Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Direito Civil - Parte Geral MANUAL PLANO DE ENSINO 50% 82% Andamento Geral Andamento do Tópico MEU DESEMPENHO MENU PÁGINA INICIAL / MEUS CURSOS / DIREITO CIVIL - PARTE GERAL / UNIDADE DE ENSINO 1 / U1 - ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM Iniciado em sexta, 18 ago 2023, 10:21 Estado Finalizada Concluída em quinta, 31 ago 2023, 14:33 Tempo empregado 13 dias 4 horas Avaliar 7,00 de um máximo de 10,00(70%) U1 - Atividade de Aprendizagem Unidade de Ensino 1 Unidade de Ensino 2 Unidade de Ensino 3 Unidade de Ensino 4 https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=2742465 https://www.avaeduc.com.br/mod/pde/view.php?id=2742468 https://www.avaeduc.com.br/ https://www.avaeduc.com.br/course/view.php?id=9307 https://www.avaeduc.com.br/mod/quiz/view.php?id=2742471 https://www.avaeduc.com.br/course/view.php?id=9307&topic=159210 https://www.avaeduc.com.br/course/view.php?id=9307&topic=159211 https://www.avaeduc.com.br/course/view.php?id=9307&topic=159212 https://www.avaeduc.com.br/course/view.php?id=9307&topic=159213 a. a CRFB/88 deve ser interpretada a partir da Lei 10.406, não o oposto, na medida em que, apesar dela dispor sobre institutos civilistas, estes são originados no direito privado. b. a CRFB/88 abandona a concepção de mera carta programática, assumindo ela evidente e inafastável caráter normativo, a ser observado nas relações privadas. c. seja obedecida uma visão unitária do sistema jurídico, passando o Direito Civil a ter como fonte primária a Lei 10.406 e secundária a CRFB/88, seguida por leis especiais. Questão 1 Incorreto Atingiu 0,00 de 1,00 Texto I Historicamente, vigiam, no período colonial brasileiro, as Ordenações Filipinas, legislação portuguesa que, apesar da independência brasileira, em 1822, seguiu sendo aplicada, ressalvada a edição futura de um Código Civil. Após tentativas, com a Proclamação da República, foi o Projeto de Código Civil de Clóvis Beviláqua encaminhado ao Presidente da República que, em 1900, o repassou ao Congresso Nacional, ensejando sua aprovação em 1916. O Código Civil de 1916 compunha-se por 1.807 artigos, sendo antecedido pelo Decreto-Lei 4.657 (Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro). Estruturalmente, apresentava uma “Parte Geral”, em que relacionava conceitos, categorias e princípios essenciais aplicáveis a todo o direito civil. Em seu bojo, a parte geral tratava de pessoas (titulares de relações jurídicas), dos bens (objeto de relações jurídicas) e dos fatos (forma de exteriorização da relação jurídica). Criadas tais premissas, seguia-se à “Parte Especial”, dividida em quatro livros: Direito de Família, Direito das Coisas, Direito das Obrigações e Direito das Sucessões. Contudo, tal código, apesar de elogiado pela precisão conceitual e técnica, tornou-se rapidamente ultrapassado diante do individualismo que lhe marcava, o que ensejou diversas tentativas de sua modificação. Não por outro motivo, a própria evolução social ensejou a edição de uma série de leis extravagantes regulamentando relações civis (processo de descodificação). Inclusive, a CRFB/88 dispôs fortemente sobre institutos conceitualmente civilistas, como a família e a propriedade, ensejando o fenômeno da Constitucionalização do Direito Civil (Direito Civil-Constitucional). Por tal motivo, em 2002 foi aprovado pelo Congresso Nacional a Lei 10.406 - o Código Civil de 2002 (Projeto de Lei 634/75, elaborado por uma comissão de juristas sob a supervisão de Miguel Reale), que atualizou e unificou o direito privado. Estruturalmente, a Lei 10.406 apresenta 2.046 artigos e divide-se, assim como o anterior, em “Parte Geral”, que trata das pessoas, dos bens e dos fatos jurídicos, e em “Parte Especial”, dividida em cinco livros: Direito das Obrigações, Direito de Empresa, Direito das Coisas, Direito de Família e Direito das Sucessões. Essencialmente, o atual código buscou atualizar a técnica jurídica do código anterior, tendo em vista sua incompatibilidade decorrente dos progressos da Ciência Jurídica e descolamento das práticas sociais. Ademais, afastou-se das concepções individualistas que marcavam o diploma anterior para se voltar à orientação social do direito moderno, em consonância com a CRFB/88. Apesar disso, a Lei 10.406 (cujo projeto remonta a 1975), já nasceu, em alguma medida, desatualizado, sendo modificado por leis extravagantes recentes e pela própria evolução Constitucional. Conforme se verifica, o Direito Civil tem sido objeto de forte interação com a Constituição Federal, ensejando a criação do “Direito Civil-Constitucional” e da “Teoria da Aplicação Direta dos Direitos Fundamentais às Relações Privadas” (Eficácia Horizontal dos Direitos Fundamentais). A constitucionalização do Direito Civil, portanto, determina que Escolha uma: d. ao realizar a atividade jurisdicional, poderá o magistrado observar a incidência/eficácia horizontal de direitos fundamentais, não restando vinculado a aplicá-los ou protegê-los. e. seja afastada a aplicação dos princípios gerais norteadores da Lei 10.406 às relações privadas, a saber, os princípios da socialidade, da eticidade e da operabilidade. a. I - 2; II - 1; III - 4; IV - 3. Questão 2 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Texto I A questão da personalidade jurídica é um dos temas mais importantes para a Teoria Geral do Direito Civil, pois a sua regular caracterização é uma premissa de todo e qualquer debate no campo do Direito Privado. Embora o instituto seja bastante abrangente, aplicando-se, também, às pessoas jurídicas, não há como negar que, sendo o ser humano o destinatário final de toda norma, é razoável que o estudo da personalidade jurídica tome como parâmetro inicial a pessoa natural. A personalidade jurídica é a aptidão genérica para titularizar direitos e contrair obrigações, ou, em outras palavras, é o atributo para ser sujeito de direito. Adquirida a personalidade, o ente passa a atuar, na qualidade de sujeito de direito (pessoa natural ou jurídica), praticando atos e negócios jurídicos dos mais diferentes matizes. Fonte: GAGLIANO, P. S.; FILHO, R. P. Manual de direito civil. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2022. E-book. P. 52. De acordo com as informações apresentadas na tabela a seguir, faça a associação da Coluna A com a Coluna B. Coluna A Coluna B I. Classifica-se como o entendimento de que a personalidade civil é adquirida desde a concepção (antes do nascimento com vida) quanto aos direitos personalíssimos, ressalvados os direitos patrimoniais materiais. 1. Pessoa Natural II. Classifica-se como o entendimento do ser humano considerado como sujeito de direitos e deveres, o ocupante do polo ativo ou passivo das relações jurídicas – a pessoa portadora de personalidade jurídica. 2. Teoria Natalista/Negativista III. Classifica-se como o entendimento de que a personalidade civil somente se inicia com o nascimento com vida (antes não há personalidade), ressalvando-se os direitos do nascituro desde a concepção (expectativa de direito). 3. Teoria da Personalidade Condicional IV. Classifica-se como o entendimento de que o nascituro é pessoa condicional (a aquisição da personalidade civil fica sob a dependência de condição suspensiva – o nascimento com vida) (direito sob condição suspensiva). 4. Teoria Concepcionista/Afirmativista. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. Escolha uma: b. I - 3; II - 4; III - 1; IV - 2. c. I - 1; II - 3; III - 2; IV - 4. d. I - 4; II - 3; III - 2; IV - 1. e. I - 4; II - 1; III - 2; IV - 3. a. V – V – F – F. b. V – F – V – V. c. F – F – V – V. d. V – V – V – F. Questão 3 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Texto I Em geral, a parada do sistema cardiorrespiratório com a cessação das funções vitais indica o falecimento do indivíduo. Tal aferição, permeada de dificuldades técnicas, deverá ser feita por médico, com base em seus conhecimentos clínicos e de tanatologia, sendo mais utilizada, nos dias de hoje, dado o seu caráter irreversível,como critério científico para a constatação do perecimento, a morte encefálica. A morte deverá ser atestada por profissional da Medicina, ressalvada a possibilidade de duas testemunhas o fazerem se faltar o especialista, sendo o fato levado a registro, nos termos dos arts. 77 a 88 da Lei de Registros Públicos. Dentre os efeitos da morte, apontam-se: a extinção do poder familiar, a dissolução do vínculo conjugal, a abertura da sucessão, a extinção de contrato personalíssimo etc. Vale notar, ainda, que existem direitos da personalidade cujo raio de atuação e eficácia projeta-se post mortem. Fonte: FILHO, R. P; GAGLIANO, P. S. Novo curso de direito civil: parte geral. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2022. E-book. p. 308-209. A partir das informações apresentadas e de seu conhecimento, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas. ( ) A morte real extingue a personalidade civil da pessoa natural, impedindo-a de titularizar direitos ou obrigações. ( ) A morte presumida enseja, a partir do requerimento do interessado, a extinção imediata da personalidade civil. ( ) A morte simultânea, quanto à extinção da personalidade civil, guarda enorme relevância para fins sucessórios. ( ) A morte civil, quando declarada para a pessoa natural, enseja a extinção da sua personalidade civil. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. Escolha uma: e. V – F – V – F. a. II e IV, apenas. b. I, II, III e IV. c. I, II e III, apenas. d. I e III, apenas. e. I, II e IV, apenas. Questão 4 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Texto I Alexandre e Mariana são casados, residindo em Florianópolis/SC juntamente com seus dois filhos: Carlos Alberto (25 anos de idade) e Fabifanha (18 anos de idade). Alexandre, recentemente, foi empossado em cargo público, tornando-se servidor público da cidade de Tubarão/SC. Mariana, por sua vez, na data de ontem, deu à luz ao terceiro filho do casal, ainda pendente a formalização do registro civil do recém-nascido. Fabifanha, desde criança, sempre sofreu enorme constrangimento com seu nome, resultado de um erro gráfico no momento do registro. Carlos Alberto é formalmente casado com Liziana. Todavia, há muitos meses, separou-se de fato, não mais existindo qualquer relação conjugal. Fonte: Saraiva Educação. A partir das informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: I. O filho recém-nascido de Alexandre e Mariana possui direito ao registro público civil de seu nascimento, com designação de seu nome – prenome e sobrenome – eis que se trata de direito de personalidade inafastável. II. Alexandre, enquanto servidor público do Município de Tubarão/SC, terá seu domicílio necessário/legal fixado nesta cidade, devendo providenciar, dentro do prazo legal, a alteração de sua residência familiar para ela. III. Fabifanha, cujo nome escolhido pelos seus pais era Fabiana (erro gráfico do Cartório Civil), poderá requerer a alteração de seu prenome, tanto por conta do erro relatado como em razão do constrangimento que vivencia. IV. Carlos Alberto possui duplo estado familiar (separado e casado), tendo em vista sua situação fática de separação e a vigência do vínculo matrimonial formal, o que é permitido pelo atributo da divisibilidade do estado civil. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: Escolha uma: a. A pessoa absolutamente incapaz deve ser assistida por seu representante legal. b. A pessoa absolutamente incapaz não responde pelos atos ilícitos que praticar. c. O negócio jurídico praticado por pessoa absolutamente incapaz é anulável. d. A única hipótese legal de incapacidade absoluta é a pessoa menor de dezesseis anos e. A cessação da incapacidade absoluta ocorre com a maioridade do agente. Questão 5 Incorreto Atingiu 0,00 de 1,00 Texto I As pessoas portadoras da capacidade de direito ou de aquisição de direitos, mas não possuidoras da de fato ou de ação, têm capacidade limitada e são chamadas de incapazes. Com o intuito de protegê -las, tendo em vista as suas naturais deficiências, decorrentes, na maior parte, da idade, da saúde e do desenvolvimento mental e intelectual, a lei não lhes permite o exercício pessoal de direitos, exigindo que sejam representadas ou assistidas nos atos jurídicos em geral. No direito brasileiro, não existe incapacidade de direito, porque todos se tornam, ao nascer, capazes de adquirir direitos (CC, art. 1º). Há, portanto, somente incapacidade de fato ou de exercício. Incapacidade, destarte, é a restrição legal ao exercício dos atos da vida civil, imposta pela lei somente aos que, excepcionalmente, necessitam de proteção, pois a capacidade é a regra. Sobre a incapacidade absoluta, prevista no artigo 3, da Lei 10.406, com redação dada pela Lei 13.146, qual alternativa se apresenta correta? Escolha uma: a. II e IV, apenas. b. I, II, III e IV. c. I e III, apenas. d. I, II e IV, apenas. Questão 6 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Texto I João e Maria são casados, residindo com seus 3 filhos, Enzo (15 anos de idade), Valentina (17 anos de idade) e Patrick (24 anos de idade) na cidade de São Gabriel da Cachoeira, no Estado do Amazonas. O filho Enzo (15 anos de idade) conduziu o carro de seu pai sem a autorização ou ciência deste, colidindo o veículo, que não tinha seguro, contra o portão de um terceiro. Para o ressarcimento dos prejuízos, o terceiro lesado moveu ação indenizatória contra Enzo, restando em curso o prazo para apresentação de defesa. Valentina (16 anos de idade), por sua vez, deseja casar-se com Erick (20 anos de idade), união contra a qual se opõem João e Maria. Patrick (24 anos de idade), em uma incursão na mata, localizou uma comunidade indígena isolada, conhecendo Anauêra, indígena isolado com o qual, naquela data, sem qualquer participação de terceiros, firmou contrato em que este entregaria para Patrick todos os seus pertences, por preço irrisório. Fonte: Saraiva Educação. A partir das informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: I. A defesa de Enzo no processo judicial indenizatório movido por terceiro deverá ser feita por seus pais, tendo em vista ser Enzo absolutamente incapaz (menor de 16 anos de idade), através da representação legal. II. O casamento entre Valentina e Erick, por ser aquela relativamente incapaz, demandará a autorização de seus pais, salvo se ocorrer alguma causa de cessação de sua incapacidade, como o atingimento da maioridade ou a obtenção da emancipação. III. O casamento entre Valentina e Erick, caso estes se arrependam e se divorciem antes daquela atingir a maioridade, será considerado nulo quanto aos efeitos emancipatórios, retornando Valentina à posição de relativamente incapaz. IV. O contrato entre Patrick e Anauêra, indígena isolado, é nulo, eis que este é absolutamente incapaz, sendo obrigatória a assistência de Anauêra pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI), órgão tutelar competente para defesa dos interesses dos indígenas. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: Escolha uma: e. I, II e III, apenas. a. A morte de várias pessoas, na mesma ocasião, enseja presunção absoluta de morte simultânea. b. A morte real enseja o encerramento da existência da pessoa natural, não a sua capacidade civil. c. A morte da pessoa natural pode ser lavrada em ato particular, dispensado o registro público. d. A morte da pessoa natural demanda a lavratura de atestado de óbito para a sua comprovação. e. A morte real é declarada quando lavrado o diagnóstico de paralisação da atividade encefálica. Questão 7 Incorreto Atingiu 0,00 de 1,00 Texto I A existência da pessoa natural termina com a morte (art. 6º do CC). Os mortos não são mais sujeitos de direitos e deveres (mors omnia solvit). Porém, não é absoluto o fim da pessoa natural pela morte, pois sua vontade sobrevive por meio do testamento. O parágrafo único do art. 12do Código Civil estabelece proteção aos direitos da personalidade de pessoa falecida, mostrando que, mesmo a morte provocando a sua extinção, ainda encontraremos resquícios dela. Sobre a morte da pessoa natural, e tendo como base a disposição dos artigos 6º a 9º da Lei 10.406, qual alternativa se apresenta afirmação correta? Escolha uma: a. I, II e IV, apenas. b. II e IV, apenas. c. I e III, apenas. d. I, II, III e IV. Questão 8 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Texto I Cristóvão e Jacira são casados pelo regime de comunhão universal de bens e pais de 3 filhos: a) Alberto, de 17 anos de idade; b) Bernardo, de 14 anos de idade; c) Cláudia, de 20 anos de idade. Alberto namora Fabiana, de mesma idade, existindo entre o casal o desejo de casamento imediato, ainda antes da maioridade de ambos. Bernardo, recentemente, recebeu a herança de um parente, devendo, contudo, ingressar com medida judicial para assegurar a defesa de seu quinhão. Cláudia, por sua vez, é portadora de doença raríssima, cujo único tratamento se constitui em procedimento cirúrgico com enorme risco de vida (elevado índice de letalidade). Finalmente, Cristóvão, vislumbrando os cenários acima, objetiva vender para sua filha Cláudia bem de propriedade do casal, sem dar qualquer ciência aos demais integrantes do núcleo familiar. Fonte: Saraiva Educação. A partir das informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: I. O casamento de Alberto e Fabiana, ambos com 17 anos de idade, é permitido, independentemente de autorização de seus pais, na medida em que, conforme o artigo 5, parágrafo único, inciso II, da Lei 10.406, a incapacidade dos menores de idade cessa pelo casamento, possuindo os nubentes capacidade plena. II. A defesa da herança de Bernardo em juízo deverá ser feita via representação por seus pais, Cristóvão e Jacira, tendo em vista que o herdeiro em questão é menor de idade – possui apenas capacidade de direito, carecendo-lhe capacidade de fato. III. O tratamento cirúrgico de altíssimo risco, cabível à patologia de Cláudia, deverá ser adotado pelos médicos independentemente de autorização prévia da paciente, sob pena de violação do dever médico e de direitos de personalidade (direito à saúde). IV. A venda de bem familiar pretendida por Cristóvão a sua filha Cláudia sem o consentimento dos demais descendentes e da cônjuge Jacira, caso concretizada, poderá ser anulada pois, apesar de Cristóvão possuir capacidade plena, carece de legitimidade para sua prática. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: Escolha uma: e. I, II e III, apenas. a. não pode ser temporária, sendo necessária a revogação da norma para o encerramento da vigência legal. b. cessa-se pelo não uso da lei ou pela adoção de novos costumes, conforme disciplina o princípio da continuidade. c. restaura-se caso a lei posterior, que a revogou, tenha perdido a vigência ou tenha sido objeto de revogação (repristinação automática). d. inicia-se com a promulgação do ato normativo, sendo este o atestado de existência válida da lei e de sua executoriedade. e. cessa-se via revogação total (ab-rogação) ou parcial (derrogação), na hipótese de normas de vigência permanente (não temporária). Questão 9 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Texto II Enquanto o objeto das leis em geral é o comportamento humano, o da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro é a própria norma, pois disciplina a sua elaboração e vigência, a sua aplicação no tempo e no espaço, as suas fontes etc. Contém normas de direito, podendo ser considerada um Código de Normas, por ter a lei como tema central. Como se depreende do Decreto-Lei 4.657 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro - LINDB), as leis se submetem a um ciclo de vida: nascem, são aplicadas, permanecem vigorando e, finalmente, são revogadas. Logo, à vigência da norma jurídica Escolha uma: Questão 10 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Texto I A norma, de forma geral, traz a regulamentação dos comportamentos humanos, mas seria extremamente impossível exigir que o legislador, ao criar uma norma, pudesse esgotar e tratar de todo conflito possível sujeito a ela. Podemos verificar na vida prática que, em diversos casos concretos, a lei não é suficiente para, isoladamente, resolver o conflito. A simples leitura da norma não está apta a resolver todas as questões da vida civil, sobretudo na esfera privada. Fonte: Saraiva Educação Martina é brasileira e namora com Marcelo, estrangeiro, de nacionalidade canadense. Martina e Marcelo residem ambos, conjuntamente, no Canadá, mantendo forte desejo de residirem no Brasil. Recentemente, o casal decidiu celebrar seu casamento, ainda pendente a definição sobre o local a ser celebrado, bem como sobre as normas incidentes sobre tal ato, especialmente considerando-se a nacionalidade de ambos e o desejo de residência no Brasil. A partir das informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: 1. 2. I. Caso o casamento entre Marcelo e Martina seja levado à apreciação do Judiciário Brasileiro, existindo omissão ou lacuna na lei que rege tal união, deverá o julgador decidir a questão de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito, obedecendo essa hierarquia. 3. 1. II. Ao interpretar a norma aplicável ao casamento de Marcelo e Martina, o magistrado brasileiro, existindo dúvida sobre o alcance e sentido da norma, adotará os meios interpretativos gramatical (literal), lógico, sistemático, histórico ou sociológico (teleológico), devendo atentar aos fins sociais da lei e às exigências do bem comum. 2. 1. III. Caso o casamento entre Martina e Marcelo seja celebrado no Brasil, entrando em vigência lei posterior ao matrimônio que revoga a lei em que este se lastreou, deverá o ato nupcial ser anulado, tendo em vista a incompatibilidade do vínculo conjugal com a nova norma vigente. 2. 1. IV. Caso o casamento entre Martina e Marcelo seja celebrado no Brasil e sigam eles residindo no Canadá, deverá ser aplicada a norma matrimonial Canadense; todavia, na hipótese do casal já possuir domicílio no Brasil, será aplicada exclusivamente a norma brasileira. 2. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: Escolha uma: a. II e IV, apenas. b. I e III, apenas. c. I, II, III e IV. d. I, II e IV, apenas. e. I, II e III, apenas.
Compartilhar