Prévia do material em texto
Tromboangeíte Obliterante (Doença de Buerger) Fundamentos do Diagnóstico • Sintomas Primários: • Ocorre geralmente em jovens fumantes do sexo masculino. • As porções distais dos membros são afetadas por insuficiência circulatória grave que pode progredir para perda tecidual. • Pode haver trombose de veias superficiais. • Amputação será necessária, a menos que o paciente pare de fumar. • Considerações Gerais: • A doença de Buerger é um processo trombótico e inflamatório segmentar das artérias mais distais e, ocasionalmente, das veias das extremidades. • O exame patológico revela arterite nos vasos afetados. • A causa não é conhecida, mas é raramente observada em não fumantes. • As artérias mais afetadas são os vasos plantares e digitais do pé e da parte inferior da perna. • Nos estágios avançados, os dedos e as mãos podem ser envolvidos. • A incidência da doença de Buerger parece ter diminuído na última década. Achados Clínicos • Sinais e Sintomas: • Inicialmente, pode ser difícil de diferenciar da doença vascular periférica, mas geralmente afeta artelhos em pacientes com menos de 40 anos. • A tromboflebite superficial pode auxiliar no diagnóstico. • Claudicação intermitente não é comum, mas a dor em repouso, especialmente na parte mais distal do membro, é frequente. • A dor em repouso pode progredir para perda de tecido e amputação, a menos que o paciente pare de fumar. • A progressão da doença é intermitente, com episódios agudos e intensos seguidos por períodos de remissão. • Exames de Imagem: • A ARM ou a angiografia invasiva podem demonstrar obstrução da árvore arterial distal, típica da doença de Buerger. Diagnóstico Diferencial • Na doença vascular periférica aterosclerótica, o início da isquemia tecidual tende a ser menos drástico do que na doença de Buerger. • Os sintomas do fenômeno de Raynaud podem ser difíceis de diferenciar da doença de Buerger. • Episódios ateroembólicos repetidos também podem mimetizar a doença de Buerger, e a diferenciação pode exigir imagens da árvore arterial proximal para excluir fontes de microembolia arterial. Tratamento • A cessação do tabagismo é a base do tratamento e impede a evolução da doença na maioria dos casos. • Quando a árvore arterial distal está obstruída, a revascularização não é possível. • A simpatectomia raramente é efetiva. Prognóstico • Quando o paciente deixa de fumar, a perspectiva para a doença de Buerger é melhor que para a doença vascular periférica prematura. • Se o paciente não deixa de fumar, o prognóstico é geralmente ruim, com risco de amputação dos membros, tanto inferiores quanto superiores. REFERÊNCIA: CURRENT MEDICINA: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Tromboangeíte Obliterante (Doença de Buerger) Fundamentos do Diagnóstico Achados Clínicos Diagnóstico Diferencial Tratamento Prognóstico