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31/08/2023 09:33:07 1/5
REVISÃO DE SIMULADO
Nome:
SANDRA ALVES DOS SANTOS MARRA
Disciplina:
Língua Portuguesa e a Produção de Textos
Respostas corretas são marcadas em amarelo X Respostas marcardas por você.
Questão
001 Leia a canção “Valsinha” e identifique a afirmativa correta:
Valsinha
Um dia ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a de um jeito muito mais quente do que sempre costumava olhar
E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar
E nem deixou-a só num canto, pra seu grande espanto convidou-a pra rodar
E então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar
Depois os dois deram-se os braços como há muito tempo não se usava dar
E cheios de ternura e graça foram para a praça e começaram a se abraçar
E ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou
E foi tanta felicidade que toda cidade se iluminou
E foram tantos beijos loucos, tantos gritos roucos como não se ouvia mais
Que o mundo compreendeu
E o dia amanheceu
Em paz.”
Chico Buarque de Holanda e Vinicius de Moraes
No que concerne à coerência e coesão do texto:
A) As diferentes marcas da relação de causa-consequência (tanto que/e) ocorrem ao longo
do texto, para explicitar a construção linguística do desencontro amoroso.
B) A progressão do texto se opera por modelo narrativo, em que o desenvolvimento dos
acontecimentos se dá por meio da repetição do conectivo “e” e das expressões de tempo
verbais e adverbiais.
X C) Percebe-se a descrição de um encontro amoroso e para isso foi utilizado o registro
informal da língua, próprio de uma canção.
D) Dentre as marcas verbais presentes na progressão do texto, há a predominância do
pretérito perfeito para indicar fatos passados habituais, de ação mais curta.
E) A gradação dos substantivos – praça, vizinhança, cidade, mundo – constrói um sentido de
crítica incompatível com as atitudes dos personagens envolvidos na história narrada.
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Questão
002 Leia o texto abaixo para responder a questão.
DE QUEM SÃO OS MENINOS DE RUA?
Eu, na rua, com pressa, e o menino segurou no meu braço, falou qualquer coisa que não
entendi. Fui logo dizendo que não tinha. Certa de que ele estava pedindo dinheiro. Não
estava. Queria saber a hora. Talvez não fosse um Menino De Família, mas também não
era um Menino De Rua. É assim que a gente divide. Menino De Família é aquele bem-
vestido com tênis da moda e camiseta de marca, que usa relógio e a mãe dá outro se o
dele for roubado por um Menino De Rua. Menino De Rua é aquele que quando a gente
passa perto segura a bolsa com força porque pensa que ele é pivete, trombadinha, ladrão.
Ouvindo essas expressões tem-se a impressão de que as coisas se passam muito
naturalmente, uns nascendo De Família, outros nascendo De Rua. Como se a rua, e não
uma família, não um pai e uma mãe, ou mesmo apenas uma mãe os tivesse gerado,
sendo eles filhos diretos dos paralelepípedos e das calçadas, diferentes, portanto, das
outras crianças, e excluídos das preocupações que temos com elas. É por isso, talvez,
que, se vemos uma criança bem-vestida chorando sozinha num shopping center ou num
supermercado, logo nos acercamos protetores, perguntando se está perdida, ou
precisando de alguma coisa. Mas se vemos uma criança maltrapilha chorando num sinal
com uma caixa de chicletes na mão, engrenamos a primeira no carro e nos afastamos
pensando vagamente no seu abandono.
Na verdade, não existem meninos De Rua. Existem meninos NA rua. E toda vez que um
menino está NA rua é porque alguém o botou lá. Os meninos não vão sozinhos aos
lugares. Assim como são postos no mundo, durante muitos anos também são postos onde
quer que estejam. Resta ver quem os põe na rua. E por quê.
No Brasil temos 36 milhões de crianças carentes. Na China existem 35 milhões de
crianças superprotegidas. São filhos únicos resultantes da campanha Cada Casal um Filho,
criada pelo governo em 1979 para evitar o crescimento populacional. O filho único, por
receber afeto "em demasia", torna-se egoísta, preguiçoso, dependente, e seu rendimento
é inferior ao de uma criança com irmãos. Para contornar o problema, já existem na China
30 mil escolas especiais. Mas os educadores admitem que "ainda não foram
desenvolvidos métodos eficazes para eliminar as deficiências dos filhos únicos".
O Brasil está mais adiantado. Nossos educadores sabem perfeitamente o que seria
necessário para eliminar as deficiências das crianças carentes. Mas aqui também os
"métodos ainda não foram desenvolvidos".
Quando eu era criança, ouvi contar muitas vezes a história de João e Maria, dois irmãos
filhos de pobres lenhadores, em cuja casa a fome chegou a um ponto em que, não
havendo mais comida nenhuma, foram levados pelo pai ao bosque, e ali abandonados.
Não creio que os 7 milhões de crianças brasileiras abandonadas conheçam a história de
João e Maria. Se conhecessem talvez nem vissem a semelhança. Pois João e Maria tinham
uma casa de verdade, um casal de pais, roupas e sapatos. João e Maria tinham começado
a vida como Meninos De Família, e pelas mãos do pai foram levados ao abandono.
Quem leva nossas crianças ao abandono? Quando dizemos "crianças abandonadas"
subentendemos que foram abandonadas pela família, pelos pais. E, embora penalizados,
circunscrevemos o problema ao âmbito familiar, de uma família gigantesca e
generalizada, à qual não pertencemos e com a qual não queremos nos meter.
Apaziguamos assim nossa consciência, enquanto tratamos, isso sim, de cuidar
amorosamente de nossos próprios filhos, aqueles que "nos pertencem".
Mas, embora uma criança possa ser abandonada pelos pais, ou duas ou dez crianças
possam ser abandonadas pela família, 7 milhões de crianças só podem ser abandonadas
pela coletividade. Até recentemente, tínhamos o direito de atribuir esse abandono ao
governo, responsabilizando-o por isso, mas, em tempos de Nova República, quando
queremos que os cidadãos sejam o governo, já não podemos apenas passar adiante a
responsabilidade. A hora chegou, portanto, de irmos ao bosque, buscar as crianças
brasileiras que ali foram deixadas.
COLASSANTI, Marina. A casa das palavras. São Paulo: Ática, 2002
A partir da discussão do sentido da preposição e do nosso comportamento frente a um
problema social, é possível inferir que:
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A) As crianças carentes só se identificam com histórias infantis.
B) A sociedade cuida muito bem das crianças de rua.
C) As crianças carentes vivem melhor no Brasil do que na China.
X D) Os termos “crianças de rua” e “crianças na rua” possuem o mesmo valor semântico.
E) A sociedade é responsável pelo abandono de crianças na rua.
Questão
003 (Enem 2019)
TEXTO I
O Estatuto do Idoso completou 15 anos em 2018 e só no primeiro semestre o Disque 100
recebeu 16 mil denúncias de violação de direitos dos idosos em todo o País.
Para especialistas da área, o aumento no número de denúncias pode ser consequência do
encorajamento dos mais velhos na busca pelos direitos. Mas também pode refletir uma
onda crescente de violência na sociedade e dentro das próprias famílias.
Políticas públicas mais eficazes no atendimento ao idoso são o mínimo que um país deve
estabelecer. O Brasil está ficando para trás e é preciso levar em consideração que o País
envelhece (tendência mundial) sem estar preparado para arcar com os desafios, como
criar uma rede de proteção, preparar os serviços de saúde pública e dar suporte às
famílias que precisam cuidar de seus idosos dependentes.
Disponível em: www.folhadelondrina.com.br. Acesso em: 9 dez. 2018 (adaptado).
Texto II
Imagem disponível em: www.brasil.gov.br. Acesso em: 9 dez. 2018.
Na comparação entre os textos, conclui-se que as regras do Estatuto do Idoso
A) são ignoradas pelas famílias responsáveis por idosos.
X B) precisam ser revistas em razão do envelhecimento da população.
C) contrastam com as condições de vida proporcionadas pelo país.
D) apresentam vantagens em relação às de outros países.
E) alteram a qualidade de vida das pessoas commais de 60 anos.
Questão
004 (ENEM – 2010)
Os filhos de Anna eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam
banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era
enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que
estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara
lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte.
Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas
apenas.
LISPECTOR, C. Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no fragmento apresentado.
Observando aspectos da organização, estruturação e funcionalidade dos elementos que
articulam o texto, o conectivo mas
A) quebra a fluidez do texto e prejudica a compreensão, se usado no início da frase.
X B) assume funções discursivas distintas nos dois contextos de uso.
C) ocupa posição fixa, sendo inadequado seu uso na abertura da frase.
D) contém uma ideia de sequência temporal que direciona a conclusão do leitor.
E) expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto.
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Questão
005 (ENEM 2001)
O mundo é grande
O mundo é grande e cabe
Nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
Na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
No breve espaço de beijar.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983)
Neste poema, o poeta realizou uma opção estilística: a reiteração de determinadas
construções e expressões linguísticas, como o uso da mesma conjunção para estabelecer
a relação entre as frases. Essa conjunção estabelece, entre as ideias relacionadas, um
sentido de
A) alternância.
B) oposição.
X C) comparação.
D) conclusão.
E) finalidade.
Questão
006 (ENADE)
Leia o texto.
Qual é a primeira coisa que você faz quando entra na Internet? Checa seu e-mail, dá uma
olhadinha no Twitter, confere as atualizações dos seus contatos no Orkut ou no Facebook?
Há diversos estudos comprovando que interagir com outras pessoas, principalmente com
amigos, é o que mais fazemos na Internet. Só o Facebook já tem mais de 500 milhões de
usuários, que, juntos, passam 700 bilhões de minutos por mês conectados ao site — que
chegou a superar o Google em número de acessos diários. (...) e está transformando
nossas relações: tornou muito mais fácil manter contato com os amigos e conhecer gente
nova. Mas será que as amizades online não fazem com que as pessoas acabem se
isolando e tenham menos amigos offline, “de verdade”? Essa tese, geralmente citada nos
debates sobre o assunto, foi criada em 1995 pelo sociólogo americano Robert Putnam. E
provavelmente está errada. Uma pesquisa feita pela Universidade de Toronto constatou
que a Internet faz você ter mais amigos — dentro e fora da rede. Durante a década
passada, período de surgimento e ascensão dos sites de rede social, o número médio de
amizades das pessoas cresceu. E os chamados heavy users, que passam mais tempo na
Internet, foram os que ganharam mais amigos no mundo real — 38% mais. Já quem não
usava a Internet ampliou suas amizades em apenas 4,6%. Como a Internet está mudando
a amizade. Superinteressante, n. 288, fev./ 2011 (com adaptações).
No texto, o trecho entre parênteses foi suprimido. Assinale a opção que contém uma frase
que completa coerentemente o período em que o trecho omitido estava inserido.
X A) A Internet é a ferramenta mais poderosa já inventada no que diz respeito à amizade
B) A Internet faz com que você “consiga desacelerar o processo, mas não salva as relações”,
acredita o antropólogo Robin Dunbar.
C) A Internet raramente cria amizades do zero — na maior parte dos casos, ela funciona
como potencializadora de relações que já haviam se insinuado na vida real.
D) Internet garante que as diferenças de caráter ou as dificuldades interpessoais sejam
“obscurecidas” pelo anonimato e pela cumplicidade recíproca.
E) A Internet inova (e é uma enorme inovação, diga-se de passagem) quando torna realidade
a “cauda longa”, que é a capacidade de elevar ao infinito as possibilidades de interação.
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Questão
007 Com ênfase no sentido das conjunções, marque a opção correta. Se for preciso, releia o
texto:
“Mas os educadores admitem que “ainda não foram desenvolvidos métodos eficazes para
eliminar as deficiências dos filhos únicos”.
No trecho transcrito, Mantendo-se o seu sentido original e sem alterar a primeira oração, a
palavra destacada poderia ser substituída por:
X A) Pela palavra “entretanto”, que estabelece relação de oposição.
B) Pelo vocábulo “nem”, para estabelecer a ideia de soma.
C) Pela conjunção “porque”, configurando causa e consequência.
D) Pelo vocábulo “portanto”, apresentando uma ideia de conclusão.
E) Pela conjunção “embora”, apresentando a ideia de concessão.
Questão
008 (ENEM – Adaptada)
Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o risco de
infarto, mas também de problemas como morte súbita e derrame. Significa que manter
uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já reduz, por si só, as
chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é importante para o controle da
pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda a diminuir
o estresse e aumentar a capacidade física, fatores que, somados, reduzem as chances de
infarto. Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento médico e moderação, é
altamente recomendável.
ATALIA, M. Nossa vida. Época . 23 mar. 2009
As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na
construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que:
A) o termo “como”, em “como morte súbita e derrame”, introduz uma generalização.
B) o termo “fatores” funciona como elemento coesivo e retoma “níveis de colesterol e de
glicose no sangue”.
X C) a expressão “Além disso” marca uma sequencia de ideias.
D) o termo “Também” exprime uma justificativa.
E) o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste.

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