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17 
 
LITERATURA BRASILEIRA 
 
49. Leia o seguinte excerto, retirado de Sagarana (1946), de Guimarães Rosa. 
Carta de Guimarães Rosa a João Condé, revelando segredos de Sagarana 
 [...] 
 Rezei, de verdade, para que pudesse esquecer-me, por completo, de que algum dia já tivessem existido septos, 
limitações, tabiques, preconceitos, a respeito de normas, modas, tendências, escolas literárias, doutrinas, conceitos, 
atualidades e tradições – no tempo e no espaço. Isso, porque: na panela do pobre, tudo é tempêro. E, conforme 
aquêle sábio salmão grego de André Maurois: um rio sem margens é o ideal do peixe. 
 Aí, experimentei o meu estilo, como é que estaria. Me agradou. De certo que eu amava a língua. Apenas, não a 
amo como a mãe severa, mas como a bela amante e companheira. O que eu gostaria de poder fazer (não o que 
fiz, João Condé!) seria aplicar, no caso, a minha interpretação de uns versos de Paul Eluard: ... “o peixe avança 
nágua, como um dedo numa luva” ... Um ideal: precisão, micromilimétrica. 
 E riqueza, oh! riqueza... Pelo menos, impiedoso, horror ao lugar-comum; que as chapas são pedaços de carne 
corrompida, são pecados contra o Espírito Santo, são taperas no território do idioma. 
 Mas, ainda haveria mais, se possível (sonhar é fácil, João Condé, realizar é que são elas...): além dos estados 
líquidos e sólidos, porque não tentar trabalhar a língua também em estado gasoso?! 
 Àquela altura, porém, eu tinha de escolher o terreno onde localizar as minhas histórias. Podia ser Barbacena, Belo 
Horizonte, o Rio, a China, o arquipélago de Neo-Baratária, o espaço astral, ou, mesmo, o pedaço de Minas Gerais 
que era mais meu. E foi o que preferi. Porque tinha muitas saudades de lá. Porque conhecia um pouco melhor a 
terra, a gente, bichos, árvores. Porque o povo do interior – sem convenções, “pôses” – dá melhores personagens 
[...]. 
(ROSA, Guimarães. Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, s.d., p. 7-8.) 
 
Com base no excerto e na leitura integral de Sagarana, é correto afirmar que a linguagem empregada por 
Guimarães Rosa obedece primordialmente a: 
 
a) um propósito documental de registrar, por meio da literatura, a linguagem mineira da primeira metade do século 
XX. 
b) um esforço de opor a linguagem culta às variantes linguísticas como forma de valorização da cultura letrada 
como padrão literário. 
c) um projeto estético de criação de uma linguagem literária que se pauta por um experimentalismo linguístico 
sofisticado. 
d) uma lógica de registro etnográfico de uma linguagem regional que estaria em vias de desaparecimento nos 
anos de 1940. 
e) uma recuperação fidedigna de uma norma culta arcaica que ainda sobrevive em sua pureza nas regiões mais 
isoladas do país. 
 
 
50. Sobre a narrativa “Conversa de bois”, de Guimarães Rosa, considere as seguintes afirmativas: 
 
1. O narrador assume, como pressuposto da narrativa, a veracidade da história, contada por Manuel 
Timborna, vaqueiro humilde, sobre a capacidade dos bois de conversarem entre si. 
2. O enredo se organiza em dois grandes planos que se misturam: o sofrimento e a revolta de Tiãozinho 
durante o transporte do corpo de seu pai recém-falecido e a conversa que os bois desenvolvem entre 
si ao longo da viagem rumo ao cemitério. 
3. O tema principal da conversa entre os bois é a situação humilhante em que vivia o pai de Tiãozinho: 
paralítico, ele precisou suportar, como o filho, a relação adúltera de sua esposa com Agenor Soronho, 
o dono do carro de bois. 
4. Uma das estratégias do narrador onisciente é adotar, por exemplo, a perspectiva dos bois ou de 
Tiãozinho para contar a história, fazendo com que os pensamentos e os sentimentos dessas 
personagens ganhem expressão no plano da narração. 
 
Assinale a alternativa correta. 
 
 
 
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a) Somente a afirmativa 3 é verdadeira. 
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras. 
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
 
51. Leia o texto a seguir: 
 
Último poema 
Agora deixa o livro 
volta os olhos 
para a janela 
a cidade 
a rua 
o chão 
o corpo mais próximo 
tuas próprias mãos: 
aí também 
se lê 
 
(MARQUES, Ana Martins. O livro das semelhanças. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 29.) 
 
Em O livro das semelhanças (2015), a poeta Ana Martins Marques aproxima-se de uma espécie de estética 
do cotidiano, em poemas nos quais a sensibilidade pode ser objeto da poesia a partir de relações 
estabelecidas com sensações ou objetos do senso comum. Em “Último poema”, o eu lírico: 
 
a) volta-se para a materialidade das coisas de modo a separar, em universos descontínuos, o literário e a vida. 
b) convoca o leitor a enxergar a poesia além do livro, contida no mundo e no próprio corpo e que carece do olhar 
para ser percebida. 
c) decreta o fim da poesia de modo panfletário o que, metonimicamente, relaciona-se com o fim do livro na era 
digital. 
d) explicita que está nas mãos do leitor a responsabilidade sobre a interpretação, prescindindo da leitura. 
e) manifesta-se centrado em sua subjetividade a partir de uma oposição maniqueísta entre o exterior e o interior, 
sendo este hierarquicamente superior àquele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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52. O romance Nove noites apresenta o antropólogo Buel Quain como um aluno da antropóloga estadunidense Ruth 
Benedict. Ambos são personagens reais e atuaram, efetivamente, como pesquisadores da área. A tentativa de 
representar aspectos ligados aos povos indígenas retoma uma temática da Literatura Brasileira presente, ao menos, 
desde a poesia de Gonçalves Dias e de outros indianistas anteriores e posteriores a ele. Considerando isso, leia o 
trecho abaixo, extraído de um ensaio de Ruth Benedict, originalmente publicado em 1934: Nem a razão para usar 
as sociedades primitivas para discutir as formas sociais tem necessária relação com uma volta romântica ao 
primitivo. Essa razão não existe com o espírito de poetizar os povos mais simples. Existem muitos modos pelos 
quais a cultura de um ou outro povo nos atrai fortemente nesta era de padrões heterogêneos e de tumulto mecânico 
confuso. Mas não é por meio de um regresso aos ideais preservados para nós pelos povos primitivos que a nossa 
sociedade poderá curar-se de suas moléstias. O utopismo romântico que se dirige aos primitivos mais simples, por 
maisatraente que seja, às vezes tanto pode ser no estudo etnológico, um empecilho como um auxílio. 
 
(BENEDICT, Ruth: “A ciência do costume”. PIERSON, Donald. 1970. Estudos de organização social: leituras de sociologia e antropologia 
social. Tomo II. Tradução de Olga Dória. São Paulo: Martins. p. 497-513.) 
 
Considerando a leitura integral de Nove Noites e a leitura do trecho extraído da obra da antropóloga, assinale 
a alternativa em que a representação dos “povos primitivos” é condicionada pelo que a autora denomina de 
“utopismo romântico”, ou, segundo definição dela mesma, o “espírito de poetizar os povos mais simples”. 
 
a) “Não entendia o que dera na cabeça dos índios para se instalarem lá, o que me parecia de uma burrice incrível, 
se não um masoquismo e mesmo uma espécie de suicídio”. 
b) “São órfãos da civilização. Estão abandonados. Precisam de alianças no mundo dos brancos, um mundo que 
eles tentam entender com esforço e em geral em vão. [...] Há quem tire de letra. Não foi o meu caso. Não sou 
antropólogo e não tenho uma boa alma. Fiquei cheio”. 
c) “Os índios costumavam beber aquelas águas, pescar e a se banhar nelas, até o dia em que começaram a cair 
doentes, um depois do outro, e foram morrendo sem explicação. [...] Com o tempo descobriram a causa do 
envenenamento do rio Vermelho. Um hospital, construído rio acima, [...] estava despejando o lixo hospitalar 
naquelas águas”. 
d) “Tanto os brasileiros como os índios que tenho visto são crianças mimadas que berram se não obtêm o que 
desejam e nunca mantêm as suas promessas, uma vez que você lhe dá as costas. O clima é anárquico e nada 
agradável”. 
e) “Na primeira noite, ele me falou de uma ilha no Pacífico, onde os índios são negros. Me falou do tempo que 
passou entre esses índios e de uma aldeia, que chamou de Nakoroka, onde cada um decide o que quer ser, 
pode escolher sua irmã, seu primo, sua família, e também sua casta, seu lugar em relação aos outros [...] o 
sonho de aventura do menino antropólogo”. 
 
53 - É fato sabido que a trajetória de João Cabral começa num surrealismo despojado da escrita automática, 
passa pelo ardor da construção e da lucidez, discute a pureza e a decantação da poesia antilírica e, 
descartando a desconfiança (então em moda) quanto à possibilidade de dizer o mundo e os seus conflitos, 
assume, de Morte e vida severina em diante, o lado sujo da miséria do Nordeste. 
(Modesto Carone. “Severinos e comendadores”. In: Roberto Schwarz (org). Os pobres na literatura brasileira, 1983.) 
 
Conforme o comentário de Modesto Carone, João Cabral 
 
a) Afastou-se da poesia antilírica, por considerá-la impura e decantada. 
b) Praticou o que a crítica literária chama, hoje, de “poesia suja”. 
c) Explorou, ao longo da fase inicial de sua poesia, a escrita automática. 
d) Duvidou da poesia engajada, notadamente depois de Morte e vida severina. 
e) Ignorou a desconfiança que foi moda em relação à poesia de crítica social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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54. Leia o poema abaixo: 
 
Primeiro poema 
O primeiro verso é o mais difícil 
o leitor está à porta 
não sabe ainda se entra 
ou só espia 
se se lança ao livro 
ou finalmente encara 
o dia 
 
o dia: contas a paga 
correspondência atrasada 
congestionamentos 
xícaras sujas 
aqui ao menos não encontrarás, 
leitor, 
xícaras sujas 
 
(MARQUES, Ana Martins. “Primeiro poema”. O livro das semelhanças. São Paulo: Companhia das Letras, 2015) 
Com base no poema acima e na leitura integral de Livro das Semelhanças, assinale a alternativa correta 
I. O recurso muito utilizado pela poeta no poema e na respectiva obra é a metalinguagem 
II. Tanto o título do poema quanto a estrofe “O primeiro verso é o mais difícil” remetem à dificuldade 
do poeta na produção poética. 
III. O final do poema convida o leitor a pensar a poesia como um alento do cotidiano. 
 
a) I apenas 
b) II e III apenas. 
c) I e III apenas. 
d) II apenas. 
e) I, II e III. 
 
 
QUÍMICA 
 
55. Em 1997, comemorou-se 100 anos da "descoberta" do elétron. Entre outros fatos importantes, a distribuição 
dos elétrons em uma molécula permite classificá-la de acordo com a sua polaridade. Para isso, é necessário 
conhecer a geometria da molécula e a polaridade das suas ligações. Sobre esse assunto, assinale a 
alternativa correta 
 
a) As moléculas simétricas sempre são apolares. 
b) O gás carbônico possui ligações polares, mas sua molécula é apolar e sua geometria é linear. 
c) A amônia possui geometria piramidal e é polar, enquanto o cátion amônio também possui geometria piramidal, 
mas é apolar. 
d) As moléculas apolares apresentam forças intermoleculares do tipo ponte de hidrogênio. 
e) A água é uma molécula polar e, dessa maneira, dissolve com facilidade os hidrocarbonetos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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63. A nitroglicerina é um líquido oleoso de cor amarelo-pálida, muito sensível ao choque ou calor. É empregada 
em diversos tipos de explosivos. Sua reação de decomposição inicia-se facilmente e gera rapidamente 
grandes quantidades de gases, expressiva força de expansão e intensa liberação de calor, conforme a 
equação da reação: 
4 C₃H₅N₃O₉ (l) ➝ 6 N₂ (g) + 12 CO₂ (g) + 10 H₂O (g) + O₂ (g) 
 
Admitindo-se os produtos gasosos da reação como gases ideais, cujos volumes molares são iguais a 24,5 L, e 
tomando por base a equação da reação de decomposição da nitroglicerina, o volume total aproximado, em litros, 
de gases produzidos na reação de decomposição completa de 454 g de nitroglicerina será de 
Dados: massa molar da nitroglicerina = 227 g/mol; volume molar = 24,5 L/mol (25 °C e 1 atm) 
 
a) 355,3 L. 
b) 304,6 L. 
c) 271,1 L. 
d) 123,5 L. 
e) 89,2 L. 
 
 
FILOSOFIA 
 
64. A lenda diz que, em um belo dia ensolarado, Newton estava relaxando sob uma macieira. Pássaros gorjeavam em 
suas orelhas. Havia uma brisa gentil. Ele cochilou por alguns minutos. De repente, uma maçã caiu sobre a sua 
cabeça e ele acordou com um susto. Olhou para cima. “Com certeza um pássaro ou um esquilo derrubou a maçã 
da árvore”, supôs. Mas não havia pássaros ou esquilos na árvore por perto. Ele, então, pensou: “Apenas alguns 
minutos antes, a maçã estava pendurada na árvore. Nenhuma força externa fez ela cair. Deve haver alguma força 
subjacente que causa a queda das coisas para a terra”. 
 
(The English Enlightenment, p. 1-3, apud MARTINS, R. A. A maçã de Newton: história, lendas e tolices. In: SILVA, C. C. (org.). Estudos de 
história e filosofiadas ciências: subsídios para aplicação no ensino. São Paulo: Livraria da Física, 2006. p. 169 (adaptado) 
 
 
Em contraponto a uma interpretação idealizada, o texto aponta para a seguinte dimensão fundamental da 
ciência moderna: 
 
a) Falsificação de teses. 
b) Negação da observação. 
c) Proposição de hipóteses. 
d) Contemplação da natureza. 
e) Universalização de conclusões 
 
65. Uma diferença importante entre a filosofia e as ciências é: 
 
a) enquanto as ciências voltam-se especialmente para o mundo natural (físico, químico e biológico), a filosofia 
trata de temas voltados para o humano. 
b) enquanto as ciências progridem superando aquilo a que chamam paradigmas, diferentes concepções convivem 
constituindo o pensamento filosófico. 
c) enquanto as ciências usam métodos de pesquisa, a filosofia se desenvolve a partir de especulações. 
d) enquanto as ciências visam à produção de tecnologias, a filosofia existe a fim de realizar a crítica às tecnologias. 
e) enquanto as ciências são supervalorizadas no mundo contemporâneo, a filosofia perdeu o sentido que possuía 
no mundo antigo e medieval. 
 
 
 
 
 
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66. Ética e moral não são a mesma coisa - suas origens etimológicas já dizem: ética vem do grego ethos e moral 
do latim mores. Sobre isso é correto afirmar que: 
 
a) a ética recai sobre o plano da esfera pública e a moral sobre o plano da esfera privada. 
b) a moral não diz respeito ao que um indivíduo faz ou deixa de fazerem sociedade, e sim à ética. 
c) a ética abarca relações de um indivíduo consigo mesmo ou com pessoas mais próximas. 
d) a moral diz respeito a um conjunto de regras de conduta universalmente válidas. 
e) a ética delimita comportamentos sociais particulares 
 
67 - “A ciência, tanto por sua necessidade de coroamento como por princípio, opõe-se absolutamente à opinião. Se, 
em determinada questão, ela legitimar a opinião, é por motivos diversos daqueles que dão origem à opinião; de 
modo que a opinião está, de direito, sempre errada. A opinião pensa mal; não pensa: traduz necessidades em 
conhecimentos. Ao designar os objetos pela utilidade, ela se impede de conhecê-los. Não se pode basear nada 
na opinião: antes de tudo, é preciso destruí-la. Ela é o primeiro obstáculo a ser superado. Não basta, por exemplo, 
corrigi-la em determinados pontos, mantendo, como uma espécie de moral provisória, um conhecimento vulgar 
provisório. O espírito científico proíbe que tenhamos uma opinião sobre questões que não compreendemos, sobre 
questões que não sabemos formular com clareza”. 
 
(Gaston Bachelard, A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996) 
 
O excerto discute uma questão de ordem epistemológica que atravessa, em certa medida, a história da 
filosofia. No entender do autor, a ciência 
 
a) é habitualmente desviada de seu caminho necessário pela opinião pública. 
b) confirma a racionalidade estrita dos postulados baseados na opinião. 
c) é contrária à opinião, pois visa produzir conhecimentos úteis à humanidade. 
d) opõe-se à opinião, pois suas teses não são formuladas espontaneamente. 
e) contradiz a opinião porque parte de hipóteses baseadas no senso comum. 
 
68. O século XVIII é conhecido como o Século das Luzes. É o tempo do Iluminismo. Segundo a ética iluminista: 
 
a) o agir moral é agir de acordo com os apetites e desejos naturais. 
b) o ser moral e o ser religioso são inseparáveis. 
c) os valores morais são relativos aos costumes dos povos. 
d) a vida virtuosa do homem consiste em aceitar com passividade o destino e o sofrimento. 
e) as normas da ação moral do homem são estabelecidas pela razão. 
 
GEOGRAFIA 
 
69. O Amazônia 1 é o primeiro satélite de Observação da Terra completamente projetado, integrado, testado e operado 
pelo Brasil. A Missão Amazônia irá fornecer dados (imagens) de sensoriamento remoto para observar e monitorar 
o desmatamento especialmente na região amazônica e, também, a diversificada agricultura em todo o território 
nacional com uma alta taxa de revisita, buscando atuar em sinergia com os programas ambientais existentes 
 
Fonte: http://www.inpe.br/amazonia1/ (Aceso em 01/11/2022) 
 
Sobre as geotecnologias e temas correlatos, leia as seguintes afirmativas. 
I. Devido ao alto custo de obtenção, as imagens de satélites não podem ser utilizadas em aplicações na 
agricultura, no planejamento urbano, no meio ambiente, na mineração. 
II. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais é uma instituição federal que promove e executa estudos e 
pesquisas científicas em diferentes temáticas, a exemplo do sensoriamento remoto. 
III. Vários aplicativos móveis para smartphones utilizados no dia a dia da sociedade amparam-se em dados 
fornecidos pelos Sistemas Globais de Navegação por Satélite (GNSS). 
IV. O Amazônia 1 foi projetado apenas para monitorar o desmatamento, não sendo possível sua utilização para 
outras aplicações. 
V. O Veículo Aéreo Não Tripulado, popularmente conhecido como drone, tem seu uso limitado ao lazer e à 
recreação. 
 
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79. Sobre a questão do etnocentrismo, Roque de Barros Laraia escreve que “o fato de o indivíduo ver o mundo através 
de sua cultura tem como consequência a propensão em considerar o seu modo de vida mais correto e o mais 
natural. Tal tendência, denominada etnocentrismo, é responsável em seus casos extremos pela ocorrência de 
numerosos conflitos sociais. O etnocentrismo, de fato, é um fenômeno universal. É comum a crença de que a própria 
sociedade é o centro da humanidade, ou mesmo sua única expressão. [...] A dicotomia ‘nós e os outros’ expressa 
em níveis diferentes essa tendência. Dentro de uma mesma sociedade, a divisão ocorre sob a mesma forma de 
parentes e não parentes. Os primeiros são melhores por definição e recebem um tratamento diferenciado. [...] 
Comportamentos etnocêntricos resultam também em apreciações negativas dos padrões culturais de povos 
diferentes. Práticas de outros sistemas culturais são catalogadas como absurdas, deprimentes e imorais”. 
 
(LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2001, p. 73-74.) 
 
Em resumo, Laraia tenta nos mostrar que: 
 
a) o etnocentrismo é um conceito amplamente difundido nas ciências humanas, mas incapaz de explicar de forma 
pormenorizada a construção das identidades nacionais, das práticas culturais e as relações formadas pelo 
“estranhamento” do contato entre diferentes grupos sociais. Afinal, quem dispõe dosinstrumentos de análise 
pode escolher, conforme seus critérios próprios, como catalogar o outro. 
b) a cultura tem um papel fundamental na elaboração de visões de mundo, e que o problema maior em considerar 
o etnocentrismo está no fato de que esse conceito não possui uma perspectiva cultural, mas apenas política, 
muito embora o autor não deixe claro essa contradição, já que ele próprio é etnocêntrico. 
c) um dos pontos centrais que define o etnocentrismo, conceito amplamente difundido nos estudos 
antropológicos, é compreender como determinadas práticas culturais constituídas pelo “estranhamento” se 
tornam elementos fundamentais na construção das identidades de grupo, comunitárias, societárias e nacionais. 
Identidades que, por sua vez, estruturam-se por distinção, em que o observador assume para si e seu grupo a 
centralidade cognitiva. 
d) para entendermos o real significado do etnocentrismo nas culturas ocidentais, será necessário pressupor que 
a dicotomia entre o “nós e os outros” é um aspecto que deve ser superado por todos que desejam construir 
uma visão genuinamente etnocêntrica. 
e) não há problema em observar, agir e interagir a partir da seus próprios referenciais culturais. O conceito de 
etnocentrismo possui certa legitimidade, pois resguarda na centralidade cultural aquilo que uma raça tem de 
mais puro quando confrontada com outra. 
 
 
80. A cultura faz parte da totalidade de uma determinada sociedade, nação ou povo. Essa totalidade é tudo o 
que configura o viver coletivo. São os costumes, os hábitos, a maneira de pensar, agir e sentir, as tradições, 
as técnicas utilizadas que levam ao desenvolvimento e a interação do homem com a natureza. Ou seja, é 
tudo mesmo! Tudo que diz respeito a uma sociedade” (PARANÁ. Livro didático de Sociologia. Curitiba, 2006, 
p.125). Assinale a alternativa correta. 
 
a) A cultura não é um estilo de vida próprio, nem um modo de vida particular, que cada sociedade possui 
diferenciando-as entre si. 
b) A cultura compreende artefatos, bens, processos técnicos, ideias, hábitos e valores que são herdados 
socialmente. A aquisição e perpetuação da cultura são um processo social. 
c) Não é possível diferenciar cultura popular, cultura de massa e cultura erudita, pois todas têm o mesmo 
significado em uma sociedade. 
d) A cultura é algo adquirido biologicamente, ou seja, não há nenhum tipo de influência do meio social para a 
formação cultural do indivíduo 
e) A cultura de um povo pode ser identificada como melhor ou pior em relação a outros povos 
 
 
 
 
 
 
 
 
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81. “Saber o que é etnocentrismo e entender um pouco de seus delineamentos é fundamental para explicar o 
surgimento da antropologia como ciência e qual o seu objeto de estudo”. (BATISTA, J. de P., 2010, p.2) 
 
Assinale a alternativa correta acerca da afirmação acima: 
 
a) Etnocentrismo é o estudo que toma a questão étnica como central 
b) O etnocentrismo é um procedimento puramente intelectual 
c) Etnocentrismo é o estudo de agrupamentos étnicos no centro do país 
d) Etnocentrismo é uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo 
e) O etnocentrismo ameniza discursos de superioridade étnicas raciais por tomar a questão étnica como centro 
de seus argumentos 
 
82. No livro Cultura: um conceito antropológico, o antropólogo Roque de Barros Laraia argumenta em favor da 
influência da cultura na constituição humana e na organização das sociedades. Segundo Laraia: 
 
O tempo constitui um elemento importante na análise de uma cultura. Nesse mesmo quarto de século, mudaram-
se os padrões de beleza. Regras morais que eram vigentes passaram a ser consideradas nulas: hoje uma jovem 
pode fumar em público sem que a sua reputação seja ferida. Ao contrário de sua mãe, pode ceder um beijo ao 
namorado em plena luz do dia. Tais fatos atestam que as mudanças de costumes são bastante comuns. Entretanto, 
elas não ocorrem com a tranquilidade que descrevemos. Cada mudança, por menor que seja, representa o 
desenlace de numerosos conflitos. Isso porque em cada momento as sociedades humanas são palco do embate 
entre as tendências conservadoras e as inovadoras. As primeiras pretendem manter os hábitos inalterados, muitas 
vezes atribuindo aos mesmos uma legitimidade de ordem sobrenatural. As segundas contestam a sua permanência 
e pretendem substituí-los por novos procedimentos. 
 
(LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. p. 96.) 
 
A respeito do assunto, considere as seguintes afirmativas: 
 
1. As maneiras de ver o mundo, os julgamentos de valor, hábitos e comportamentos sociais são produtos de uma 
herança cultural. 
2. O caráter dinâmico da cultura e as tentativas de mudanças nos costumes colocam em risco a preservação dos 
sistemas culturais. 
3. O etnocentrismo designa a tendência em considerar lógico e coerente apenas o próprio sistema cultural, 
atribuindo aos demais um alto grau de irracionalismo. 
4. Os sistemas culturais de sociedades simples são estáticos enquanto que os de sociedades complexas como a 
nossa são dinâmicos. 
 
Assinale a alternativa correta. 
 
 
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. 
b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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