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Mulher, 73 anos, viúva, 2 filhos vivos, aposentada (realizava prendas domésticas anteriormente), natural de Portugal, residente e procedente de Agudos/SP. Hipertensa e dislipidêmica em uso de captopril, hidroclorotiazida e sinvastatina, sem hábitos viciosos e alérgica a dipirona. Comparece ao consultório pela 3ª vez em 2 semanas devido a quadro de astenia, hiporexia, febre aferida (até 38,5ºC), odinofagia e tosse seca. Orientado uso de AINEs, antipirético (paracetamol) e antibiótico nas consultas prévias, com melhora parcial da odinofagia e tosse seca. Persiste com febre diária e astenia. Acerca disso e, levando em conta o tema discutido em sala de aula, responda as questões abaixo. 1000 de 1000 pontos 250/250 Solicitar hemo e urocultura Realizar anamnese e exame físico detalhado Solicitar Rx tórax Realizar broncoscopia Feedback Antes de solicitar qualquer exame complementar (seja ele invasivo ou não), devemos realizar nova anamnese detalhada (investigar contato com pessoas doentes, condições de moradia, contato com animais em domicílio, histórico de viagem, condições sociais) e exame físico minucioso, com atenção especial para pele, mucosas, linfonodos e SNC. 250/250 Medicamento causador de hipersensibilidade Idade (73 anos) Alergia a dipirona Atividade laboral prévia Feedback Sabe-se que algumas medicações podem desencadear reações de hipersensibilidade, como alopurinol, captopril, fenitoína, AAS, antibióticos (eritromicina, carbapenêmicos, tazocin). Neste caso, a paciente faz uso de captopril (IECA) para tratamento de HAS. Tendo em vista que esta paciente não melhorou com suas condutas iniciais, qual o próximo passo a ser tomado? * Apenas através da anamnese desta paciente, podemos verificar que ela possui um fator de risco para desencadear FOI. Qual seria ele? * 250/250 Doença autoimune Infecção bacteriana Neoplasia Febre factícia Feedback Os exames apresentados sugerem um quadro infeccioso, provavelmente de etiologia bacteriana, uma vez que a paciente apresenta aumento de leucócitos com desvio à esquerda no hemograma, além de aumento de provas in�amatórias (proteína C reativa e velocidade de hemossedimentação). Fator reumatoide negativo, a princípio, fala contra a existência de doenças autoimunes. Neoplasia e febre factícia, aqui, seriam diagnósticos de exclusão e a serem investigados posteriormente, caso a primeira hipótese fosse excluída. 250/250 Não, pois, apesar de febre persistente, está com febre apenas há 2 semanas. Sim, pois tem febre persistente e já está na terceira consulta ambulatorial. Feedback FOI pode ser de�nida como febre persistente (>38,3ºC), aferida em várias ocasiões, por um período maior que 3 semanas, permanecendo o paciente internado por mais de uma semana OU tendo comparecido ao consutório/ambulatório ao menos 3 vezes. De maneira mais simplista, podemos de�nir FOI com febre persistente que não foi esclarecida através do exame físico e de investigação complementar básica. Este formulário foi criado em Uninove. Você decidiu solicitar alguns exames laboratoriais para esta paciente, dentre os quais observou: - hemograma com leucocitose e desvio à esquerda; - PCR e VHS elevados; - fator reumatoide negativo. Assinale a alternativa que coincide com a hipótese mais provável para esta paciente de acordo com as alterações notadas nos exames complementares. * Esta paciente fecha critérios para febre de origem indeterminada (FOI)? * Formulários https://www.google.com/forms/about/?utm_source=product&utm_medium=forms_logo&utm_campaign=forms
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