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AP� 10|S5P2| Dor�� a� ve���||SO� V |Isa���l� Afo��� de So�z� Cefaleia� primária� Conceit� ♡ Define-se como um Processo Doloroso que acomete o segmento cefálico; Pode ir desde os olhos até o final da região de implantação dos cabelos - nuca; ♡ Pode ser originado em estrutura: faciais ou cranianas. ♡A expansão dolorosa deriva da transmissibilidade da injúria pelos chicotes elétricos que inervam determinada área Fatore� desencadeante� ♡Algumas cefaleias possuem relação direta com sono, alimentos, café e bebidas alcoólicas . ♡realizar o diário da cefaleia para tentar identificar a causa �ame� complementare� AP� 10|S5P2| Dor�� a� ve���||SO� V |Isa���l� Afo��� de So�z� �am� físic� ▪N� anamnes� caracter�ar � que�� ○ exame físico, em casos de cefaleia, ocorre da seguinte maneira: 1. aferir pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória; 2. examinar pavilhão auricular, meato acústico e mastóide para descartar otite; 3. palpar articulação temporomandibular para excluir cefaleia secundária à sua disfunção; 4. verifica saúde bucal, descartando etiologias associadas; 5. palpar seios da face procurando sinusopatia; 6. fazer breve exame oftalmológico (observação de simetria das pupilas presença de midríase ou miose, pesquisa de papiledema): 7. examinar couro cabeludo, procurando edema ou foliculite, afastando algum processo cutâneo; 8. avaliar artéria temporal em busca de arterite de células gigantes; 9. examinar pares cranianos e nervos do crânio e da face (nervos occipital maior, occipital menor, supraorbital, infraorbital e mentoniano); 10. pesquisar sinais de irritação meningorradicular; 11. palpar pescoço para análise da contratura muscular. Sinai� d� alert� Re� flag� ▪Systemi� abnormalit�/Achad� sistêmic�: -calafrios, febre, petéquias, rigidez de nuca ▪Neurologi� feature�/Sina� neurológic� foca� -é a representação clínica de uma lesão neurológica focal > existe uma agressão cerebral logo, a cefaleia é secundária ▪Onse� i� new ▪A pior cefaleia da vida (remete a HSA) ▪Súbita (quando o início é súbito= devemos pensar em trauma ou evento vascular - vascular que "dối" é o hemorrágico ▪Other / association�: Idad�/ Associaçã� ▪Doença sistêmica: câncer - se o paciente iniciar com cefaleia, devemos aventar possibilidade de metástase; HIV, meningite, encefalite, abscessos; neoplasias ▪Início após os 50-55 anos ▪Previou� headach� histor� AP� 10|S5P2| Dor�� a� ve���||SO� V |Isa���l� Afo��� de So�z� Classificaçã� -Quanto a etiologia: ♡As cefaleias são classificadas basicamente em dois grandes grupos: • Cefaleias primárias: A dor de cabeça é a própria doença, não existindo uma clínica específica para justificá-la . ♡É uma alteração a nível molecular de neurotransmissores, sem alteração estrutural no cérebro. ♡Podemos classificar em que a dor é a própria doença. Condições mais comuns: - Migrânea (enxaqueca) - Cefaleia do tipo tensional (CTT). - Cefaleias trigeminoautonômicas. ♡São uma das principais causa de procura nos atendimentos a emergência e ambulatórios. • Cefaleias secundárias: sintoma de outra doença. Ex: sinusite -Quanto ao tempo C E F A L E I A T I P O T E N S I O N A L ♡Mais comum em mulheres ♡primeiro tipo mais prevalentes ♡Quadro Clínico: AP� 10|S5P2| Dor�� a� ve���||SO� V |Isa���l� Afo��� de So�z� -Opressiva; Bilateral; Presença de fotofobia OU fonofobia OU náusea leve a moderada - tipo de cefaleia que NÃO INTERFERE nas atividade s diá rias -DURAÇÃO : Horas ; dias -DESENCADEANTE: Principalmente o estresse ♡TRATAMENTO AGUDO: -Analgésicos ; AINES. - associação com cafeína aumenta a eficácia para essa condição ▪Para abortar uma crise aguda, temos diversas opções, desde anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) (cetoprofeno, diclofenaco, ibuprofeno), analgésicos simples (dipirona e paracetamol), opioides, ergotaminas, antieméticos até o uso de medicamentos mais específicos como triptanos. ♡TRATAMENTO PROFILÁTICO: -se for crônico (e crônico é ≥ 15 episódios/ mês por > 3 meses ou mais de 180 dias no último ano) utilizamos: -AMITRIPTILINA – droga de escolha Indicações para início de tratamento profilático: 1. frequência superior a quatro crises por mês ou crises que duram mais de 12 horas; ▪crises incapacitantes; ▪ineficácia ou contraindicações do ▪tratamento abortivo; ▪intolerância ao tratamento abortivo; ▪abuso de fármacos abortivos; ▪crises programadas (exemplo: menstrual); ▪auras frequentes ou prolongadas; ▪tipo hemiplégico familiar, basilar, retiniana, entre outros; ▪abranger comorbidades; 2. preferência do paciente ▪Os medicamentos que podem ser usados para esse intuito são: -propranolol (melhor ß-bloqueador para proflaxia), venlafaxina, topiramato, amitriptilina, valproato de sódio e flunarizina. ♡CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS A – Número de crises • Pelo menos 10 crises preenchendo os critérios B e D B – Duração • Cefaleia dura 30min a 7 dias sem tratamento eficaz C – Pelo menos 2 dos seguintes: • Bilateral • Opressiva - NÃO PULSÁTIL • Intensidade leve a moderada • Não piora com atividade física D – Durante a cefaleia, ambos os seguintes : • Ausência de náusea OU vômitos • Ausência de foto OU fonofobia E – Diagnóstico diferencial • Sem outra explicação melhor para a dor AP� 10|S5P2| Dor�� a� ve���||SO� V |Isa���l� Afo��� de So�z� M I G R  N E A (enxaqueca) ♡É a segunda causa de cefaleia primaria mais comum em todo mundo. ♡Crises mais intensas, duração mais longa, ou às vezes mais incapacitante do que a do tipo tensional. ♡ não tem uma causa subjacente ♡ Mais comum no sexo feminino ♡ Pico de prevalência por volta dos 30 e 50 anos ♡O papel genético é preponderante nesta doença ♡TEORIAS Fisiopatologicas ▪Depressão alastrante de Leão ▪Ativação do sistema trigeminovascular ▪Sensibilização neuronal exagerada ▪Serotonina ▪Peptídeo relacionado ao gene da calcitonina ▪Associação com shunt rardiasosireitamesouerda ♡existem dois tipos básicos de migrâneas : • Migrânea SEM aura – Enxaqueca comum • Migrânea COM aura – Enxaqueca clássica ♡FATORES AGRAVANTES E DESENCADEANTES -Estresse emocional – 80% -Hormônios e m mulheres – 65% -Jejum – 57% -Clima – 53% -Distúrbios do sono – 50% -Odores – 44% -Cervicalgia – 38% -Luzes – 38% ♡CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS A – Número de crises • Pelo menos 5 crises preenchendo os critérios A e B B – Duração • Cefaleia dura 4 – 72h sem tratamento eficaz C – Pelo menos 2 dos seguintes: • Unilateral • Pulsátil • Intensidade moderada ou grave • Piora com atividades física D – Durante a cefaleia, pelo menos um dos seguintes: • Náuseas E/ OU vômitos • Foto E fonofobia E – Diagnóstico diferencial • Sem outra explicação melhor para a dor AP� 10|S5P2| Dor�� a� ve���||SO� V |Isa���l� Afo��� de So�z� ♡Características da crise migranosa. Pode haver quatro fases detectáveis numa crise típica de migrânea: -pródromo ou sintomas premonitórios, aura, cefaleia e sintomas associados (náuseas, fotofobia, fonofobia) e resolução (fadiga, exaustão). MIGRÂNEA SEM AURA – ENXAQUECA COMUM ♡EPIDEMIOLOGIA: Relevante aspecto genético associado - mais comum em mulheres por volta de 25 a 45 anos ♡DOR: Pulsátil ou Unilateral. -fotofobia E fonofobia E náusea E/O U vômitos - Dor que piora com o movimento ou a qualquer esforço físico ♡INTENSIDADE: Moderada a grave ♡classificamos que é um tipo de cefaleia que INTERFERE nas atividades diárias ♡DURAÇÃO: Tende a ser < 6 horas . -Podendo ter nomenclaturas que notificam ser de 4 a 72h. Obs.: se passar de 72h definimos como um quadro de mal enxaquecoso e o tratamento é com corticoides - dexametasona MIGRÂNEA COM AURA – Enxaqueca clássica ♡fenômeno conhecido como “depressão alastrante” (DA) ♡Trata-se de um fenômeno de despolarização com excitação neuronal seguido de redução da atividade que se desloca pelo córtex a uma velocidade de 2-3 mm/min. ♡Quadro que pode anteceder a crise ou acompanhar. ♡obrigatoriamente os sintomas da aura são reversíveis, não pode persistir além da dor. ♡Instalam-se gradualmente em ao menos 5 minutos e duram até 60 minutos. ♡risco até 2x maior de acidente vascular cerebral isquêmico e associada a maior incidênciade infarto do miocárdio e claudicação vascular. ♡Condições mais comuns: ▪AURA VISUAL: Tipo mais comum de aura(90%), onde podemos encontrar manchas ou pontos brilhantes e linha zigue -zagues . ▪AURA SENSITIVA: Ocorre geralmente minutos após aura visual, onde se inicia por um formigamento e m um membro ou lado da face. - Depois a sensação migra para outro lado da face e ao longo do membro. -Após o formigamento e comum se ter dormência no local. ▪AURA DE LINGUAGEM: É mais rara e pode aparecer com afasia transitória AP� 10|S5P2| Dor�� a� ve���||SO� V |Isa���l� Afo��� de So�z� ▪AURA HEMIPLÉGICA FAMILIAR: Paciente tem uma aura com manifestação de hemiplegia e somente depois vem a migrânea . ▪AURA DE TRONCO CEREBRAL (ENXAQUECA BASILAR) : Paciente tem uma aura com manifestações de tronco. Ou seja , irá apresentar diplopia , disartria , vertigem, hipoacusia ♡TRATAMENTO 1) Crise de dor 》》Crise leve: tratamento com analgésicos ou com AINES (naproxeno, ibuprofeno, dipirona). 》》Crises moderada a intensa: -triptanos(sumatriptana,zolmitriptana) -Quando o paciente se encontra nesse estágio, pode ser que tenha acompanhamento de náuseas e vômitos, por isso podemos considerar o uso de medicações antieméticos. 》》Crônica: ≥ 15 episódios/ mês por > 3 meses ou mais de 180 dias no último ano: propranolol , amitriptilina ▪A profilaxia está indicada naqueles pacientes que apresentam duas ou mais crises de migrânea ao mês, por mais de 3 meses ♡complicações C E F A L E I A Atrigeminoautonômicas ▪ CEFALEIA EM SALVAS - Mais comum em homens, adultos jovens. - Muito mais rara - Crises de 15 a 180 minutos- duração curta. - Dor muito forte, na região periorbitária e uma sensação de dor em facada, com o sinal mais comum que é o lacrimejamento, Edema orbitário, Miose e Ptose palpebral ♡TEORIAS Fisiopatologicas 1) Ativação hipotalâmica com secundária ativação do reflexo trigeminoautonômico pela via que liga ambos 2) Inflamação neurogênica da parede do seio cavernoso 3) Relação com trauma cranioencefálico 4) Tabagismo ♡CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS: AP� 10|S5P2| Dor�� a� ve���||SO� V |Isa���l� Afo��� de So�z� – Número de crises • Pelo menos 5 crises preenchendo os critérios B e D B – Duração • 15 a 180 minutos , se não tra ta da C – Pelo menos 1 dos seguintes: • Hiperemia conjuntival • Lacrimejamento ipsilaterais • Congestão nasal • Edema palpebral • Sudorese frontal • Miose ♡Tratamento 》》TRATAMENTO AGUDA/ SINTOMÁTICO: -Oxigênio (Oxigenoterapia)+ verapamil 》》TRATAMENTO CRÔNICO/ PROFILAXIA: Verapamil,valproato,lítio HEMICRANIA PAROXÍSTICA CRÔNICA ♡Igual a em salvas, mudando apenas a duração. ♡EPIDEMIOLOGIA: possui paridade sobre os sexos ♡DOR: Unilateral; Fronto orbitária ♡INTENSIDADE: Muito grave, ACORDA o paciente durante a noite ♡DURAÇÃO: 2 a 30 minutos > 5x/dia (1 a 40/ dia) ♡TRATAMENTO : Crise crônica/ profilaxia -Indometacina ♡DIAGNÓSTICO 1. Anamnese 2. Neuroimagem: TC OU RM: Quando pedir? a. Pct com sinais de alarme i. Após 50 – 55 a nos ii. Início súbito, intenso iii. Progressiva iv. Mudança da característica , antes pulsátil e agora opressiva hemicrania paroxística episódica ▪Crises de cefaleia em salvas que ocorrem por períodos de sete dias a um ano, separadas por períodos sem dor com duração mínima de três meses. cefaleia de curta duração, unilateral, neuralgiforme com hiperemia conjuntival e lacrimejal (SUNCT): ▪ataques de cefaleia neuralgiforme unilateral de curta duração com hiperemia conjuntival e lacrimejamento cefaleia neuralgiforme unilateral de curta duração com sintomas autonômicos cranianos (SUNA): ▪ataques de cefaleia neuralgiforme unilateral de curta duração com sintomas autonômicos. AP� 10|S5P2| Dor�� a� ve���||SO� V |Isa���l� Afo��� de So�z� REFERÊNCIAS PROTOCOLO NACIONAL PARA DIAGNÓSTICO E MANEJO DAS CEFALEIAS NAS UNIDADES DE URGÊNCIA DO BRASIL - 2018 Academia Brasileira de Neurologia – Departamento Científico de Cefaleia Sociedade Brasileira de Cefaleia. Curso de Neurologia - Jaleko Acadêmicos. Disponível em: <https://wwwJaleko.com.br>. Acesso em: 17 jul. 2020. Pathophysiology, clinical manifestations, and diagnosis of migraine in adults - UpToDate. Disponivel em: <https://www.uptodate.com/contents/pathophysiolo gy-clinical-manifestations-and-diagnosis-of-migrai- ne-in-adults?search=migraine&source=search_resu lt&selectedTitle=2~150&u-sage_type=default&displ ay_rank=2#H203275055>. Acesso em: 17 jul. 2020 VELASCO, I. T. et al. Medicina de emergência: abordagem prática. 13. ed.Barueri: Manole, 2019. 1304p.
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