Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Modalidades de pagamento internacionais Apresentação Se no comércio doméstico as formas de pagamento exigem certa cautela, no comércio internacional o cuidado deve ser redobrado em razão do custo-benefício. Isso porque, ao lidar com transações comerciais externas, vários fatores podem ser encontrados: cultura, variações monetárias, confiança entre importador e exportador, riscos, garantias, dentre outros. Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer as principais modalidades de pagamento do comércio exterior, assim como suas vantagens e desvantagens. Também vai verificar os intervenientes do comércio exterior, com destaque para o papel dos bancos nas transações internacionais. Por fim, vai entender a diferença entre carta de crédito e seguro de crédito, além de compreender a importância de cada um. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identificar as principais modalidades de pagamento nas negociações internacionais.• Explicar o papel dos banqueiros internacionais nas transações com esses mercados.• Avaliar a utilização de cartas de crédito e seguro de crédito nas transações internacionais.• Desafio No comércio internacional, algumas modalidades de pagamento deixam a empresa mais vulnerável a riscos, enquanto outras não. Conhecer as modalidades de pagamento nas transações internacionais, assim como consultar um banqueiro local e internacional, é um aspecto que auxilia na redução dos riscos e no aumento de garantias. Diante da busca por compreender as modalidades de pagamento a microempreendedores individuais, o que você recomendaria a Lucas para que não houvesse falhas no processo de exportação? Infográfico Dentre as diversas modalidades de pagamento internacionais, a carta de crédito é uma das mais difundidas no comércio exterior. Isso decorre de sua maior garantia tanto para o importador quanto para o exportador. Nesse sentido, ela atua como um compromisso de pagamento, visto que dá a garantia de recebimento ao exportador do valor acertado com o importador pelos bens ou serviços negociados, quando este cumprir todos os quesitos especificados no documento. Veja no Infográfico as etapas que compõem a utilização da carta de crédito e suas características. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/de6703ed-8c62-42ae-a3d3-75cfccd49c29/1fa283f5-2558-4658-a0b1-914209159965.png Conteúdo do livro Trabalhar com o comércio internacional exige dos intervenientes um conhecimento minucioso de cada país. Isso porque existem peculiaridades que abrangem desde a cultura até variações monetárias. Dessa forma, se faz necessário, sempre que possível, contatar um banqueiro local e/ou internacional para que sejam passadas informações a respeito da melhor modalidade de pagamento a ser utilizada em cada situação. Além disso, é importante conseguir um seguro, ou seja, uma garantia em tais transações, para que se possa compreender a relação custo-benefício. No capítulo Modalidades de pagamento internacionais, da obra Planejamento e viabilidade das operações de exportação e importação, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você vai saber mais sobre as peculiaridades e características desse comércio. Boa leitura. PLANEJAMENTO E VIABILIDADE DAS OPERAÇÕES DE EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO Dayane Alves de Souza Silva Modalidades de pagamento internacionais Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identificar as principais modalidades de pagamento nas negociações internacionais. Explicar o papel dos banqueiros internacionais nas transações com esses mercados. Avaliar a utilização de cartas de crédito e seguro de crédito nas tran- sações internacionais. Introdução Neste capítulo, você vai estudar a relação custo–benefício nas transações internacionais. De modo geral, quando se trabalha com o comércio internacional, as modalidades de pagamento apresentam certas particula- ridades que se diferem daquelas do mercado interno, ou seja, do mercado brasileiro. Por essa razão, o profissional que lida com tais atividades deve ter um conhecimento sobre essas modalidades, de tal forma que não tenha prejuízos nas negociações realizadas com o mercado externo. Primeiramente, você vai conhecer as principais modalidades de pa- gamento nas transações internacionais e verificar quais oferecem mais e menos riscos, bem como as vantagens e desvantagens de cada uma. Em seguida, você vai conhecer o papel dos banqueiros internacionais nas transações com o mercado externo. Por fim, você vai ver como se dá a utilização de cartas de crédito e seguro de crédito nas transações internacionais, podendo refletir sobre a importância dessas ferramentas, bem como sobre os benefícios que proporcionam. 1 Principais modalidades Trabalhar com o mercado internacional exige que os empresários tenham um amplo conhecimento das formas de pagamento. Por quê? Como você deve saber, o valor da moeda sofre variações no mundo todo e, por esse motivo, saber negociar no mercado internacional é importante para obter uma boa relação custo–benefício. Além disso, as culturas e os cenários políticos são distintos, e o grau de confi ança deve ser considerado quando se pensa nas negociações com o mercado externo. Segundo Mendes e Ferreira (2013), quando negociam uma venda ou uma compra no mercado internacional, as empresas definem vários pontos com seus clientes ou fornecedores. Entre tais pontos, incluem-se: mercadorias ou serviços a serem prestados, transportes, prazos para pagamento, prazos para embarque ou entrega do serviço contratado. Nesse sentido, para os autores, a modalidade de pagamento trata-se do meio pelo qual o importador faz o pagamento ao fornecedor (exportador), sendo que as escolhas estão diretamente relacionadas ao grau de confiança entre ambas as partes. Nas palavras de Manfré (2009), o gestor de comércio internacional objetiva assegurar o recebimento do pagamento pelo negócio realizado. Para isso, deve conhecer cada um dos quatro procedimentos de pagamento existentes e neu- tralizar seus riscos em cada um deles, assegurando um processo de negociação no qual os participantes são beneficiados. As modalidades de pagamento mais utilizadas no comércio internacional são: pagamento antecipado, remessa sem saque, cobrança documentária e carta de crédito. A seguir, você vai conhecer melhor cada uma dessas modalidades. Como as operações internacionais são realizadas em moedas e prazos variados, o sistema financeiro internacional adota diversas modalidades de pagamento a fim de facilitar e garantir as transações comerciais, bem como de reduzir os riscos do negócio (LENZA, 2018). Modalidades de pagamento internacionais2 Pagamento antecipado (cash in advance) É a modalidade de pagamento em que o importador remete previamente o valor da transação e, em seguida, o exportador providencia a exportação da mercadoria e o envio da respectiva documentação. Do ponto de vista cambial, o exportador deve providenciar, obrigatoriamente, o contrato de câmbio, antes do embarque, junto a um banco. Por meio desse contrato, ele receberá reais em troca da moeda estrangeira, cuja conversão é defi nida pela taxa de câmbio vigente no dia. Essa modalidade de pagamento não é muito frequente, pois coloca o importador na dependência do exportador. Em outras palavras, essa modalidade de pagamento gera um risco mínimo para o exportador, porém resulta em um risco elevado para o importador (APRENDENDO A EXPORTAR, [2020]). Na Figura 1, a seguir, veja um esquema do pagamento antecipado. Figura 1. Fluxograma do pagamento antecipado. Fonte: Lenza (2018, documento on-line). 3Modalidades de pagamento internacionais Nas transações internacionais, a taxa de câmbio deve ser analisada, visto que ela vai interferir nas transações realizadas.Remessa direta ou remessa sem saque (open account) Nessa modalidade, o importador recebe diretamente do exportador os docu- mentos de embarque (sem o saque), promove o desembaraço da mercadoria na alfândega e, posteriormente, providencia a remessa da quantia diretamente para o exportador. Entretanto, essa modalidade de pagamento é de alto risco para o exportador, uma vez que, em caso de inadimplência, não há nenhum título de crédito que lhe garanta a possibilidade de protesto e início de ação judicial. Mas, quando existe confi ança entre o comprador e o vendedor, a modalidade possui algumas vantagens, entre as quais: agilidade na tramita- ção de documentos e isenção ou redução de despesas bancárias. Em outras palavras, essa modalidade de pagamento gera um risco mínimo para o impor- tador, porém resulta em um risco elevado para o exportador (APRENDENDO A EXPORTAR, [2020]). Cobrança documentária É caracterizada pelo manuseio de documentos por bancos intervenientes, que são meros cobradores internacionais de uma operação de exportação cuja transação foi fechada diretamente entre o exportador e o importador. Assim, não cabe aos bancos a responsabilidade quanto ao resultado da cobrança documentária. Nesse sentido, o exportador embarca a mercadoria e remete os documentos de embarque a um banco, que os remete para outro banco, na praça do importador, a fi m de que sejam apresentados para pagamento (cobrança à vista) ou para aceite e posterior pagamento (cobrança a prazo). Para que o importador possa desembaraçar a mercadoria na alfândega, ele necessita ter em mãos os documentos apresentados para cobrança. Portanto, após retirar os documentos do banco, pagando à vista ou aceitando a taxa cambial para posterior pagamento (assina, manifestando concordância), o importador está apto a liberar a mercadoria (APRENDENDO A EXPORTAR, [2020]). Modalidades de pagamento internacionais4 Essa modalidade é disciplinada pela Publicação 522 da Câmara de Comércio Internacional (CCI). Nela, o exportador realiza o embarque da mercadoria e confia os documentos a um banco para que ele providencie a cobrança junto ao importador (DEL CARPIO, 2012). Para compreender melhor, observe a Figura 2. Figura 2. Fluxograma da cobrança documentária. Fonte: Lenza (2018, documento on-line). Carta de crédito (letter of credit) Também conhecida como “crédito documentário” (documentary credit), é a modalidade de pagamento mais difundida no comércio internacional, pois oferece maiores garantias, tanto para o exportador como para o importador. Trata-se de um instrumento emitido por um banco (o banco emitente) a pedido de um cliente (o tomador do crédito). Em conformidade com as instruções do cliente, o banco compromete-se a efetuar um pagamento a um terceiro (o benefi ciário) em resposta à entrega de documentos estipulados, desde que os termos e condições do crédito sejam cumpridos. 5Modalidades de pagamento internacionais Por “termos e condições do crédito” entende-se a concretização da ope- ração de acordo com o combinado, especialmente no que diz respeito aos seguintes itens: valor do crédito, beneficiário e endereço, prazo de validade para embarque da mercadoria, prazo de validade para negociação do crédito, portos de embarque e de destino, discriminação da mercadoria, quantidades, embalagens, permissão ou não para embarques parciais e para transbordo, conhecimento de embarque, faturas, certificados, etc. Vale ressaltar que a carta de crédito é uma ordem de pagamento condi- cionada, ou seja, o exportador só terá direito ao recebimento do pagamento se atender a todas as exigências convencionadas por ela (APRENDENDO A EXPORTAR, [2020]). Essa modalidade de pagamento é regida pela Publi- cação 600 de 2007 (UCP 600), a qual é interpretada pela Publicação 745 de 2013, ambas da CCI. A carta de crédito é a modalidade de pagamento mais difundida entre exportadores e importadores, pois apresenta maior garantia. De modo geral, os modelos variam de acordo com a participação ou não dos agentes financeiros, com os níveis de risco assumidos ou garantidos por terceiros e ainda em razão dos prazos convencionados pelas partes. Existem diversos riscos em uma transação internacional, os quais devem ser conside- rados pelas partes antes da celebração do negócio. São eles: riscos financeiros; riscos políticos; riscos relativos à entrega. Tais riscos impactam exportador e/ou importador, podendo interferir ne- gativamente na relação custo–benefício (LENZA, 2018). Modalidades de pagamento internacionais6 2 O papel dos banqueiros internacionais Como você pôde observar, a concretização de uma transação comercial precisa ter certa garantia, da mesma forma que conta com a participação de alguns intervenientes. Nesse contexto, os banqueiros internacionais exercem papel importante para que tal garantia seja efetivada. Antes de você conhecer melhor os banqueiros internacionais, é importante ter em mente o que é um banqueiro. “Banqueiro” é o termo que designa o dono de um banco (podendo ele ser diretor, proprietário ou sócio). Por sua vez, os bancos são empresas que possuem alto volume de capital e, dessa forma, giram em torno de uma atividade restrita a uma parcela bem pequena da população. Em síntese, os banqueiros são pessoas responsáveis por empresas que fazem o gerenciamento de recursos financeiros e são grandes acumuladores de riqueza (MAIS RETORNO, [2020]). No caso da carta de crédito, por exemplo, o banco a emite depois de avaliar a capacidade de pagamento do comprador. Como você viu, em praticamente todas as modalidades de pagamento internacionais, existe a presença de bancos/banqueiros. Então, um banqueiro internacional pode determinar um método de pagamento aceitável para cada transação específica, de modo a reduzir os riscos. Os banqueiros podem ser consultados para verificarem a política bancária, visto que ela varia em relação às transferências eletrônicas, por exemplo. Os banqueiros internacionais, além disso, podem oferecer outras sugestões para ajudar quando se trabalha com a carta de crédito. O banqueiro internacional tem o papel de verificar, por exemplo, se há tempo hábil para a apresentação dos documentos necessários para o pagamento das mercadorias. Por fim, os banqueiros internacionais podem oferecer conselhos sobre os riscos cambiais que existem em determi- nada transação comercial. Imagine, por exemplo, que o comprador necessite efetuar o pagamento em moeda estrangeira. Nessa situação, antes de negociar o contrato de venda, ele pode consultar um banqueiro internacional para verificar se terá prejuízos. Nas transações internacionais, o câmbio é um elemento a ser considerado. 7Modalidades de pagamento internacionais 3 Cartas e seguro de crédito A carta de crédito é uma das modalidades de pagamento mais utilizadas pelo comércio internacional. Isso ocorre porque ela oferece maiores garantias, tanto para o exportador quanto para o importador. A seguir, você vai estudar a utilização de cartas de crédito e seguro de crédito nas transações interna- cionais. Contudo, primeiramente é preciso destacar a diferença entre carta de crédito e seguro de crédito. A carta de crédito é solicitada pelo exportador ao importador no exterior como garantia de um possível inadimplemento, e o custo é pago pelo im- portador. Já o seguro de crédito é contratado pelo exportador (segurado da apólice), que paga o prêmio e solicita cobertura aos seus importadores. Caso a seguradora conceda a cobertura, ele não necessita mais solicitar a carta de crédito para seus clientes (importadores). Apesar de, no caso do seguro, o custo ser pago pelo segurado, este fica com maior flexibilidade para vender, pois não necessita esperar que o importador consiga a carta de crédito. No caso do seguro de crédito, o exportador pode vender o valor que desejar — desde que a seguradora aprove tal valor — e não depende do valor de uma carta de crédito que um terceiro lhe concede. Dependendodo caso, o segurado consegue repassar o custo do seguro no preço da mercadoria vendida ao importador (SOUSA, 2017). No que tange à carta de crédito, Lenza (2018) menciona que pelo menos quatro partes participam diretamente dos procedimentos: o tomador do crédito, o banco emitente, o banco avisador e o beneficiário, sem prejuízo da intervenção de outros agentes, minuciosamente descritos pelas regras. Para Lenza (2018), na carta de crédito devem constar valor, beneficiário (exportador), documentação exigida, prazo, locais de embarque e de destino, descrição das mercadorias, quantidades negociadas e outros dados referentes à operação de exportação. O seguro de crédito, por sua vez, é uma proteção contra a inadimplência de vendas a prazo. O seguro de crédito garante indenização à empresa segurada (credor) que não receber os créditos concedidos a seus clientes (devedores). Ele pode ser contratado para vendas a prazo no mercado interno e para opera- ções financiadas de exportação. O segurado e a seguradora se comprometem a manter sigilo sobre as informações referentes ao seguro de crédito. Por sua vez, o devedor não pode ter conhecimento da existência da apólice, pois isso poderia prejudicar totalmente os negócios em caso de má-fé por parte de alguns clientes (TUDO SOBRE SEGUROS, [2020]). O Seguro de Crédito à Exportação (SCE) garante ao exportador a indeni- zação por perdas líquidas definitivas em consequência do não recebimento Modalidades de pagamento internacionais8 de crédito concedido a cliente no exterior. Adicionalmente, o SCE funciona como instrumento de prevenção, como incentivo para prospecção de novos clientes e novos mercados e ainda como ferramenta de cobrança. Entre as garantias vinculadas às vendas externas, essa modalidade é a que apresenta o menor custo (APRENDENDO A EXPORTAR, [2020]). O SCE voltado às Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) foi criado para aumentar a participação desse segmento nas exportações brasileiras. Embora representem 75% de todas as empresas exportadoras, as MPMEs responderam por menos de 6% do total exportado pelo Brasil em 2015, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Para saber mais, acesse o link a seguir. https://qrgo.page.link/UzgjB Na medida em que o SCE pode ser aceito como garantia pelas instituições financeiras, ele facilita o acesso a financiamentos como o Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE), o BNDES/Exim e o Programa de Financiamento às Exportações (Proex). Além disso, o SCE não compromete as outras opções de garantia disponíveis ao tomador do financiamento, de modo que elas podem ser utilizadas para outras finalidades. O SCE tem por objetivo a cobertura contra os riscos comerciais, políticos e extraordinários a que estão sujeitas as transações comerciais e financeiras vinculadas às exportações. Ele pode ser contratado pelo exportador ou pela instituição financeira que amparar a exportação de bens e serviços. As garantias de crédito às exportações brasileiras são concedidas pela União, na forma do SCE, com lastro no Fundo de Garantia à Exportação (FGE). A responsabilidade pela emissão dos certificados de garantia de crédito e pelos resultados do FGE recai sobre o Ministério da Economia. O exportador deve submeter sua operação à análise da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garan- tidores e Garantias S.A. (ABGF), empresa habilitada a operar o SCE, contratada pelo Ministério da Fazenda para assessorá-lo na condução do SCE/FGE. Quando está em jogo o seguro de crédito, é imprescindível considerar as linhas de financiamento, tais como o Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) e o ACE. O primeiro se refere a um financiamento realizado na fase 9Modalidades de pagamento internacionais de produção ou pré-embarque, em que o exportador deve procurar um banco comercial autorizado a operar em câmbio. Já o segundo é um mecanismo similar ao ACC, porém contratado na fase de comercialização ou pós-embarque. Em linhas gerais, o ACC é uma antecipação de recursos em moeda nacional (reais) ao exportador por conta de uma exportação a ser realizada no futuro. Já o ACE é uma antecipação de recursos em moeda nacional ao exportador realizada após o embarque da mercadoria para o exterior. A ABGF é a empresa responsável pelas análises relacionadas ao SCE. Para saber mais, acesse o link a seguir. https://qrgo.page.link/5bexM APRENDENDO A EXPORTAR. Modalidades de pagamento. [2020]. Disponível em: http:// www.aprendendoaexportar.gov.br/index.php/negociando-com-importador/moda- lidades-de-pagamento. Acesso em: 16 jan. 2020. DEL CARPIO, R. F. V. Cobranças documentárias e URC 522 da CCI. 4. ed. São Paulo: Adu- aneiras, 2012. LENZA, P. (coord.). Comércio internacional e legislação aduaneira: esquematizado. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2018. MAIS RETORNO. Banqueiro. [2020]. Disponível em: https://maisretorno.com/blog/ termos/b/banqueiro. Acesso em: 16 jan. 2020. MANFRÉ, M. Manual de gestão do comércio internacional: fundamentos, estratégia e ações. Brasília, DF: Clube de Autores, 2009. MENDES, Z.; FERREIRA, G. T. C. Negócios internacionais e suas aplicações no Brasil. 2. ed. São Paulo: Almedina, 2013. SOUSA, L. Com alta da inadimplência, empresas devem proteger seus recebíveis. Revista Apólice, v. 224, ago. 2017. Disponível em: https://www.revistaapolice.com.br/2017/10/ inadimplencia-empresas-recebiveis. Acesso em: 16 jan. 2020. TUDO SOBRE SEGUROS. O que é: crédito. [2020]. Disponível em: https://www.tudoso- breseguros.org.br/informacoes-basicas-15/. Acesso em: 16 jan. 2020. Modalidades de pagamento internacionais10 Os links para sites da Web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun- cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links. 11Modalidades de pagamento internacionais Dica do professor Sabendo que as modalidades de pagamento são escolhidas de acordo com a situação e a mercadoria, os importadores e exportadores devem se atentar aos riscos envolvidos nessas transações. Caso não se tenha tal cuidado, os custos podem ser maiores do que os benefícios almejados. Nesta Dica do Professor, você vai conhecer as modalidades de pagamento mais utilizadas no comércio exterior, com destaque para os riscos presentes, tanto para o importador quanto para o exportador. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/05307f56b1278cac7b692a65efe0951f Exercícios 1) Modalidade de pagamento em que o banco emitente, por instruções de seu cliente (o tomador do crédito), compromete-se a efetuar um pagamento a terceiro (o beneficiário), desde que os termos e as condições do contrato de crédito sejam cumpridos. Essa modalidade é: A) cobrança documentária. B) seguro de crédito. C) carta de crédito. D) pagamento antecipado. E) remessa sem saque. 2) As modalidades de pagamento internacionais podem ser caracterizadas pelas fases que passam e que podem envolver determinados intervenientes e outras, não. Assinale a alternativa que apresenta a modalidade de pagamento que possui as seguintes etapas: embarque – documentos – desembarque – pagamento – ordem de pagamento – pagamento. A) Carta de crédito. B) Pagamento antecipado. C) Cartão de crédito. D) Cobrança documentária. E) Remessa sem saque. O Seguro de Crédito à Exportação (SCE) é a cobertura da União para as exportações nacionais contra riscos comerciais, políticos e extraordinários, com lastro no Fundo de Garantia à Exportação (FGE). 3) Nesse sentido, assinale a alternativa que descreva corretamente o objetivo de tal financiamento. A) Este seguro pode cobrir financiamentoconcedido por qualquer banco, público ou privado, brasileiro ou estrangeiro, a exportações brasileiras, sem pré-restrições de bens ou serviços ou quanto ao país do importador. B) Este seguro pode cobrir financiamento concedido por banco público, brasileiro ou estrangeiro, a exportações brasileiras, sem pré-restrições de bens ou serviços ou quanto ao país do importador. C) Este seguro pode cobrir financiamento concedido por qualquer banco, público ou privado, brasileiro, a exportações brasileiras, sem pré-restrições de bens ou serviços ou quanto ao país do importador. D) Este seguro pode cobrir financiamento concedido por qualquer banco, público ou privado, brasileiro ou estrangeiro, a exportações brasileiras, com pré-restrições de bens ou serviços ou quanto ao país do importador. E) Este seguro pode cobrir financiamento concedido por qualquer banco, público ou privado, brasileiro ou estrangeiro, a exportações brasileiras, sem pré-restrições de bens ou serviços ou quanto ao país do exportador. 4) O pagamento pode ser à vista ou a prazo, conforme negociado. Na cobrança à vista, a mercadoria só pode ser retirada pelo importador após o pagamento da dívida ao banco deste. Então, receberá os documentos para efetuar os procedimentos aduaneiros, ou CAD: cash against documents. No caso da cobrança a prazo, o importador só retira os documentos no banco se "aceitar", ou seja, assinar, manifestando concordância, a cambial que lhe será apresentada para pagamento na época oportuna. Após, poderá efetuar os procedimentos de desembaraço aduaneiro. O trecho acima se refere a: A) carta de crédito. B) pagamento antecipado. C) operação de câmbio. D) cobrança documentária. E) remessa sem saque. 5) No Brasil, existem alguns incentivos às exportações para as empresas. O Governo Federal possui um programa de apoio às exportações brasileiras de bens e serviços, viabilizando financiamento em condições equivalentes às praticadas no mercado internacional. Que programa é esse? A) Siscomex. B) Proex. C) Finisa. D) Camex. E) Secex. Na prática Algumas empresas brasileiras têm se utilizado do seguro de crédito à exportação (SCE) a fim de se precaverem dos riscos contidos no comércio internacional. Entre esses riscos, o não pagamento pelo importador e os riscos do governo do país importador, o que pode resultar no não recebimento das mercadorias que foram vendidas. Conheça, Na Prática, a história de Josefa Pereira, empresária que está preocupada com a segurança das transações internacionais que realiza. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/2fbb2c8a-7f98-4f7b-b0a9-d10976eb9fc8/23269b4f-2565-44a0-9a4e-f6ff1542b80e.png Saiba + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Tecnologia blockchain deve impulsionar o comércio exterior Este artigo trata da tecnologia blockchain, que visa a facilitar o fluxo das transações entre parceiros comerciais de diferentes nacionalidades, assim como alavancar os negócios. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Programa de Financiamento às Exportações – Proex O Programa de Financiamento às Exportações (Proex) é um programa do Governo Federal de apoio às exportações brasileiras de bens e serviços, viabilizando financiamento em condições equivalentes às praticadas no mercado internacional. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Câmbio na exportação Neste vídeo, você vai ver uma abordagem do funcionamento do câmbio no processo de exportação. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/tecnologia-blockchain-deve-impulsionar-o-comercio-exterior-7g4d4v2p9a6lu4h5zpuqcbvfd/ https://www.gov.br/produtividade-e-comercio-exterior/pt-br/assuntos/camex/financiamento-ao-comercio-exterior/proex https://www.youtube.com/embed/RbN7CAylvrE
Compartilhar