (PPP) constitui-se em referência importante para que os vários segmentos da escola descubram formas de participação, muitas vezes, ainda não percebidas por eles. Além disso, pode levar os indivíduos a constatarem que é possível – apesar de autoritarismos velados ou explícitos presentes na escola – interferir nas decisões que vão orientar a organização do trabalho pedagógico como um todo. SOUSA, J. V.; CORRÊA, J. Projeto Pedagógico: a autonomia construída no cotidiano da escola. In: VIEIRA, S. L. (org.). Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP&A, 2002 (adaptado). Texto II O Projeto Político-Pedagógico (PPP) é um mecanismo que possibilita o conhecimento e a transformação da realidade escolar mediante reflexão e ação, propondo, para tanto, a participação como estratégia para efetivar a prática democrática – algo que implica uma construção contínua e coletiva. Isto pressupõe conhecimento da realidade escolar, do dia a dia da comunidade atendida, de seus problemas sociais e de suas práticas, necessidades, perspectivas e possibilidades. SILVA, D. C. CARNEIRO; I. M. S. P.; CAVALCANTE, M. M. D. Projeto Político-Pedagógico: uma explicação necessária. In: MARIN, A. J.; PIMENTA, S. G. Didática: teoria e prática. Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2015, p. 245 (adaptado) Considerando o Projeto Político-Pedagógico e sua relevância na organização do trabalho escolar, avalie as afirmações a seguir. I. O PPP procura fortalecer as relações da escola com as famílias e com a comunidade, articulando as ações escolares com o contexto local em que os estudantes estão inseridos. II. O PPP estimula a criação de atividades de formação da equipe pedagógica, fortalecendo a escola como espaço de formação em serviço. III. O PPP propõe ações para interferir na escola como um todo: organização escolar, formação, trabalho pedagógico e avaliação do desempenho de todos os envolvidos. IV. O PPP é elaborado conjuntamente por toda a comunidade escolar e implementado pelos dirigentes da escola, que são os responsáveis pela sua execução. É correto apenas o que se afirma em: Resposta Marcada : I, II e III. PONTUAÇÃO TOTAL: 5PONTUAÇÃO OBTIDA 5 · A avaliação da aprendizagem escolar se faz presente na vida de todos nós que, de alguma forma, estamos comprometidos com atos e práticas educativas. Pais, educadores, educandos, gestores das atividades educativas públicas e particulares, administradores da educação, todos, estamos comprometidos com esse fenômeno que cada vez mais ocupa espaço em nossas preocupações educativas. O que desejamos é melhor qualidade de vida. No caso deste texto, compreendo e exponho a avaliação da aprendizagem como um recurso pedagógico útil e necessário para auxiliar cada educador e cada educando na busca e na construção de si mesmo e do seu melhor modo de ser na vida. LUCKESI, C. C. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem? Porto alegre: ARTMED, ano 3, n. 12 fev./abr. 2000 (adaptado). Acerca da avaliação da aprendizagem, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Para processar a avaliação da aprendizagem, o educador necessita dispor-se a acolher o que está acontecendo, podendo ter alguma expectativa em relação a possíveis resultados de sua atividade. PORQUE II. No processo de ensino-aprendizagem o educador pode intervir na própria prática educativa, ao reconhecer as várias dimensões que interferem no desenvolvimento do educando e não só na aprendizagem de uma disciplina. Acerca dessas asserções, assinale a opção correta. É correto apenas o que se afirma em: Resposta Marcada : As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. PONTUAÇÃO TOTAL: 5PONTUAÇÃO OBTIDA 5 · O Plano Nacional de Educação (PNE) 2014–2024, aprovado, sem vetos, pela Lei n. 13.005/2014, tem importância política e estratégica para o delineamento das políticas de Estado na educação. Aprovado após vários tensionamentos, deve constituir o eixo das políticas educativas. Os principais desafios referem-se aos processos de materialização do PNE ao qual se articulam as condições objetivas, econômicas e políticas das concepções em disputa e a necessária regulamentação de algumas de suas metas e estratégias, bem como o esforço pela ampliação dos recursos da educação. DOURADO. L. F. Plano Nacional de Educação: o epicentro das políticas de estado para a educação brasileira. Goiânia: Editora da Imprensa Universitária/ANPAE, 2017 (adaptado). Considerando a natureza dos desafios para a execução do PNE e o alcance de suas metas e estratégias, avalie as afirmações a seguir. I. A formulação de diretrizes orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do PNE, para viabilizar a sua plena execução, cabe à União. II. O alcance da qualidade na educação básica, de modo a atingir as médias nacionais do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) mencionadas no PNE, prevê o apoio técnico e financeiro à gestão escolar mediante transferência direta de recursos financeiros à escola. III. A promoção da busca ativa de jovens fora da escola em parceria com as áreas de assistência social, saúde e proteção à juventude é uma das indicações do PNE para elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos de modo a alcançar, no mínimo, 12 anos de estudo. IV. A criação de mecanismos locais de acompanhamento da consecução do PNE para o alcance das metas previstas compete aos gestores, estaduais, municipais e do Distrito Federal. É correto apenas o que se afirma em: Resposta Marcada : I, III e IV. PONTUAÇÃO TOTAL: 5PONTUAÇÃO OBTIDA 5 Total20 / 20
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