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Cross Dockinge Dropshipping

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Cross Docking
e Dropshipping
Entenda as estratégias e saiba
se vale a pena implementá-las
no seu negócio
Introdução
Estamos vivendo um cenário de incríveis transformações.
Atualmente, graças aos avanços das novas tecnologias e a velocidade
com que o varejo muda, as operações logísticas podem ser repensadas
para adotar modelos mais flexíveis, assertivos e menos custosos também. 
Imagine uma loja online que oferece milhares de produtos e, para cada produto
há vários modelos diferentes. Como seria estocar esse sortimento em um
armazém sem perder a efetividade e a produtividade da operação? Já que no
mínimo seria necessário contratar colaboradores para organizar o estoque,
localizar a mercadoria dentro dele, encaminhar para o faturamento, entre
outros processos que sejam necessários no fluxo da operação.
Tal situação parece pouco efetiva e nenhum pouco lucrativa.
Uma alternativa para o lojista contornar essa situação é adotando
o uso do Cross Docking ou Dropshipping, estratégias logísticas que
têm como objetivo otimizar o Supply Chain (gestão da cadeia de
suprimentos), permitindo que o empreendedor ou o gestor possa
contar com recursos mais robustos, ganhando mais tempo no processo
de separação da mercadoria até a entrega final, além de permitir investimentos
em outras frentes necessárias.
Você tem interesse por um desses assuntos e quer saber se realmente
vale a pena investir nesses modelos de negócios?
Então, continue sua leitura!
O que é?Cross Dockinge Dropshipping
Cross Docking
A palavra Cross Docking é derivada do inglês e em tradução livre significa
cruzamento de docas, essa estratégia surgiu da simples necessidade
que existia em transportar as mercadorias descarregadas das
embarcações nas docas. 
Então, criaram um sistema no qual todas essas mercadorias
descarregadas dos navios fossem transportadas através de
esteiras automáticas para veículos separados por região
e destino, para agilizar as entregas.
Hoje o Cross Docking é um processo logístico no
qual a mercadoria que é recebida no centro de
distribuição ou armazém não é estocada e,
sim, encaminhada imediatamente para o
carregamento de entrega.
De forma prática, os produtos chegam por
caminhões ou carretas, que chamamos de
transporte de entrada, são descarregados,
classificados, descritos e sinalizados para
possíveis rastreamentos durante o caminho
percorrido até seus destinos.
Esse tipo de processo logístico é bastante utilizado por
empresas que têm pouco ou nenhum estoque, pois
permite que o gestor não precise ampliar seu armazém
que, em consequência, acarretaria um gerenciamento
mais complexo com um aumento considerável
nos custos da organização.
Após esse processo que funciona como
uma triagem, os produtos são direcionados
para outra extremidade do centro de
distribuição por meio de um porta-paletes
ou empilhadeira, para serem então
direcionados para os transportes de
saída em direção ao consumidor final.
Dropshipping
O Dropshipping é um modelo de negócio logístico que tem se
popularizado nos últimos anos aqui no Brasil justamente
por ser bastante utilizado por empresas como:
Amazon, e-Bay e Mercado Livre.
Além de ser uma alternativa à logística tradicional (que sofre com
problemas na cadeia de suprimentos diariamente), o Dropshipping
é uma excelente estratégia para o comércio eletrônico por proporcionar
maior sortimento mesmo sem estoque ou com pouco espaço físico
para armazenamento de produtos.
Para o e-commerce é uma proposta facilitadora,
principalmente para quem quer abrir a loja
online, mas não tem conhecimento logístico
ou não pode investir em um modelo
de logística tradicional.
Dropshipping ou estoque na fonte é uma estratégia
na qual o varejista online faz a venda do produto,
encaminha o pedido para um fornecedor parceiro,
esse mesmo fornecedor realiza a separação do
item e o encaminha para entrega no destino
solicitado pelo cliente.
Se você está familiarizado com o mercado de
e-commerce, talvez o termo Dropshipping não seja
novidade, porém se você nunca ouviu falar dessa
técnica e imagina que ela seja atual, saiba
que nem tanto assim.
Acredita-se que a técnica surgiu nos Estados Unidos e
imediatamente se espalhou pela China, mas há algumas
divergências quanto ao seu precursor, isso porque a
técnica começou a ser utilizada por várias empresas
ao mesmo tempo em meados dos anos 2000.
No Brasil esse modelo que foge um
pouco da logística tradicional, ganhou
importância para atender ao varejista
que não dispõe de espaço físico para
armazenar as mercadorias, evitando
assim a temida ruptura de estoque e,
consequentemente, a perda das vendas.
Dropshipping
internacional
Consiste em contratar fornecedores que atendem em países
diferentes de onde o seu negócio está localizado. O mais
comum é que os fornecedores contratados atuem na
China ou nos Estados Unidos.
Uma das maiores dúvidas relacionadas
ao Dropshipping é sobre sua legalidade,
esse assunto é até bastante polêmico,
porém podemos afirmar que a prática
é sim legal, mas exige certos cuidados.
Há uma linha tênue que separa a prática de
Dropshipping internacional da ilegalidade, pois
no Brasil ela apenas é permitida se o lojista tiver
um CNPJ, se deixar claro para o cliente que não
possui estoque físico para o produto, pois o mesmo
ainda será solicitado com um fornecedor e, portanto,
pode surgir atrasos maiores no prazo de entrega.
Além disso, é preciso deixar claro no site os possíveis
encargos decorrentes de taxas de importação e registrar
o site como uma empresa de intermediação de importação.
Muitos lojistas não seguem essas regras
e defendem a prática de Dropshipping
internacional como uma forma de ganhar
dinheiro fácil e sem pagamento de impostos.
Mas isso não é verdade, como todo modelo
de negócio, se você quer crescer vendendo
com essa estratégia, é fundamental pesquisar
muito bem e seguir todas as exigências
da Receita Federal. 
É justamente por essas questões, que o Dropshipping tem se
tornado cada dia menos relevante no Brasil.
Principais Diferenças
Apesar de ambas as modalidades contarem com uma abordagem
bastante similar e oferecerem vantagens quase que iguais,
a aplicabilidade é um pouco distinta, por isso, falaremos
um pouco sobre as principais diferenças entre elas, para que
você possa entender e escolher o modelo que faz mais
sentido para o seu tipo de negócio.
No modelo Dropshipping não há relacionamento direto entre
o vendedor e o cliente, pois a ponte é feita pelo fornecedor,
que encaminha o produto diretamente
para o consumidor final. 
Enquanto no Cross Docking, o fabricante encaminha
o produto que foi comprado direto para o vendedor,
que em conseguinte encaminha para o cliente.
Outra importante diferença entre esses modelos é que
no Dropshipping o varejista não precisa manter estoque
dos produtos e nem se preocupar com embalagens,
prazos de entrega e transporte.
Já no Cross Docking o vendedor precisa manter ao
menos um estoque mínimo e planejar todo o processo
de envio da mercadoria, para que ela chegue no prazo
no endereço solicitado pelo cliente.
Armazém
Armazém Vendedor Consumidor
Consumidor
Como funciona - Fluxo
Cross Docking
Lojista
Lojista
Fornecedor
Pedido
de compra
Separação
do pedido
Emissão de
nota fiscal 
Entrega do produto
para o lojista
Recebimento
dos itens
Entrada da
nota fiscal
do fornecedor
Picking
e Packing
Emissão nota
fiscal de
venda cliente
Logística
reversa
Atualização 
de Status
(em transporte,
entregue)
Acompanhamento Envio para
a transportadora
Envio para
a transportadora
Empacotamento
Pagamento
aprovado 
 Pedido de compra
ao fornecedor
Dropshipping
Lojista
Fornecedor
Fornecedor
Fornecedor
Lojista
Lojista
Lojista
Pedido de compra
Separação do pedido
Entrada da nota
fiscal do fornecedor
Anexo de nota fiscal
de venda no pedido
Acompanhamento
Entrega do produto
Atualização de
status do pedido
Logística reversa
Packing Envio para a
transportadora
Emissão nota fiscal
de venda cliente
Emissão de
nota fiscal 
Pagamento aprovadoPedido de compra
ao fornecedor
Vantagens e desvantagens
A velocidade e a produtividade relacionada à cadeia de suprimentos
são dos fatores mais determinantes para o crescimento
da empresa e escalabilidade dos negócios.
As estratégias de Cross Docking e Dropshipping são alternativas
para que o gestor possa obter maior vantagem competitiva
com relação à sua concorrência. Nesse sentido, é bom
identificarmos as vantagens e desvantagens que
ambos os modelos podem oferecer.
Cross Docking
Redução de custos
Vantagens:
Processo mais ágil
Otimização logística
Redução do tempo no processo de compra
Melhorias no gerenciamento de estoque
Como a mercadoria não chega a ser estocada, a empresa 
consegue eliminar custos com: mão de obra, espaço, locação
de armazém, processo de picking, etc.
As empresas que realizam Cross Docking conseguem reduzir
drasticamente o tempo que gastariam entre o processo de
estocagem e o transporte e, consequentemente, a jornada
de compra do cliente se torna mais satisfatória.
Como o Cross Docking é uma pratica que elimina a necessidade
de o gestor armazenar produtos em estoque, os processos
logísticos se tornam mais econômicos e muito mais fluidos.
Chamamos de processo de compra o tempo total que se 
dá entre o cliente fazer o pedido e recebê-lo em mãos. 
Quando a empresa precisa realizar o picking e packing 
de forma tradicional, acaba consumindo mais tempo e 
interferindo nesse processo, mas com a prática do Cross 
Docking esse indicador diminui consideravelmente.
O gestor não precisa se preocupar com ruptura de estoque ou
produto sobrando, pois as mercadorias são pedidas mediante
o cliente final vai adquirindo-as e assim não há riscos de perdas
provenientes da estocagem.
Visibilidade
Falha na comunicação
Variações de preço
Dependência 
Desvantagens:
O gestor nem sempre terá uma visão abrangente da cadeia de
suprimentos, o que pode acabar impactando os negócios e, em
alguns casos, resultando no insucesso das vendas.
Quando o lojista recebe o pedido de compra no seu site, ele ainda
não possui o produto, pois precisa acionar o fornecedor para adquirir
o item solicitado. Assim, é preciso sincronismo entre todos os
envolvidos para que a falta de comunicação não afete prazos
de entrega e aborreça o consumidor.
Com uma maior frequência de compra pelo fornecedor, o lojista fica
mais sensível a possíveis alterações de preço sem aviso prévio,
encarecendo o produto repentinamente, além de diminuir
consideravelmente qualquer chance de promoção junto ao fornecedor.
Operar sem estoque próprio faz com que o lojista dependa
completamente do fornecedor para garantir envios dentro do prazo,
qualidade nos itens oferecidos, além do cuidado e carinho
com as embalagens.
Cross Docking
Dropshipping
Custo baixo
Flexibilidade
Maior produtividade
Sortimento
Vantagens:
A estratégia tem pouco custo para o lojista porque não há
necessidade de investir em um espaço físico para estoque de
produtos, consequentemente, ele não sofre com a ruptura de
estoque e ao mesmo tempo também não fica com mercadoria
parada, perdendo dinheiro.
O lojista não precisa se preocupar com o valor do aluguel,
disponibilidade de armazéns próximos aos locais de maior demanda,
problemas com logística, pois todas essas questões ficam na
responsabilidade do fornecedor, além disso, ele pode controlar
a operação de qualquer lugar, basta ter uma conexão com a
internet para contatar o fornecedor a qualquer momento.
Quando o lojista opta pelo Dropshipping, boa parte do tempo e esforço
que ele gastaria com os processos logísticos podem ser aplicados
para divulgação dos produtos e outras demandas, aumentando
a produtividade da equipe.
A variedade de produto é infinitamente maior, pois o lojista não precisa
se preocupar em comprar pouco para evitar mercadoria parada no
estoque ao passo que basta ele ir demandando os pedidos para
o fornecedor conforme as solicitações de compra forem confirmadas.
Escalabilidade
Logística reversa
Ter uma loja demanda uma série de responsabilidades e entre elas
a compra de mercadoria e a formação de preço que, quando é
mal gerenciada acaba causando um gargalo enorme na operação
com investimentos, principalmente em estoque. Nesse sentido,
a escalabilidade da empresa se torna limitada, mas o Dropshipping
exige menos esforço e recurso do lojista possibilitando que outras
demandas sejam atendidas e solucionadas rapidamente.
Normalmente todo o processo de logística reversa fica sob
responsabilidade do fornecedor que faz o Dropshipping, por isso,
é menos uma dor de cabeça que o lojista terá. No entanto, é
importante ter parceiros logísticos confiáveis para que tudo
funcione perfeitamente e o cliente não saia prejudicado
nessa história.
Dropshipping
Alta concorrência
Pouco contato com o consumidor
Prazo
Personalização
Desvantagens:
O fornecedor de Dropshipping pode ser qualquer pessoa, pois não
existem requisitos e nem burocracia, o que faz com que a concorrência
seja um pouco alta. Uma boa dica é pesquisar bem qual o segmento
de produtos que você deseja vender e para quem deseja vender.
Uma vez que você não está comandando todas as pontas do seu
negócio, existe uma limitação no relacionamento com o consumidor
e isso não é muito bom para os negócios. Conhecer o cliente
e proporcionar aproximação com a marca é um dos fatores
determinantes para mais tarde conseguir fidelizá-lo.
Como o lojista não gerencia os processos de separação, embalagem
e envio das mercadorias, não consegue controlar o fluxo logístico e,
por isso, não consegue assegurar cumprimento de prazos, por exemplo.
Estilos e características da mercadoria também ficam por conta
do fornecedor, por isso, fica praticamente impossível oferecer
personalização como diferencial competitivo e, nesse sentido,
a concorrência acaba sendo um ponto negativo. Uma dica importante
é pesquisar bem seu fornecedor para entender como se posicionar
para oferecer outras vantagens além da personalização.
Dropshipping
Modelo muito competitivo
Margens baixas
Desatualização de catálogo
Inexistência ou erros de integração
Ao escolher por este modelo você terá que lidar com uma grande
concorrência, uma vez que os fornecedores não terão variedade
de produtos exclusivos e, por isso, você terá o grande desafio
de se destacar entre os demais lojistas que também usam
esse tipo de meio para suas vendas.
Principalmente no começo, o lojista não tem volume de vendas
consideráveis para negociar tabela de preços. Nesse sentido, as
margens são baixas precisando que o lojista venda uma quantidade
significativa de produtos para obter vantagem relevante para o caixa.
Quando você lida com um estoque próprio é mais fácil manter
o catálogo atualizado conforme inventário, mas ao fazer uso de
estoque de terceiros essa atualização não é tão dinâmica,
podendo vender um produto que o fornecedor já não tem mais
e, consequentemente, impactar o prazo de entrega e a
satisfação do consumidor.
Uma das maiores deficiências desse modelo está relacionada a falta
de integração ou a erros desse processo. Os fornecedores e lojistas
normalmente não possuem uma integração sistêmica entre ERP
e WMS, por exemplo, o que dificulta bastante o fornecimento
e envio dos produtos.
Dropshipping
Dicas para não errar
Escolha com muita sabedoria seu fornecedor e
veja se os produtos que ele oferece são compatíveis
com a necessidade da sua demanda;
Dê importância para a sazonalidade;
Entenda seu público e as suas necessidades;
Faça do seu fornecedor seu parceiro;
Cuidado com a qualidade dos itens;
Na medida do que for possível intermediar,
faça para facilitar a vida do cliente.
Fornecedores
Uma vez que, você já entendeu o conceito e as diferenças de ambos
os modelos logísticos, conheceu o fluxo dos processos e já sabe
as fraquezas e fortalezas de cada um deles, fica no ar uma
preocupação: como encontrar um fornecedor? 
Atualmente é mais fácil encontrar fornecedores de Dropshipping
internacionais, já que em outros países como a China e
Estados Unidos esse métodoé bastante disseminado. 
Enquanto aqui no Brasil os fornecedores ainda
estão bastante receosos quanto a segurança
desse modelo de negócio no tocante a
integração dos estoques, compartilhamento
de preços e outras informações com os lojistas. 
No entanto, a tendência é que o cenário se torne cada vez mais
favorável para esse tipo de estratégia logística devido aos
interesses de pequenos e médios empreendedores em
melhorar a sua gestão de estoque optando pelo cross
docking ou Dropshipping. 
Nesse caso, se você já tem uma loja, converse com seus
fornecedores atuais para entender se algum deles trabalham com
esses modelos de negócios ou se conhecem alguém que faça.
Outra orientação para conseguir fornecedores confiáveis
é realizando pesquisas, procurem por fornecedores que
já fazem Cross Docking ou Dropshipping há algum
tempo, pois assim você tem como mensurar se
o trabalho é realizado com seriedade e ética. 
Por fim, uma boa dica também é trabalhar com
marketplaces, pois lá você pode encontrar muitos
fornecedores que lidam com esse tipo de negócio
e até conseguir indicações de profissionais
confiáveis que vão contribuir para o bom
desempenho da sua operação.
Qual a melhor escolha
para o seu negócio?
Vamos lá!
Dos dois modelos, o Cross Docking é o mais popular, justamente por
eliminar tempo gasto em armazém, mas você já conseguiu
decidir qual a melhor opção para investir?
Se ainda não, fique tranquilo, pois esse capítulo é justamente
para que você consiga bater o martelo de uma vez
por todas em uma das duas estratégias. 
Em um breve resumo do que falamos em capítulos anteriores, montamos uma
tabela com as principais características de ambos os modelos, para que a
visualização fique mais clara, facilitando o entendimento e garantindo que seja
lá qual for a sua escolha, ela some para uma gestão mais eficiente.
Limitado ou nulo,
controlado através dos
centros de distribuição.
Não há armazenamento.
Estratégia usada por
varejistas como:
Americanas e Netshoes.
Empreendedor de pequeno
e médio porte de comércio
eletrônico e revendedores
que trabalham com catálogos
de produtos.
Entrega realizada pela 
transportadora contratada 
pelo vendedor.
Fornecedor providencia
a entrega.
Alta variedade de produto. Alta variedade de produto.
Lucratividade satisfatória. Alta lucratividade parao varejista.
Não há custo com estoque.
No entanto, pode ter com
pacote e armazém.
Não há custo algum com
estoque, pacote e armazém.
Depende de uma enorme
sincronia entre o vendedor
e o centro de distribuição.
Pode ocorrer problemas com
prazos de entrega do fornecedor,
além de erros de inventário e
integração, já que o espaço é
compartilhado com outras
revendas.
As chances de comprometer
o relacionamento com o
consumidor por erros de
envio ou defeito no produto
é quase nula.
Não precisa de centro de
distribuição, aumentando
a agilidade ao colocar a
estratégia em prática.
Cross Docking
Armazenamento
Público
Entrega
Sortimento
Lucro
Vantagens
Desvantagens
Gerenciamento
estratégico
Dropshipping
Dicas para aplicar os
modelos no seu negócio
Escolha um nicho;
Crie seu e-commerce (caso não tenha)
ou trabalhe com marketplaces;
Escolha bem seus fornecedores;
Adote um software que integre as informações
de estoque, para que as atualizações realizadas
pelo fornecedor fiquem disponíveis
automaticamente para você;
Especialmente para o Cross Docking, crie um
espaço amplo para receber as mercadorias
do seu fornecedor;
Preze pelo atendimento de qualidade;
Comece aos poucos para testar os produtos
que têm muita e pouca demanda;
Faça campanhas para atrair clientes em potencial,
use canais como Facebook, Instagram, entre outros;
Mantenha o SEO do seu site sempre otimizado;
Crie metas e acompanhe os resultados para
possíveis otimizações.
Vale a pena investir em
Cross Docking e Dropshipping?
Depois de todas essas informações, será que vale a pena fazer
cross-docking e Dropshipping aqui no Brasil? Bom, a resposta é: depende.
Qualquer negócio que trabalhe com estoque virtual tem suas vantagens e
desvantagens, porém levando em consideração que manter um estoque físico
exige muito mais recurso financeiro, o custo benefício desses modelos logísticos
acabam sendo um facilitador para o empreendedor.
No entanto, depende de como o lojista vai gerenciar o negócio.
Outra opção é a criação de um marketplace, com a ascensão
desse modelo de negócio muitos empreendedores preferem
operar dentro dessa estratégia, pois proporciona maior
segurança tanto para o seller quanto para seus clientes,
uma vez que toda a transação é realizada por split de
pagamento, uma ferramenta que divide automaticamente
os pagamentos no marketplace. 
Ela facilita todo e qualquer repasse de valores para os vendedores
e para o administrador do site, e além de conferir uma gestão
financeira mais assertiva, afasta qualquer irregularidade durante
o processo e o empreendedor não precisa se preocupar com
a gestão de estoque, que é tarefa do seller.
Conclusão
Como vimos no decorrer deste e-Book tanto o Cross Docking quanto
o Dropshipping têm suas particularidades, por isso, antes de decidir
mergulhar com força em qualquer que seja a estratégia, pesquise
e entenda qual das duas opções se encaixa melhor nas
necessidades operacionais do seu negócio.
Além disso, é importante ressaltar que mesmo optando pela estratégia
que melhor suporta a sua operação, é fundamental considerar soluções
que facilitem ainda mais a gestão de estoque, para garantir que nenhuma
das limitações que mencionamos aqui cause impactos irreparáveis na
operação e, consequentemente, no relacionamento com o cliente.

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