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Nematóides delgados (finos) e pequenos Macho com bolsa copuladora bem desenvolvida Espículos curtos e grossos-> levam o sêmen até a fêmea Possuem abertura oral sem dentes ou placa cuticular Os lábios quando presentes são geralmente pouco desenvolvidos Cápsula bucal ausente ou podendo ser pequena Ciclo monóxeno (diretos): eliminação de ovos nas fezes Ovos morulados, casca dupla e fina, possui forma elíptica, alongada Infecção passiva por L3-forma infectante PRINCIPAIS GÊNEROS 1) Haemonchus: abomaso 2) Ostertagia: abomaso 3) Truchostrongylus: intestino delgado e estomago de várias espécies 4) Cooperia: IG de ruminantes, estômago de suínos 5) T. axei- HD: abomaso de ruminantes e estômago de equinos e suínos 6) T. vitrinus: ovinos e caprinos 7) T. capricola: ovinos e caprinos 8) T retortaeformis: coelhos 9) T tenuis: intestino delgado e ceco de aves de caça SINAIS CLÍNICOS Perda de peso, pelo opaco, apatia, anorexia, animal quieto, debilidade, edema de barbela, diarreia, dilatação do abdômen (ascite), mucosas pálidas, febre no início dos sinais GÊNERO HAEMONCHUS Hematófagos -> agressivos Maior que os outros da família Fêmeas maiores (1,8 a 3 cm) que os machos (0,1 a 1,2 cm) Cápsula bucal pequena com um pino dente ou lanceta (estrutura saliente para fora do corpo) Papilas cervicais Hd: ruminantes Localização: abomaso Espécies: H. contortus, H. placei e H. similis Raio dorsal que fica no meio do verme em formado de Y Edema submandiblar em Haemoncos sp. Pode levar os animais a morte -> edema de barbela GÊNERO COOPERIA São em forma de vírgula Cooperia pectinata -> ruminantes (ID) Cooperia punctata-> ruminantes (ID) Grande carga parasitária Cooperia oncophora -> Bovinos Cooperia surnabada (C. mcmasteri)-> bovinos e ovinos Cooperia cuticei -> ovinos, caprinos GÊNERO OSTERTAGIA E TELADORSAGIA Teladorsagia -> abomaso ovinos e caprinos Ostertagia -> abomaso de bovinos O. teladorsagia circumcinta- ovinos, caprinos “verme do estômago marrom” O. trifurcata- ovinos, caprinos Infecções secundárias GÊNERO HYOSTRONGYLUS H. rubidus -> Estômago de suínos Dos ovos expulsos nas fezes emerge no ambiente uma L1, a qual num período de aproximadamente de 7 dias, sofre 2 mudas e chega a L3 (forma infectante) que penetram no estômago pelas glândulas fúndicas onde passam para L4 (4 a 5 dias) e em 15 dias de se transformam em L5 e depois voltam para o lúmen gástrico onde irão copular, fazer a ovo postura que vão ser eliminados nas fezes. Morfologia: vermes finos e avermelhado ou marrom, de 5 a 8 mm de comprimento. Extremidade anterior: pequena vesícula cefálica IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA Quanto maior o nº de animais por hectare de pastagem, maior a probabilidade de ocorrerem as infecções (inapetência, anemia, debilidade, redução no ganho de peso, infecções maciças podem causar gastroenterites) Os animais jovens são mais susceptíveis pois os adultos adquirem uma certam imunidade Bov e ov podem ter vários gêneros de parasitos ao mesmo tempo Pode ocorrer hipobiose sazonal (estresse térmico, hospedeiro debilitado) em larvas L4 (climas temperados) Ou associada à resposta imunológica IDENTIFICAÇÃO: OPG: ovos por grama de fezes Coprocultura -> larvas Necropsia -> adultos Dictyocaulus viviparus -> bovinos e cervos Dictyocaulus filaria -> ovinos e caprinos Dictyocaulus arnfieldi -> equinos e asininos Metastrongylus apri Metastrongylus salmi -> suínos CARACTERÍSTICAS Vermes respiratórios, filiformes, ciclo direto Local: traquéia, brônquios -> “verme dos pulmões” ♂ - 4 cm - ♀ - 6 a 8 cm Boca trilabiada e esôfago filariforme Raio bursal da bolsa copuladora em forma de v Dictyocaulus viviparus -> brônquios e bronquíolos de bovinos e cervos Dictyocaulus arnfield -> brônquios e bronquíolos de equinos e asininos Dictyocaulus filaria -> brônquios e bronquíolos de ovinos e caprinos CICLO BIOLÓGICO GERAL Postura de ovos larvados feita nos brônquios e bronquíolos - podem ser expelidos para o ambiente pela cavidade oral ou nasal ou deglutidos. Algumas L1 podem ser expelidas por secreção nasal. No tubo digestivo ocorre a eclosão da L1, que sai nas fezes e se alimenta de bactérias. No ambiente passa a L2 e depois L3, que não perde a cutícula de L2. O Hospedeiro infecta-se ao ingerir a L3 nas pastagens, que é liberada no estômago e penetra na mucosa do intestino delgado, ganhando preferencialmente a circulação linfática. Nos gânglios linfáticos ocorre a muda para L4 e essa vai para o coração e pulmão, onde penetra no parênquima pulmonar, passando a L5. A L5 vai aos brônquios e bronquíolos sofrer a maturação sexual e postura. PPP = 2 meses. IMPORTÂNCIA Bronquite parasitária, tosse, pneumonia verminótica, dictiocaulose O animal fica em posição ortopnéica: membros anteriores afastados, pescoço esticado para frente e boca aberta Pode levar a morte Espirros, corrimento nasal, sensação de engasgo Vermes brancos e grandes (até 6cm) Um par de lábios trilobados Espículos longos e finos Bolsa bem desenvolvida, vulva próximo ao ânus Ovo larvado, com casca espessa, irregular, resistentes (até um ano no solo) Prevalente em suínos de 4 a 6 semanas de idade Observado em animais criados no solo onde há hospedeiro intermediário CICLO Fêmeas ovíparas põem ovos larvados (L1) que são ingeridos por uma minhoca (desenvolvimento em L3 em 10 dias – podendo ficar até 7 anos). Suínos ingerem minhocas e as L3 liberadas seguem para linfonodos mesentéricos (muda para L4) – pulmão (muda final). PPP: 4 semanas IMPORTÂNCIA Consolidação pulmonar, hipertrofia muscular brônquica e hiperplasia linfoide peribrônquica Hipersecreção de muco bronquiolar Bronquite crônica e enfisema pulmonar Mais prevalente em suínos de 4 a 6 meses de idade Identificação: técnica de Baerman
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