Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
pág. 1 LICENCIATURA EM MATEMÁTICA PRÁTICA DE ENSINO: INTEGRAÇÃO ESCOLA x COMUNIDADE (PE:IEC) POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 PROJETO DE INTEGRAÇÃO ENTRE A ESCOLA E A COMUNIDADE RANA CHIWLA PEREIRA – RA: 2291148 IPORÁ-GO 2023 pág. 2 RANA CHIWLA PEREIRA – RA: 2291148 POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 PROJETO DE INTEGRAÇÃO ENTRE A ESCOLA E A COMUNIDADE Projeto apresentado à Universidade Paulista - UNIP do curso de licenciatura em matemática, como um dos requisitos para a obtenção da nota na disciplina Prática de Ensino: Integração Escola x Comunidade, ministrada pelo Prof. Francisco de Moura e Silva Junior. IPORÁ-GO 2023 pág. 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO..........................................................................4 JUSTIFICATIVAS.................................................................... 5 OBJETIVOS.............................................................................. 6 REVISÃO TEÓRICA................................................................ 6 METODOLOGIA.......................................................................6 RESULTADOS ESPERADOS.................................................. 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................................7 REFERÊNCIAS .........................................................................8 pág. 4 INTRODUÇÃO A utilização de jogos como recurso didático vem como objetivo fundamental para o ensino de matemática. A questão é como fazer com que se interessem pelo conteúdo, que na maioria das vezes é visto e interpretado como uma grande dificuldade. Como alguns conteúdos tem escrita mais complexa, necessita-se de métodos didáticos para programar mais as aulas. Assim, utilizar jogos, chama a atenção dos alunos, por ser uma maneira de brincadeira e distração, todavia é por meio da mesma que se ganha à aprendizagem, pois acaba que o aluno irá praticar, e aprimorar seu raciocínio lógico, uma vez que, como em todos os jogos, o tempo da jogada é limitado. "Nada deve ser dado à criança, no campo da matemática, sem primeiro apresentar-se a ela uma situação concreta que a leve a agir, a pensar, a experimentar, a descobrir, e daí, a mergulhar na abstração" (Azevedo, p. 27). E nossa principal função é fazer com que aprendendo com os jogos, os alunos possam levar até a comunidade esse mesmo desafio: aprender de forma didática. Um caminho para esse ensino e aprendizagem na disciplina de matemática é preparar os alunos para todos os tipos de situações novas, sejam quaisquer forem essas. Como uma atividade social, os jogos podem ser compartilhados pelos alunos, como um sistema de comunicação, e ainda estimular o trabalho em grupo, o professor pode observar gestos inesperados, reações e expressões diferenciadas, assim, consequentemente o educador tira suas conclusões, vendo o encaminhamento de suas atividades. O interesse do aluno é maior, havendo competitividade, auxiliando até o professor em sala de aula, facilitando seu papel. E o presente projeto pode ser desenvolvido tanto no ambiente escolar, ou em algum espaço na comunidade, deixando claro que haja participação de todos, alunos, professores e comunidade. Para se comentar mais essa questão de “quais recursos”, podem-se trabalhar jogos de tabuleiros, o jogador percorrendo caminhos e para seguir em frente, necessita-se de exercícios ou problemas, e o mesmo só segue se acertar aí, se introduz a matéria que está sendo estudada, no 8º ano se introduziu este jogo, resolvendo conteúdos de potencialização. E a partir da sala que se irá trabalhar, introduzir os conteúdos necessários, sempre observando a necessidade de cada aluno, para que nenhum fique isolado, não pág. 5 conseguindo se movimentar no jogo, para que logo possa ensinar alguém no dia “em comunidade”. JUSTIFICATIVA Podemos notar que os alunos dispersam com facilidades, pois apenas caderno e quadro cansa. Se já reclamam de copiar a matéria, que com as tecnologias apresentam outros meios para se copiar, imagine ter que raciocinar, assim como é na matemática? Já com os jogos os alunos pensam, refletem sem cansa, por saberem que estão competindo, além de estarem aprendendo uns com os outros. Há pessoas que afirmam que o desenvolvimento das crianças vem através dos brinquedos que lhes é oferecido, assim os jogos se tornam brincadeiras. Outro ponto para que a aula de matemática fique mais interessante e significativa, é deixar que eles confeccionassem alguns jogos, principalmente se utilizarmos matérias recicláveis. O desenvolvimento de projetos matemáticos através de jogos busca envolver os alunos, de ensino médio e fundamental. Eles perceberão que aprender matemática (de forma lúdica), não é tão assustador quanto apresenta, de maneiras recreativas, tendo o aprendizado do conteúdo proposto e conseguindo atingir o objetivo, como se pede aos docentes. Essa forma de ensino contribui ainda para aumento da criatividade, criticidade e invenções no ensino de matemática. Através desse recurso didático, temos a possibilidade de estar abrindo espaço para a presença do lúdico na escola, mas não só com objetivo de entretenimento, mais como um simples material, educador, que permite intuição, iniciativa e, logo, criativo, despertando prazer, elemento significativo para a aprendizagem. A matemática trabalha com raciocínio lógico estimulando o pensamento, e à capacidade de resolver problemas e exercícios para isso os educadores devem procurar alternativas para trabalhar e aumentar a motivação da procura pelas respostas dos problemas, por isso é importante utilizar esses recursos para facilitação de entendimento da matéria e não como objeto recreativo, de passatempo. Atividades que devem ser testadas, antes de serem aplicadas, com o propósito de enriquecer as aulas matemáticas e auxiliar na compreensão de conteúdos considerados pág. 6 mais difíceis, jogos esses, que também não podem ser muito fáceis, nem complicados demais. A utilização de jogos como recurso didático é a maneira diferente que o professore usará em sala de aula para ensinar matemática, a escola fazendo uso desse método será mais bem vista pelos alunos seus alunos. OBJETIVO GERAL Operar a construção de jogos didáticos, com objetivo de desenvolver o raciocínio, logico matemático. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Desenvolver o raciocínio matemático. Fazer com que os alunos relacionem o que é proposto nos jogos com o conteúdo que se foi ou estiver sendo trabalhado. Estimular a memória. Observar a concentração e participação em sala de aula. Confeccionar jogos didáticos e observar o uso pedagógico deles. REVISÃO TEÓRICA/REVISÃO DA LITERATURA Para Salete Eduardo de Souza (2007), em seu artigo, “O uso de recursos didáticos no ensino escolar”, o uso de recursos, traz a aproximação entre aluno- professor-conhecimento, que é importante o professor saber trabalhar com seus recursos de maneira que o aluno perceba que não é difícil se ter um aprendizado com maneiras diferentes, é importante também saber fazer uso disso, para a vida do aluno, para que eles consigam similar a maneira “lúdica”, a algo de sua vida. “Os educadores devem concluir que o uso de recursos didáticos deve servir de auxílio para que no futuro seus alunos aprofundem e ampliem seus conhecimentos e produzam outros conhecimentos a partir desses. ” (Salete, p.110). O aprendizado que pode ser absorvido pelo aluno, ou a maneira de como ele pode ver esse recurso pode ser algo que marque para toda sua vida, percebendo de forma eficaz que a proposta do educador tem diferença entrea aula monótona de todos os dias. METODOLOGIA pág. 7 Poderão ser confeccionados jogos de tabuleiros, com várias propostas, para treinar o raciocínio, revisão de matérias de anos anteriores, e introduzir conteúdo novo, poderá ser jogos das quatro operações, que podem ter todos os níveis, (fácil, médio e difícil) e que qualquer um dos alunos possa participar, nesses tabuleiros pode-se conter caminhos, com os alunos percorrendo casas de acordo com as respostas ditas por ele, contendo operações por sorteio de baralho, ou até mesmo escritas no tabuleiro. Sempre seguindo a proposta do educador, devem-se observar os que não estão conseguindo seguir, sabendo que o objetivo é aprendizagem, dos cem por cento dos alunos. A escola se tornará um local que os alunos terão satisfação em ir, principalmente em matemática, matéria que em nosso país está em 66° lugar no programa Internacional de estudantes (Pisa, na sigla em inglês), avaliação feita com uma porcentagem de 73% dos estudantes de 15 anos do Brasil. E nas ultimas cinco edições a pontuação em matemática não tem crescido, de acordo com a avaliação do Inep, os estudantes brasileiros apresentaram "facilidade maior em lidar com a matemática envolvida diretamente com suas atividades cotidianas, sua família ou seus colegas". Além disso, "o manuseio com dinheiro ou a vivência com fatos que gerem contas aritméticas ou proporções é uma realidade mais próxima dos estudantes do que, por exemplo, espaço e forma", diz o órgão (portal G1). Percebemos que a uma distância dos alunos com certos tipos de conteúdo, e devem ser nesses, que se devem trabalhar recursos, para que haja melhor aprendizagem. RESULTADOS ESPERADOS Com essas atividades poderemos perceber que os jogos como recursos didáticos é um valioso auxílio nas aulas de matemática, pois possibilita que o aluno assimile de forma concreta os conceitos matemáticos por momentos lúdicos com seus colegas, uns aprendendo, outros ensinando colegas. Este fato foi evidenciado durante o desenvolvimento da atividade em salas do 8° e 9°. Os alunos permanecerão atentos e empenhados com as atividades, todos se empenhando querendo ganhar as disputas, e sem nenhuma exigência, estavam calculando sem perceber. Durante a realização percebemos grandes interesses em relação a matéria aplicada nos jogos. Quando utilizado adequadamente esses jogos podem facilitar o trabalho do professor, garantindo e auxiliando a aprendizagem em matemática. pág. 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS Esse projeto visa estreitar os laços da escola com a comunidade, todo o desenvolvimento dele estará colaborando para uma integração maior dentro da própria escola, mostrando para os alunos que a escola também é um lugar onde eles devem se sentir confortáveis e assim aumentar sua participação como um todo. Dessa maneira com o incentivo dos próprios estudantes podemos esperar que a participação da comunidade vá aumentando de forma gradativa impactando no rendimento escolar e social dos alunos. REFERÊNCIAS AZEVEDO, Edith D. M. Apresentação do trabalho matemático pelo sistema montessoriano. In: Revista de Educação e Matemática, n. 3, 1979 (p. 26-27) Disponível em: http://re.granbery.edu.br/artigos/NDY2.pdf, Acessado em 04/11/2017. BITENCOURT, Elaine Aparecida de Melo e MACEDO, Márcio. A ausência da família na história da aprendizagem escolar. Disponível em http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/wpcontent/uploads/2017/02/Elaine -A parecida- de-Melo-de-Bitencourt.pdf BRASIL Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB no 9.394 , 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: MEC. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf. Acesso em: 16 de out. de 2021. DUTRA, Rubenilza Rodrigues (20 12). A relação escola e comunidade. Disponivel em: http://www.lambaridoeste.mt.gov.br/secretarias/educacao-e- cultura/artig os-dosprofessores/59/view/677 SOUZA SE. O uso de recursos didáticos no ensino escolar. Arq Mudi. 2007;11(Supl.2):110-4. Disponível em: http://www.dma.ufv.br/downloads/MAT 103/2015-II/slides/Rec Didaticos - MAT 103 - 2015-II.pdf, Acessado em: 04/11/2017.
Compartilhar