Buscar

UNID 3 - MECANISMOS DE AGRESSAO E DEFESA APLICADOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

23/05/2022 20:49 Mecanismos de agressão e defesa aplicados
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Q4CY%2bIuofl1C39Yis1FdqQ%3d%3d&l=LMwEGpchfYvgPvhGAROsOw%3d%3d&cd=ffBEZ5KOP… 1/21
MECANISMOS	DE	AGRESSÃO	E	DEFESA
APLICADOS
UNIDADE 3 - ME� TODOS DE IMUNIZAÇA� O E
CARACTERI�STICAS GERAIS DE INFECÇO� ES
VIRAIS EMERGENTES
Autoria: Marcus Sandes Pires - Revisão técnica: Itácio Queiroz de Mello Padilha
23/05/2022 20:49 Mecanismos de agressão e defesa aplicados
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Q4CY%2bIuofl1C39Yis1FdqQ%3d%3d&l=LMwEGpchfYvgPvhGAROsOw%3d%3d&cd=ffBEZ5KOP… 2/21
Introdução
Nesta unidade, iniciaremos os estudos envolvendo a compreensão sobre a importância dos métodos de
imunização, seus mecanismos de atuação nos organismos, suas formas de produção, além das caracterı́sticas
gerais dos tipos de vacinas e suas formas de desenvolvimento, destacando seus componentes principais.
Além disso, serão abordados de forma mais detalhada aspectos gerais sobre os agentes virais de doenças
emergentes, destacando sua morfologia, patogenia, epidemiologia e formas de prevenção e controle. No
Brasil, muitas doenças emergentes de origem viral têm grande impacto na saúde pública do cenário atual,
como a dengue, a Zika e, particularmente, o novo coronavı́rus (SARS-CoV-2). Entender o mecanismo de
transmissão e infecção desses agentes é o primeiro passo para a prevenção da ocorrência de doenças por eles
provocadas.
E� importante mencionar que a imunização por meio da vacinação é um dos métodos biológicos que
revolucionaram a forma de prevenção a diversos agentes infecciosos. A partir desse método, foi possı́vel
eliminar e/ou reduzir a ocorrência de doenças de elevada gravidade para a população, trazendo bem-estar,
segurança e principalmente saúde para milhares de pessoas.
Entender e conhecer os tipos e as principais formas de vacinas, assim como sua constituição, se torna
fundamental para o estudante da área das ciências biológicas e da saúde. Além disso, conhecer quais são os
principais agentes virais emergentes de impacto na saúde pública nacional torna-se extremamente importante
para a divulgação do conhecimento adequado como forma de contribuir para o controle e a prevenção dessas
doenças.
Aproveite a leitura e bons estudos! 
3.1 Vacinas e tipos de imunização
Vacinas são substâncias que contêm basicamente uma certa quantidade de antígeno, como vı́rus, bactérias,
fragmentos desses agentes e toxinas; adjuvantes, os quais se caracterizam como substâncias que ampli�icam
ou favorecem uma melhor resposta imunológica; e conservantes, para manter sua validade assegurada. O
tipo de antı́geno pode variar, com a utilização dos agentes infecciosos inativados (mortos) ou vivos
atenuados (enfraquecidos), ou seus derivados. Independentemente da forma ou de sua composição, a vacina
tem como função primordial desencadear a produção de anticorpos pelo sistema imunológico, garantindo
assim uma memória imunológica contra o antı́geno-alvo, quando houver, de fato, o contato direto com o
agente infeccioso de forma natural. Dessa forma, o antı́geno estimula o sistema imunológico, que o reconhece
como uma ameaça e, além de destruı́-lo, mantém um “registro” dele para que, ao entrar em contato novamente
com tal antı́geno, possa mais facilmente reconhecê-lo e destruı́-lo. 
23/05/2022 20:49 Mecanismos de agressão e defesa aplicados
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Q4CY%2bIuofl1C39Yis1FdqQ%3d%3d&l=LMwEGpchfYvgPvhGAROsOw%3d%3d&cd=ffBEZ5KOP… 3/21
Existem caracterı́sticas especı́�icas que são essenciais para que uma vacina seja considerada ideal. Ela deve
apresentar os antı́genos especı́�icos que promoverão uma resposta imunológica precisa e duradoura. Essa
imunidade deve ser alcançada com o mı́nimo de doses efetivas e não deve apresentar efeitos colaterais e
nocivos à saúde, além de apresentar baixo custo de produção.
Os objetivos principais das imunizações são prevenir o desenvolvimento do quadro clı́nico no indivı́duo e,
ao se alcançar um nı́vel de imunidade elevado em grandes segmentos da população, se obter o controle ou
mesmo a eliminação de determinada virose (SCHATZMAYR, 2003).
A imunização pode ser dividida em dois tipos, imunização	passiva e imunização	ativa.
VOCÊ O CONHECE?
Edward Jenner (1749-1823) foi um médico e naturalista que �icou conhecido por
desenvolver um método de vacinação contra a varı́ola. Dr. Edward publicou seu
método para a comunidade cientı́�ica da época, baseando-se em seus ensaios e na
observação de que pessoas que trabalhavam com vacas leiteiras apresentavam feridas
semelhantes às provocadas pela varı́ola humana, mas não adquiriam a varı́ola clássica.
Assim, ele iniciou uma série de estudos e experimentos utilizando o material das vacas
contaminadas para “imunizar” as pessoas contra a varı́ola clássica (SILVA, 2015). 
Imunização passiva 
Ocorre quando o indivı́duo recebe diretamente imunoglobulinas
contra algum agente agressor. Essas imunoglobulinas podem ser
obtidas de um plasma de um indivı́duo que apresente altos tı́tulos
de anticorpos contra o agente infeccioso em questão ou por meio do
soro de um animal hiperimunizado (DELVES et	al., 2013). Confere
uma rápida proteção, pois fornece ao organismo diretamente as
moléculas de defesa contra o antı́geno invasor. Contudo, não
perdura por muito tempo no organismo, sendo considerada
temporária. Ela pode ocorrer de forma natural, ou seja, por
transferência dos anticorpos maternos, seja por meio do colostro,
seja por via transplacentária, durante a gestação. Pode ser também
pela inoculação de anticorpos especı́�icos, como no caso de
utilização de imunoglobulinas de cavalos contendo antitoxinas
tetânicas. Nesse caso, o indivı́duo já recebe a imunoglobulina
especı́�ica contra a toxina tetânica (soro antitetânico). 
23/05/2022 20:49 Mecanismos de agressão e defesa aplicados
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Q4CY%2bIuofl1C39Yis1FdqQ%3d%3d&l=LMwEGpchfYvgPvhGAROsOw%3d%3d&cd=ffBEZ5KOP… 4/21
Dessa forma, entender como ocorre a imunogenicidade é fundamental para a elaboração de vacinas
competentes e e�icazes. Esse termo de�ine a capacidade que alguma molécula ou substância tem de gerar uma
resposta imune satisfatória, seja ela celular, seja humoral (STITES; TERR, 1991). Algumas caracterı́sticas
importantes são necessárias para que o imunógeno de fato gere a resposta imunológica esperada.
Logo, uma vez vacinado, o próprio organismo, por meio de suas células de memória, produzirá anticorpos
especı́�icos para o microrganismo invasor.
Existem duas vacinas, as vacinas contra raiva e hepatite B, que também são efetivas quando administradas
pós-exposição do agente, uma vez que o perı́odo de incubação dessas doenças é su�icientemente longo para
que a imunidade induzida pela vacina possa prevenir a doença (LEVINSON, 2016). 
Imunização ativa 
Caracteriza-se pela aplicação de antı́genos (vacinas), com agentes
vivos atenuados, mortos ou seus derivados, fazendo com que o
próprio organismo do indivı́duo produza anticorpos contra o agente
agressor e desenvolva uma resposta imunológica celular.
Diferentemente da anterior, promove uma proteção mais duradoura,
além de gerar uma resposta de memória imunológica contra o
agente agressor. Destaca-se a resposta imunológica humoral dos
organismos, ou seja, a vacina promove a formação de anticorpos
pelo próprio indivı́duo contra o agente invasor e ainda promove o
“registro” desses antı́genos, em células especı́�icas do sistema de
defesa – uma memória em relação aos antı́genos presentes na
vacina. Primeiro as células B, de memória, ao entrar em contato
com o patógeno, permitem um reforço no número de plasmócitos e
ampliam o número de anticorpos séricos para um próximo contato
com o agente agressor. Da mesma forma, as células T de memória
também auxiliam nesse processo, sendo efetoras para tipos
especı́�icos de patógenos,como vı́rus e bactérias intracelulares
(DELVES et	al., 2013). 
Sua constituição, que pode ser formada por proteı́nas, polissacarı́deos ou polipeptı́deos
sintéticos. 
Ser reconhecida como uma molécula “estranha” ou diferente ao organismo testado. 
Apresentar cadeias de ligação quı́micas complexas. 
Além disso, as vias de administração do antı́geno e a dose de utilização também in�luenciam o
grau de resposta imunológica (STITES; TERR, 1991). 
23/05/2022 20:49 Mecanismos de agressão e defesa aplicados
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Q4CY%2bIuofl1C39Yis1FdqQ%3d%3d&l=LMwEGpchfYvgPvhGAROsOw%3d%3d&cd=ffBEZ5KOP… 5/21
3.1.1 Tipos de vacinas
As vacinas podem ser classi�icadas conforme a sua composição principal, sendo basicamente dois tipos
principais, as vacinas	 vivas	 atenuadas e as vacinas	 inativadas. As vacinas por organismos mortos ou
inativadas são obtidas a partir de culturas e colônias contendo microrganismos-alvos, que posteriormente
são inativadas por diferentes métodos quı́micos (por exemplo, formol ou detergente), como ocorre na vacina
do vı́rus da in�luenza (SCHATZMAYR, 2003). Como nesse caso os microrganismos estão mortos, eles não têm
capacidade de se proliferar ou causar a mesma doença que poderiam gerar no indivı́duo, quando invadissem
o organismo. Assim, uma vacina contendo organismos inativados produz uma resposta imunológica segura,
sem a ocorrência de doenças promovida pelos agentes.
Esse tipo de vacina promove principalmente uma resposta imunológica baseada na produção de anticorpos
(humoral). Contudo, é fundamental que, durante a inativação dos microrganismos, não sejam destruı́dos
antı́genos importantes para o processo de resposta imunológica do organismo, pois, caso isso ocorra, pode-se
produzir uma vacina que induz a uma imunidade incompleta, deixando o indivı́duo suscetı́vel a adquirir de
forma natural a doença do agente etiológico vacinal (DELVES et	al., 2013).
Dessa forma, uma das vantagens desse tipo de vacina é a ausência de reversão da patogenicidade ou risco de
transmissão; mas, como desvantagem, pode não ser tão efetiva na produção da resposta imunológica, uma
vez que não há replicação dos microrganismos nas células do indivı́duo. Podemos destacar algumas vacinas
inativas que são utilizadas atualmente contra hepatite A, raiva, febre tifoide, cólera, entre outras doenças. 
Além das vacinas inativadas, temos também as vacinas	 atenuadas, que consistem na utilização de
microrganismos vivos, com sucessivas passagens em meios de cultivo e também com protocolos
preestabelecidos em laboratório, que reduzem drasticamente seu potencial de virulência. Essa alteração dos
patógenos faz com que eles percam a capacidade de causar a doença na forma clássica, mas mantenham sua
capacidade de replicação, principalmente no local de aplicação. O sistema imunológico produz, assim, uma
VOCÊ QUER LER?
O Guia	de	Vigilância	em	Saúde, do Ministério da Saúde (BRASIL, 2019), ajuda a ter um
melhor entendimento sobre as doenças e os agravos à saúde que elas apresentam com
sua distribuição na população, demonstrando aspectos relacionados à patogenia, à
epidemiologia e ao controle desses agentes infecciosos, tanto de origem viral, quando
de outros microrganismos. 
23/05/2022 20:49 Mecanismos de agressão e defesa aplicados
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Q4CY%2bIuofl1C39Yis1FdqQ%3d%3d&l=LMwEGpchfYvgPvhGAROsOw%3d%3d&cd=ffBEZ5KOP… 6/21
resposta efetiva igualmente como ocorreria em uma infecção natural por esse patógeno. Assim o
microrganismo modi�icado simula o mesmo comportamento do microrganismo original, sem causar a
doença signi�icativa (DELVES et	al., 2013).
Esse tipo de vacina atenuada muitas vezes promove uma resposta imunológica mais duradoura quando
comparado a tipos de vacinas inativadas. Além disso, a vacina atenuada promove uma resposta imunológica
tanto humoral (produção de anticorpos), quanto celular. Entre suas desvantagens está a possibilidade de, em
alguns casos, ocorrer a reversão da patogenicidade do agente. Outra desvantagem está na possibilidade de
deterioração durante a armazenagem e o transporte, exigindo cuidados extras (SCHATZMAYR, 2003). Entre as
vacinas utilizadas atualmente, é possı́vel mencionar alguns exemplos de vacinas atenuadas seguras e e�icazes
para diferentes enfermidades, como sarampo, rubéola, febre amarela, caxumba, entre outras.
Para promover essa atenuação do microrganismo – que pode ser obtida modi�icando-se as condições em que
o organismo cresce, ou por modi�icação genética direta –, alguns procedimentos laboratoriais devem ser
realizados (DELVES et	al., 2013). Louis Pasteur utilizou-se do cultivo do vı́rus da raiva em animais e depois
passou-o por um tratamento quı́mico, para amenizá-lo e posteriormente utilizá-lo como vacina em humanos,
desenvolvendo também vacinas atenuadas para a cólera aviária e o antraz. Uma prática muito comum na
fabricação de vacinas vivas atenuadas é a utilização de ovos embrionados de galinhas para o cultivo de alguns
vı́rus, como da própria varı́ola e da in�luenza. Uma forma de atenuação de agentes virais é o cultivo em
temperaturas mais baixas que a temperatura corporal (de 32 °C a 34 °C), como ocorre nos casos do vı́rus da
in�luenza e de outros vı́rus respiratórios (DELVES et	al., 2013).
Embora vacinas contra poliomielite, sarampo e rubéola tenham tido aceitação geral, certas vacinas
apresentam um pequeno risco de desenvolverem complicações. Por serem vı́rus vivos atenuados, podem
apresentar um risco de reverter a virulência, tanto na produção da vacina, quanto no indivı́duo já imunizado.
Esse fato foi observado na vacina contra poliomielite, mas não ocorreu entre as vacinas contra sarampo,
caxumba, rubéola e varicela (LEVINSON, 2016).
Além disso, um conceito novo é a possibilidade de produção de vacinas atenuadas a partir de técnicas
moleculares, por inserção ou deleção de segmentos genômicos que atenuem e reduzam a virulência de
determinados vı́rus (SCHATZMAYR, 2003), para sua utilização como potenciais candidatos a antı́genos
vacinais. Da mesma forma, outro conceito utilizado na formulação de novas formas de vacinas é o
desenvolvimento de “quimeras virais”, ou seja, partı́culas virais obtidas por introdução de fragmentos de um
vı́rus em outro, em geral, mas não necessariamente, da mesma famı́lia (SCHATZMAYR, 2003). Essa tecnologia,
em fase experimental para alguns tipos de vı́rus, tem sido desenvolvida a partir dos vı́rus conhecidos,
permitindo a redução de sua capacidade virulenta por meio dessas metodologias, tornando-as possı́veis
candidatas a futuras vacinas.
Outro tipo de vacina é aquele que utiliza subunidades ou produtos da constituição dos agentes infecciosos
(antı́genos). E� possı́vel utilizar como antı́geno da vacina somente fragmentos ou subprodutos do agente
infeccioso em questão. Atualmente, esse tipo de vacina pode ser fabricada via DNA recombinante, ou seja, em
laboratório. Outro microrganismo (por exemplo, levedura) produz a proteı́na antigênica de um vı́rus, que será
então utilizada como antı́geno vacinal para o agente em questão. Partes do capsı́deo presente nos vı́rus, ou
unidades das enzimas por eles produzidas, também podem ser utilizadas como antı́geno nesse tipo de vacina
por subunidade. Algumas dessas subunidades podem ser carboidratos especı́�icos, presentes em patógenos;
portanto, podem ser utilizadas como potenciais antı́genos nas vacinas.
Toxoides são de�inidos como vacinas obtidas a partir de exotoxinas produzidas por bactérias e podem ser
utilizados como antı́genos, depois de submetidos a um tratamento adequado (formaldeı́do) para sua efetiva
inativação (DELVES et	al., 2013).
Outro método mais recente são as vacinas de DNA viral, que basicamente são feitas pela inoculação
diretamente no indivı́duo, com fragmentos genômicos de células contendo DNA viral do vı́rus contra o qual
se quer imunizar, juntamente com fatorespromotores de sua multiplicação (SCHATZMAYR, 2003). Esses
fragmentos têm a capacidade de se multiplicar em células (miócitos) do próprio hospedeiro e gerar as
proteı́nas imunizantes no vacinado (SCHATZMAYR, 2003).
23/05/2022 20:49 Mecanismos de agressão e defesa aplicados
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Q4CY%2bIuofl1C39Yis1FdqQ%3d%3d&l=LMwEGpchfYvgPvhGAROsOw%3d%3d&cd=ffBEZ5KOP… 7/21
3.1.2 Adjuvantes e toxoides
A resposta imunológica das vacinas pode ser ampliada se a constituição da vacina apresentar substâncias
denominadas adjuvantes (STITES; TERR, 1991). Essas substâncias favorecem a efetividade da vacina, pois
promovem a liberação lenta do imunógeno, prolongando, dessa forma, o estı́mulo gerado pelo antı́geno, além
de intensi�icar a captação desse imunógeno por células apresentadoras de antı́geno presente no organismo
 (LEVINSON, 2016). Além disso, estimulam o in�luxo de macrófagos e/ou linfócitos (STITES; TERR, 1991),
aumentando a resposta imunológica, ou ainda reduzindo a quantidade de antı́geno inoculado e o número de
aplicações de doses de vacinas do agente, o que favorece alguns grupos de indivı́duos, como idosos e
imunocomprometidos (PETROVISKY; AGUIAR, 2004).
Os únicos adjuvantes licenciados para uso humano em larga escala são os sais de alumı́nio, hidróxido ou
fosfato de alumı́nio (alúmen). Esses adjuvantes têm pouca ação sobre a formação da imunidade celular
(SCHATZMAYR, 2003). Esse sal inorgânico (alúmen) liga-se às proteı́nas antigênicas, fazendo-as precipitar, e
isso vai desencadeando uma reação in�lamatória no organismo inoculado, aumentando de forma inespecı́�ica
a imunogenicidade antigênica contra o agente (COICO; SUNSHINE, 2019). O hidróxido de alumı́nio é o
adjuvante que aumenta o tamanho efetivo da partı́cula do imunógeno, promovendo assim sua apresentação às
células de defesa (linfócitos) (STITES; TERR, 1991). Outro adjuvante, denominado MF59, baseado na
formação de uma emulsão de água em óleo, foi licenciado recentemente para a in�luenza (SCHATZMAYR,
2003).
Os componentes adjuvantes mais utilizados em vacinas foram extratos de parede celular, sais metálicos
(alumı́nio) endotoxinas e óleo mineral (FERREIRA, 2009). Ademais, recentemente, outras substâncias vêm
sendo estudadas e/ou utilizadas como adjuvantes, tais como interferon, complexos imunoestimulantes e
citocinas (AGUILAR; RODRIGUEZ, 2007; RESENDE et	al., 2004; COX; COULTER, 1997).
Toxoides se caracterizam como sendo toxinas inativadas, mas que mantêm suas propriedades imunogênicas
satisfatórias, sem causar a doença por ela relacionada. Primeiro, elas devem ser naturalmente destoxi�icadas,
a partir de tratamento quı́mico apropriado (DELVES et	 al., 2013). Assim, utilizando-se a vacinação com
toxoide, será desenvolvida a formação de anticorpos contra a toxina em si, neutralizando esta última quando
entrar em contato com o organismo. Entre os exemplos, estão as vacinas contra tétano, causado pela toxina da
bactéria Clostridium	 tetani. Outra importante vacina de toxoide é contra a exotoxina da bactéria
Corynebacterium	diphtheriae	(LEVINSON, 2016).
3.2 Hibridomas e anticorpos recombinantes
As hibridomas são linhagens de células que têm a função de produzir uma grande quantidade de anticorpos
especı́�icos, formados pela “fusão” entre linfócitos B selecionados com células de mieloma (tumores de
linfócitos B), constituindo uma célula hı́brida que será reproduzida em culturas celulares de forma constante
(COLCHER et	al., 1999). Essas hibridomas são produzidas a partir da imunização de um camundongo com
algum antı́geno-alvo. Em seguida, as células do baço desse animal são cultivadas em frascos de cultura
contendo também células de mieloma, também de camundongo. Para ocorrer a fusão entre as células do baço
e do mieloma, adicionam-se compostos quı́micos, como polietilenoglicol, sendo as células cultivadas em um
meio que permite somente o crescimento das células hı́bridas (LEVINSON, 2016). Para a separação das
células hı́bridas das demais células, utiliza-se o meio HAT. 
23/05/2022 20:49 Mecanismos de agressão e defesa aplicados
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Q4CY%2bIuofl1C39Yis1FdqQ%3d%3d&l=LMwEGpchfYvgPvhGAROsOw%3d%3d&cd=ffBEZ5KOP… 8/21
De forma resumida, é a partir dessas células que se obtêm anticorpos monoclonais, ou seja, anticorpos
derivados de uma única célula hı́brida. Essas células hı́bridas têm a capacidade de produzir grandes
quantidades de uma mesma imunoglobulina (MARQUES, 2005).
Atualmente, anticorpos monoclonais são utilizados em várias situações clı́nicas, como na imunossupressão
relacionada a transplantes de órgãos, tratamento de doenças autoimunes, tratamento de câncer e prevenção de
doenças infecciosas (LEVINSON, 2016). Embora sua descoberta tenha trazido avanços na área médica, suas
aplicações terapêuticas em humanos apresentam restrições, pois como são anticorpos de origem murina
(camundongos), apresentam elevada imunogenicidade relacionada, limitando o seu uso apenas a testes in
vitro	(BUTLER, 2005 apud DAMADA, 2019; CORDEIRO et	al., 2014).
Foi a partir dessas pesquisas que se desenvolveram anticorpos	 quiméricos (recombinantes). Esses
anticorpos são formados pela fusão entre os genes que codi�icam as cadeias leves e pesadas presentes nas
regiões variáveis (Fab) dos anticorpos murinos, com os genes relacionados à codi�icação da região variável
(Fc) do anticorpo humano (DAMADA, 2019). Com o objetivo de tornar o anticorpo o mais “humanizado”
possı́vel, protocolos experimentais foram utilizados para torná-las imunoglobulinas mais próximas das
particularidades da molécula humana.
Assim, anticorpos “humanizados” são obtidos a partir da recombinação genética, pela qual as regiões
determinadoras de complementariedade (CDR) dos genes humanos são substituı́das pelo equivalente murino.
Essa molécula teria maior similaridade com as imunoglobulinas humanas, gerando baixa ou nenhuma reação.
Vale destacar que o desenvolvimento das técnicas de DNA recombinante permitiu o desenvolvimento de
moléculas recombinantes de anticorpos arti�iciais que se comportam de forma idêntica ao anticorpo original.
Os anticorpos recombinantes são normalmente produzidos na forma de fragmentos polipeptı́dicos que
preservam o parátopo do anticorpo original (CAETANO, 2009).
CASO
A utilização de hibridomas para a produção de anticorpos especı́�icos é uma
realidade. Podem ser utilizadas nos testes de diagnóstico, assim como para
tratamentos especı́�icos. Para o diagnóstico, Devens et	 al. (2014) demonstraram o
potencial da utilização de hibridomas para o desenvolvimento de anticorpos voltados
para a produção de insumos de imunodiagnósticos na detecção de protozoários da
espécie Neospora	caninum. Em revisão, Santos et	 al. (2006) destacam as indicações
terapêuticas de diversos anticorpos monoclonais, obtidos de células “hı́bridas” ou
hibridomas. Entre os exemplos, são citados os anticorpos monoclonais “basiliximabe”,
considerados um anticorpo anti-IL-2R (Interleucina-2) utilizado como terapia para a
prevenção de rejeição celular, no caso de transplante renal em crianças e adultos, e
“in�liximabe”, utilizado como antifator de necrose tumoral alfa, com indicação para
pacientes com doença de Crohn, em que as terapias convencionais não respondem
tão adequadamente. 
23/05/2022 20:49 Mecanismos de agressão e defesa aplicados
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Q4CY%2bIuofl1C39Yis1FdqQ%3d%3d&l=LMwEGpchfYvgPvhGAROsOw%3d%3d&cd=ffBEZ5KOP… 9/21
3.2.1 Aplicação industrial
A utilização de anticorpos monoclonais como tratamento iniciou-se na década de 1980, contudo, o mercado
farmacêutico apresentou maior interesse após a década de 1990. A produção de anticorpos quiméricos,
seguidos pelos humanizados e depois os totalmente humanizados, vem aumentando as vendas mundiais
(ECKER; JONES; LEVINE, 2015; DAMADA, 2019). De acordo com os relatórios�inanceiros divulgados, 22
empresas atuavam no mercado de mAb (anticorpo monoclonal) em dezembro de 2017; o mercado
ultrapassou US$ 98 bilhões em vendas, com 18,3% de crescimento desde 2016 (GRILO; MANTALARIS, 2019).
Uma das grandes vertentes do mercado farmacêutico relacionado à utilização de anticorpos monoclonais está
em sua utilização para o tratamento contra o câncer (CARVALHO, 2013; VIDAL; FIGUEIREDO; PEPE, 2018). No
entanto, apesar de recente, a terapia à base de anticorpos monoclonais atingiu sucesso considerável nos
últimos anos, uma vez que os produtos bioló gicos, alvos especı́�icos, se mostraram efetivos para o
tratamento de doenças malignas hematológicas e de alguns tumores sólidos (SCOTT; WOLCHOK; OLD, 2012).
3.2.2 Aplicação tecnológica
Esses anticorpos monoclonais têm sua utilização essencialmente na área da oncologia, das doenças
autoimunes e das patologias in�lamatórias graves (CARVALHO, 2013; VIDAL; FIGUEIREDO; PEPE, 2018). Além
disso, por serem muito especı́�icos, com elevada a�inidade para detecção de inúmeros antı́genos, são
utilizados também na confecção de kits de diagnóstico, particularmente em ensaios imuno-histoquı́micos
(GUARNER et	al., 2004).
Da mesma forma, anticorpos monoclonais também podem ser utilizados como biossensores, que são
denominados imunossensores (PEREIRA; SANTOS; KUBOTA, 2002), com potencial no diagnóstico clı́nico.
Dessa forma, um imunossensor é um tipo de biossensor baseado na reação imunológica, sendo que o
antı́geno ou anticorpo é imobilizado na superfı́cie do transdutor (RICCARDI; COSTA; YAMANAKA, 2002). O
potencial dos imunossensores é considerado promissor, principalmente na área diagnóstica (FATIBELLO-
FILHO; CAPELATO, 1992; OLIVEIRA, 2014). 
3.3 Patogênese de infecções virais emergentes
Para provocar a doença, é necessário que o agente infeccioso (nesse caso, agentes virais) penetre em um
hospedeiro e entre em contato com as células suscetı́veis, desenvolva-se e se replique (BROOKS et	al., 2014).
Assim, alguns aspectos são fundamentais na infecção viral, iniciando-se com a entrada no hospedeiro, depois
a replicação do vı́rus nas células e nos órgãos, a resposta imune do hospedeiro à infecção e, por �im, em
alguns casos, a sobrevivência do vı́rus no organismo. As portas de entrada do vı́rus no hospedeiro são
variadas: trato respiratório, trato digestivo, sangue, transplacentária, pele e trato genital (LEVINSON, 2016).
Essas infecções podem estar localizadas no ponto de entrada do vı́rus ou generalizadas no organismo; além
disso, o dano causado na célula-alvo e sua forma podem determinar a evolução e o quadro clı́nico da doença
(BROOKS et	al., 2014). Além da própria infecção do vı́rus, que pode causar a perda da função do tecido ou
órgão afetado, existem algumas doenças em que a morte celular causada pelo próprio sistema imunológico
desempenha um importante papel na patogênese da doença viral (LEVINSON, 2016). Além disso, as infecções
podem se tornar crônicas ou latentes (BROOKS et	al., 2014). 
3.3.1 Dengue
A dengue é uma infeção causada por um �lavivı́rus que tem como vetor mosquitos da espécie Aedes	aegypti.
Con�ira a seguir uma imagem de uma fêmea adulta de Aedes	 aegypti, principal vetor biológico da dengue,
Chikungunya e Zika no Brasil na �igura “Fêmea adulta de Aedes	aegypti”.
23/05/2022 20:49 Mecanismos de agressão e defesa aplicados
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Q4CY%2bIuofl1C39Yis1FdqQ%3d%3d&l=LMwEGpchfYvgPvhGAROsOw%3d%3d&cd=ffBEZ5KOP… 10/21
#PraCegoVer:	imagem de um mosquito adulto da espécie Aedes	aegypti em uma pele humana alimentando-
se, demonstrando suas caracterı́sticas morfológicas, como a coloração escura do corpo e listras brancas nas
patas e no abdômen.
As manifestações clı́nicas principais da dengue são febre, cefaleia grave, mialgia, náuseas, vômitos, dores
oculares e exantema. A doença clı́nica pode durar até 14 dias, e a dor surge rapidamente, sobretudo nas costas,
nas articulações, nos músculos e nos olhos. A convalescença pode durar várias semanas, porém, na forma
clássica, complicações e óbitos são raros. Contudo, a doença pode se apresentar como uma sı́ndrome mais
grave – a febre hemorrágica da dengue, que ocorre geralmente relacionada à presença de anticorpos
preexistentes de uma primeira infecção com outro sorotipo da dengue. Mesmo apresentando sintomas
semelhantes aos da dengue clássica, nessa sı́ndrome ocorre um agravamento do quadro do paciente, devido à
fuga do plasma dos capilares e vasos sanguı́neos (BROOKS et	al., 2014). Esta sı́ndrome é uma doença muito
mais severa, com taxa de mortalidade próxima a 10%. O quadro inicial é o mesmo da dengue clássica, porém,
em seguida, manifestam-se choque e hemorragia, especialmente no trato gastrintestinal e na pele (LEVINSON,
2016). O diagnóstico laboratorial é baseado no isolamento do vı́rus em cultura celular, ou por testes
sorológicos que demonstram a presença de anticorpos IgM ou um aumento em quatro ou mais no tı́tulo de
anticorpos no soro da fase aguda e da fase de convalescença (LEVINSON, 2016). Outra forma é pela técnica de
diagnóstico molecular, pela reação da cadeia da polimerase com transcriptase reversa (RT-PCR) (BROOKS et
al., 2014). Con�ira a �igura “Demonstração esquemática de várias moléculas de imunoglobulinas (Ig)
caracterı́sticas, em formato de “Y”, constituı́da de cadeias leves (L) (amarela) e cadeias pesadas (H) (azul)”. 
Figura 1 - Fêmea adulta de Aedes	aegypti
Fonte: Khlungcenter, Shutterstock, 2020.
23/05/2022 20:49 Mecanismos de agressão e defesa aplicados
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Q4CY%2bIuofl1C39Yis1FdqQ%3d%3d&l=LMwEGpchfYvgPvhGAROsOw%3d%3d&cd=ffBEZ5KOP… 11/21
#PraCegoVer:	desenho esquemático demonstrado em 3D de moléculas de anticorpos, em formato de “Y”,
com as cadeias leves do anticorpo em amarelo e as cadeias pesadas em azul.
A epidemiologia da dengue está associada às regiões tropicais e subtropicais, onde a presença do mosquito
tem destaque. Os padrões dessa doença têm uma relação com o crescimento da população urbana e a falta de
controle do mosquito. Nessas comunidades urbanas, as epidemias de dengue ocorrem de forma explosiva e
iniciam-se durante a estação chuvosa, com a presença do vetor em abundância. Não há tratamento antiviral
especı́�ico para a cura da doença, sendo realizada uma assistência em saúde, com tratamento voltado para
aliviar os sintomas e o quadro clı́nico geral do paciente. No momento existem diversos estudos sendo
desenvolvidos para o desenvolvimento de vacinas que sejam efetivas para os sorotipos circulantes. Dessa
forma, o controle da doença se baseia principalmente em medidas de controle do mosquito vetor, com a
eliminação de locais de reprodução desse inseto e o uso de inseticidas (BROOKS et	al., 2014).
Atualmente, a dengue apresenta uma transmissão endêmica em diversas regiões do paı́s, com circulação
simultânea de quatro sorotipos virais, DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4 (SOUSA et	al., 2019). 
3.3.2 Zika e Chikungunya
O vı́rus Zika pertence à famı́lia Flaviridae, apresentando proximidade do ponto de vista evolutivo com outros
arbovı́rus transmitidos por mosquitos, como o vı́rus da dengue, o vı́rus da febre amarela e o vı́rus da febre do
Nilo Ocidental. Trata-se de um vı́rus com genoma de ácido ribonucleico (RNA) de cadeia simples de
polaridade positiva (PINTO JUNIOR, 2015). Seu primeiro isolamento ocorreu em Uganda, na A� frica, no ano de
1947. E� um vı́rus transmitido pelo mosquito Aedes	aegypti e identi�icado pela primeira vez no Brasil no ano
de 2015 (ZANLUCA et	al., 2015). 
Figura 2 - Demonstração esquemática de várias moléculas de imunoglobulinas (Ig) caracterı́sticas, em
formato de “Y”, constituı́da de cadeias leves (L) (amarela) e cadeias pesadas (H) (azul)
Fonte: Ustas7777777, Shutterstock, 2020.
23/05/2022 20:49 Mecanismos de agressão e defesa aplicados
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Q4CY%2bIuofl1C39Yis1FdqQ%3d%3d&l=LMwEGpchfYvgPvhGAROsOw%3d%3d&cd=ffBEZ5KOP…12/21
Os achados clı́nicos observados são febre baixa, aparecimento de exantema, que pode durar até 14 dias, além
de mialgia, hiperemia conjuntival, dores articulares e dor lombar. Foram observadas também outras
manifestações clı́nicas, como náuseas, vômitos e anorexia; em alguns casos, há uma forte associação entre a
infecção e a ocorrência da sı́ndrome de Guillain-Barré (SGB) (PINTO JUNIOR et	al., 2015) e também a relação
entre microcefalia e a infecção pelo vı́rus Zika (BRASIL, 2017). Seu diagnóstico pode ser realizado com o teste
sorológico ELISA, mas a partir da PCR também é possı́vel a identi�icação do vı́rus. Até o momento, não há
vacina e tratamentos especı́�icos, e sua forma de prevenção e controle está baseada no controle dos
mosquitos vetores.
O vı́rus que causa a Chikungunya é um alfavı́rus, RNA envelopado, membro da famı́lia togavı́rus. E�
transmitido por espécies de mosquitos Aedes, tanto A.	 aegypti	 como A.	 albopictus. E� uma doença que se
assemelha com a dengue, apresenta como principais sintomas dores articulares, febre alta, cefaleia, vômito e
fadiga. Contudo, as dores nos punhos e tornozelos são marcantes, podendo apresentar edemas. Os pacientes
podem apresentar erupções maculares na região do pescoço (LEVINSON, 2016). Os sintomas podem persistir
até três meses após o inı́cio da infecção, na fase subaguda, e podem se apresentar também por anos, quando a
doença apresenta caráter crônico, o que a torna um grande problema de atenção à saúde pública. O vı́rus foi
isolado inicialmente em meados de 1953, em surto ocorrido na Tanzânia (ROBINSON, 1955). No Brasil, os
primeiros casos autóctones foram identi�icados no estado do Amapá (Norte) e na Bahia (Nordeste), em
setembro de 2014 (NUNES et	al., 2015). No �inal de 2016, houve con�irmação de casos autóctones em todos
os estados da federação (BRASIL, 2016).
Os mosquitos Aedes	aegypti precisam de água parada, que serve para o desenvolvimento do ciclo biológico
do vetor, como mostra a �igura “Recipientes e locais tı́picos de criadouros arti�iciais do mosquito vetor Aedes
aegypti". 
VOCÊ SABIA?
A epidemia provocada pelo vı́rus Zika no Brasil, no ano de 2015, evidenciou a
relação entre a ocorrência de microcefalia em bebês recém-nascidos e a infecção
de suas mães durante a gestação. Essa evidência epidemiológica foi um ponto
muito importante para caracterizar os efeitos desses vı́rus em pessoas infectadas
no paı́s e salientar a importância da doença a nıv́el nacional e internacional
(ALBUQUERQUE et	al., 2018). 
23/05/2022 20:49 Mecanismos de agressão e defesa aplicados
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Q4CY%2bIuofl1C39Yis1FdqQ%3d%3d&l=LMwEGpchfYvgPvhGAROsOw%3d%3d&cd=ffBEZ5KOP… 13/21
#PraCegoVer: imagem demonstrativa de um pote de cerâmica contendo água parada no meio ambiente,
demonstrando os tı́picos criadouros arti�iciais para o mosquito vetor da dengue.
O diagnóstico laboratorial é semelhante ao do vı́rus da dengue, com a detecção do vı́rus no sangue por cultura
ou por ensaios de ELISA. Testes de anticorpos para IgM ou para uma elevação no tı́tulo de IgM podem também
ser utilizados para o diagnóstico (LEVINSON, 2016). No momento, não existem vacinas e seu controle se
restringe ao combate ao vetor biológico.
3.3.3 Febre do Nilo Ocidental 
A febre do Nilo Ocidental é causada por um �lavivı́rus que tem sua ocorrência relacionada a casos na Europa,
no Oriente Médio, no Sudeste Asiático e também nos EUA (BROOKS et	 al., 2014). No Brasil, evidências
sorológicas em equı́deos foram detectadas no ano de 2010 no Acre, em Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul;
recentemente, em 2014, foi registrado o primeiro caso humano de encefalite por esse vı́rus no estado do Piauı́
(BRASIL, 2019).
Admite-se que aves selvagens são o principal reservatório do vı́rus, que é transmitido por mosquitos,
especialmente os do gênero Culex. Contudo, o ser humano e outros animais domésticos (principalmente
equinos) podem adquirir a infecção como hospedeiros acidentais. 
Figura 3 - Recipientes e locais tı́picos de criadouros arti�iciais do mosquito vetor Aedes	aegypti
Fonte: Pathsoodar, Shutterstock, 2020.
23/05/2022 20:49 Mecanismos de agressão e defesa aplicados
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Q4CY%2bIuofl1C39Yis1FdqQ%3d%3d&l=LMwEGpchfYvgPvhGAROsOw%3d%3d&cd=ffBEZ5KOP… 14/21
O quadro clı́nico da doença no indivı́duo infectado se apresenta com febre, confusão e acentuada fraqueza
muscular, semelhante à sı́ndrome de Guillain-Barré, em indivı́duos anteriormente saudáveis e acima de 60
anos (LEVINSON, 2016). A estimativa é de que 80% das infecções por esse vı́rus sejam assintomáticas, com
aproximadamente 20% causando a febre do Nilo Ocidental e menos de 1% dos indivı́duos infectados
apresentando quadros sintomáticos de doenças neuroinvasivas (meningite, encefalite ou paralisia) (BROOKS
et	 al., 2014). A encefalite fatal é mais comum em pessoas idosas (BROOKS et	 al., 2014). As alterações
neurológicas observadas são ataxia e sinais extrapiramidais, anormalidades dos nervos cranianos, mielite,
neurite óptica polirradiculite e convulsão (BRASIL, 2019).
O isolamento do vı́rus pode ser obtido a partir de tecido cerebral, sangue ou liquor, mas o diagnóstico
laboratorial também pode ser obtido por meio da pesquisa de anticorpos, tanto no sangue, quanto no liquor. A
biologia molecular pode ser utilizada para diagnóstico por meio da técnica de PCR, como mostrado na �igura
“Placa de polipropileno utilizadas para os ensaios da PCR em tempo real”.
VOCÊ QUER VER?
O �ilme Contágio, do ano de 2011, dirigido por Steven Soderberg, narra um
drama/suspense sobre um vı́rus desconhecido, de alta gravidade, que se espalha
rapidamente em vários paı́ses pelo mundo. O �ilme retrata as atuações das
autoridades de saúde locais e internacionais frente à pandemia que se instaura. 
23/05/2022 20:49 Mecanismos de agressão e defesa aplicados
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Q4CY%2bIuofl1C39Yis1FdqQ%3d%3d&l=LMwEGpchfYvgPvhGAROsOw%3d%3d&cd=ffBEZ5KOP… 15/21
#PraCegoVer:	 imagem demonstrando uma placa plástica contendo 96 poços pequenos para a diluição de
amostras de testes moleculares, além de grá�icos no fundo da imagem, mostrando resultados dos testes
moleculares.
Não há terapia antiviral ou vacina (LEVINSON, 2016). Vale destacar a importância da vigilância
epidemiológica dessa doença no território nacional.
3.3.4 Coronavírus
Existem muitos tipos de coronavı́rus, sendo que alguns acometem somente humanos e outros somente
animais; há também alguns que ocorrem em ambos. São vı́rus RNA, envelopados e considerados de tamanho
grande entre os tipos de vı́rus, com nucleocapsı́deo em formato helicoidal (BROOKS et	 al., 2014). No
microscópio eletrônico, podem ser observadas espı́culas proeminentes, em forma de clava e com aspecto de
“coroa” (halo). Os coronavı́rus causam infecções do trato respiratório, como o resfriado comum e a SARS
(sı́ndrome respiratória severa aguda) em humanos (LEVINSON, 2016). Sua transmissão ocorre por aerossóis
respiratórios e a infecção é observada em nı́vel mundial. Observe a �igura “Demonstração esquemática do
novo coronavı́rus (SARS-CoV-2)”, destacando-se os epı́topos ao redor do envelope viral com o aspecto de
“coroa” e a relação com sua nomenclatura.
Figura 4 - Placa de polipropileno utilizadas para os ensaios da PCR em tempo real
Fonte: Sergei Drozd, Shutterstock, 2020.
23/05/2022 20:49 Mecanismos de agressão e defesa aplicados
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Q4CY%2bIuofl1C39Yis1FdqQ%3d%3d&l=LMwEGpchfYvgPvhGAROsOw%3d%3d&cd=ffBEZ5KOP… 16/21
#PraCegoVer: imagem em 3D de exemplares do novo coronavı́rus, destacando-se os espinhos ou
protuberâncias no entorno do vı́rus, que tem um aspecto esférico.
O primeiro surto da SARS causado por coronavı́rus foi observado na China em novembro de 2002
(LEVINSON, 2016). Além da SARS, outro surto causado por um tipode coronavı́rus foi denominado de MERS
(sı́ndrome respiratória grave do Oriente Médio), no ano de 2012, na Arábia Saudita. Contudo, o mais
importante dessa classe viral foi identi�icado, inicialmente em dezembro de 2019, em um surto provocado
por um novo tipo de coronavı́rus que foi observado em pessoas da cidade chinesa de Wuhan. Em pouco
tempo, esse novo coronavı́rus, causador da sı́ndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) se espalhou
rapidamente para o Ocidente, alcançando a Europa, a América e também o continente africano, tornando-se
uma pandemia, com impactos muito graves na saúde da população mundial, com milhões de pessoas
infectadas e milhares de óbitos ao redor do mundo.
O quadro clı́nico da infecção por esse vı́rus é amplo, variando de casos assintomáticos até uma pneumonia
grave. O quadro inicial da doença é caracterizado como uma sı́ndrome gripal, e os pacientes geralmente
desenvolvem sinais e sintomas, incluindo problemas respiratórios leves e febre persistente, que dura em
média seis dias (LAUER et	 al., 2020). Embora a maioria dos casos da infecção sejam de quadros
assintomáticos a leves, existe um percentual de pessoas que acaba precisando de atendimento médico devido
ao agravamento dos sintomas, necessitando muitas vezes de um suporte hospitalar. Devido à sua capacidade
de transmissão e aos agravos relacionados aos casos de infecções moderadas a graves, esse vı́rus se tornou
um problema sério em saúde pública, tanto no Brasil como nos demais paı́ses.
O diagnóstico do vı́rus pode ser obtido com testes sorológicos por meio do teste de ELISA e pelos testes
rápidos, além da pesquisa de ácido nucleico viral em amostras de secreção respiratória ou no plasma, que
pode ser realizada por meio da RT-PCR. No momento, ainda não existem vacinas, embora muitas estejam em
pleno desenvolvimento, e muitos tratamentos estão em fases de testes. Em casos de pacientes com sintomas
moderados a graves, deve-se avaliar a necessidade de administrar terapia de suporte hospitalar ao paciente,
incluindo ventilação mecânica e oxigênio. Nesses casos, a internação hospitalar é uma prioridade para
garantir a sobrevida do paciente.
Dentre os métodos de prevenção, destaca-se a correta higienização das mãos. Esse fato ocorre pelo potencial
de as mãos estarem contaminadas com partı́culas virais presentes em superfı́cies inanimadas no ambiente.
Con�ira a �igura “Higienização correta das mãos” para conhecer essa forma importante de prevenção contra a
infecção do novo coronavı́rus.
Figura 5 - Demonstração esquemática do novo coronavı́rus (SARS-CoV-2)
Fonte: Andrii Vodolazhskyi, Shutterstock, 2020.
23/05/2022 20:49 Mecanismos de agressão e defesa aplicados
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Q4CY%2bIuofl1C39Yis1FdqQ%3d%3d&l=LMwEGpchfYvgPvhGAROsOw%3d%3d&cd=ffBEZ5KOP… 17/21
#PraCegoVer:	ilustração de um esquema de lavagem das mãos de forma correta, demonstrando um passo a
passo, começando com a utilização de sabão lı́quido, esfregar as palmas e a parte posterior, entre os dedos, o
pulso, depois movimentos circulares, enxaguar com água corrente e �inalizar com a secagem, com toalha de
papel ou ar quente.
Outra forma de evitar a contaminação é não levar as mãos com essas partı́culas à boca, ao nariz ou aos olhos,
o que se costuma fazer por hábito, levando a pessoa a se contaminar com o vı́rus, que pode alcançar as
células-alvos de replicação no organismo.
Figura 6 - Higienização correta das mãos
Fonte: Graphixmania, Shutterstock, 2020.
Conclusão
A partir do que foi descrito nesta unidade, foi possı́vel perceber a importância dos métodos de imunização e
como as vacinas contribuı́ram para a prevenção de inúmeras doenças virais e bacterianas. Também foi
possı́vel destacar as principais doenças virais emergentes que ocorrem no território nacional.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
Observar os principais tipos de imunização, assim como os tipos
de vacinas utilizadas atualmente.
Aprender sobre a importância do adjuvante na eficácia das
vacinas e também a utilização de vacinas do tipo toxoides.
•
•
23/05/2022 20:49 Mecanismos de agressão e defesa aplicados
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Q4CY%2bIuofl1C39Yis1FdqQ%3d%3d&l=LMwEGpchfYvgPvhGAROsOw%3d%3d&cd=ffBEZ5KOP… 18/21
Conhecer aspectos gerais sobre doenças virais emergentes
importantes no contexto nacional de saúde pública, como a
dengue, Zika, Chikungunya, febre do Nilo Ocidental e o novo
coronavírus (Covid-19).
•
Bibliografia
AGUILAR, J. C.; RODRIGUEZ, E. G. Vaccine adjuvants revisited.	Vaccine, Amsterdan, v. 25, n. 19, p. 3.752-3.762,
2007. Disponı́vel em:
(https://doi.org/10.1016/j.vaccine.2007.01.111)https://doi.org/10.1016/j.vaccine.2007.01.111
(https://doi.org/10.1016/j.vaccine.2007.01.111). Acesso em: 24 set. 2020.
ALBUQUERQUE, M. F. P. M. et	al. Epidemia de microcefalia e vı́rus Zika: a construção do conhecimento em
epidemiologia	 Cad.	 Saúde	 Pública, Rio de Janeiro, v. 34, n. 10, 2018. Disponı́vel em:
(https://doi.org/10.1590/0102-311x00069018)https://doi.org/10.1590/0102-311x00069018
(https://doi.org/10.1590/0102-311x00069018). Acesso em: 24 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Monitoramento dos casos de dengue, febre de
chikungunya e febre pelo vı́rus Zika até a Semana Epidemiológica 49, 2016. Boletim	 Epidemiológico,
Brası́lia, v. 47. n. 38, p. 1-10, 2016. Disponı́vel em:
(http://www.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/20/2016-033---Dengue-SE49-
publicacao.pdf)http://www.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/20/2016-033---Dengue-SE49-
publicacao.pdf (http://www.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/20/2016-033---Dengue-SE49-
publicacao.pdf). Acesso em: 24 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral do Desenvolvimento da
Epidemiologia em Serviços. Guia	de	vigilância	em	saúde: volume único. 2. ed. Brası́lia, DF: Ministério da
Saúde, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da
Epidemiologia em Serviços. Guia	de	Vigilância	em	Saúde: volume único [recurso eletrônico] 3. ed. Brası́lia,
DF: Ministério da Saúde, 2019. Disponı́vel em:
(https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf)https://bvsms.saude.gov.br/bv
s/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf
(https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf). Acesso em: 24 set. 2020.
BRI�GIDO, M. M.; MARANHA� O A. Q. Bibliotecas apresentadas em fagos. Biotecnologia	 Ciência	 &
Desenvolvimento, São Paulo, n. 26, p. 44-51, 2002.
BROOKS, F. et	 al. Microbiologia	médica	de	 Jawetz,	 Melnick	 e	 Adelberg (Lange). 26. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2014.
BUTLER, M. Animal	cell	cultures	and	technology. 2. ed. Nova Iorque: Taylor; Francis Group, 2005.
CAETANO, A. G. Produção	 dos	 fragmentos	 de	 anticorpos	 recombinantes	 scFv-N	 e	 scFv-S1	 e	 suas
aplicações	 na	 detecção	 e	 diferenciação	 do	 Vírus	 da	 Bronquite	 Infecciosa. 2009. Tese (Doutorado em
Microbiologia) – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal,
2009. 
https://doi.org/10.1016/j.vaccine.2007.01.111
https://doi.org/10.1016/j.vaccine.2007.01.111
https://doi.org/10.1590/0102-311x00069018
https://doi.org/10.1590/0102-311x00069018
http://www.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/20/2016-033---Dengue-SE49-publicacao.pdf
http://www.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/20/2016-033---Dengue-SE49-publicacao.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf
23/05/2022 20:49 Mecanismos de agressão e defesa aplicados
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Q4CY%2bIuofl1C39Yis1FdqQ%3d%3d&l=LMwEGpchfYvgPvhGAROsOw%3d%3d&cd=ffBEZ5KOP… 19/21
CARVALHO, A. P. F. Estudos	 clínicos	 e	 patentes	 de	 anticorpos	 monoclonais	 para	 o	 tratamento	 do
câncer. 2013.Dissertação (Mestrado em Tecnologia de Imunobiológicos) – Instituto de Tecnologias em
Imunobio lógicos, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Ja neiro, 2013.
COICO, R.; SUNSHINE, G. Imunologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
COLCHER, D. et	 al.	 Effects of genetic engineering on the pharmacokinetics of antibodies.	 The	 Quarterly
Journal	of	Nuclear	Medicine, Torino, v. 43, n. 2, p. 132-139, 1999. 
CONTA� GIO. Direção: Steven Soderbergh. Estados Unidos: Warner Bros, 2011. 106 min. 1 DVD.
CORDEIRO, M. L. S. et	 al. Anticorpos monoclonais: implicações terapêuticas no câncer. Revista	 Saúde	&
Ciência	 Online, Campina Grande, v. 3, n. 3, p. 252-262, 2014. Disponı́vel em:
(https://doi.org/10.35572/rsc.v3i3.329)https://doi.org/10.35572/rsc.v3i3.329
(https://doi.org/10.35572/rsc.v3i3.329). Acesso em: 28 set. 2020.
COX, J. C.; COLTER, A. R. Adjuvants – a classi�ication and review of their modes of action.	Vaccine, Amsterdan,
v. 15, p. 248-256, 1997. Disponı́vel em: 10.1016/s0264-410x(96)00183-1 (https://doi.org/10.1016/s0264-
410x(96)00183-1). Acesso em: 25 set. 2020. 
DAMADA, P. H. Obtenção	de	anticorpo	monoclonal	murino	anti-CD25	através	do	cultivo	do	hibridoma
PC-61	em	biorreatores	Spinner	em	meio	livre	de	soro. 2019. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) –
Programa de Biotecnologia, Universidade de São Carlos, São Carlos, 2019.
DELVES, P. J. et	al. ROITT:	fundamentos de imunologia, 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
DEVENS, B. A. et	al. Produção de hibridomas secretores de anticorpos anti- Neospora	caninum	para uso em
imunodiagnóstico. Ciência	 Animal	 Brasileira, Goiânia, v. 15, n. 2, p. 228-233, 2014. Disponı́vel em:
https://www.revistas.ufg.br/vet/article/view/23017 (https://www.revistas.ufg.br/vet/article/view/23017).
Acesso em: 25 set. 2020.
ECKER, D. M.; JONES, S. D.; LEVINE. H. L. The therapeutic monoclonal antibody market. MAbs, London, v. 7, n.
1, p. 9-14, 2015. Disponı́vel em: 10.4161/19420862.2015.989042
(https://doi.org/10.4161/19420862.2015.989042). Acesso em: 25 set. 2020.
FATIBELLO-FILHO, O.; CAPELATO, M. D. Biossensores. Química	Nova, São Paulo, v. 15, n. 1, p. 28-39, 1992.
Disponı́vel em:
(http://static.sites.sbq.org.br/quimicanova.sbq.org.br/pdf/Vol15No1_28_v15_n1_%286%29.pdf)http://static
.sites.sbq.org.br/quimicanova.sbq.org.br/pdf/Vol15No1_28_v15_n1_%286%29.pdf
(http://static.sites.sbq.org.br/quimicanova.sbq.org.br/pdf/Vol15No1_28_v15_n1_%286%29.pdf). Acesso em:
25 set. 2020.
FERREIRA, T. A. Estudo	 do	 potencial	 adjuvante	 dos	 toxoides	 Stx1	 e	 Stx2	 de	 Escherichia	 coli	 em
preparações	 com	 antígenos	 de	 vesículas	 de	 membrana	 externa	 de	 Neisseria	 meninguitidis	 B	 em
camundongos	Balb/c. 2009. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) – Instituto de Ciências Biomédicas,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
GRILO, A. L.; MANTALARIS, A. The increasingly human and pro�itable monoclonal antibody market. Trends
in	 Biotechnology, Riverport Lane, v. 37, n. 1, p. 9-16, 2019. Disponı́vel em:
(https://doi.org/10.1016/j.tibtech.2018.05.014)https://doi.org/10.1016/j.tibtech.2018.05.014
(https://doi.org/10.1016/j.tibtech.2018.05.014). Acesso em: 25 set. 2020.
GUARNER, J. et	al. Pathogenesis and diagnosis of human meningococcal disease using immunohistochemical
and PCR assays. American	Journal	of	Clinical	Pathology, [s.l.], v. 122, n. 5, 754-764, 2004. Disponı́vel em:
(https://doi.org/10.1309/3489075U03LMK9AE)https://doi.org/10.1309/3489075U03LMK9AE
(https://doi.org/10.1309/3489075U03LMK9AE). Acesso em: 25 set. 2020. 
LAUER, S. A. et	al. The incubation period of coronavirus disease 2019 (COVID-19) from publicly reported
con�irmed cases: estimation and application. Annals	of	Internal	Medicine, Philadelphia, v. 172, n. 9, p. 577-
582, 2020. Disponı́vel em: (https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mdl-
32150748)https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mdl-32150748
(https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mdl-32150748). Acesso em: 25 set. 2020.
LEVINSON, W. Microbiologia	médica	e	imunologia. 13. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2016.
https://doi.org/10.35572/rsc.v3i3.329
https://doi.org/10.35572/rsc.v3i3.329
https://doi.org/10.1016/s0264-410x(96)00183-1
https://www.revistas.ufg.br/vet/article/view/23017
https://doi.org/10.4161/19420862.2015.989042
http://static.sites.sbq.org.br/quimicanova.sbq.org.br/pdf/Vol15No1_28_v15_n1_%286%29.pdf
http://static.sites.sbq.org.br/quimicanova.sbq.org.br/pdf/Vol15No1_28_v15_n1_%286%29.pdf
https://doi.org/10.1016/j.tibtech.2018.05.014
https://doi.org/10.1016/j.tibtech.2018.05.014
https://doi.org/10.1309/3489075U03LMK9AE
https://doi.org/10.1309/3489075U03LMK9AE
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mdl-32150748
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mdl-32150748
23/05/2022 20:49 Mecanismos de agressão e defesa aplicados
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Q4CY%2bIuofl1C39Yis1FdqQ%3d%3d&l=LMwEGpchfYvgPvhGAROsOw%3d%3d&cd=ffBEZ5KOP… 20/21
MARQUES, C. H. Aspectos	 fundamentais	 à	 implantação	 da	 tecnologia	 de	 produção	 de	 anticorpos
monoclonais	 humanizados	 com	 potencial	 aplicação	 terapêutica. 2005. Dissertação (Mestrado em
Tecnologia de Imunobiológicos) – Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular, FIOCRUZ, Rio de Janeiro,
2005.
NUNES, M. R. et	al. Emergence and potential for spread of Chikungunya virus in Brazil. BMC	Medicine, New
York, v. 13, n. 102, 2015. Disponı́vel em: (https://doi.org/10.1186/s12916-015-0348-
x)https://doi.org/10.1186/s12916-015-0348-x (https://doi.org/10.1186/s12916-015-0348-x). Acesso em: 25
set. 2020.
OLIVEIRA, J. C. V. Desenvolvimento	 de	 imunossensor	 baseado	 na	 imobilização	 de	 anticorpo
monoclonal	em	�ibroína	da	seda	para	diagnóstico	rápido	da	cisticercose	bovina. 2014. Tese (Doutorado
em Medicina Veterinária) – Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária, Universidade Estadual
Paulista, Botucatu, 2014.
PEREIRA, A. C.; SANTOS, A. S.; KUBOTA, L. T. Tendências em modi�icação de eletrodos amperométricos para
aplicações eletroanalı́ticas. Química	 Nova, São Paulo, v. 25, p. 1.012-1.021, 2002. Disponı́vel em:
(https://doi.org/10.1590/S0100-40422002000600019)https://doi.org/10.1590/S0100-40422002000600019
(https://doi.org/10.1590/S0100-40422002000600019). Acesso em: 25 set. 2020. 
PETROVSKY, N.; AGUILAR, J. C. Vaccine adjuvants: current and future trends. Immunology	&	Cell	Biology,
Mitcham, v. 82, n. 5, p. 488-496, 2004. Disponı́vel em:
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.0818-9641.2004.01272.x
(https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.0818-9641.2004.01272.x). Acesso em: 25 set. 2020.
PINTO JUNIOR, V. L. et	al. Zika Virus: a review to clinicians. Acta	Médica	Portuguesa, Lisboa, v. 28, n. 6, p.
760-765, 2015. Disponı́vel em:
(https://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/6929)https://www.actamedi
caportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/6929
(https://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/6929). Acesso em: 25 set.
2020.
RESENDE, F. C. B. et	 al. Adjuvantes de vacinas: possibilidade de uso em humanos ou animais. Revista
Brasileira	 de	 Alergia	 e	 Imunopatologia, São Paulo,	 v. 27, n. 3, p. 116-124, 2004. Disponı́vel em:
(https://www.researchgate.net/publication/200480835_Adjuvantes_de_vacinas_possibilidades_de_uso_em_s
eres_humanos_ou_animais)https://www.researchgate.net/publication/200480835_Adjuvantes_de_vacinas_po
ssibilidades_de_uso_em_seres_humanos_ou_animais
(https://www.researchgate.net/publication/200480835_Adjuvantes_de_vacinas_possibilidades_de_uso_em_s
eres_humanos_ou_animais). Acesso em: 25 set. 2020. 
RICCARDI, C. S.; COSTA, P. I.; YAMANAKA, H. Imunossensor amperométrico. Química	Nova, São Paulo, v. 25,
n. 2, p. 316-320, 2002. Disponı́vel em: (https://doi.org/10.1590/S0100-
40422002000200020)https://doi.org/10.1590/S0100-40422002000200020 (https://doi.org/10.1590/S0100-
40422002000200020). Acesso em: 25 set. 2020.
ROBINSON, M. C. An epidemic of virus disease in Southern Province, Tanganyika Territory,in 1952-53. I.
Clinical features. Trans	 R	 Soc	 Trop	 Med	 Hyg., Oxford, v. 49, n. 1, p. 28-32, 1955. Disponı́vel em:
10.1016/0035-9203(55)90080-8 (https://doi.org/10.1016/0035-9203(55)90080-8). Acesso em: 25 set. 2020.
SANTOS, R. V. et	al. Aplicações terapêuticas dos anticorpos monoclonais. Revista	Brasileira	de	Alergia	e
Imunopatologia, São Paulo, v. 2, n. 2, 77-85, 2006. Disponı́vel em:
(http://www.sbai.org.br/revistas/vol292/aplicacoes.pdf)http://www.sbai.org.br/revistas/vol292/aplicacoe
s.pdf (http://www.sbai.org.br/revistas/vol292/aplicacoes.pdf). Acesso em: 25 set. 2020.
SCHATZMAYR, H. G. Novas perspectivas em vacinas virais. História,	Ciências,	Saúde	Manguinhos, Rio de
Janeiro, v. 10, supl. 2, p. 655-669, 2003. Disponı́vel em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-
59702003000500010 (http://dx.doi.org/10.1590/S0104-59702003000500010). Acesso em: 28 set. 2020.
SCOTT, A. M.; WOLCHOK, J. D.; OLD, L. J. Antibody ther apy of cancer. Nature	Reviews	Cancer, [s.l.], v. 12, p.
278-287, 2012. Disponı́vel em:
(https://www.nature.com/articles/nrc3236)https://www.nature.com/articles/nrc3236
https://doi.org/10.1186/s12916-015-0348-x
https://doi.org/10.1186/s12916-015-0348-x
https://doi.org/10.1590/S0100-40422002000600019
https://doi.org/10.1590/S0100-40422002000600019
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.0818-9641.2004.01272.x
https://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/6929
https://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/6929
https://www.researchgate.net/publication/200480835_Adjuvantes_de_vacinas_possibilidades_de_uso_em_seres_humanos_ou_animais
https://www.researchgate.net/publication/200480835_Adjuvantes_de_vacinas_possibilidades_de_uso_em_seres_humanos_ou_animais
https://doi.org/10.1590/S0100-40422002000200020
https://doi.org/10.1590/S0100-40422002000200020
https://doi.org/10.1016/0035-9203(55)90080-8
http://www.sbai.org.br/revistas/vol292/aplicacoes.pdf
http://www.sbai.org.br/revistas/vol292/aplicacoes.pdf
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-59702003000500010
https://www.nature.com/articles/nrc3236
https://www.nature.com/articles/nrc3236
23/05/2022 20:49 Mecanismos de agressão e defesa aplicados
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Q4CY%2bIuofl1C39Yis1FdqQ%3d%3d&l=LMwEGpchfYvgPvhGAROsOw%3d%3d&cd=ffBEZ5KOP… 21/21
(https://www.nature.com/articles/nrc3236). Acesso em: 25 set. 2020.
SILVA, C. S. P. A história da ciência no caso das vacinas – Edward Jenner e os experimentos da prevenção
contra a varı́ola na Inglaterra do século XVIII. Boletim	Eletrônico	da	Sociedade	Brasileira	de	História	da
Ciência, Rio de Janeiro, v. 1, n. 7, 2015. Disponı́vel em: (https://www.sbhc.org.br/conteudo/view?
ID_CONTEUDO=860)https://www.sbhc.org.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=860
(https://www.sbhc.org.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=860). Acesso em: 25 set. 2020.
SOUSA, A. C. et	al. Dengue. Boletim	Epidemiológico, Brası́lia, v. 50, n. esp., p. 12-13, set. 2019. Disponı́vel
em: (https://www.saude.gov.br/images/pdf/2019/dezembro/05/Boletim-Epidemiologico-Especial-SVS-16-
anos-web.pdf)https://www.saude.gov.br/images/pdf/2019/dezembro/05/Boletim-Epidemiologico-Especial-
SVS-16-anos-web.pdf (https://www.saude.gov.br/images/pdf/2019/dezembro/05/Boletim-Epidemiologico-
Especial-SVS-16-anos-web.pdf). Acesso em: 25 set. 2020. 
STITES, D. P.; TERR, A. L. Imunologia	básica. Rio de Janeiro: Prentice/Hall do Brasil, 1991. 
VIDAL, T. J.; FIGUEIREDO, T. A.; PEPE, V. L. E. O mercado brasileiro de anticorpos monoclonais utilizados para
o tratamento de câncer.	 Cad.	 Saúde	 Pública, Rio de Janeiro, v. 34, n. 12, p. 1-14, 2018. Disponı́vel em:
https://www.scielo.br/pdf/csp/v34n12/1678-4464-csp-34-12-e00010918.pdf
(https://www.scielo.br/pdf/csp/v34n12/1678-4464-csp-34-12-e00010918.pdf). Acesso em 27 set. 2020.
ZANLUCA, C.	 et	 al. First report of autochthonous transmission of Zika virus in Brazil. Mem	Inst	Oswaldo
Cruz, Rio de Janeiro, v. 110, n. 4, p. 569-572, 2015. Disponı́vel em: (https://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0074-02762015000400569)https://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0074-02762015000400569 (https://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0074-02762015000400569). Acesso em: 25 set. 2020. 
https://www.nature.com/articles/nrc3236
https://www.sbhc.org.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=860
https://www.sbhc.org.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=860
https://www.saude.gov.br/images/pdf/2019/dezembro/05/Boletim-Epidemiologico-Especial-SVS-16-anos-web.pdf
https://www.saude.gov.br/images/pdf/2019/dezembro/05/Boletim-Epidemiologico-Especial-SVS-16-anos-web.pdf
https://www.scielo.br/pdf/csp/v34n12/1678-4464-csp-34-12-e00010918.pdf
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02762015000400569
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02762015000400569

Continue navegando