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Cartilha-de-Comunicacao-de-Acidentes

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1
Saúde Ocupacional
Comunicação e Prevenção 
de Acidentes de Trabalho
Gu
ia
Pr
át
ic
o
3
TELEFONES IMPORTANTES
Ambulatório Médico:
Serviço Social:
CIPA (BNDES):
2172- 7237
2172- 6912 / 2172- 7317
2172- 6950/ 2172- 2250
5
ÍNDICE
1. Introdução Pág.6
2. O que é acidente de trabalho? Pág.7
3. Situações consideradas Acidente 
de Trabalho Pág.8
 3.1 - Acidente típico
 3.2 - Acidente de trajeto
 3.3 - Acidente em viagens a serviço da empresa 
4. CAT – Comunicação de Acidentes 
de Trabalho Pág.10
 4.1 – Como comunicar um acidente de trabalho
5. Para cada tipo de acidente, um procedimento 
específico Pág.13
 5.1 - Acidente típico
 5.2 - Acidente de trajeto
 5.3 - Acidente em viagens a serviço da empresa
6. Tipos de Licenças: Qual a diferença? Pág.17
 6.1 - Licenças ocasionadas por doença
 6.2 - Licenças ocasionadas por acidente de trabalho
7. Previna-se contra doenças infecciosas 
em viagens a serviço Pág.19
 7.1 – Malária
 7.2 – Febre Amarela
 7.3 – Hepatite D
 Exemplo do formulário da CAT Pág.26
 Informações sobre o empregador Pág.27
6
1. INTRODUÇÃO
 Você tem conhecimento das condições que 
caracterizam um acidente de trabalho? E quando isso 
acontece, você sabe o que fazer? 
 O presente manual tem como objetivo esclarecer 
o assunto e orientar sobre os procedimentos necessários à 
comunicação de acidente de trabalho no Sistema BNDES 
e na FAPES, de modo que todos possam resguardar seus 
direitos e colaborar para um ambiente de trabalho seguro.
 Leia com atenção as instruções deste livreto e guarde-o 
em local acessível para possíveis consultas. Se viajar a serviço, 
leve-o com você ou acesse-o no Portal FAPES:
www.fapes.com.br 
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2. O QUE É ACIDENTE DE TRABALHO?
Pense bem: quantas vezes você assistiu ou ouviu falar 
de alguém no trabalho que caiu, escorregou, torceu o pé, 
teve algum tipo de contusão ou até mesmo foi vítima de 
acidentes mais graves, como um choque ou uma fratura? 
Quantas vezes isso já aconteceu com você mesmo?
Os casos acima são exemplos daquilo que a 
Segurança do Trabalho classifica como Acidente de Trabalho; 
caracterizado como um acontecimento inesperado, ocorrido 
durante a jornada de trabalho, que resulta em lesão corporal 
ou perturbação funcional do trabalhador. 
O Acidente de Trabalho pode provocar a redução 
temporária ou permanente da capacidade para o desempenho 
de sua função, perda de tempo útil, além de outros danos 
materiais, físicos e emocionais. Algumas situações são 
capazes, inclusive, de gerar seqüelas irreversíveis e, em casos 
extremos, a morte.
 Para assegurar seus direitos trabalhistas, é fundamental 
que o empregado efetue a Comunicação de Acidente de 
Trabalho (CAT), através de formulário específico, no qual 
são relatadas as informações sobre o fato ocorrido, que 
permitirão dar entrada no INSS. O capítulo 4 apresenta as 
principais informações sobre a CAT.
8
3. SITUAÇÕES CONSIDERADAS ACIDENTE 
DE TRABALHO
 É considerado acidente de trabalho quando 
este ocorrer durante a jornada de trabalho ou durante 
deslocamentos a serviço da empresa.
3.1 Acidente Típico
 É o que se dá durante a jornada de trabalho, no 
ambiente de trabalho ou fora dele, se em tarefa externa 
ou nos intervalos para as refeições, utilização de sanitários 
etc.
3.2 Acidente de trajeto
 É o acidente que acontece durante o deslocamento 
da pessoa entre a residência e o trabalho, ou vice-versa. 
Observe-se que somente é considerado acidente de trabalho 
se o empregado estiver em seu percurso habitual, dirigindo-se 
diretamente para um local, ou outro. Não são considerados, 
para efeito de caracterização de acidente de trajeto, o 
número de horas transcorridas no percurso, nem o tipo de 
transporte utilizado.
3.3 Acidente em viagens a serviço da empresa
 Caracterizado por ocorrer durante atividades externas 
a serviço da empresa. 
 As doenças infecciosas endêmicas contraídas em viagens 
a serviço também se configuram acidente de trabalho 
e serão abordadas em capítulo exclusivo.
9
Importante!
 As doenças decorrentes das condições 
em que o trabalho se desenvolve (doenças do 
trabalho) e aquelas próprias de determinadas 
profissões (doenças profissionais, por exemplo, 
a silicose, vista em trabalhadores de minas 
e pedreiras) são equiparadas à categoria de 
Acidentes de Trabalho, na legislação trabalhista.
 A legislação descaracteriza como doenças 
do trabalho: as de natureza degenerativa; as 
inerentes a grupo etário; e as que não produzem 
incapacidade laborativa.
 Deve-se entender como doença 
degenerativa a que tem evolução crônica, 
demandando tratamento ou acompanhamento 
continuado e com a qual não se pode estabelecer 
vínculo entre seu aparecimento e a atividade 
laborativa. São exemplos a cirrose hepática, o 
enfisema pulmonar, as doenças reumáticas, o 
diabetes e suas complicações, e a doença de 
Alzheimer, entre outros.
 As doenças inerentes a grupo etário 
têm como exemplos mais nítidos as patologias 
cardiovasculares, coronarianas e a hipertensão 
arterial, processos comuns à faixa de idade entre 
os 30 e 60 anos.
10
4. CAT – COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE 
TRABALHO
A CAT é um formulário através do qual a empresa 
e o empregado prestam as informações necessárias para a 
caracterização, a comprovação e o registro do acidente de 
trabalho perante o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). 
Quando a empresa não comunica o acidente de trabalho 
do empregado, sujeita-se a multa.
Para o empregado, a CAT assegura a preservação 
dos direitos trabalhistas – sobretudo se houver afastamento 
prolongado - que seriam temporariamente suspensos se este 
fosse decorrente de acidentes ou doenças não vinculados ao 
trabalho.
4.1 Quem pode fazer a comunicação do acidente de 
trabalho
A empresa deverá efetuar a comunicação ao INSS até o 
primeiro dia útil após a ocorrência. Portanto, é necessário que 
o acidente seja informado rapidamente. Se não for possível 
cumprir esse prazo, ainda assim é necessário comunicar o 
acidente.
Caso a empresa não efetue 
a comunicação, poderão fazê-
lo o próprio acidentado, 
seus dependentes, a 
entidade sindical 
competente, o 
m é d i c o 
11
prestou o atendimento, 
ou qualquer autoridade 
públ ica. Reconhece-se 
como autoridade pública 
os magistrados em geral, 
os membros do Ministério 
Público e dos serviços 
jurídicos da União e dos 
Estados, os comandantes 
de un idades mi l i ta res 
do Exérc i to , Mar inha, 
Ae ronáu t i ca e fo r ças 
auxiliares, como Corpo de 
Bombeiros e Polícia Militar.
Em tais casos, não 
prevalece o prazo acima 
citado. Porém, como a legislação não é clara e não estabelece 
um limite, é de todo recomendável que a comunicação seja 
feita o mais rápido possível.
Atualmente a comunicação pela empresa é realizada 
on line, através da Internet, e, quando feita por pessoa física, 
mediante o comparecimento a um posto do INSS. A presença 
do acidentado não é imprescindível.
A emissão da CAT por pessoa física exige dados pessoais 
do acidentado, como endereço, telefone, CEP residencial, estado 
civil, profissão, números e datas de emissão da carteira de 
identidade e da última carteira de trabalho, número do PIS/
PASEP, salário. Além disso, o INSS solicita informações 
sobre a empresa. Os dados encontram-se na página 
final deste livreto.
ã ã é l ã t b l
12
 A comunicação permitirá que o Setor 
de Engenharia de Segurança e a CIPA tomem 
conhecimento do fato, inspecionem o local e 
promovam as correções necessárias.
 Além disso, acidentes pequenos, 
à primeira vista, podem, 
algumas vezes, exigir 
mais cuidadosdo que 
aparentam. Por isso, 
na dúvida, o melhor é 
procurar o Ambulatório 
Médico, que avaliará o 
problema.
 Além 
à
Fique atento!
 Mesmo que um acidente não tenha 
acarretado lesões ou danos significativos, é muito 
importante que ele seja comunicado ao Ambulatório. 
Principalmente se ocorreu devido a condições 
inseguras - deficiências, defeitos ou irregularidades 
técnicas nas instalações físicas 
do ambiente de trabalho. 
Tais situações poderão causar acidentes com outras 
pessoas, talvez até com maior gravidade.
13
5. PARA CADA TIPO DE ACIDENTE, UM 
PROCEDIMENTO ESPECÍFICO
5.1 Acidente Típico
Passo 1 - Dirigir-se ao Ambulatório da FAPES – o ideal é que 
o faça dentro do prazo de um dia útil após o acidente - para 
expor a ocorrência ao Médico do Trabalho ou, na ausência 
desse, a outro médico do ambulatório. Caracterizado o 
acidente, será identificado o diagnóstico inicial (que, em 
geral, descreve o tipo de lesão apresentada, por exemplo, 
entorse, contusão, ferida, fratura, etc.
Se, por algum motivo alheio a sua vontade, 
o prazo de um dia foi superado, não desista de fazer a 
comunicação; ainda assim o Serviço Social preencherá 
e enviará a CAT, pois há alguma tolerância do INSS 
em relação ao prazo. Claro que esse atraso não pode ser 
grande e o ideal, insista-se, é sempre realizar a 
comunicação no tempo estabelecido pela legislação.
Passo 2 - Depois da orientação médica adequada, fazer contato 
com o Serviço Social, ao qual cabe a tarefa de preencher 
e enviar a CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho. 
Como mencionado, isto é efetuado atualmente via Internet. 
Porém, todos os dados exigidos no formulário eletrônico têm 
que ser corretamente preenchidos; qualquer informação 
incorreta, ou campo não preenchido impede o envio 
da comunicação. Para o campo de preenchimento 
relativo à identificação do empregado, os seguintes 
dados são necessários: 
endereço, telefone, CEP residencial, estado civil, profissão, 
números e datas de emissão da carteira de identidade e da 
última carteira de trabalho, número do PIS/PASEP, salário.
Se for necessário o afastamento do trabalho, o Serviço social 
informará ao DEPES. 
Importante: As ausências ocasionadas por acidente de 
trabalho não são abonadas através do formulário AMD 
(ausência por motivo de doença).
5.2 Acidente de trajeto 
• Pequeno acidente sem falta ao trabalho - 
se a ocorrência teve conseqüências menores, que 
não exigiram cuidados médicos imediatos mais 
complexos, não impedindo seu comparecimento 
ao Ambulatório da FAPES, comunique o 
acidente dentro do prazo de 1 dia útil após 
o ocorrido, exatamente como descrito nos 
passos 1 e 2 do acidente típico;
• Acidente pequeno com falta ao 
trabalho - se foi um acidente menor, 
mas que impedirá o comparecimento 
ao trabalho por poucos dias, entre em 
contato telefônico com o Serviço Social, a 
fim de expor a situação e fornecer os dados 
necessários para preenchimento da CAT.
15
• Acidente sério, exigindo atendimento médico 
emergencial, ou internação - informe ou faça alguém 
informar ao Serviço Social. Assim, não só os aspectos 
relacionados à CAT serão efetivados, mas também os 
relacionados a outros cuidados eventualmente necessários, 
como transporte em ambulância, transferência para hospitais 
credenciados, etc.
• Situações mais graves - é provável que haja necessidade 
de afastamento prolongado. Em tais casos, solicite, ao 
médico que está prestando assistência, um laudo com o 
diagnóstico e o período de licença proposto inicialmente 
para a recuperação. Os afastamentos superiores a 15 dias 
exigirão perícia médica, realizada sempre pelo INSS.
5.3 Acidente em viagens a serviço 
Ocorrendo acidente durante a viagem, entre em contato 
o mais rápido possível com o Serviço Social, informando 
as características do acidente, data, hora, local e o tipo de 
lesão resultante. 
• É importante lembrar que a comunicação deve ser feita 
mesmo que o prazo de um dia útil tenha sido superado. 
Não aguarde para comunicar o acidente somente ao 
retornar;
• Um dos campos da CAT refere-se aos aspectos 
médicos do acidente, sendo necessário constar 
o tipo de lesão e a parte do corpo atingida 
16
tais informações são imprescindíveis. Por isso, não deixe de 
descrevê-las, se a comunicação for feita por fax;
• Se houve socorro médico, solicite um laudo com o 
diagnóstico, enviando-o por fax ao Serviço Social ou 
apresentando-o quando retornar.
• Se optar por comunicar pessoalmente o acidente na 
localidade em que estiver, procure o posto do INSS para 
fazê-lo. Nesse caso serão necessários dados da Empresa. 
Eles se encontram no final do manual. Leve também o 
laudo do médico que prestou o atendimento.
• Percebe-se que a comunicação de acidente de trabalho 
exige um número significativo de informações, nem sempre 
disponíveis de imediato. Por isso é útil preenchê-las, na 
página própria, ao final. Quando viajar a serviço, leve 
sempre este manual, pois, se necessário, você terá todos os 
dados anotados, facilitando o preenchimento da CAT.
 
6. T IPOS DE L ICENÇAS: QUAL A 
DIFERENÇA?
 O trabalhador tem direito a licenciar-se do serviço 
em duas situações: motivado por doença ou por acidente de 
trabalho. Entretanto, é importante observar que os dois casos 
apresentam condições distintas diante do empregador.
6.1 Licenças ocasionadas por doenças
 Quando o trabalhador 
se l icencia por mais 
de 15 dias, passa a 
fazer jus ao auxílio-doença 
previdenciário. O salário e abonos 
são complementados pela FAPES.
Impactos:
• Fé r ia s – pe rda 
do período de férias a partir 
do 180º dia, excluindo-se os 
primeiros 15 dias, se dentro do 
período aquisitivo. 
• Biênios e promoções – diminuição 
do interstício a partir do 46º dia 
de afastamento, incluindo-se os 
primeiros 15 dias.
• Tempo para manutenção de 
função – interrupção da contagem 
do tempo a partir do 46º dia 
18
afastamento, incluindo-se os 15 primeiros dias.
• Participação nos Resultados – depende de cláusula 
específica do Acordo Coletivo, mas tem sido estipulado 
que, a partir do 16º dia de afastamento, haja a perda 
de 1/12 para cada mês ou fração superior a 15 
dias.
• FGTS – a partir do 16º dia de afastamento, ou 
seja, durante o período de licença, os depósitos são 
suspensos.
6.2 Licenças ocasionadas por acidentes de trabalho
Em afastamentos por acidente de trabalho superiores a 15 
dias, as perícias acidentárias são sempre realizadas no INSS, 
nunca na FAPES. Quando o trabalhador se licencia por mais 
de 15 dias, devido a acidente de trabalho, passa a fazer jus 
ao auxílio-doença acidentário. Do mesmo modo, o salário 
e abonos são complementados pela FAPES. 
Impactos:
• Férias – perda do período de férias a partir do 180º 
dia de afastamento, excluindo-se os primeiros 15 dias, 
se dentro do período aquisitivo. 
• Biênios, promoções e abonos – não há impactos.
• Tempo para manutenção de função – não há 
impactos
• Participação nos Resultados – depende de 
cláusula específica do Acordo Coletivo, mas 
normalmente não tem havido impacto.
• Durante o período de licença continua 
havendo depósito de FGTS.
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7. PREVINA-SE CONTRA DOENÇAS 
INFECCIOSAS EM VIAGENS A SERVIÇO
 A legislação caracteriza como acidente de trabalho 
a doença endêmica (própria de um determinado local) 
adquirida por pessoa não residente na área, resultante da 
exposição ou contato direto determinado pela natureza do 
trabalho desenvolvido.
 A região chamada Amazônia legal (composta pelos 
estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato 
Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e 
Tocantins) é considerada zona endêmica para malária, febre 
amarela e hepatite D. Essas doenças podem 
proporcionar quadros agudos severos, 
por vezes com evolução fatal, ou podem, 
como a hepatite D, prolongar-se em 
processos crônicos, irreversíveis e 
incapacitantes. 
 Assim, é fundamental para 
os funcionários que viajem 
a serviço àquela região 
conhecer as medidas 
preventivas essenciaispara 
evitar as doenças que 
ocorrem com maior 
incidência. 
20
Sintomas: Acessos de febre alta e sudorese, calafrios e 
prostração. Além disso, há anemia, em razão da destruição 
dos glóbulos vermelhos.
Os episódios de febre são cíclicos, ocorrendo, em média, a 
cada 24, 48 ou 72 horas, conforme a espécie de Plasmodium 
que invadiu o organismo. O período de incubação é de 
cerca de 15 dias.
Como prevenir: Não existe vacina para malária. Desta 
forma, a proteção é obtida, fundamentalmente, por medidas 
de ordem pessoal. A prevenção pode ser feita da seguinte 
forma:
• Utilização de repelentes químicos – spray, líquidos, 
cremes, os quais são aplicados sobre a pele mais exposta 
e membros inferiores. Essa medida deve ser tomada, 
principalmente, quando o serviço se desenvolve em 
espaços abertos, regiões rurais ou florestas;
• Evitar permanência ao ar livre nos horários em que 
os mosquitos se apresentam em maior quantidade 
(ao amanhecer e ao entardecer); 
7.1 MALÁRIA
O que é: Uma doença infecciosa causada por protozoários 
do gênero Plasmodium que são transmitidos pela picada de 
mosquitos do gênero Anopheles. Introduzidos na corrente 
sangüínea, os protozoários invadem os glóbulos vermelhos, 
ali se reproduzem e acabam por rompê-los, liberando novos 
parasitas, bem como produtos tóxicos. 
21
• Utilizar mosquiteiros sobre as camas ou redes de 
dormir;
• Verificar se as janelas e portas estejam protegidas com 
telas.
 A ingestão de complexo B em drágea diária, segundo 
alguns, ajudaria a repelir os insetos por conta da eliminação 
do fármaco pelo suor. Não é medida consensual listada 
nos manuais do Ministério da Saúde. Por não causar efeitos 
adversos, pode ser adotada, mas em conjunto com as 
medidas já indicadas.
 A utilização de medicações antimaláricas em 
pequenas doses semanais é questionada e não recomendada 
como regra. Tais doses nem sempre evitam a infecção, além 
de poder proporcionar falsa idéia de segurança, levando o 
indivíduo a expor-se de modo inadequado. Além disso, não 
são isentas de efeitos colaterais indesejados.
 
 A malária está presente em toda a Amazônia legal.
7.2 FEBRE AMARELA 
O que é: Uma infecção causada por um flavivirus – vírus 
amarílico, transmitido por picada do mosquito Aedes aegypti. 
Introduzidos no organismo, os vírus se alojam no fígado, 
onde se multiplicam, causando lesões variáveis, desde casos 
leves (com inflamação discreta e reversível, levando a quadro 
clínico benigno) até casos gravíssimos (caracterizados por 
extensa necrose hepática, quase sempre irreversível e fatal). 
Considera-se que, no Brasil, a febre amarela urbana (a que 
ocorre nas cidades) está erradicada, porém a febre amarela 
silvestre está presente em toda a Amazônia legal.
Sintomas: Febre, calafrios, dores musculares, prostração 
e icterícia (cor amarelada da pele, mucosas e escleróticas) 
devida à lesão hepática. Às vezes, há sangramento intestinal, 
nasal e urinário. O quadro clínico se torna evidente em 
cerca de 3 a 6 dias, após o contato com os mosquitos 
infectados.
C o m o p r e v e n i r : É 
fundamental a vacinação, 
q u e d e v e s e r f e i t a , 
obrigatoriamente, em todas 
as pessoas (inclusive crianças 
acima de seis meses), que se 
dirijam às zonas endêmicas 
da doença. A vacina confere 
proteção próxima a 100%. 
É administrada em dose 
única, intramuscular, sendo 
válida por 10 anos. Após 
23
esse prazo, faz-se nova dose de reforço.
 Ela é constituída por vírus vivos atenuados e deve 
ser evitada em gestantes, pessoas com comprometimento 
imunológico (por exemplo, soropositivos HIV) e portadores de 
doenças neurológicas. Deve-se, ainda, evitar a vacinação em 
pessoas com estados febris ou doenças infecciosas agudas, 
para não confundir estes sintomas com eventuais efeitos 
colaterais da vacina. A vacinação deve ser feita pelo menos 
10 dias antes do deslocamento para a área endêmica.
No Rio de Janeiro, a vacinação 
para febre amarela é realizada 
em posto de atendimento ao 
público localizado na 
Rua México, 128, no 
centro da cidade.
 A l é m d a 
v a c i n a ç ã o , a 
pessoa que se dirige a uma 
zona endêmica deve adotar, 
para a febre amarela, todas as 
medidas de proteção pessoal 
recomendadas para a malária.
24
O que é: Também chamada Delta, é transmitida por um vírus 
que depende do vírus da hepatite B para infectar uma pessoa. 
Assim, somente se o indivíduo tiver a infecção pelo vírus B 
poderá ser infectado pelo vírus D. Isso pode ocorrer de dois 
modos: ou a pessoa se infecta simultaneamente pelos dois 
vírus, ou já é portadora do vírus B e adquire posteriormente 
o vírus D.
 Na prática, pode-se considerar a transmissão do vírus 
D como idêntica à do vírus B, isto é, através de transfusões, 
uso de drogas injetáveis e por contato sexual. Essas hepatites 
podem evoluir para formas crônicas graves, levando à cirrose 
e ao câncer do fígado.
Como prevenir: É indicado vacinar-se contra a hepatite B. É 
fácil compreender que se a pessoa se vacinar contra a hepatite 
B (tornando-se imune ao vírus B) estará automaticamente 
protegida contra o vírus D, pois este não pode infectar um 
organismo sem a presença daquele.
 A vacinação contra a hepatite B é recomendada 
para todos os indivíduos não imunes ao vírus B. Assim 
todo o funcionário do Sistema BNDES que se dirija às 
áreas endêmicas da hepatite delta (D) deve ter realizado 
testes laboratoriais para definir seu estado imunológico 
em relação à hepatite. Se ele já tiver imunidade para o 
vírus B, não precisará ser vacinado, se ainda não tiver, a 
vacinação será necessária.
 É interessante observar que, no Brasil, a hepatite 
D tem distribuição geográfica peculiar e definida, sendo 
encontrada apenas na Amazônia Ocidental.
.
7.3 HEPATITE D 
25
A vacina contra a hepatite B é produzida por engenharia 
genética, não tendo os inconvenientes de vacinas com vírus 
atenuados. É administrada em três doses: a segunda, 30 
dias após a primeira dose e a terceira 180 dias depois da 
primeira.
Algumas pessoas têm infecção crônica pelo vírus da hepatite 
B, ou seja, elas são portadoras permanentes desse vírus 
(semelhante ao que ocorre com pessoas que tem hepatite 
C). Tais pessoas devem ser desaconselhadas a permanecer 
em áreas endêmicas de hepatite D, pois são suscetíveis ao 
vírus D.
Além da vacinação, recomenda-se como 
prevenção eficaz evitar o 
uso de drogas injetáveis, 
compartilhar seringa, bem 
como práticas sexuais sem 
preservativos.
Informações para a CAT
Dados pessoais 
Nome______________________________________________
_
Data de nascimento________________________________
Sexo _______________ estado civil____________
Nome da mãe_____________________________________
Carteira de trabalho 
N.º ___________ série _________ data de emissão_________
Identidade
N.º ___________ org. exp._____ data de emissão__________
N.º PIS/PASEP ______________________________________
Endereço __________________________________________
CEP___________________ Cidade _____________________
Telefone________________
CBO (profissão/ocupação)____________________
26
27
Informações sobre o empregador
BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico 
e Social
CNAE - 65331
CNPJ - 33657248/0001-89
End.: Av. República do Chile, 100 - Centro Rio de Janeiro/ RJ
CEP 20031-170 tel. (21) 2172-7447
 
BNDESPAR – BNDES Participações
CNAE - 74144
CNPJ - 00383281/0001-09
End.: Av. República do Chile, 100 - Centro, Rio de Janeiro/RJ
CEP 20031-170 tel. (21) 2172-7830
FINAME – Agência Especial de Financiamento Industrial
CNAE - 65510
CNPJ - 33660554/0001-00
End.: Av. República do Chile, 100 - Centro, Rio de Janeiro/RJ
CEP 20031-170 tel. (21) 2172-7933
FAPES – Fundação de Assistência e Previdência Social do 
BNDES
CNAE - 66214
CNPJ - 00397695/0001-97
End.: Av. República do Chile, 230 - 8º andar - Centro, 
Rio de Janeiro/RJ CEP 20031-170
Telefones Serviço Social : 
(21) 2172-6912
(21) 2172-7317 
FAX (21)2262-6338

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