Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO 
Período letivo: 2022/2 
Disciplina História do Direito 
Prof. Me. Lucas Rasi 
 
Tema de aula: 
 
 
INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DO DIREITO 
 
 
Objetivos e competências a serem desenvolvidos: 
 
 
- Compreender as descobertas mais atuais das origens da História do 
Direito. 
 
 
Referência de leitura obrigatória para a aula: 
 
 
PALMA, R. F. História do direito. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. 
Disponível em: https://app.saraivadigital.com.br/leitor/ebook:646003 
Acesso em: 04 ago. 2021. 
2 
 
 
Contextualização da aula: 
 
 
De forma dialética, compreender as descobertas mais atuais das origens 
da História do Direito, é saber que com o avanço das tecnologias, da 
ciência e da pesquisa, podemos voltar cada vez mais no tempo para 
analisar nosso presente. Sendo assim não podemos dizer que o que 
temos escrito até agora seja o princípio dessa história, mas é o que 
podemos oferecer até o momento, sabendo que novas descobertas 
podem surgir e alterar o que temos conhecido hodiernamente. 
 
 
 
INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DO DIREITO 
 
 
Segundo Palma (2019), à História do Direito como disciplina jurídica 
autônoma, cabe estudar as variadas dimensões culturais do fenômeno 
jurídico no decorrer dos tempos, buscando compreender a gênese e o 
ocaso das instituições jurídicas. Para tanto acreditamos que o espaço 
incluso nesta percepção junto ao tempo é de fundamental relevância para 
a contextualização do objeto de pesquisa desta disciplina. O autor lista 
em sua obra nomes de destaque na produção de conhecimento desta 
matéria. 
 
No Brasil: Jayme de Alltavila, Amilcare Carletti, Mário Curtis Giordani, 
Walter Vieira do Nascimento, Haroldo Valladão, Miguel Reale, Emanuel 
Bouzon, José Isidoro Martins Júnior, César Trípoli e Antônio Carlos 
Wolkmer. 
3 
 
 
Outros mais recentes: Aluízio Gavazzoni, Flávia Lages de Castro, Vera 
de Arruda Rozo Cury, José Reinaldo de Lima Lopes Pinheiro, Silvio de 
Macedo, J. B. de Souza Lima e Celso Celidônio. 
 
De outros países: John Gilissen, R. C. Van Caenegem, Henry Summer 
Maine, Norbert Rouland, René David, A. Castaldo, Brigitte Basdevant- 
Gaudemet, Jean Gaudemet, J. M. Carbasse, Fustel de Coulanges, Paul 
Vinogradoff, Ricardo David Rabinovich-Berkman, Ze’ev W. Falk, Henrique 
Ahrens e Nuno J. E. G. Silva. 
 
O Direito como parte das ciências humanas, tem uma vasta capacidade 
interdisciplinar e multidisciplinar. “O Direito, além de filosófico e 
sociológico, é também histórico”. (Hespanha apud Palma, 2019, p.?). 
Ainda podemos dizer que o Direito é político sem receio de errar, pois as 
construções jurídicas oficiais ou não são atos políticos querendo ou não, 
e seus desdobramentos continuam sendo políticos, inclusive suas 
revisões, revogações, etc. Em se tratando da História do Direito Palma 
reflete seu objeto de estudo da seguinte forma: 
 
[...] Avaliar as muitas transformações ocorridas no seio das 
sociedades segundo o viés do Direito. Para tanto, utiliza-se 
comparativamente, do estudo do desenvolvimento das mais 
diferentes instituições jurídicas e sua consequente projeção nas 
legislações modernas. Assim, busca-se determinar, nos limites 
da ciência, a correta extensão da influência das fórmulas 
jurídicas de outrora, quando colocadas face a face com as 
soluções normativas ou proposições legais adotadas 
hodiernamente. (2019, p.?). 
 
Cujo as fontes históricas da cultura jurídica ocidental perpassam pela 
Grécia Antiga, pelo Judaísmo-cristão, pela Roma Antiga, pela Germânia, 
4 
 
 
pela Declaração dos Direitos Humanos, entre outros Pactos, que 
construíram nossa concepção de Direito ao longo da História conhecida. 
 
Os Direitos Arcaicos 
 
 
Onde está a sociedade aí está o direito “ubi societas, ibi ius”, essa 
expressão latina reflete o que o autor entende do Direito como uma 
necessária e formidável produção da cultura humana. 
 
Sabe-se, hodiernamente, que as aspirações mais íntimas dos 
grupos sociais humanos refletem diretamente na órbita do 
direito. Dessa forma, as terminologias “Direito primitivo” ou 
“Direito arcaico” devem ser entendidas como aquele conjunto de 
regras estabelecidas no âmbito das sociedades ágrafas. 
(PALMA, 2019, p.?). 
 
Podemos estudar o direito antes de existir fontes escritas, pois faz parte 
de qualquer relação humana. O que não podemos dizer é que as fontes 
sem registros escritos são somente as antigas. Os povos originários, 
povos indígenas, trazem em sua cultura um Direito Ancestral que é 
passado de geração em geração por meio da oralidade, ou seja, não 
precisam de um código escrito para compreendê-lo e respeitá-lo, seus 
costumes trazem em si esses códigos de direitos e deveres. 
 
Veja a posição de duas referências sobre o Direito Arcaico, Norbert 
Rouland citado por Palma observa que “é no paleolítico que se deve 
procurar a origem de relações de parentesco que constatamos no limiar 
da História: a invenção dessas relações supõe o emprego de raciocínios 
e de mecanismos que hoje qualificamos como jurídicos”. Ou seja, desde 
5 
 
 
a Idade da Pedra Lascada, entre 2,7 milhões a 10.000 anos atrás. (2019, 
p.?). 
 
Gilissen refere-se a esse período em que ainda não havia 
codificações como a “Pré-História do Direito”, diferenciando-o, 
especificamente, da “História do Direito” propriamente dita. De 
acordo com o professor belga, o Direito, nessa época, encontra- 
se ainda em estágio embrionário, “em nascimento”, para ser 
mais exato. Na aurora dos tempos, o Direito era um “hábito” 
presente no “ar”, sendo pertinente, como bem asseverou 
Sumner Maine, à “infância do gênero humano. (PALMA, 2019, 
p.?). 
 
Em consenso entre Gilissem e Palma, os direitos primitivos têm como 
características básicas a ausência de escrita, os costumes, a religião, 
diversidade de conteúdo, e a tradição. Digamos que os costumes são a 
principal fonte do direito arcaico ou sem escrita. 
 
Escolas de Antropologia Legal 
 
 
A Antropologia é uma ciência que colabora com a História do Direito, do 
decorrer da história algumas escolas de Antropologia Jurídica agregaram 
uma variedade de informações que complementam nossos estudos. 
 
Escolas Europeias - A partir de interesses em suas colônias, as 
metrópoles europeias como a Inglaterra, França e Holanda passaram a 
incentivar estudos antropológicos para compreensão das colônias a elas 
submetidas. No entanto, a Antropologia se desenvolveu como ciência 
autônoma, inclusive a Antropologia Jurídica. Na percepção de Coulanges 
a religião era o eixo das sociedades grega e romana. (PALMA, 2019). 
6 
 
 
Escola Norte-americana – Destacaram-se estudos sobre os povos 
nativos norte americanos, como os Cheyennes e os Comanches. E 
atualmente o Direito dos povos Navarros que conquistaram o direito de 
serem educados segundo o conhecimento de suas próprias leis e 
tradições. 
 
Na América Latina – O México tem grande referência nesses estudos. 
Também destacamos a obra Argentina “La cultura jurídica Guaraní” de 
Manuel A. J. Moreira. E no Brasil conforme Palma, 
 
[...] As práticas jurídicas vigentes entre os nativos das antigas 
possessões do Império lusitano foram sufocadas pela força e 
supremacia imposta à população pelo ímpeto colonizador 
d’além-mar. [...] Desse modo, sabe-se que o assunto acabou por 
não suscitar entre nossos juristas, ao contrário do que se 
verificou em outros países latino americanos, o mesmo 
interesse. [...]. (PALMA, 2019, p.?). 
 
Infelizmente grande parte da cultura dos povos originários do Brasil vem 
sendo apagada dia após dia, uma riqueza cultural imensa que se perde 
sem ao menos ter noção de qual valioso é esse conhecimento ancestral 
nativo. 
 
O Direito na Antiguidade Oriental 
 
 
Na bacia da Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, atual território 
do Iraque. “Nesse lugar o Direito escrito encontra sua primeira forma de 
expressão, através de codificações como o Código de Ur-Nammu,as Leis 
de Eshnunna, as de Lipt-Ishtar e aquela de Hamurábi.” (PALMA, 2019, 
p.?). Quando se fala na gênese do Direito escrito, “[...] Unger acredita que 
7 
 
 
o progressivo ingresso sumério na Mesopotâmia se deu por volta de 4000 
a.C., sendo eles os responsáveis pelo desenvolvimento da escrita 
cuneiforme, a qual seria, posteriormente, aprimorada pela utilização de 
sinais pictográficos.” (PALMA, 2019, p.?). 
 
Da Bacia da Mesopotâmia, no entanto, podem ser 
contabilizadas outras codificações que antecederam a redação 
do famoso Código de Hamurábi, tais como as Leis de Eshunna, 
de cerca de 1930 a.C., e o Código de Lipit-Ishtar, de 
aproximadamente 1880 a.C. Gilissen, porém, remete a outros 
textos, redigidos, provavelmente, num período ainda muito 
anterior a estes, dentre os quais o Código de Urukagina 
constitui um exemplo manifesto. Emanuel Bouzon achou por 
bem designar “Direito babilônico pré-hammurabiano” a todas 
essas primeiras incursões da humanidade no universo jurídico. 
(PALMA, 2019, p.?, grifei). 
 
Na Suméria – Código de Ur-Nammu – aproximadamente 2040 a.C. 
registrado em uma Pedra chamado de “estela” e depois copiadas em 
tábuas de barro. Exemplo: 
 
(1 mina = 570g ou 60 siclos (1 siclo 9,5 g); 1 talento = 60 minas) 
8 
 
 
Uma diferença entre esses códigos antigos é que “[...] Eshnunna, in casu, 
não é exatamente o nome de algum monarca em específico, mas o de 
uma cidade-estado que espraiou sua influência na região. [...].” (PALMA, 
2019, p.?). 
 
 
 
 
 
Já sobre o Código de Lipit-Ishtar também redigido em língua suméria pelo 
rei de mesmo nome, o quinto soberano da dinastia de Isin. [...] “O Código 
se inicia com um prólogo, de tipo hínico, no qual Lipit-Ishtar aparece 
designado pela vontade dos deuses para exercer a monarquia em Isin e 
9 
 
 
para fazer reinar a equidade e a ordem em todo seu Estado. [...]”. 
(PEINADO; GONZALEZ, apud, PALMA, 2019, p.?). 
 
Quando entramos no tema do Direito Babilônico e o Código de Hamurabi, 
 
 
Assim, parece ser consenso entre os historiadores do Direito a 
opinião de que Hamurábi não passou de um mero compilador de 
leis que já eram conhecidas entre os babilônios, ainda que tenha 
criado algumas poucas. De qualquer maneira, a influência 
suméria nesse sentido é marcante e incontestável. (PALMA, 
2019, p.?). 
 
Quanto às características de sua codificação, esta segue o 
mesmo padrão das coleções jurídicas da Antiguidade Oriental. 
As penas são igualmente severas e envolvem, não raro, 
mutilações, como se pode constatar a seguir: (PALMA, 2019, 
p.?). 
 
 
10 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
Ex. Ordálios(as). 
12 
 
 
 
 
 
Giordani apud Palma (2019), dividiu os crimes previstos no Código de 
Hamurabi nas seguintes categorias: crimes contra a reputação alheia e 
de falso testemunho; contra a família; contra os costumes; contra o 
patrimônio; Lesões corporais; Desonestidade, imperícia ou negligência no 
exercício da profissão; e crimes contra a segurança pública. 
 
No que concerne o Direito Civil o Código de Hamurábi também se 
destaca, com modalidades de contratos e transações, bem desenvolvido 
no domínio privado. Com a venda à vista e a crédito, o arrendamento de 
áreas agrícolas, casas e de serviços, o depósito, o empréstimo a juros, o 
título de crédito à ordem com cláusula de reembolso ao portador, o 
contrato social. Com operações bancárias e financeiras em grande escala 
13 
 
 
 
e tinham já comandita de comerciantes. A técnica de contratos da 
Babilônia espalhou-se por toda bacia do Mediterrâneo, “os Romanos 
herdaram-na finalmente e conseguiram sistematizá-la.” (PALMA, 2019, 
p.?). 
 
Sobre o Direito assírio, 
 
 
O antigo reino da Assíria estava localizado ao norte da Babilônia, 
situado às margens do rio Tigre, mais precisamente no território 
compreendido entre as cidades de Nínive (próxima a Mosul), 
Arbela (ao derredor de Erbil, atualmente região curda) e Assur 
(hoje em ruinas nas imediações de Qalat Sherkat) e limitado 
pelas montanhas Zagro, na Pérsia. Posteriormente, em 879 a. 
C., outra localidade alcança proeminência na história assíria, 
quando a capital do império então é transferida para Kalhu por 
ordem de Assurnasipal II (cujo reinado se deu entre os anos de 
883 e 855 a. C.), distante cerca de setenta quilômetros da antiga 
Assur, o centro do poder imperial de outrora. (PALMA, 2019, 
p.?). 
 
Vejamos um mapa com a visão geral do Antigo Oriente Médio no século 
XIII a.C. (Período Assírio Médio), mostrando o território central da Assíria 
com as suas duas principais cidades Assur e Nínive, localizado entre 
Babilônia e o Império Hitita. 
 
Mapa 1 - Oriente Médio no século XIII a.C. - Império Assírio - 2500 a.C. a 
612 a.C. 
14 
 
 
 
Fonte: Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ass%C3%ADria#:~:text=Mapa%20com%20a%20vis%C3%A3o%20geral, 
Babil%C3%B4nia%20e%20o%20Imp%C3%A9rio%20Hitita. Acesso em: 04 ago. 2021. 
 
Veja-se alguns exemplos característicos do Direito assírio, 
 
 
- Contratos – Escravos; 
 
 
- “...recuo na marcha do direito penal”. (Fuhrer apud Palma, 2019, p.?); 
 
 
- condensado em 14 tabletes, datados entre os séculos XV e XIV a.C. 
(Mayrink apud Palma, 2019); 
 
- (...) consideravam delitos o furto, o aborto, o adultério, a bruxaria, a 
sodomia etc.” (PALMA, 2019, p.?); 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ass%C3%ADria#%3A~%3Atext%3DMapa%20com%20a%20vis%C3%A3o%20geral%2CBabil%C3%B4nia%20e%20o%20Imp%C3%A9rio%20Hitita
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ass%C3%ADria#%3A~%3Atext%3DMapa%20com%20a%20vis%C3%A3o%20geral%2CBabil%C3%B4nia%20e%20o%20Imp%C3%A9rio%20Hitita
15 
 
 
 
- menos sujeito a mudanças e influências externas; 
 
 
- O Direito Assírio influenciou as regiões mais ao norte enquanto o Direito 
da Babilônia influenciou mais ao sul; 
 
- autoridades públicas locais para tomadas de decisões entre as partes; 
 
 
- influência da religião e divindades; 
 
 
- sem práticas jurídicas inovadoras; 
 
 
- soluções rápidas apesar do sistema precário; 
 
 
[...] As leis eram severas em se tratando de adultério, como o 
eram as leis da Babilônia e do Israel Antigo, e previam a morte 
da esposa implicada no cometimento deste crime, não obstante 
considerasse a possibilidade de perdão por parte do marido. 
Mas mutilações eram determinadas para delitos como o roubo, 
em que o infrator tinha uma de suas orelhas decepadas. 
Contudo, há aqui também uma correlação com as leis hebraicas 
de cunho mais humanista que preconizavam o amparo às viúvas 
e aos órfãos, apesar de ser esta quase uma exceção em se 
tratando dos assírios. (PALMA, 2019, p.?). 
 
A violência dos Assírios estimulou a união de babilônios e medos/persas 
(médios “Iraque”), que atacaram e destruíram Niníve. 
 
Em se tratando do Direito horrita e os negócios jurídicos no contexto 
bíblico, [...] os horritas, também conhecidos por “horreus”, incluem-se em 
qualquer listagem que trate dos mais antigos habitantes da chamada 
16 
 
 
“Grande Canaã”, região histórica que envolve os atuais territórios de 
Israel, do Líbano, da Síria e da Jordânia. [...]. (PALMA, 2019, p.?). Nesse 
caso podemos assimilar com passagens da bíblia também. 
 
O Direito horrita pode ser conhecido por meio das “Tabuinhas de 
Nuzi”, descoberta esta composta por cerca de vinte mil 
“tabuinhas” achadas em Mari, ao norte do rio Eufrates. 
Remontam, segundo as conclusões de Gilissen, à primeira 
metade do século XVIII a. C. Além de tratarem de questões 
econômicas e administrativas, como bem ressaltou o renomado 
professor belga, os documentos enveredam igualmente para o 
campo jurídico. Na opinião de Giordani, parece ser nítida a 
influência do Código de Hamurabi, apesar de que, certamente, 
parecem existir elementos inovadores nessa espécie de 
codificação: “O direito penal que nos revelam as tabuinhas de 
Nuzi era bem mais humano que o da Babilônia e da Assíria. 
Assim, por exemplo, o roubo era punido por meio de 
compensações que chegavam,em alguns casos, a vinte vezes 
o valor do objeto roubado. Não se encontrou a cominação da 
pena capital para esse crime. (PALMA, 2019, p.?). 
 
Por fim, ao abordarmos o Direito fenício e os primeiros contornos do 
direito comercial, conforme Palma, existe uma carência de informações 
sobre esse tema. 
 
Essa carência de fontes para o conhecimento da prodigiosa 
cultura fenícia é bem explicada por Bondi, que aponta duas 
importantes razões para tanto: a primeira delas reside no fato de 
que muito da literatura fenícia se perdeu completamente; num 
segundo momento, observa o mesmo autor que as escavações 
não raro deparam com construções modernas na maioria dos 
lugares que possuem vocação natural para serem pesquisados. 
(PALMA, 2019, p.?). 
 
“Os fenícios são os ancestrais diretos dos libaneses.” Um dos territórios 
de maior prosperidade do oriente no passado. Nos séculos X e IX a.C., a 
17 
 
 
Fenícia vivia grande esplendor em função de seu intenso comércio e à 
dedicação às navegações marítimas. “(...) Unger nos fala que, na época 
de Hirão I (969-936 a. C.), os marujos tírios, além de terem ajudado o 
famoso Rei Salomão a formar a sua frota, trataram de prover perícia 
necessária para operá-la.”. (2019, p.?). 
 
 
Relembrando: 
 
 
 
(...) 
Pro índio ter a aplicação do 
Estatuto 
Que linde o seu rincão qual um 
reduto 
E blinde-o contra o branco mau e 
bruto 
Que lhe roubou aquilo que era 
seu 
 
Tal como aconteceu, do Pampa 
ao Amapá 
 
Demarcação já! 
Demarcação já! 
 
Já que é assim que certos 
brancos agem 
 
Chamando-os de selvagens, se 
reagem 
E de não índios, se nem fingem 
reação 
À violência e à violação 
 
De seus direitos, de Humaitá ao 
Jaraguá 
 
(...) 
 
Demarcação já! 
Demarcação já! 
 
Pelo respeito e pelo direito 
À diferença e à diversidade 
De cada etnia, cada minoria 
De cada espécie da comunidade 
De seres vivos que na Terra ainda 
há 
 
Demarcação já! 
Demarcação já! 
 
Por um mundo melhor ou, pelo 
menos 
Algum mundo por vir; por um 
futuro 
Melhor ou, Oxalá, algum futuro 
Por eles e por nós, por todo 
mundo 
 
Que nessa barca junto todo 
mundo tá 
 
Demarcação já! 
Demarcação já! 
 
(...) 
18 
 
 
 
Trechos da letra da música 
Demarcação já! (Ney 
Matogrosso). Disponível em: 
https://www.letras.mus.br/ney- 
matogrosso/demarcacao-ja/ 
Acesso em: 14 abr. 2021. 
 
 
Fórum de discussão: 
 
 
Ler e fichar até o final do cap. 3, (24 p.) 
MACIEL, J. F. R.; AGUIAR, R. Manual de História 
do Direito. São Paulo: Saraiva, 2019. E-book.; 
Enviar o fichamento por e-mail 
lucasrasi@gmail.com (no prazo de 10 dias.) 
 
Referências: 
 
 
As referências utilizadas neste tópico já foram citadas no corpo do texto e 
nas notas de rodapé. 
 
 
Vale a pena ler: 
 
 
Os três primeiros capítulos do livro: PALMA, R. F. História do direito. 8. 
ed. São Paulo: Saraiva, 2019. 
 
 
 
 
https://www.letras.mus.br/ney-matogrosso/demarcacao-ja/
https://www.letras.mus.br/ney-matogrosso/demarcacao-ja/
mailto:lucasrasi@gmail.com
19 
 
 
Vale a pena acessar: 
 
 
Curiosidades: alfabeto e outros http://mesopotamia123.blogspot.com/; 
números 
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=976&sid= 
http://mesopotamia123.blogspot.com/
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=976&sid=9
20 
 
 
9; pictográficos 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escritura_pictogr%C3%A1fica e 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pictograma#:~:text=Pictografia%20%C3%A9 
%20a%20forma%20de,s%C3%A3o%20transmitidos%20atrav%C3%A9s 
%20de%20desenhos. Acesso em: 04 ago. 2021. 
 
 
 
Vale a pena assistir: 
 
 
A História dos Direitos Humanos (legendado). Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=uCnIKEOtbfc. Acesso em: 29 jul. 
2021. 
 
 
A História do Mundo em Duas Horas Documentário Dublado completo. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=lpTqg8ulyAg. Acesso 
em: 29 jul. 2021. (13.7 bilhões de anos). 
 
 
Bibliografia utilizada para elaboração do material: 
 
 
PALMA, R. F. História do direito. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. 
Disponível em: https://app.saraivadigital.com.br/leitor/ebook:646003 
Acesso em: 04 ago. 2021. 
 
 
Bom estudo! 
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=976&sid=9
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escritura_pictogr%C3%A1fica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pictograma#%3A~%3Atext%3DPictografia%20%C3%A9%20a%20forma%20de%2Cs%C3%A3o%20transmitidos%20atrav%C3%A9s%20de%20desenhos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pictograma#%3A~%3Atext%3DPictografia%20%C3%A9%20a%20forma%20de%2Cs%C3%A3o%20transmitidos%20atrav%C3%A9s%20de%20desenhos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pictograma#%3A~%3Atext%3DPictografia%20%C3%A9%20a%20forma%20de%2Cs%C3%A3o%20transmitidos%20atrav%C3%A9s%20de%20desenhos
https://www.youtube.com/watch?v=uCnIKEOtbfc
https://www.youtube.com/watch?v=lpTqg8ulyAg

Mais conteúdos dessa disciplina