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1 
BASES CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
1.NOÇÕES PRELIMINARES 
 
 São duas as formas de oferecimento dos serviços públicos: a centralizada e a 
descentralizada, que, por conveniência e oportunidade, podem, em princípio, ser utilizadas 
pela Administração Pública. Aliás, não é outra coisa o que está facultado, no art. 175 da 
Constituição Federal, ao Poder Público, portanto à União, a cada um dos Estados-
Membros, ao Distrito Federal e a cada um dos Municípios. À União, em específico, essa 
faculdade está mencionada no art. 21, XI e XII, da Lei Magna. Nesse dispositivo está 
prevista a execução e exploração de alguns serviços de competência federal mediante 
administração direta ou indireta. 
 
2.SERVIÇO PÚBLICO 
 
Conceito - é aquele serviço prestado pela administração pública ou por seus delegados 
sob normas e controles estatais para o atendimento de finalidades públicas. 
 
 
3.FORMA DE EXECUÇÃO 
 
a) Centralizada ou Direta - quem presta é a administração direta do Estado. A ADM. 
PÚBLICA É, AO MESMO TEMPO, A TITULAR EA EXECUTORA DO SERV. 
PÚBLICO. 
 Na administração centralizada ou direta os serviços e a competência para prestá-los 
estão distribuídos pelos diversos órgãos que compõem a entidade política por eles 
responsável. Entre nós, na esfera federal, os mais amplos órgãos são os Ministérios; na 
estadual, distrital e municipal, são as Secretarias. Assim, são os Ministérios da Agricultura 
e do Abastecimento, da Ciência e Tecnologia, das Comunicações, da Cultura, da Defesa, 
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, da Educação, do Esporte e Turismo, 
da Fazenda, da Integração Nacional, da Justiça, do Meio Ambiente, de Minas e Energia, 
do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Previdência e Assistência Social, das Relações 
Exteriores, da Saúde, do Trabalho e Emprego e dos Transportes, no âmbito da União, e as 
Secretarias da Saúde e Educação, da Cultura e Esportes e da Fazenda, no campo dos 
Estados-Membros, do Distrito Federal e dos Municípios, os órgãos que, ao lado de outros 
com menor amplitude de ação, estão encarregados da prestação dos serviços ligados a 
essas áreas de atuação da Administração Pública. Ainda se diz de administração direta os 
serviços administrativos que estão a cargo do Legislativo, do Judiciário e dos Tribunais de 
Contas. 
JUDICIÁRIO - CAPACIDADE DE AUTO- ORGANIZAÇÃO EM RELAÇÃO A CADA UM DE 
SEUS TRIBUNAIS. ESSES ATOS ESTÃO NAS LEIS ESTADUIAS, ORGANIZAÇÃO 
JUDICIÁRIA E REGIMENTOS INTERNOS. 
 
2 
 No Brasil, são exemplos de entidades da Administração direta a União, no âmbito 
federal, cada um dos Estados-Membros, no campo estadual, e cada um dos Municípios, 
na esfera municipal, além, é claro, do Distrito Federal. 
EX.: QUANDO O ESTADO EXECUTA TAREFAS ATRAVÉS DE SEUS ÓRGÃOS 
INTERNOS, ESTAMOS DIANTE DA ADM. DIRETA ESTATAL NO DESEMPENHO DA 
ATIVIDADE CENTRALIZADA. 
 
b) Descentralizada ou Indireta - quem presta não é a administração direta do Estado. 
 
 A prestação dos serviços públicos é descentralizada na medida em que a atividade 
administrativa (titularidade e execução) ou a sua mera execução é atribuída à outra 
entidade, distinta da Administração Pública, para que a realize. Desloca-se a atividade, ou 
tão-só o seu exercício, da Administração Pública central para outra pessoa jurídica, esta 
privada, pública ou governamental. O serviço vai da Administração Pública, sua titular, ao 
administrado, seu beneficiário último, através de uma interposta pessoa jurídica, esta 
privada, pública ou governamental, que o executa e explora. Da descentralização também 
pode participar uma pessoa física. Ademais, para se ter configurada essa forma de 
prestação de serviço público, exige-se que: 
I - a atividade descentralizada seja administrativa, isto é, serviço público; 
II - a transferência recaia sobre a titularidade e a execução da atividade ou somente sobre 
a execução. É a administração indireta. Em cada esfera de governo (federal, estadual, 
distrital e municipal) podem ser encontradas entidades públicas (Autarquias e fundações 
públicas), governamentais (sociedades de economia mista, empresas públicas e 
fundações privadas) e privadas (empresas mercantis e industriais), atuando como 
autorizatárias, permissionárias e concessionárias de serviços públicos. Se as entidades 
governamentais forem exploradoras de atividade econômica, nos moldes do art. 173 da 
Constituição Federal, elas não integram a Administração Pública indireta. 
 À vista disso, a descentralização administrativa ou administração indireta pode 
ocorrer: 
I - Com a transferência da titularidade e da execução do serviço público da Administração 
Pública competente para uma pessoa jurídica de direito público, especialmente criada pelo 
Estado para esse fim, como são a autarquia e a fundação pública. Estas o desempenharão 
em nome próprio, executando-o por sua conta e risco, mas sob controle da Administração 
Pública, a qual, nessa hipótese, desfaz-se da titularidade e da execução do serviço. 
 
II - Com o trespasse do simples desempenho ou da mera execução do serviço público da 
Administração Pública competente para uma pessoa jurídica de direito privado, criada por 
particular (sociedade civil, comercial, industrial), que assumirá a posição de concessionária 
ou permissionária, ou instituída pelo Estado (empresa pública, sociedade de economia 
mista), que assumirá a posição delegatória.Tanto as pessoas jurídicas criadas pelos 
particulares como as instituídas pela Administração Pública desempenharão o serviço 
público, cuja execução lhes foi transferida, em nome próprio e por sua conta e risco. 
Nesses casos a Administração Pública desfaz-se da execução, mas não da titularidade do 
serviço. 
 
 
 
 
3 
DIFERENÇA ENTRE DESCENTRALIZAÇÃO DESCONCENTRAÇÃO 
 
Na descentralização têm-se duas pessoas: a entidade central e a descentralizada; a que 
outorga e a que é outorgada. 
• A atividade transferida ou a sua simples execução está fora da Administração 
Pública; 
• Não há hierarquia; 
 
 Na desconcentração só há uma: a central. 
 Desconcentração - ocorre a transferência de atividades ou competências de um órgão 
para outro dentro da estrutura da administração direta do Estado. 
 
• A atividade desconcentrada está no seu interior. 
• Há hierarquia; 
• 
EX. ESFERA FEDERAL, TEMOS QUE A ADMINISTRAÇÃO DIRETA DA UNIÃO, NO 
PODER EXECUTIVO, SE COMPÕE DE ÓRGAOS DE DUAS CLSSES DISTINTAS: 
PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA + MINISTÉRIOS. 
 
• PRESIDÊNCIA – ÓRGÃO SUPERIOR DO EXECUTIVO – PRESIDENTE DA 
REPÚBLICA – QUE É O CHEFE DA ADM;AQUI SE AGREGAM VÁRIOS ORGÃOS 
TIDOS COMO ESSENCIAIS, TAIS COMO, A CASA CIVIL E A SECRETARIA 
GERAL, DE ASSESSORAMENTO IMEDIATO (ASSESSORIA ESPECIAL E AGU) 
DE CONSULTA (CONSELHO DA REPÚBLICA E DE DEFESA NACIONAL). 
• 
• MINISTÉRIOS – SÃO ÓRGÃOS DE GRANDE PORTE, CADA UM DELES 
DESTINADOS A DETERMINADA ÁREA DE ATUAÇÃO ADMINISTRATIVA TAIS 
COMO, SAÚDE EDUCAÇÃO E ETC. 
 
OBS: A descentralização de que vimos cuidando tampouco se confunde com a 
descentralizarão política. Esta ocorre quando há uma pluralidade de pessoas jurídicas 
públicas com competências políticas, isto é, investídas no poder de fixar os altos 
interesses da coletividade. De forma mais simples, quando existem pessoas com poderes 
para legislar ou para dispor, originariamente, sobre os superiores e fundamentais 
interesses da coletividade e o modo pelo qual serão atingidos. Exemplo dessa 
descentralização tem-se no Estado Federal, composto de Estados-Membros. Entre nós, a 
descentralização política inclui, além dos Estados-Membros, os Municípios e o Distrito 
Federal, consoante definido no art. 1º da Constituição da República. 
 
Pode acontecer de 02 (duas) maneiras: 
 
1. Outorga - quando a administração pública transfere a titularidade e a execução dos 
serviços para terceiros (é um órgão integrante da administração pública, mas é da 
administração indireta). 
 
2. Delegação - quando a administração pública transfere a execuçãodos serviços para 
terceiros da iniciativa privada. Ex.: Concessão, Permissão e Autorização. 
 
4