Buscar

Dor P5 MT1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DOR
1. Entender a dor e seus tipos
- Definição de dor: A Associação
Internacional para Estudo da Dor
define que a dor é uma experiência
sensitiva emocional desagradável
associada ou semelhante a uma lesão
tecidual, real ou potencial.
- A dor é uma experiência sensorial e
emocional desagradável, que é
associada a lesões reais ou
potenciais ou descrita em termos de
tais lesões. A dor é sempre subjetiva
- A sensação dolorosa pode ser
aumentada ou diminuída por alguns
fatores como estado emocional,
ansiedade, depressão, atenção e
distração, experiências anteriores e
memórias
- De acordo com a International
Association for the Study of Pain
(2019), “a dor é uma experiência
sensorial e emocional aversiva
tipicamente causada por ou
semelhante a uma lesão tecidual real
ou potencial”.
- Os 2 componentes da dor são a
nocicepção, que é relacionada com
a percepção de um estímulo nocivo,
o qual permite que o indivíduo
perceba a intensidade, localização
e tipo da dor, o segundo é o
componente afetivo de reação ou
de resposta, tanto reflexa quanto
comportamental, que faz o
indivíduo buscar proteção, não se
expondo ao estímulo
- Localizada: quando se restringe a
uma região específica do corpo.
- Difusa: é aquela que abrange
todo, ou boa parte, do órgão/área
avaliada.
- Referida: Referência à dor de
origem visceral na pele. É a
projeção na superfície de uma dor
visceral.é um tipo de dor que é
sentida em uma região distante da
fonte.A dor visceral referida
localiza-se nos miótomos e
dermátomos supridos pelos
neurônios que se projetam nos
mesmos segmentos medulares das
vísceras afetadas.
- Irradiada:Dor sentida à distância
de sua origem, mas em estruturas
inervadas pela raiz nervosa ou em
nervo cuja estimulação é
responsável pela dor.
Aguda: A dor aguda possui um quadro
com duração de até 30 dias. A dor
aguda, que geralmente ocorre em
resposta à lesão tecidual, resulta da
ativação de receptores periféricos de
dor (nociceptores) e suas fibras
nervosas sensoriais específicas (fibras
A delta e fibras C).
Subaguda: Costuma durar um pouco
mais de tempo até três meses.
DOR
Crônica: Refere-se a que persiste
acima de 3 meses, mas há
controvérsias (SBED).
- Apresenta componentes
sensoriais e emocionais e,
geralmente, é classificada como
aguda ou crônica. Em geral, a dor
aguda está frequentemente
associada a ansiedade e
hiperatividade do sistema nervoso
simpático (p. ex., taquicardia,
aumento de frequência respiratória e
pressão arterial, sudorese, dilatação
das pupilas). A dor crônica não
envolve hiperatividade simpática,
mas pode estar associada a sinais
vegetativos (p. ex., fadiga, perda de
libido, perda de apetite) e
depressão. Há considerável variação
na tolerância à dor entre os
indivíduos.
Importância dos estímulos
dolorosos químicos durante o
dano tecidual
● Extratos dos tecidos lesionados
podem causar dor intensa quando
são injetados sob a pele normal,
nesse extrato há as substâncias
químicas provenientes do dano
celular ou da inflamação que
excitam os receptores químicos
para a dor, como a bradicinina, a
qual parece induzir dor de modo
mais acentuado do que as outras
substâncias.
● Além disso, a intensidade da
dor se relaciona ao aumento local
da concentração do íon K+ ou à
elevação da concentração de
enzimas proteolíticas, que atacam
diretamente as terminações
nervosas e estimulam a dor por
fazer as membranas nervosas
mais permeáveis aos íons
Isquemia tecidual como causa da
dor
● Quando o fluxo sanguíneo para
um tecido é bloqueado, o tecido
em geral fica muito dolorido em
poucos minutos.
● Quanto maior for a intensidade
do metabolismo desse tecido, mais
rapidamente a dor aparece.
● Uma das causas para a dor,
durante a isquemia, é a provável
presença de agentes químicos,
como a bradicinina e as
enzimas proteolíticas, as quais são
formados nos tecidos por causa
do dano celular, e que a presença
desses agentes, com o ácido lático
(formado em consequência ao
metabolismo anaeróbio), estimule
as terminações nervosas para a
dor
A dor nociceptiva (causada por
lesão tecidual) pode ser somática
ou visceral:
- Somática: ocorre quando os
estímulos que vão produzir a
sensação de dor provêm da
periferia do corpo (pele, músculos,
periósteo, articulações) ou de
tecidos de suporte do organismo. A
dor somática é sentida com alto
grau de discriminação, sendo
DOR
amplamente representada na área
somatosensorial (áreas 1 e 2).
- Visceral: é caracterizada por uma
percepção subjetiva dolorosa
localizada na região abdominal ou
torácica, podendo ser referida em
estruturas somáticas. Tem como
causa de origem nas vísceras do
tórax, abdome e pelve.
- Neuropática: dor por lesão neural
(privação de um neurônio e suas
aferências), é um tipo de dor
crônica que ocorre quando os
nervos sensitivos do Sistema
Nervoso Central e/ou periférico
são feridos ou danificados. É
causada por uma lesão ou disfunção
dos nervos, da medula espinhal ou
do cérebro. A etiologia é variada,
incluindo afecção traumática,
inflamatória, vascular, infecciosa,
neoplásica, degenerativa,
desmielinizante e iatrogênica.
Dor psicogênica
● Dor causada por condições
emocionais. Toda dor tem um
componente emocional, o que
varia é sua magnitude. A dor
psicogênica, porém, é uma
condição inteiramente distinta,
para a qual não há qualquer
substrato orgânico, sendo gerada
por mecanismos puramente
psíquicos
- Classificação da dor: A dor pode
ser classificada de acordo com
I) O seu local de origem
(periférica, central, visceral
ou somática),
II) Seu tempo de evolução e
patologia física (aguda ou
crônica)
III) Seu mecanismo
fisiopatológico (neuropática,
nociplástica(é como se as vias
de dor sofressem modificações
que as sensibilizam e
modificam de modo que a
presença da sensação
desconfortável acontece de
modo espontâneo e
independente da presença de
lesão tecidual), nociceptiva ou
mista).
A dor é classificada através de
cinco itens principais, de acordo
com a região acometida, o sistema
envolvido, a característica
temporal da dor, a intensidade da
dor relatada pelo paciente e a
etiologia da dor.
Quanto à característica temporal,
a dor pode ser classificada como:
I) Contínua ou quase contínua, sem
flutuações;
II) Contínua com exacerbações;
III) Recorrente com regularidade;
IV) Recorrente sem regularidade;
V) Paroxística;
VI) Combinações.
DOR
- O SUS ainda não contempla
claramente essa questão, não
existe uma política de saúde
pública que leve em consideração a
questão da dor, inclusive nas
doenças citadas pela OMS em que a
dor é a dimensão agravante.
2. Explicar a via da dor visceral e
somática e sua ativação
- Os mecanismos fisiológicos da dor
envolvem conceitos de sensibilização
periférica e neuroplasticidade na
perpetuação da dor, com ação
através de mediadores bioquímicos
nas vias nociceptivas.
- Pode-se estabelecer correlações
entre inflamação, dor e status
psicológico.
- Desse modo, pode-se afirmar que a
dor chega ao córtex cerebral através
de cinco fases:
I) Transdução;
II) Condução;
III) Transmissão;
IV) Percepção;
V) Modulação.
Transdução
Nesse processo, a pele, as estruturas
subcutâneas, as articulações e os
músculos da periferia do corpo
humano têm um importante papel por
possuírem nociceptores que,
diferentemente dos receptores
somatossensoriais, são simplesmente
terminações nervosas livres de
neurônios. Nessa transdução, o
estímulo nocivo despolariza o
terminal nervoso dos axônios
aferentes, presentes nas estruturas
citadas, que gerarão potenciais de
ação e serão propagados
centralmente. Além disso, a
membrana do nociceptor contém
receptores que convertem a energia
térmica, mecânica ou química dos
estímulos nocivos em um potencial
elétrico despolarizante.
Condução
Na condução, o impulso elétrico é
levado pelos axônios aferentes até a
raiz dorsal da medula. A condução
pode ocorrer por meio de algumas
fibras principais classificadas em 3
grupos de acordo com o diâmetro, o
grau de mielinização e a velocidade
da condução. Podendo, desse modo,
ser:
o Fibra Aβ – diâmetro grande,
mielinizada, condução rápida;
o Fibras Aδ – diâmetrointermediário, mielinizadas com
condução intermediária;
o Fibras C – diâmetro pequeno,
não mielinizadas, com velocidade
de condução lenta. Até o final da
DOR
condução, a pessoa ainda não
sente dor.
Transmissão
A transmissão de um impulso libera
neurotransmissores que se ligam aos
neurônios do corno posterior da
medula espinal. Através dos
receptores específicos que a
medula possui, fortes estímulos são
gerados por esses
neurotransmissores ou por
mediadores bioquímicos
excitatórios (glutamato, substância
P, fatores de crescimento) e
inibitórios (opióides, GABA e
glicina), provenientes de três fontes
principais: fibra aferente primária,
interneurônios e fibra descendente.
Percepção
A percepção acontece quando o
impulso é percebido como dor por
meio da integração entre os estímulos
nocivos com áreas corticais e do
sistema límbico.
Modulação
A modulação da dor possui um valor
biológico adaptativo. É através dela
que uma dor pode ser suprimida em
situações de lesão ou de ameaça, em
uma reação de luta ou fuga. No ser
humano, algumas outras causas
podem também modular a dor, como
motivações, crenças, espiritualidade,
afetividade, vínculo, confiança e
segurança. Além disso, o sistema
modulador tem papel determinante
nas condições dolorosas crônicas. A
modulação pode ser por facilitação,
em casos em que a resolução rápida
é necessária, e inibição, quando a
dor não é considerada perigosa.
- As fibras para dor entram na
medula espinal no gânglio da raiz
dorsal e fazem sinapse no corno
dorsal. Deste ponto, as fibras cruzam
para o outro lado, estendem-se para
cima pelas colunas laterais até o
tálamo e em seguida até o córtex
cerebral.
- A estimulação repetitiva (p. ex., de
um distúrbio doloroso prolongado)
pode aumentar a sensibilidade dos
neurônios no corno posterior da
medula espinal, de forma que um
pequeno estímulo periférico cause
dor (fenômeno de potencialização).
Os nervos periféricos e os nervos em
outras localizações do sistema
nervoso central também podem ter
sua sensibilidade aumentada, com
alterações sinápticas a longo prazo
nos campos receptores corticais
(remodelação) que mantêm
exagerada a percepção de dor. Esse
processo de estímulos aferentes
crônicos que causa aumento da
sensibilidade (limiares mais
baixos) e remodelação das vias
DOR
nociceptivas centrais e dos
receptores chama-se sensibilização
central.
- As substâncias liberadas quando o
tecido é lesionado, incluindo aquelas
envolvidas na cascata inflamatória,
podem aumentar a sensibilidade dos
nociceptores periféricos. Essas
substâncias incluem peptídeos
vasoativos (p. ex., peptídeo
relacionado com o gene da
calcitonina, substância P, neurocinina
A) e outros mediadores (p. ex.,
prostaglandina E2, serotonina,
bradicinina, adrenalina).
- O sinal de dor é modulado em
múltiplos pontos, tanto em vias
segmentais como descendentes, por
vários mediadores neuroquímicos,
incluindo endorfinas e monoaminas (p.
ex., serotonina, noradrenalina). Esses
mediadores interagem de forma mal
compreendida, ampliando ou reduzindo
a percepção e a resposta à dor. São
mediadores do benefício potencial de
fármacos ativos no sistema nervoso
central (p. ex., opióides,
antidepressivos, anticonvulsivantes,
estabilizadores de membrana) que
interagem com receptores específicos
e neuroquímicos no tratamento da dor
crônica.
- Fatores psicológicos são
importantes moduladores da dor.
Eles afetam não apenas a maneira
como os pacientes falam sobre a
dor (p. ex., de modo impassível,
irritado ou queixoso) e como eles se
comportam em resposta à dor (p.
ex., se fazem caretas ou não), mas
também geram efluxos neurais que
modulam a neurotransmissão ao
longo das vias da dor. A reação
psicológica à dor prolongada
interage com outros fatores do
sistema nervoso central para
induzir a alterações a longo prazo
na percepção de dor.
Dor Nociceptiva: Somática ou
visceral
A dor nociceptiva (dor causada por
lesão tecidual) pode ser somática
ou visceral. Os receptores da dor
somática estão localizados na pele,
tela subcutânea, fáscia, em outros
tecidos conjuntivos, periósteo,
endósteo e cápsulas articulares. A
estimulação desses receptores
produz dor localizada aguda ou
leve.A dor somática é sentida com
alto grau de discriminação, sendo
amplamente representada na área
somatosensorial (áreas 1 e 2). É
transmitida de acordo com a
distribuição anatômica das vias
nociceptivas e pode ser
SUPERFICIAL CUTÂNEA e
PROFUNDA de acordo com a
estrutura envolvida na lesão.
Os receptores da dor visceral
estão localizados na maioria das
vísceras e no tecido conjuntivo
circundante. A dor visceral
decorrente de obstrução de um
órgão oco é mal localizada,
profunda e algumas vezes
espasmódica, podendo ser referida
a locais cutâneos distantes. A dor
visceral decorrente de lesão em
cápsulas de órgãos ou outros
tecidos conjuntivos profundos pode
ser mais localizada e aguda.
DOR
• Dor visceral ocorre quando
os estímulos que vão produzir a
sensação de dor provêm das
vísceras. Ao contrário da dor
somática, a dor visceral é causada
quase unicamente por distensão ou
estiramento dos órgãos.
Dor visceral referida - É
transmitida pela via visceral
propriamente dita, que leva à
percepção da sensação dolorosa em
regiões distantes do órgão de
origem da dor no ponto do segmento
medular onde ela se insere no corno
posterior da medula. É sentida como
se fosse superficial, porque esta via
faz sinapse na medula espinhal com
alguns dos mesmos neurônios de
segunda ordem que recebem fibras
de dor da pele. Assim, quando as
viscerais para a dor são
estimuladas, os sinais de dor das
vísceras são conduzidos por pelo
menos alguns dos mesmos neurônios
que conduzem sinais de dor
procedentes da pele.
Frequentemente, a dor visceral
referida é sentida no segmento
dermatotópico do qual o órgão
visceral se originou
embriologicamente. Isso se explica
pela área que primeiro codificou a
sensação de dor no córtex cerebral.
Um exemplo, seria o caso do infarto
do miocárdio onde a dor é sentida
na superfície do ombro e face
interna do braço esquerdo. Um
outro caso é a cólica de origem
renal que é comum o paciente sentir
dor na face interna da coxa.
Dor visceral direta - É transmitida
pela via parietal, a partir do
peritônio parietal, pleura ou
pericárdio, que leva à percepção
da dor diretamente sobre a área
dolorosa.
Os nociceptores, que constituem os
receptores farmacológicos dos
axônios de células nervosas,
desencadeiam a condução elétrica,
levando a informação dolorosa de
sua origem periférica à medula
espinhal por via específica. No
cérebro, a informação é
identificada e se transforma em
sensação de dor. Entre os
receptores periféricos e o
cérebro, existem duas vias
mediadoras dos estímulos
dolorosos: a paleoespinotalâmica e
a neoespinotalâmica.
Via Paleoespinotalâmica: dor
lenta
- Também denominada
espino-reticulodiencefálica, faz
conexões com a formação reticular
(FR) e está muito relacionada aos
componentes afetivos da dor. Além
da FR, essa via se conecta também
com outras áreas do cérebro:
hipotálamo medial, substância
cinzenta que margeia o aqueduto
de Sylvius (periaquedutal) e ao
terceiro ventrículo do diencéfalo.
Essas áreas comandam o
comportamento de defesa e de
fuga pela ação no sistema límbico.
- Conduz a dor lenta e pouco
definida, de localização difusa,
devido respectivamente a
neurônios mais curtos (com maior
número de sinapses) e falta de
DOR
somatotopia, devido a difusão
inespecífica da FR.
- Começa após 1s ou mais,
aumentando lentamente e tem
como sinônimos dor em queimação,
persistente, pulsátil, nauseante e
dor crônica. Essa dor geralmente
está associada à destruição
tecidual, podendo ocorrer na pele
e em quase todos os órgãos ou
tecidos profundos
- Os sinais passam por
interneurônios de fibras curtas nos
próprios cornos dorsais antes de
chegarem, em sua maioria, às
lâminas I e II da medula. O último
neurônio da série dá origem a
longos axônios que, passando pela
comissura anterior para o lado
oposto da medula e, depois, sobem
até o encéfalo propriamente dito
pela mesma via ântero-lateral.
- Apenasde um décimo a um quarto
das fibras seguem todo o trajeto
até o tálamo. Em lugar disso, elas
terminam em áreas do bulbo, ponte
e mesencéfalo e se conectam com a
FR. Essa região inferior do encéfalo
parece ser muito importante para a
avaliação dos tipos de dor sofridos,
pois animais com apenas seu tronco
cerebral funcionante ainda
apresentam inegáveis evidências de
sofrimento quando qualquer parte
do corpo é traumatizada.
· Via Neoespinotalâmica: dor rápida
- É formado por uma cadeia de três
neurônios. O primeiro neurônio
(aferente) tem suas terminações na
periferia e aloja-se em gânglios
situados próximos ao SNC. Conduz a
informação da periferia para o SNC.
Tem forma de T no próprio gânglio,
sendo que um ramo se dirige à
superfície e outro às vísceras; o
outro ramo, estabelece contato com
o segundo neurônio (aferente
secundário) que, por sua vez, faz
sinapse com o terceiro neurônio
(aferente terciário), localizado no
tálamo. Algumas fibras do feixe
neoespinotalâmico terminam em
áreas reticulares do tronco
cerebral, porém muitas delas
seguem até o tálamo, em sua maior
parte no complexo ventrobasal.
Dessa área, os sinais são
transmitidos a outras áreas basais
do encéfalo e ao córtex sensorial
somático.
o Por ser direta, rápida, fidedigna
e específica para cada unidade
sensorial, esta via permite boa
discriminação do local e da
intensidade da dor (somatotopia), e
é responsável pela dor aguda,
transmitindo principalmente dores
em pontadas e térmicas.
Função da Formação Reticular,
Tálamo e Córtex Cerebral na
avaliação da DOR
A remoção total das áreas
sensoriais somáticas no córtex
cerebral e do complexo ventro-basal
no tálamo não destrói a capacidade
de percepção de dor do indivíduo,
pelo contrário, estas lesões não
sendo específicas nas projeções de
dor podem liberar a dor de inibição
dos sistemas fibras-grossas que se
pensa funcionar identicamente ao
DOR
sistema de Portão medular de
Melzack e wall. É provável que
impulsos de dor que cheguem à FR,
tálamo e outros centros inferiores
possam ocasionar a percepção
consciente da dor. Mas, isso não
significa que o córtex cerebral nada
tenha a ver com a apreciação
normal da dor, pelo contrário,
acredita-se que o córtex tenha um
papel importante na interpretação
da qualidade da dor, ainda que a
detecção emocional da dor seja,
principalmente, função dos centros
inferiores.
Bases anatômicas das vias de dor
● Constituída basicamente por
fibras aferentes do tipo Aδ e C,
pouco mielinizadas.
● Ambas apresentam, em suas
extremidades periféricas,
receptores do tipo terminações
nervosas livres, que captam da
pele e das vísceras os estímulos
nocivos térmicos, químicos e
mecânicos, para informar ao
córtex sensitivo (área 3, 2, 1
de Brodmann) a agressão
acometida levando a uma resposta
compatível ao fato.
● Estimulação → terminações
nervosas livres → gânglios espinais
→ medula espinal → tronco
encefálico, formação reticular,
tálamo, sistema límbico e córtex
sensitivo do cérebro.
1) Vias ascendentes da dor
● Possui apenas terminações
nervosas livres.
● A via da dor é lenta e utiliza
fibras de pequeno calibre, fibras
pouco mielinizadas e amielinizadas
● Ramificações das fibras Ad e C
percorrem pelo trato de Lissauer
e terminam na substância
gelatinosa.
● Os neurônios do corno
posterior que recebem inputs dos
nociceptores periféricos enviam
projeções para o tálamo, que
envia projeções para o córtex. O
sistema ascendente emite
colaterais que ativam os centros
do tronco encefálico, que,
por sua vez, envia fibras
modulatórias descendentes para a
medula espinal.
3. Conhecer os diagnósticos
diferenciais do quadro relatado
O diagnóstico diferencial para
colecistite aguda se resume
essencialmente às doenças que
acometem o quadrante superior
direito do abdome: colangite
aguda, pneumonia de base
direita, hepatites, pielonefrite à
direita, isquemia ou infarto
agudo do miocárdio, apendicite
sub-hepática, úlcera péptica
complicada e pancreatite aguda.
4. Compreender o tratamento do
caso clínico apresentado
- Analgésicos não-opióides:
Modificam mecanismos periféricos
DOR
e centrais envolvidos no
desenvolvimento da dor. Indicados
por tempo curto, para dores leves
e moderadas. Apresentam
propriedade analgésica,
antitérmica, anti-inflamatória e
antitrombótica.
Exemplos: AAS, Dipirona,
ibuprofeno, Paracetamol
· N-Butilescopolamina: tem
ação antiespasmódica, agindo
sobre as contrações dolorosas e
aliviando de forma rápida e
prolongada as cólicas, dores e
desconfortos abdominais. Possui
também importante propriedade
analgésica, o que faz com que
diminua a percepção da dor. É um
fármaco anticolinérgico que age
inibindo a ação do sistema
nervoso central sob músculos
lisos, que é um tipo de músculo de
contração involuntária presente
em diversos órgãos, entre eles os
tratos gastrointestinal, urinário e
no útero. Age bloqueando os
receptores muscarínicos da
acetilcolina (antagonista
muscarínico) da musculatura lisa,
impedindo a sua contração,
diminuindo dor e desconforto
gástrico.
Tratamento:
● Cirurgia para remoção da
vesícula biliar (colecistectomia)
- As pessoas com colecistite
crônica ou aguda necessitam ser
hospitalizadas. Elas não podem
comer ou beber e recebem líquidos
e eletrólitos por via intravenosa.
Um médico pode introduzir um tubo
pelo nariz até o estômago, para
poder usar sucção para manter o
estômago vazio e reduzir o acúmulo
de líquido no intestino, caso o
intestino esteja obstruído, e para
permitir que a vesícula biliar
descanse.
- Normalmente, os antibióticos são
fornecidos às pessoas por via
intravenosa (devido à possibilidade
de infecção), além dos analgésicos.
Colecistectomia
Em geral, a vesícula biliar é
removida 24 a 48 horas após o
início dos sintomas se:
● A colecistite aguda for
confirmada e o risco de cirurgia
for pequeno.
● As pessoas forem mais velhas
ou tiverem diabetes, porque em
tais pessoas, é mais provável que a
colecistite resulte em infecções.
● Existir suspeita de
complicações como abcesso,
gangrena ou perfuração da
vesícula biliar.
● As pessoas tiverem
colecistite alitiásica.
Se necessário, a cirurgia pode ser
postergada por seis semanas ou
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-bact%C3%A9rias-anaer%C3%B3bias/gangrena-gasosa
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/dist%C3%BArbios-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-dutos-biliares/colecistite#v11570562_pt
DOR
mais, para que a crise melhore. Se
as pessoas tiverem um distúrbio que
aumente muito o risco de uma
cirurgia (como distúrbios cardíacos,
pulmonares ou renais graves ou um
distúrbio grave no fígado), a
cirurgia é adiada até que um
tratamento apropriado seja capaz
de controlar o distúrbio o melhor
possível. Se a cirurgia precisar ser
adiada ou evitada por completo, a
vesícula biliar pode precisar ser
drenada para ajudar a tratar e
prevenir a propagação da infecção.
A drenagem pode ser realizada por
colocação de um tubo através da
parede abdominal até a vesícula
biliar, permitindo que o líquido
drene para fora do corpo.
Alternativamente, um tubo de
drenagem pode ser colocado dentro
do corpo durante uma endoscopia
guiada por ultrassonografia
endoscópica (USE). Na USE, um
endoscópio com um pequeno
dispositivo de ultrassonografia na
ponta é inserido pela boca até o
estômago e o intestino delgado. As
imagens de ultrassom orientam o
médico para colocar um dreno entre
a vesícula biliar e o intestino
delgado ou entre a vesícula biliar e
o estômago.
Na colecistite crônica, a vesícula
biliar é geralmente removida após
o episódio agudo.
A retirada cirúrgica da vesícula
biliar (colecistectomia) é
geralmente realizada usando-se um
tubo de visualização flexível
denominado laparoscópio. Após
pequenas incisões terem sido feitas
no abdômen, o laparoscópio e os
instrumentos cirúrgicos são
inseridos através das incisões. Os
médicos então usam os
instrumentos para remover a
vesícula biliar. O laparoscópio
possui uma câmera minúscula,
permitindo que os cirurgiões vejam
o que eles estão fazendo dentrodo
corpo.
5. Explicar fatores preventivos do
caso
- Como o colesterol é um fator
importante na formação de
cálculo, a alimentação pobre em
gorduras e rica em fibras deve
ser primordial
- Exercício físico
6. OBS:
Colecistite aguda
A colecistite aguda começa
subitamente, resultando em dor
grave e constante no abdômen
superior. Pelo menos 95% das
pessoas com colecistite aguda
apresentam cálculos biliares. A
inflamação tem quase sempre
início sem infecção, embora esta
possa surgir depois. A inflamação
pode fazer com que a vesícula
biliar acumule líquido, havendo
espessamento da parede.
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/diagn%C3%B3stico-de-dist%C3%BArbios-digestivos/endoscopia
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/diagn%C3%B3stico-dos-dist%C3%BArbios-do-f%C3%ADgado,-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-das-vias-biliares/exames-de-diagn%C3%B3stico-por-imagem-do-f%C3%ADgado-e-da-ves%C3%ADcula-biliar#v13952958_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/diagn%C3%B3stico-dos-dist%C3%BArbios-do-f%C3%ADgado,-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-das-vias-biliares/exames-de-diagn%C3%B3stico-por-imagem-do-f%C3%ADgado-e-da-ves%C3%ADcula-biliar#v13952958_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/dist%C3%BArbios-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-dutos-biliares/c%C3%A1lculos-biliares
DOR
A dor da colecistite aguda é similar
àquela da cólica biliar (dor causada
por cálculos biliares), mas é mais
intensa e duradoura. O pico de dor
é após 15 a 60 minutos e permanece
constante. Ela geralmente ocorre na
parte superior direita do abdômen.
A dor pode se tornar insuportável. A
maioria das pessoas sente uma dor
muito aguda quando o médico
pressiona a parte superior direita
do abdômen. Respirar
profundamente pode agravar a dor.
A dor frequentemente se estende
para a parte inferior do ombro
direito ou para as costas. Enjoos e
vômitos são frequentes.
Decorridas algumas horas, os
músculos abdominais do lado direito
podem se tornar rígidos. A febre
ocorre em um terço das pessoas
com colecistite aguda. A febre
costuma aumentar gradualmente
para acima de 38 °C (100,4 °F) e
pode ser acompanhada de calafrios.
Em pessoas mais velhas, os primeiros
ou únicos sintomas de colecistite
podem ser vagos. Por exemplo,
pessoas idosas podem sentir falta de
apetite, cansaço ou fraqueza ou
vômito. Pode não haver febre.
Normalmente, uma crise diminui em
dois a três dias e some
completamente em uma semana. O
fato de a crise aguda persistir pode
indicar uma complicação grave. Dor
intensa crescente, febre alta e
calafrios sugerem a presença de
bolsas de pus (abscessos) ou de uma
laceração (perfuração) na vesícula
biliar. Os abscessos são provocados
por gangrena, que ocorre quando o
tecido morre. Um cálculo grande
pode lacerar a parede da vesícula
biliar e passar para o intestino
delgado, causando obstrução. Este
bloqueio pode causar dor abdominal
e distensão.
Caso se desenvolva icterícia ou
eliminação de urina escura e fezes
claras, o duto biliar comum
provavelmente está bloqueado por
um cálculo, provocando acúmulo de
bile no fígado (colestase).
A inflamação do pâncreas
(pancreatite) pode ocorrer. Ela é
causada por um cálculo bloqueando
a ampola de Vater (local onde o duto
biliar comum e o duto pancreático
se unem).
Colecistite alitiásica
A colecistite alitiásica
normalmente provoca dor súbita e
intensa na parte superior do
abdômen em pessoas sem sintomas
prévios ou outras evidências de
um distúrbio na vesícula biliar.
Geralmente, a inflamação é muito
grave e pode originar gangrena ou
uma perfuração da vesícula biliar.
As pessoas com colecistite
alitiásica tendem a estar muito
doentes. Por exemplo, elas podem
estar na unidade de terapia
intensiva por outro motivo e
podem apresentar muitos outros
sintomas. Além disso, como essas
pessoas estão muito doentes,
podem não ser capazes de se
comunicar claramente. Por estes
motivos, a colecistite alitiásica
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/dist%C3%BArbios-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-dutos-biliares/c%C3%A1lculos-biliares#v760506_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/manifesta%C3%A7%C3%B5es-da-doen%C3%A7a-hep%C3%A1tica/icter%C3%ADcia-em-adultos
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/manifesta%C3%A7%C3%B5es-da-doen%C3%A7a-hep%C3%A1tica/colestase
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/pancreatite/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-pancreatite
DOR
pode não ser diagnosticada em um
primeiro momento.
Os únicos sintomas podem ser um
abdômen inchado (distendido),
sensível ou febre sem nenhuma
causa conhecida. Se não for
tratada, a colecistite alitiásica
resulta em morte em 65% das
pessoas.
Ela costuma ocorrer após o
seguinte:
● Cirurgia de grande porte
● Doenças graves como lesões
sérias, queimaduras graves
ou uma infecção pela
corrente sanguínea (sepse)
● Alimentação intravenosa por
período prolongado
● Ficar em jejum por muito
tempo
● Deficiência do sistema
imunológico
● Certos distúrbios envolvendo
inflamação dos vasos
sanguíneos (vasculite), como
lúpus eritematoso sistêmico
ou poliarterite nodosa
Colecistite crônica
As pessoas com colecistite
crônica apresentam crises
recorrentes de dor. O abdômen
superior, acima da vesícula biliar,
fica sensível ao toque. Diferente
da colecistite aguda, febre
raramente ocorre em pessoas com
colecistite crônica. A dor é menos
intensa do que a dor da
colecistite aguda e não dura por
tanto tempo. Pode evoluir para
vesícula em porcelana.
Escalas de dor:
As escalas unidimensionais
preestabelecem apenas dados
relacionados com a intensidade da
dor, enquanto os instrumentos
multidimensionais abordam não
somente os aspectos físicos, mas
também buscam interpretar e
compreender o fenômeno doloroso.
· Unidimensionais: EVN; EVA ;
Gráfica; BPS.
· Multidimensionais: MCGILL;
EMADOR;
Escala de dor LANNS: Esta escala
de dor ajuda a determinar como os
nervos que carregam a informação
de dor estão funcionando.
Escalas de categoria verbal (p. Ex.,
leve, moderada e grave)
Escalas numéricas: Para a escala
numérica, pede-se aos pacientes
que classifiquem sua dor de 0 a 10
(0 = ausência de dor; 10 = “a pior
dor imaginável”).
A Escala Visual Analógica (EVA):os
pacientes criam um sinal
representando o grau da dor em
uma linha de 10 cm sem
identificação, com a extremidade
esquerda com os dizeres “sem dor”
e a direita com os dizeres “dor
insuportável”. A pontuação da dor
é a distância em mm desde a
extremidade esquerda da linha.
Crianças e pacientes com
alfabetização deficiente ou
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/les%C3%B5es-e-envenenamentos/queimaduras/queimaduras#v825583_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/bacteremia-sepse-e-choque-s%C3%A9ptico/sepse-e-choque-s%C3%A9ptico
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-%C3%B3sseos,-articulares-e-musculares/dist%C3%BArbios-vascul%C3%ADticos/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-a-vasculite
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-%C3%B3sseos,-articulares-e-musculares/doen%C3%A7as-autoimunes-do-tecido-conjuntivo/l%C3%BApus-eritematoso-sist%C3%AAmico-les
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-%C3%B3sseos,-articulares-e-musculares/dist%C3%BArbios-vascul%C3%ADticos/poliarterite-nodosa-pan
DOR
problemas de desenvolvimento
podem selecionar imagens de faces
que vão do sorriso à expressão
distorcida pela dor, ou frutas de
vários tamanhos para transmitir
sua percepção de intensidade da
dor. Ao mensurar a dor, o
examinador deve especificar um
período de tempo (p. Ex. “em média
durante a última semana”).
o Escala de Dor Funcional
DOR
ESCALA MULTIDIMENSIONAL DE
AVALIAÇÃO DA DOR
OBS:
A colecistite aguda é dividida em
3 graus de severidade, diferindo a
conduta de tratamento
preconizada para cada grau.
Grau I (leve):colecistectomia
laparoscópica precoce deve ser
realizada se as escalas ASA e CCI
indicarem que o paciente suporta
o procedimento. Caso o paciente
apresente alto risco cirúrgico
indicado pelas escalas, deve ser
feito, primeiramente, o
tratamento conservador e a
realização de cirurgia tardia para
resolução definitiva do caso.
Grau II (moderado): a
colecistectomia laparoscópica
permanece como tratamento de
escolha, contudo, deve-se ter
maior cautela no intraoperatório
com lesões iatrogênicas,
considerando o processo
inflamatório vigente, e a
conversão para colecistectomia
aberta deve ser considerada
dependendo dos achados. Se o
paciente não for capaz de
suportar a cirurgia é indicada a
drenagem biliar.
Grau III (grave): deve-se realizar
a correção da disfunção orgânica
por meio de suporte clínico e a
administração de terapia
antimicrobiana concomitante para
DOR
posterior realização de
colecistectomia laparoscópica,
preferencialmente por cirurgião
com extensa experiência em
ambiente com suporte para
cuidado intensivo. Caso o paciente
não responda ao tratamento
clínico ou possua um alto risco
cirúrgico deve ser considerada a
drenagem biliar percutânea
trans-hepática guiada por
sonografia.

Continue navegando