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1º simulado 
Educa UFPB 
Dia 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Linguagens 
Questões de 1 a 44 
 
1. (UNIMEP-SP) "Assim eu quereria a minha última crônica: que fosse pura como este sorriso." 
(Fernando Sabino). 
 
Assinale a série em que estão devidamente classificadas as formas verbais em destaque: 
 
a) futuro do pretérito, presente do subjuntivo. 
b) pretérito mais-que-perfeito, pretérito imperfeito do subjuntivo. 
c) pretérito mais-que-perfeito, presente do subjuntivo. 
d) futuro do pretérito, pretérito imperfeito do subjuntivo. 
e) pretérito perfeito, futuro do pretérito. 
 
 
2. (UFPB, 2013) Marque a alternativa que apresenta um equívoco com relação à arte literária: 
a) A Literatura permite-nos entrar em contato com nossa história para compreendermos melhor 
o presente, o passado e o futuro. 
b) Possui grande compromisso com a clareza e a objetividade, podendo ser encontrada em 
reportagens, notícias, manuais de instrução e outros textos cuja principal característica seja a 
informatividade. 
c) Os textos ficcionais têm o poder de provocar diferentes efeitos de sentido nos 
leitores/ouvintes: alegria, tristeza, diversão, emoção etc. Isso acontece porque a Literatura nos 
permite sair do mundo real e chegar ao mundo da fantasia. 
d) Enquanto arte, a Literatura é capaz de registrar a realidade e fazer com que os 
leitores/ouvintes reavaliem a própria vida e seus comportamentos. 
e) A literatura é uma forma de arte que provoca a reflexão por meio de construções simbólicas. 
O trabalho com as palavras pode ser realizado com sentido denotativo ou conotativo/figurado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. (FCMSJF 2017/2 - Adaptada) 
 
 
“Em cinco ou quinze anos POSSIVELMENTE estará” o advérbio “possivelmente” tem a função 
de: 
 
a. intensidade. 
b. negação. 
c. afirmação. 
d. dúvida. 
e. condição. 
 
3. (ENEM PPL, 2º dia, 2012 - Adaptada) 
 
MORUMBI PRÓXIMA AO COL. PIO XII 
Linda residência rodeada por maravilhoso jardim com piscina e amplo espaço gourmet. 
1 000 m² construídos em 2 000 m² de terreno, 6 suítes. 
R$ 3 200 000. Rua tranquila: David Pimentel. 
Cód. 480067 Morumbi Palácio Tel.: 3740-5000 
 
Folha de S. Paulo. Classificados, 27 fev. 2012 (adaptado). 
 
Os gêneros textuais nascem associados a necessidades e atividades da vida sociocultural. Por 
isso, caracterizam-se por uma função social específica, um contexto de uso, um objetivo 
comunicativo e por peculiaridades linguísticas e estruturais que lhes conferem determinado 
formato. Esse classificado procura convencer o leitor a comprar um imóvel e, para isso, utiliza-
se 
 
a. de uma enumeração de vocábulos, que visam conferir ao texto um efeito de certeza. 
b. do emprego de numerais, quantificando as características e aspectos positivos do 
produto. 
c. de uma riqueza de adjetivos que modificam os substantivos, revelando as qualidades do 
produto. 
d. da predominância das formas imperativas dos verbos e de abundância de substantivos. 
e. da exposição de opiniões de corretores de imóveis no que se refere à qualidade do 
produto. 
 
4. (Fund. Carlos Chagas) 
 
Quando _______ as provas, _______ imediatamente. 
 
a) lhes entregarem - corrijam-as 
b) lhes entregarem - corrijam 
c) entregarem-lhes - corrijam-as 
d) entregarem-lhes - as corrijam 
e) lhes entregarem - corrijam-nas 
 
5. (IFSP, 2012) 
Cantiga de Amor 
Afonso Fernandes 
 
Senhora minha, desde que vos vi, 
lutei para ocultar esta paixão 
que me tomou inteiro o coração; 
mas não o posso mais e decidi 
que saibam todos o meu grande amor, 
a tristeza que tenho, a imensa dor 
que sofro desde o dia em que vos vi. 
 
Já que assim é, eu venho-vos rogar 
que queirais pelo menos consentir 
que passe a minha vida a vos servir (...) 
 (www.caestamosnos.org/efemerides/118. Adaptado) 
Uma característica desse fragmento, também presente em outras cantigas de amor do 
Trovadorismo, é 
a) a certeza de concretização da relação amorosa. 
b) a situação de sofrimento do eu lírico. 
c) a coita de amor sentida pela senhora amada. 
d) a situação de felicidade expressa pelo eu lírico. 
e) o bem-sucedido intercâmbio amoroso entre pessoas de camadas distintas da sociedade. 
 
6. (IF Sertão Subsequente 2019 - Adaptada) 
“Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que 
perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que 
amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra 
com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas 
tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me 
deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso. 
 
A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que 
existe é a nossa incompreensão.” 
 
Caio Fernando Abreu 
Em: https://www.pensador.com/textos_de_caio_fernando_abreu/ 
 
Segundo os estudos de gramática da norma, um verbo pode exigir complementos sintáticos ou 
não. A sentença “(...) que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso.” é 
complemento do verbo que a antecede. Levando em conta tal informação, pode-se dizer que a 
conjunção QUE estabelece função de: 
 
a. Circunstância de modo 
b. Circunstância de tempo 
c. Atribuir valor de adversidade 
d. Integrar duas orações 
e. Concluir ideia anterior 
 
7. (ENEM, 2014) A mitologia comparada surge no século XVIII. Essa tendência influenciou o 
escritor cearense José de Alencar, que, inspirado pelo estilo da epopeia homérica na Ilíada, 
propõe em Iracema uma espécie de mito fundador do povo brasileiro. Assim como a Ilíada 
vincula a constituição do povo helênico à Guerra de Troia, deflagrada pelo romance proibido de 
Helena e Páris, Iracema vincula a formação do povo brasileiro aos conflitos entre índios e 
colonizadores, atravessados pelo amor proibido entre uma índia — Iracema — e o colonizador 
português Marfim Soares Moreno. 
DETIENNE, M. A invenção da mitologia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998 (adaptado). 
A comparação estabelecida entre a Ilíada e Iracema demonstra que essas obras 
a) combinam folclore e cultura erudita em seus estilos estéticos. 
b) articulam resistência e opressão em seus gêneros literários. 
c) associam história e mito em suas construções identitárias. 
d) refletem pacifismo e belicismo em suas escolhas ideológicas. 
e) traduzem revolta e conformismo em seus padrões alegóricos. 
 
 
 
 
8. (ENEM PPL, 1º dia, 2019 - Adaptada) 
 As alegres meninas que passam na rua, com suas pastas escolares, às vezes com seus 
namorados. As alegres meninas que estão sempre rindo, comentando o besouro que entrou na 
classe e pousou no vestido da professora; essas meninas; essas coisas sem importância. 
 
 O uniforme as despersonaliza, mas o riso de cada uma as diferencia. Riem alto, riem musical, 
riem desafinado, riem sem motivo; riem. 
 
 Hoje de manhã estavam sérias, era como se nunca mais voltassem a rir e falar coisas sem 
importância. Faltava uma delas. O jornal dera notícia do crime. O corpo da menina encontrado 
naquelas condições, em lugar ermo. A selvageria de um tempo que não deixa mais rir. 
 
 As alegres meninas, agora sérias, tornaram-se adultas de uma hora para outra; essas 
mulheres. 
 
ANDRADE, C. D. Essas meninas. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985. 
 
No texto, há recorrência do emprego do artigo “as” e do pronome “essas”. 
 
No último parágrafo, esse recurso linguístico contribui para 
 
a. intensificar a ideia do súbito amadurecimento. 
b. organizar a sequência temporal dos fatos narrados. 
c. expressar a banalidade dos assuntos tratados na escola. 
d. indicar a falta de identidade característica da adolescência. 
e. complementar a descrição do acontecimento trágico. 
 
9. (ENEM, 2008) 
 
Torno a ver-vos, ó montes; o destino (verso 1) 
Aqui me tornaa pôr nestes outeiros, 
Onde um tempo os gabões deixei grosseiros 
Pelo traje da Corte, rico e fino. (verso 4) 
Aqui estou entre Almendro, entre Corino, 
Os meus fiéis, meus doces companheiros, 
Vendo correr os míseros vaqueiros (verso 7) 
Atrás de seu cansado desatino. 
Se o bem desta choupana pode tanto, 
Que chega a ter mais preço, e mais valia (verso 10) 
Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto, 
Aqui descanse a louca fantasia, 
E o que até agora se tornava em pranto (verso 13) 
Se converta em afetos de alegria. 
 
Cláudio Manoel da Costa. In: Domício Proença Filho. A poesia dos inconfidentes. Rio de 
Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 78-9. 
 
Considerando o soneto de Cláudio Manoel da Costa e os elementos constitutivos do Arcadismo 
brasileiro, assinale a opção correta acerca da relação entre o poema e o 
momento histórico de sua produção. 
 
a) Os “montes” e “outeiros”, mencionados na primeira estrofe, são imagens relacionadas à 
Metrópole, ou seja, ao lugar onde o poeta se vestiu com traje “rico e fino”. 
b) A oposição entre a Colônia e a Metrópole, como núcleo do poema, revela uma contradição 
vivenciada pelo poeta, dividido entre a civilidade do mundo urbano da Metrópole e a rusticidade 
da terra da Colônia. 
c) O bucolismo presente nas imagens do poema é elemento estético do Arcadismo que 
evidencia a preocupação do poeta árcade em realizar uma representação literária realista da 
vida nacional. 
d) A relação de vantagem da “choupana” sobre a “Cidade”, na terceira estrofe, é formulação 
literária que reproduz a condição histórica paradoxalmente vantajosa da Colônia sobre a 
Metrópole. 
e) A realidade de atraso social, político e econômico do Brasil Colônia está representada 
esteticamente no poema pela referência, na última estrofe, à transformação do pranto em 
alegria. 
 
10. 
(FUVEST, 2018) 
 
Examine o cartum: 
O efeito de humor presente no cartum decorre, principalmente, da 
a) semelhança entre a língua de origem e a local 
b) falha de comunicação causada pelo uso do aparelho eletrônico 
c) falta de habilidade da personagem em operar o localizador geográfico 
d) discrepância entre situar-se geograficamente e dominar o idioma local 
e) incerteza sobre o nome do ponto turístico onde as personagens se encontram 
 
11. (UDESC 2012) 
O movimento literário que retrata as manifestações literárias produzidas no Brasil à época de 
seu descobrimento, e durante o século XVI, é conhecido como Quinhentismo ou Literatura de 
Informação. 
Analise as proposições em relação a este período. 
I. A produção literária no Brasil, no século XVI, era restrita às literaturas de viagens e jesuíticas 
de caráter religioso. 
II. A obra literária jesuítica, relacionada às atividades catequéticas e pedagógicas, raramente 
assume um caráter apenas artístico. O nome mais destacado é o do padre José de Anchieta. 
III. O nome Quinhentismo está ligado a um referencial cronológico — as manifestações literárias 
no Brasil tiveram início em 1500, época da colonização portuguesa — e não a um referencial 
estético. 
IV. As produções literárias neste período prendem-se à literatura portuguesa, integrando o 
conjunto das chamadas literaturas de viagens ultramarinas, e aos valores da cultura greco-
latina. 
V. As produções literárias deste período constituem um painel da vida dos anos iniciais do Brasil 
colônia, retratando os primeiros contatos entre os europeus e a realidade da nova terra. 
 Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I, IV e V são verdadeiras. 
b) Somente a afirmativa II é verdadeira. 
c) Somente as afirmativas I, II, III e V são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras. 
e) Todas as afirmativas são verdadeiras. 
 
12. (Banco de Questões, Gabarite Concursos) 
 Assinale qual das alternativas abaixo está incorreta: 
 
a) À página duas, lemos um poema extraordinário 
b) Estão faltando duas páginas do meu livro. 
c) Na casa quinhentos e um, os policiais encontraram escondidos os marginais. 
d) Na folha trinta e dois do processo, fez o juiz uma observação. 
e) O “Estadão” é um jornal muito volumoso; neste domingo saiu com cento e oitenta páginas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13. (ENEM) 
O uso do pronome átono no início das frases é destacado por um poeta e por um gramático nos 
textos abaixo. 
 
 Pronominais 
 
 Dê-me um cigarro 
 Diz a grámatica 
 Do professor e do aluno 
 E do mulato sabido 
 
 Mas o bom negro e o bom branco 
 da Nação Brasileira 
 Dizem todos os dias 
 Deixa disso camarada 
 Me dá um cigarro 
ANDRADE, Oswald de. Seleção de textos. São Paulo: Nova Cultural, 1988 
 
“Iniciar a frase com pronome átono só é lícito na conversação familiar, despreocupada, ou na 
língua escrita quando se deseja reproduzir a fala dos personagens (...).” 
 
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa.São Paulo: Nacional, 1980 
 
Comparando a explicação dada pelos autores sobre essa regra, pode-se inferir que ambos: 
 
a) Condenam essa regra gramatical. 
b) Acreditam que apenas os esclarecidos sabem essa regra. 
c) Criticam a presença de regras na gramática. 
d) Afirmam que não há regras para o uso de pronomes. 
e) Relativizam essa regra gramatical. 
 
14. (VUNESP 2016) 
 Ardor em firme coração nascido; 
 pranto por belos olhos derramado; 
 incêndio em mares de água disfarçado; 
 rio de neve em fogo convertido: 
 tu, que em um peito abrasas escondido; 
 tu, que em um rosto corres desatado; 
 quando fogo, em cristais aprisionado; 
 quando crista, em chamas derretido. 
 Se és fogo, como passas brandamente, 
 se és fogo, como queimas com porfia? 
 Mas ai, que andou Amor em ti prudente! 
 Pois para temperar a tirania, 
 como quis que aqui fosse a neve ardente, 
 permitiu parecesse a chama fria. 
 
O texto pertencente a Gregório de Matos apresenta todas as seguintes características: 
a) Trocadilhos, predomínio de metonímias e de símiles, a dualidade temática da sensualidade 
e do refreamento, antíteses claras dispostas em ordem direta. 
b) Sintaxe segundo a ordem lógica do Classicismo, a qual o autor buscava imitar, predomínio 
das metáforas e das antíteses, temática da fugacidade do tempo e da vida. 
c) Dualidade temática da sensualidade e do refreamento, construção sintática simétrica por 
simetrias sucessivas, predomínio figurativo das metáforas e pares antitéticos que tendem para 
o paradoxo. 
d) Técnica naturalista, assimetria total de construção, ordem direta inversa, imagens que 
prenunciam o Romantismo. 
 
e) Verificação clássica, temática neoclássica, sintaxe preciosista evidente no uso das antíteses, 
dos anacolutos e das alegorias, construção assimétrica. 
 
15. (UNIFESP, 2015 - Adaptada) 
Você conseguiria ficar 99 dias sem o Facebook? 
Uma organização não governamental holandesa está propondo um desafio que muitos 
poderão considerar impossível: ficar 99 dias sem dar nem uma “olhadinha” no Facebook. O 
objetivo é medir o grau de felicidade dos usuários longe da rede social. 
O projeto também é uma resposta aos experimentos psicológicos realizados pelo próprio 
Facebook. A diferença neste caso é que o teste é completamente voluntário. Ironicamente, para 
poder participar, o usuário deve trocar a foto do perfil no Facebook e postar um contador na 
rede social. 
Os pesquisadores irão avaliar o grau de satisfação e felicidade dos participantes no 33.º 
dia, no 66.º e no último dia da abstinência. 
Os responsáveis apontam que os usuários do Facebook gastam em média 17 minutos 
por dia na rede social. Em 99 dias sem acesso, a soma média seria equivalente a mais de 28 
horas, que poderiam ser utilizadas em “atividades emocionalmente mais realizadoras”. 
(http://codigofonte.uol.com.br. Adaptado.) 
 
Examine as passagens abaixo, provenientes do primeiro parágrafo do texto: 
 
“Uma organização não governamental holandesa está propondo um desafio” 
“O objetivoé medir o grau de felicidade dos usuários longe da rede social.” 
 
A utilização dos artigos destacados justifica-se em razão 
 
a. de informações conhecidas, nas duas ocorrências, sendo possível a troca dos artigos 
nos enunciados, pois isso não alteraria o sentido do texto. 
b. da introdução de uma informação nova, no primeiro caso, e da retomada de uma 
informação já conhecida, no segundo. 
c. de informações novas, nas duas ocorrências, motivo pelo qual são introduzidas de 
forma mais generalizada. 
d. da retomada de informações que podem ser facilmente depreendidas pelo contexto, 
sendo ambas equivalentes semanticamente. 
e. da generalização, no primeiro caso, com a introdução de informação conhecida, e da 
especificação, no segundo, com informação nova. 
 
16. (UPE, 1º dia, 2014) Considerando os estudos sobre os fundamentos sociais e históricos, 
estéticos e ideológicos, que sustentam a literatura barroca no Brasil, assinale a alternativa 
CORRETA. 
a. A literatura seiscentista ou a literatura barroca, como também é conhecida no Brasil, 
tem, nas figuras de linguagem eufemismo e oximoro, suas principais referências 
lexicais. 
b. Um texto barroco, quando assim caracterizado, reflete a imagem de um ser humano 
harmônico com os seus pensamentos e sentimentos, com suas ideologias e 
identidades. 
c. A poesia barroca de Gregório de Matos e a prosa barroca de Padre Antônio Vieira 
possuem diferenças que as contrapõem de modo decisivo. 
d. A antítese, o paradoxo e a hipérbole são figuras de linguagem sazonalmente utilizadas 
nos textos barrocos, logo, a poesia barroca tende a ser por demais referencial. 
e. Gregório de Matos e Padre Antônio Vieira são importantes escritores da literatura 
seiscentista cujos textos são relevantes para a literatura brasileira da época. 
 
17. (ENEM 2011) 
 
Acompanhando a intenção da burguesia renascentista de ampliar seu domínio sobre a natureza 
e sobre o espaço geográfico, através da pesquisa científica e da invenção tecnológica, os 
cientistas também iriam se atirar nessa aventura, tentando conquistar a forma, o movimento, o 
espaço, a luz, a cor e mesmo a expressão e o sentimento. 
(SEVCENKO, N. O Renascimento, Campinas, Unicamp, 1984). 
O texto apresenta um espírito de época que afetou também a produção artística, marcada pela 
constante relação entre 
a) fé e misticismo. 
b) ciência e arte. 
c) cultura e comércio. 
d) política e economia. 
e) astronomia e religião. 
 
 
 
 
18. (FMABC 2016) 
 
A Ilíada e a Odisseia são, certamente, fruto de uma longa tradição oral em que os poetas 
(chamados aedos) declamavam os episódios da guerra de Troia e as aventuras de Odisseu. 
Esses relatos eram cantados acompanhados por música, e passados de geração em geração, 
tendo sofrido muitas alterações e adaptações. Só mais tarde, cerca de 550 a.C., os poemas 
foram escritos pela primeira vez.” 
Marcelo Rede. A Grécia antiga. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 16. 
A partir do texto e de seus conhecimentos, pode-se afirmar que a Ilíada e a Odisseia são 
a) relatos que, à época, alimentavam a profunda rivalidade e os ininterruptos conflitos, hoje 
bastante estudados, entre gregos e troianos. 
b) fonte importante para os historiadores, pois acumulam informações sobre diferentes épocas 
e sobre o funcionamento da sociedade grega. 
c) registros sobre uma guerra decisiva, cuja precisão e veracidade podem ser confirmadas pela 
farta documentação hoje conhecida sobre Troia. 
 
d) poemas interessantes, mas inúteis para os historiadores, pois suas informações não são 
verdadeiras e suas bases não são científicas. 
e) nenhuma das alternativas 
19. (ENEM, 1º dia, 2019 - Adaptada) 
 
Toca a sirene na fábrica, 
e o apito como um chicote 
bate na manhã nascente 
e bate na tua cama 
no sono da madrugada. 
Ternuras da áspera lona 
pelo corpo adolescente. 
E o trabalho que te chama. 
Às pressas tomas o banho, 
tomas teu café com pão, 
tomas teu lugar no bote 
no cais do Capibaribe. 
Deixas chorando na esteira 
teu filho de mãe solteira. 
Levas ao lado a marmita, 
contendo a mesma ração 
do meio de todo o dia, 
a carne-seca e o feijão. 
De tudo quanto ele pede 
dás só bom-dia ao patrão, 
e recomeças a luta 
na engrenagem da fiação. 
 
MOTA, M. Canto ao meio. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 
 
Nesse texto, a mobilização do uso padrão das formas verbais e pronominais 
 
a. alterna os tempos da narrativa, fazendo progredir as ideias do texto. 
b. auxilia na caracterização física do personagem principal. 
c. acrescenta informações modificadoras às ações dos personagens. 
d. está a serviço do projeto poético, auxiliando na distinção dos referentes. 
e. ajuda a localizar o enredo num ambiente estático. 
 
20. (UERN 2015) 
Os gêneros literários são empregados com finalidade estética. Leia os textos a seguir. 
 
Busque Amor novas artes, novo engenho, 
Para matar-me, e novas esquivanças; 
Que não pode tirar-me as esperanças, 
Que mal me tirará o que eu não tenho. 
(Camões, L. V. de. Sonetos. Lisboa: Livraria Clássica Editora. 1961. Fragmento.) 
 
Porém já cinco sóis eram passados 
Que dali nos partíramos, cortando 
Os mares nunca doutrem navegados, 
Prosperamente os ventos assoprando, 
Quando uma noite, estando descuidados 
Na cortadora proa vigiando, 
Uma nuvem, que os ares escurece, 
Sobre nossas cabeças aparece. 
(Camões, L. V. Os Lusíadas. Abril Cultural, 1979. São Paulo. Fragmento.) 
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, a classificação dos textos. 
a) Épico e lírico. 
b) Lírico e épico 
c) Lírico e dramático. 
d) Dramático e épico. 
e) Nenhuma das alternativas. 
 
 
 
 
21. (Acervo Digital, UFPR) 
 
 Canção do Exílio Facilitada 
 
 LÁ? 
 AH! 
 
 SABIÁ... 
 PAPÁ... 
 MANÁ… 
 
 SOFÁ… 
 SINHÁ… 
 
 CÁ 
 BAH! 
(José Paulo Paes) 
 
 Analisando o poema de José Paulo Paes, é possível afirmar que as interjeições que 
compõem o poema são: 
a) Lá e Maná (embora exerçam funções morfológicas distintas, são sinônimas e podem ser 
substituídas uma pela outra sem que haja prejuízo semântico); 
b) Maná e Papá (já que não geram efeitos de sentido porque não têm significado próprios); 
c) Sinhá e cá (imitam a fala coloquial de pessoas mais simples em diálogos informais); 
d) Ah e bah (expressões que exprimem sentimentos, emoções e reações psicológicas); 
e) Sabiá, sofá e sinhá (substantivos comuns que terminam com a sílaba tônica “á”. 
 
22. (FCMSJF 2018/2 - Adaptada) 
 
Balde de gelo 
Ana Cláudia Peres 
 Nem sempre é assim. Ano passado, Haíla leu algo que a incomodou. Foi mesmo uma das 
piores coisas que podia ter visto sobre a profissão que abraça com afinco desde que começou 
a atuar na Estratégia de Saúde da Família. No Facebook, viu o comentário de uma médica: “Por 
que defender uma categoria que não tem nem formação?” “Aquilo foi como se jogassem um 
balde de gelo, que é pior que o de água fria”, diz [...]. “Podemos não ter uma formação clássica, 
mas temos formação de vida e experiência. Quando entramos na casa de alguém, a gente 
observa, conversa, dialoga. Estamos atentos ao colesterol do hipertenso; à glicose do diabético. 
A gente olha se o esgoto tá correndo, se a caixa d’água tá tampada”. Tininha concorda: “A gente 
sabe se eles bebem água filtrada ou não, porque a gente bebe água na casa deles. A gente 
sabe o que eles comem no dia a dia porque a gente almoça com eles, toma café com eles. 
 
Disponível em: http://www6.ensp.fiocruz.br/radis/sites/default/files/radis_178_web.pdfAcesso em: 17 abr. 2018. 
 
No trecho do texto: Podemos não ter uma formação clássica, mas temos formação de vida e 
experiência. Quando entramos na casa de alguém, a gente observa, conversa, dialoga. 
 
Os termos destacados em negrito estabelecem, respectivamente, uma relação de: 
a. condição, igualdade. 
b. oposição, tempo. 
c. consequência, modo. 
d. finalidade, condição. 
e. adversidade, modo.23. (ENEM 2012) 
 
Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado porque padeceis em um modo muito 
semelhante o que o mesmo Senhor padeceu na sua cruz e em toda a sua paixão. A sua cruz 
foi composta de dois madeiros, e a vossa em um engenho é de três. Também ali não faltaram 
as canas, porque duas vezes entraram na Paixão: uma vez servindo para o cetro de escárnio, 
e outra vez para a esponja em que lhe deram o fel. A Paixão de Cristo parte foi de noite sem 
dormir, parte foi de dia sem descansar, e tais são as vossas noites e os vossos dias. Cristo 
despido, e vós despidos; Cristo sem comer, e vós famintos; Cristo em tudo maltratado, e vós 
maltratados em tudo. Os ferros, as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de tudo 
isto se compõe a vossa imitação, que, se for acompanhada de paciência, também terá 
merecimento de martírio. 
VIEIRA, A. Sermões. Tomo XI. Porto: Lello & Irmão, 1951 (adaptado). 
 
O trecho do sermão do Padre Antônio Vieira estabelece uma relação entre a Paixão de Cristo 
e 
 
a) a atividade dos comerciantes de açúcar nos portos brasileiros. 
b) a função dos mestres de açúcar durante a safra de cana. 
c) o sofrimento dos jesuítas na conversão dos ameríndios. 
d) o papel dos senhores na administração dos engenhos. 
e) o trabalho dos escravos na produção de açúcar. 
 
24. PUC-PR (2018) 
 
[…] 
O menino ouviu a narrativa de um arqueiro que passou anos e anos treinando a arte do arco e 
flecha, até se tornar um especialista. Ao chegar a uma reunião com outros arqueiros, encontrou 
uma extensa parede com inúmeros alvos – e flechas cravadas bem no centro deles. O arqueiro 
ficou impressionado. Não acreditava que uma única pessoa havia feito aquilo. Era uma proeza. 
Uma multidão de flechas milimetricamente no centro dos alvos, quem realizou aquele feito? 
Havia um garotinho perto dos alvos e o arqueiro perguntou: 
“Você sabe quem lançou essas flechas?”. E o garoto disse: “Sim, fui eu”. O arqueiro não 
conseguia acreditar. Como assim? Aquele garotinho era o responsável por tamanha façanha? 
Então o menino contou como fez aquilo: “Primeiro eu jogo a flecha e depois pinto o alvo ao 
redor”. […] 
 
Disponível em: <http://observatoriodasjuventudes.pucpr.br/2015/07/28>. Acesso em: 13/06/17. (Excerto). 
 
Os ditados populares e provérbios têm a propriedade de sintetizar interpretações sobre fatos da 
vida cotidiana, geralmente ilustrados por narrativas que contêm quebras de expectativa. 
Considerando essas informações, o possível provérbio que melhor sintetiza o texto é 
 
a) não adianta chorar sobre o leite derramado 
b) água mole em pedra dura tanto bate até que fura 
c) cada macaco no seu galho 
d) quem com ferro fere, com ferro será ferido 
e) em terra de cego, quem tem um olho é rei 
 
25. UEA (2016) 
Leia a estrofe XXVI (Canto X) de Caramuru, de Santa Rita Durão. 
Em cuidadosa escola o temor santo, 
Antes das Artes a qualquer se ensina; 
Dão-lhe lições de ler, contar, de canto, 
E o Catecismo da Cristã Doutrina: 
Vendo-os o rude Pai, concebe espanto, 
E pelo filho a Mãe à Fé se inclina, 
Nem de meio entre nós mais apto se usa, 
Que aquela Gente bárbara reduza. 
(Caramuru, 2001.) 
Nessa estrofe, evidencia-se 
a) o respeito ao ensinamento dos índios mais velhos. 
b) a defesa da preservação da cultura indígena. 
c) o elogio do comportamento obediente dos nativos. 
d) a descrição da amizade entre portugueses e indígenas. 
e) a exaltação do trabalho evangelizador dos portugueses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
26. (Unifesp - 2008) 
 
 
Assinale a alternativa correta, tendo como referência todas as falas do menino Calvin. 
a) O emprego de termos como "gente" e "tem" é inadequado, uma vez que estão 
carregados de marcas da linguagem coloquial desajustadas à situação de comunicação 
apresentada. 
b) Calvin emprega o pronome "você" não necessariamente para marcar a interlocução: 
antes, trata-se de um recurso da linguagem coloquial utilizado como forma de expressar 
ideias genéricas. 
c) O emprego de termos de significação ampla - como "noção", "tudo", "normal" - prejudica 
a compreensão do texto, pois o leitor não consegue entender, com clareza, o que se 
pretende dizer. 
d) O pronome "eles" é empregado duas vezes, sendo impossível, no contexto, recuperar-
lhe as referências. 
e) O termo "bem" é empregado com valor de confirmação das informações precedentes. 
 
27. ENEM (2013) 
 
De ponta a ponta, é tudo praia-palma, muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, 
vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com 
arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, 
nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito 
bons ares [...]. Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta 
gente. 
 
Carta de Pero Vaz de Caminha. In: MARQUES, A.; BERUTTI, F.; FARIA, R. História moderna através de 
textos. São Paulo: Contexto, 2001. 
A carta de Pero Vaz de Caminha permite entender o projeto colonizador para a nova terra. 
Nesse trecho, o relato enfatiza o seguinte objetivo: 
a) Valorizar a catequese a ser realizada sobre os povos nativos. 
b) Descrever a cultura local para enaltecer a prosperidade portuguesa. 
c) Transmitir o conhecimento dos indígenas sobre o potencial econômico existente. 
d) Realçar a pobreza dos habitantes nativos para demarcar a superioridade europeia. 
e) Criticar o modo de vida dos povos autóctones para evidenciar a ausência de trabalho. 
 
28. (ENEM – 2002) 
Narizinho correu os olhos pela assistência. Não podia haver nada mais curioso. Besourinhos 
de fraque e flores na lapela conversavam com baratinhas de mantilha e miosótis nos cabelos. 
Abelhas douradas, verdes e azuis, falavam mal das vespas de cintura fina . achando que era 
exagero usarem coletes tão apertados. Sardinhas aos centos criticavam os cuidados 
excessivos que as borboletas de toucados de gaze tinham com o pó das suas asas. 
Mamangavas de ferrões amarrados para não morderem. E canários cantando, e beija-flores 
beijando flores, e camarões camaronando, e caranguejos caranguejando, tudo que é pequenino 
e não morde, pequeninando e não mordendo.. 
LOBATO, Monteiro. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1947. 
 
 
No último período do trecho, há uma série de verbos no gerúndio que contribuem para 
caracterizar o ambiente fantástico descrito. Expressões como .”camaronando”, “caranguejando” 
e “pequeninando” e não “mordendo” criam, principalmente, efeitos de: 
a) esvaziamento de sentido. 
b) monotonia do ambiente. 
c) estaticidade dos animais. 
d) interrupção dos movimentos. 
e) dinamicidade do cenário. 
 
 
29. (ENEM - 2009) 
 
BROWNE, C. Hagar, o horrível. Jornal O GLOBO, Segundo Caderno. 20 fev. 2009. 
A linguagem da tirinha revela: 
 
a) o uso de expressões linguísticas e vocabulário próprios de épocas antigas. 
b) o uso de expressões linguísticas inseridas no registro mais formal da língua. 
c) o caráter coloquial expresso pelo uso do tempo verbal no segundo quadrinho. 
d) o uso de um vocabulário específico para situações comunicativas de emergência. 
e) a intenção comunicativa dos personagens: a de estabelecer a hierarquia entre eles. 
 
 
30. (IBMEC-RJ (2009) 
 
A Carolina 
Querida, ao pé do leito derradeiro 
Em que descansas dessa longa vida, 
Aqui venho e virei, pobre querida, 
Trazer-te o coração do companheiro. 
Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro 
Que, a despeito de toda a humana lida, 
Fez a nossa existência apetecida 
E num recanto pôs um mundo inteiro. 
Trago-te flores, - restos arrancados 
Da terra que nos viu passar unidos, 
São pensamentos idos e vividos. 
Que eu, se tenho nos olhos mal feridos 
Pensamentosde vida formulados, 
São pensamentos idos e vividos. 
(Machado de Assis) 
 
Joaquim Maria Machado de Assis é cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, 
romancista, crítico e ensaísta. Em 2008, comemorou-se o centenário de sua morte, ocorrida em 
setembro de 1908. Machado de Assis é considerado o mais canônico escritor da Literatura 
Brasileira e deixou uma rica produção literária composta de textos dos mais variados gêneros, 
em que se destacam o conto e o romance. Ao avaliarmos o texto quanto a seu gênero literário, 
podemos afirmar que ele pertence: 
 
a) Ao gênero narrativo, pois conta a história triste do poeta. 
b) Ao gênero lírico, pois expressa os sentimentos do eu-poético 
c) Ao gênero dramático, pois evidencia o drama sentimental do poeta. 
d) Ao gênero épico, pois exterioriza e narra as emoções do eu--lírico de forma grandiloquente. 
e) Ao gênero descritivo, pois descreve os detalhes do contexto físico da cena. 
 
31. (IFSP 2013) 
 
Leia atentamente o texto abaixo. 
 
Com'ousará parecer ante mi 
o meu amigo, ai amiga, por Deus, 
e com'ousará catar estes meus 
olhos se o Deus trouxer per aqui, 
pois tam muit'há que nom veo veer 
mi e meus olhos e meu parecer? 
 
(Com'ousará parecer ante mi de Dom Dinis. Fonte: 
http://pt.wikisourceorg/wiki/Com%270usar%03%Ai.parecer.ante. mi. Acesso em: 05.12.2012.) 
per = por 
tam = tão 
nom = não 
veer = ver 
mi = mim, 
me parecer = semblante 
 
Sobre o fragmento anterior, pode-se afirmar que pertence a uma cantiga de 
 
a) amor, pois o eu lírico masculino declara a uma amiga o sentimento de amor que tem por ela. 
b) amigo, pois o eu lírico feminino expressa a uma amiga a falta de seu amigo por quem sente 
amor. 
c) amor, pois o eu lírico é feminino e acha que seu amor não deve voltar para os seus braços. 
d) amigo, pois o eu lírico masculino entende que só Deus pode trazer de volta sua amiga a 
quem não vê há muito tempo. 
e) amor, pois o eu lírico feminino não consegue enxergar o amor que sente por seu amigo. 
 
32. ENEM (2018) 
 
 
Os textos publicitários são produzidos para cumprir determinadas funções comunicativas. Os 
objetivos desse cartaz estão voltados para a conscientização dos brasileiros sobre a 
necessidade de 
 
a) as crianças frequentarem a escola regularmente. 
b) a formação leitora começar na infância. 
c) a alfabetização acontecer na idade certa. 
d) a literatura ter o seu mercado consumidor ampliado. 
e) as escolas desenvolverem campanhas a favor da leitura. 
 
33. (FAMERP, 2020 - Adaptada) 
Considere a tirinha Garfield, de Jim Davis. 
 
 
O pronome “este”, no terceiro quadrinho, 
 
a. retoma o sentido das palavras “o mundo”. 
b. refere-se ao período em que o mundo diverte o personagem. 
c. refere-se ao presente do personagem, em que não há diversão. 
d. aponta para um momento em que o desejo do personagem se realizaria. 
e. retoma o sentido da frase “o mundo existe para me divertir”. 
 
34. UFMS (2006) 
Para os historiadores dedicados ao estudo da Grécia antiga, em especial do período 
compreendido entre os séculos XII e VIII a.C., duas obras estão entre as mais importantes 
fontes textuais que tratam do processo de dissolução das comunidades gentílicas e do 
aparecimento do Estado entre os gregos. São elas: 
a) A Política, de Sócrates, e Os trabalhos de os Dias, de Pitágoras. 
b) História, de Heródoto, e Os Persas, de Tucídides. 
c) Teogonia, de Ésquilo, e Prometeu acorrentado, de Eurípedes. 
d) Ilíada e Odisseia, de Homero. 
e) Diálogos, de Platão, e História da Guerra do Peloponeso, de Xenofonte. 
 
 
35. (UFJF, 1º dia, 2019 - Adaptada) 
A seguir, você lerá trechos de Um livro de instruções e desenhos de Yoko Ono, da artista 
plástica, compositora e escritora Yoko Ono (Tóquio, 1933-). Esses trechos estão na primeira 
parte do livro, intitulada “Música”, em que a autora fornece “instruções” para seus leitores 
comporem músicas. 
 
Texto 1: 
Composição da batida 
Ouça uma batida de coração 
 
Texto 2: 
Composição do amanhecer 
Pegue a primeira palavra que vier 
à sua cabeça. 
Repita a palavra até o amanhecer. 
 
Texto 3: 
Composição do sanduíche de atum 
Imagine mil sóis no 
céu ao mesmo tempo. 
Deixe-os brilhar por uma hora. 
Então, deixe-os derreter gradualmente 
no céu. 
Faça um sanduíche de atum e coma. 
 
(ONO, Yoko. Grapefruit – A Book of Instruction and Drawings by Yoko Ono. Nova Iorque: Simon & Schuster, 
2000[1964].). 
 
Os verbos utilizados nos três textos acima, no imperativo, possuem sentido de 
a. ordem, como nas leis que os cidadãos são obrigados a cumprir para o bem-estar geral. 
b. pedido, como nos textos de horóscopo e nas dicas dadas por amigos e familiares. 
c. determinação, como nos editais de concurso, que mostram normas de participação. 
d. imposição, como nas regras de jogos, que têm de ser obedecidas para o sucesso da 
empreitada. 
e. sugestão, como opções que podem ser escolhidas para serem seguidas ou não. 
36. (UNISC Medicina 2016/2 - Adaptada) 
“As palavras são as estrelas, os sermões são a composição, a ordem, a harmonia e o curso 
delas. Vede como diz o estilo de pregar do céu, com o estilo que Cristo ensinou na terra. Um 
e outro é semear; a terra semeada de trigo, o céu semeado de estrelas. O pregar há-de ser 
como quem semeia, e não como quem ladrilha ou azuleja.” “Sermão da sexagésima”. Padre 
Antônio Vieira. 
 
A partir do trecho do sermão de Padre Antônio Vieira, podemos afirmar que 
 
a. o texto pode ser considerado como pertencente ao gênero lírico, porque usa o recurso 
da rima para a memorização. 
b. uma de suas características é o uso de alegorias. 
c. suas metáforas dizem respeito à comparação entre o astrofísico e o pedreiro. 
d. o seu principal recurso estilístico é contar uma história. 
e. as figuras de linguagem ali presentes qualificam-no como narrativo. 
 
37. (UFPI - adaptada) 
 Aponte a alternativa em que os numerais estão bem empregados. 
 
a) Antes do artigo dez vem o artigo nono. 
b) Após o parágrafo nono virá o parágrafo décimo. 
c) Depois do capítulo sexto, li o capítulo décimo primeiro. 
d) Ao papa Paulo Seis sucedeu João Paulo Primeiro. 
e) O artigo vigésimo segundo foi revogado. 
 
 
38. UFRS (2010) 
 
Considere as seguintes afirmações sobre o Barroco brasileiro: 
 
I. A arte barroca caracteriza-se por apresentar dualidades, conflitos, paradoxos e contrastes, 
que convivem tensamente na unidade da obra. 
II. O conceptismo e o cultismo, expressões da poesia barroca, apresentam um imaginário 
bucólico, sempre povoado de pastoras e ninfas. 
III. A oposição entre Reforma e Contra-Reforma expressa, no plano religioso, os mesmos 
dilemas de que o Barroco se ocupa. 
Quais estão corretas: 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas III. 
d) Apenas I e III. 
e) I, II e III. 
 
 
 
 
 
 
 
 
39. (Unifesp 2010) 
 Considere a charge e as afirmações: 
 
 
I. O advérbio já, indicativo de tempo, atribui à frase o sentido de mudança; 
 
II. Entende-se pela frase da charge que a população de idosos atingiu um patamar inédito no 
país; 
 
III. Observando a imagem, tem-se que a fila de velhinhos esperando um lugar no banco sugere 
o aumento de idosos no país. 
 
Está correto o que se afirma em 
 
a) I apenas. 
b) II apenas. 
c) I e II apenas. 
d) II e III apenas. 
e) I, II e III. 
 
40. (ENEM 2003) 
 Eu começaria dizendo que poesia é uma questão de linguagem. A importância do 
poeta é que ele torna mais viva a linguagem. Carlos Drummond de Andrade escreveu um dos 
mais belos versos da língua portuguesa com duas palavras comuns: cão e cheirando. 
Um cão cheirando o futuro. 
(Entrevista com Mário Carvalho. Folha de SP, 24/05/1988. adaptação) 
 
O que deu ao verso de Drummond o caráter de inovador da língua foi: 
 
a) o modo raro como foi tratado o “futuro”. 
b) a referência ao cão como “animal de estimação”. 
c) a flexão pouco comum do verbo “cheirar” (gerúndio). 
d) a aproximação não usualdo agente citado e a ação de “cheirar”. 
e) o emprego do artigo indefinido “um” e do artigo definido “o” na mesma frase. 
 
 
41. (IFAL, 2012/1 - Adaptada) 
TEXTO 
 
 
A propaganda em questão apresenta um novo produto da empresa Hyundai, com o objetivo de 
convencer o interlocutor a adquiri-lo. Para tanto, ressalta suas qualidades. Qual das seguintes 
alternativas sobre a propaganda em questão é incorreta. 
 
a. O artigo definido “a” denota que a Hyundai é uma empresa com reconhecida qualidade 
de produção no mercado. 
b. Em: “Porque caminhão não tem que dar despesa, mas lucro.”, o “que” funciona como 
preposição. 
c. A relação adversativa, entre as finalidades para as quais a Hyundai produziu o novo 
caminhão, mantém-se nesta construção: “Porque caminhão não tem que dar despesa, 
mas lucro.” 
d. A conjunção “porque” estabelece uma relação de causa com a produção do novo 
caminhão da Hyundai. 
e. Para a Hyundai, os caminhões produzidos devem apresentar duas características: serem 
lucrativos e serem dispendiosos. 
 
42. UMC-SP (2006) 
 
José de Anchieta faz parte de um período da história cultural brasileira (século XVI) em que se 
destacaram manifestações específicas: a chamada “literatura informativa” e a “literatura 
jesuítica”. Assinale a alternativa que apresenta um excerto característico desse período. 
 
a) Fazer pouco fruto a palavra de Deus no mundo pode proceder de um de três princípios: ou 
da parte do pregador, ou da parte do ouvinte, ou da parte de Deus. (Pe. Antônio Vieira) 
b) Triste Bahia! ó quão dessemelhante / Estás e estou do nosso antigo estado, / Pobre te vejo 
a ti, tu a mim empenhado, / Rica te vi eu já, tu a mim abundante. (Gregório de Matos) 
c) Uma planta se dá também nesta Província, que foi da ilha de São Tomé, com a fruita da qual 
se ajudam muitas pessoas a sustentar a terra. […] A fruita dela se chama banana. (Pero de 
Magalhães Gândavo) 
d) Vós haveis de fugir ao som de padre-nossos, / Frutos da carne infel, seios, pernas e braços, 
/ E vós, múmias de cal, dança macabra de ossos! (Alphonsus de Guimaraens) 
http://www.umc.br/
e) Os ritos semibárbaros dos Piagas, / Cultores de Tupã e a terra virgem / Donde como dum 
trono enfim se abriram / Da Cruz de Cristo os piedosos braços. (Gonçalves Dias) 
 
43. (IFSP 2016) 
Considere o seguinte texto e as lacunas: 
 
__________ muito a respeito da profissão correta a escolher. Para __________, é preciso 
paciência e informações. O jovem deve pautar sua escolha nas disciplinas que __________. 
 
Levando em consideração o uso e a colocação pronominal, de acordo norma padrão da Língua 
Portuguesa, os termos que melhor preenchem, respectivamente, as lacunas acima são: 
a) Se pensa – encontra-la – agradem-lhe 
b) Pensa-se – encontrar-na – o agradem 
c) Pensa-se – encontrá-la – lhe agradem 
d) Se pensa – encontrar-lha – agradem-no 
e) Pensa-se – encontra-lá – no agradem 
 
44. UEL (2010) 
Leia o texto a seguir e responda à questão. 
Lira 83 
Que diversas que são, Marília, as horas, 
que passo na masmorra imunda e feia, 
dessas horas felizes, já passadas 
na tua pátria aldeia! 
Então eu me ajuntava com Glauceste; 
e à sombra de alto cedro na campina 
eu versos te compunha, e ele os compunha 
à sua cara Eulina. 
Cada qual o seu canto aos astros leva; 
de exceder um ao outro qualquer trata; 
o eco agora diz: Marília terna; 
e logo: Eulina ingrata. 
Deixam os mesmos sátiros as grutas: 
um para nós ligeiro move os passos, 
ouve-nos de mais perto, e faz a flauta 
cos pés em mil pedaços. 
— Dirceu — clama um pastor — ah! bem merece 
da cândida Marília a formosura. 
E aonde — clama o outro — quer Eulina 
achar maior ventura? 
Nenhum pastor cuidava do rebanho, 
enquanto em nós durava esta porfia; 
e ela, ó minha amada, só findava 
depois de acabar-se o dia. 
À noite te escrevia na cabana 
os versos, que de tarde havia feito; 
mal tos dava e os lia, os guardavas 
no casto e branco peito. 
Beijando os dedos dessa mão formosa, 
banhados com as lágrimas do gosto, 
jurava não cantar mais outras graças 
que as graças do teu rosto. 
Ainda não quebrei o juramento; 
eu agora, Marília, não as canto; 
mas inda vale mais que os doces versos 
a voz do triste pranto. 
(GONZAGA, T. A. Marília de Dirceu & Cartas Chilenas. São Paulo: Ática, 1997. p. 126-127.) 
Assinale a alternativa que enumera corretamente as características do Arcadismo brasileiro 
presentes no poema de Tomás Antônio Gonzaga. 
a) A presença do ambiente rústico; a transmissão da palavra poética ao autor; a celebração da 
vida familiar; a engenhosa elaboração pictórica do poema de maneira a dominarem as figuras 
de linguagem. 
b) A presença do ambiente nacional; a supressão da palavra poética; a celebração da vida 
familiar; a construção pictórica do poema de maneira a dominarem as figuras de linguagem. 
c) A presença do ambiente urbano; a transmissão da palavra poética ao autor; a celebração da 
vida rústica; a elaboração predominantemente hiperbólica do poema. 
d) A presença de ambiente bucólico; a delegação da palavra poética a um pastor; a celebração 
da vida simples; a clareza, a lógica e a simplicidade na construção do poema. 
e) A presença do ambiente nacional; a delegação da palavra poética a um pastor; a celebração 
da vida em sociedade; a construção racional do poema enfatizando o decoro e a discrição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ciências humanas e suas tecnologias 
Questões de 45 a 90 
 
45. ( ENEM – Libras): O sistema de irrigação egípcio era muito diferente do complexo sistema 
mesopotâmico, porque as condições naturais eram muito diversas nos dois casos. A cheia do 
Nilo também fertiliza as terras com aluviões, mas é muito mais regular e favorável em seu 
processo e em suas datas do que a do Tigre e Eufrates, além de ser menos destruidora. 
CARDOSO, C. F. Sociedades do antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática, 1986. 
A comparação entre as disposições do recurso natural em questão revela sua importância para a: 
a) desagregação das redes comerciais. 
b) supressão da mão de obra escrava. 
c) expansão da atividade agrícola. 
d) multiplicação de religiões monoteístas. 
e) fragmentação do poder político. 
46. (UNESP): Nas primeiras três décadas que se seguiram à passagem da armada de Cabral, além 
das precárias guarnições das feitorias [...], apenas alguns náufragos l...) e 'lançados' atestavam 
a soberania do rei de Portugal no litoral americano do Atlântico Sul. 
(Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação. 2008) 
No processo de ocupação portuguesa do atual território do Brasil, as primeiras três décadas que se 
seguiram à passagem da armada de Cabral podem ser caracterizadas como um período em que: 
a) Portugal não se dedicou regularmente a sua colonização, pois estava voltado prioritariamente para 
a busca de riquezas no Oriente. 
b) prevaleceram as atividades extrativistas, que tinham por principal foco a busca e a exploração de 
ouro nas regiões centrais da colônia. 
c) Portugal estabeleceu rotas regulares de comunicação, interessado na imediata exploração agrícola 
das férteis terras que a colônia oferecia. 
d) prevaleceram as disputas pela colônia com outros países europeus e sucessivos episódios de 
invasão holandesa e francesa no litoral brasileiro. 
e) Portugal implantou fortificações ao longo do litoral e empenhou-se em estender seus domínios em 
direção ao sul, chegando até a região do Prata. 
47. (ENEM PPL): Dali avistamos homens que andavam pela praia, obra de sete ou oito. Eram 
pardos, todos nus. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Não fazem o menor caso de 
encobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso tem tanta inocência como em mostrar o rosto. 
Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos neles seus ossos brancos e verdadeiros. 
Os cabelos seus são corredios. 
CAMINHA, P. V. Carta. RIBEIRO, D. et al. Viagem pela história do Brasil: documentos.São Paulo: 
Companhia das Letras, 1997 (adaptado). 
O texto é parte da famosa carta de Pero Vaz de Caminha, documento fundamental para a formação 
da identidade brasileira. Tratando da relação que, desde esse primeiro contato, se estabeleceu entre 
portugueses e indígenas, esse trecho da carta revela a: 
a) preocupação em garantir a integridade do colonizador diante da resistência dos índios à ocupação 
da terra. 
b) postura etnocêntrica do europeu diante das características físicas e práticas culturais do indígena. 
c) orientação da política da Coroa Portuguesa quanto à utilização dos nativos como mão de obra para 
colonizar a nova terra. 
d) oposição de interesses entre portugueses e índios, que dificultava o trabalho catequético e exigia 
amplos recursos para a defesa da posse da nova terra. 
e) abundância da terra descoberta, o que possibilitou a sua incorporação aos interesses mercantis 
portugueses, por meio da exploração econômica dos índios. 
 
48. (Vunesp-1997) Observe o mapa e as gravuras adiante: 
No mapa do Brasil, os algarismos romanos indicam os tipos climáticos e as gravuras numeradas de 1 
a 3 representam alguns tipos de vegetação. Assinale a alternativa que apresenta a correspondência 
correta entre os tipos climáticos e as paisagens vegetais. 
 
Fonte: Simielli, MILE. - Geoatlas Básico - Editora Ática. Garcia, Helio C. e Caravello, T.M. - Lições de 
Geografia Editora Scipione 
a) I -1; II - 2; III - 3. 
b) II - 1; III- 3; IV - 2. 
c) V - 1; III - 2; IV - 3. 
d) II - 3; III - 1; V - 2. 
e) I - 3; II - 2; V - 3. 
49. (UFPB-2006) Sobre as grandes paisagens naturais brasileiras, considere as afirmativas 
abaixo, assinalando com V a(s) verdadeira(s) e com F, a(s) falsa(s): 
( ) O desmatamento da floresta amazônica, para o desenvolvimento econômico da região, é 
considerado por muitos políticos como “o preço do progresso”. Essa devastação da floresta causa 
grandes impactos ambientais, mas não chega a atingir as populações que vivem nessa área. 
( ) O Pantanal Mato-grossense é um dos maiores patrimônios ecológicos da humanidade, segundo 
a ONU. A complexa formação natural dessa região, que lembra aspectos do cerrado, da floresta 
amazônica e até da caatinga, aparece como um atributo para o desenvolvimento da atividade turística. 
 ( ) A Caatinga ocupa, aproximadamente, 11% do território brasileiro, sendo o sertão nordestino a 
típica representação desse tipo de paisagem natural. O clima seco, devido às chuvas escassas e ao 
solo árido, impede o cultivo de alimentos, mesmo utilizando técnicas modernas de irrigação. 
( ) O Cerrado brasileiro é a paisagem natural que sofreu mais transformações nos últimos 10 anos. 
O agronegócio, impulsionado pela possibilidade do plantio de soja nessa área, vem causando fortes 
impactos ambientais. 
( ) O chamado “domínio das Pradarias”, tradicionalmente denominado de pampa gaúcho, caracteriza-
se pela vegetação herbácea típica de climas temperados e subtropicais. É uma área propícia ao 
desenvolvimento da pecuária como atividade econômica. 
 
A sequência correta é: 
a) FFVVV 
b) VVFFV 
c) FVFFV 
d) VVFVF 
e) FVFVV 
 
50. (UFSCar-2002) Observe o mapa: 
 
 
 
Considere as afirmações seguintes. 
 I - O número 3 refere-se ao domínio dos mares de morros. 
II - O número 7 refere-se às faixas de transição. 
III - O número 1 refere-se ao domínio subtropical. 
IV - O número 4 refere-se ao domínio da caatinga. 
 
Estão corretas as afirmações: 
a) I e III, somente. 
b) II e III, somente. 
c) III e IV, somente. 
d) I, II e IV, somente. 
e) II, III, e IV, somente 
 
51. (PUCCAMP) “É precisamente para assegurar o reino da igualdade, para permitir que os mais 
humildes cidadãos assumam uma parte legítima na vida política, que o Estado concede uma 
remuneração àqueles que se colocam ao seu serviço participação das Assembleias.” 
 
O texto referente à Atenas, no século V, expressa: 
a) o interesse do Estado em criar uma sociedade igualitária, remunerando melhor os funcionários 
públicos. 
b) a necessidade de estimular os desinteressados habitantes da das Assembleias políticas. 
c) a fragilidade da democracia ateniense, uma vez que aos cidadãos não correspondiam direitos 
políticos, apenas obrigações. 
d) a preocupação do regime democrático em garantir o direito de igualdade política aos cidadãos 
atenienses mais pobres. 
e) a determinação dos tribunais atenienses em banir a escravidão no vasto território grego sob o seu 
domínio. 
 
52. (UEL) Leia o texto a seguir: 
 
 “[…] Com a boa sorte do Povo de Atenas. Que os legisladores resolvam: se alguém se rebelar 
contra o Povo visando implantar a Tirania, ou junta 
conspiradores, ou se alguém atenta contra o povo de Atenas ou contra a Democracia em Atenas, se 
alguém cometeu algum destes crimes, quem o matar estará livre de processo. […] Se alguém, 
quando o Povo ou a Democracia, em Atenas, tiver sido deposto, dirigir-se-á ao Areópago, reunindo-
se em conselho e deliberando sobre qualquer assunto, perderá sua cidadania, pessoalmente e seus 
descendentes, seus 
bens confiscados, cabendo à Deusa o dízimo […].” 
(Lei Ateniense contra a Tirania, 337 representando a Democracia Apud FUNARI, P. P. A. 
“Antigüidade Clássica. A história e a cultura a partir dos documentos”. Campinas: Editora da 
Unicamp, 2003. 2 ed. p. 90.) 
 
A lei Ateniense contra a tirania de 337 a.C. insere-se na passagem da cidade independente para o 
estado imperial helenístico. Neste contexto, analise as afirmações a seguir: 
I. As póleis gregas encontraram–se, no decorrer do século IV a.C., crescentemente marcadas 
pelas disputas internas e externas. 
II. Esse documento retrata os conflitos em Atenas, uma vez que sua leitura evidencia a 
necessidade de instrumentos legais para a defesa interna da democracia. 
III. As póleis gregas encontravam-se em um momento de paz, no decorrer do século IV a.C., 
sem que houvesse o risco de atentados contra a democracia. 
IV. Em um momento em que as cidades gregas perdiam sua autonomia, procurava-se preservar 
as relações de poder no interior da polis. 
 
Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas. 
a) I e III. 
b) I e IV. 
c) II e III. 
d) I, II e IV. 
e) II, III e IV. 
 
53. A filosofia surge na Grécia aproximadamente no século VII a.C. e procura formular questões e 
respondê-las apenas com auxílio da razão, voltando-se contra o mito, os preconceitos e o senso 
comum. Nessa busca pelo conhecimento do mundo e do homem, ela se constitui, em sua 
origem, como uma cosmologia racional de tendência monista. Isso significa que a filosofia 
surge: 
 
a) como um conhecimento alimentado pela codificação mítica e procura elucidar os mistérios dos 
tempos primordiais por meio de uma verdade revelada. 
b) propondo uma concepção racional da ordem cósmica e buscando um princípio único originário. 
c) como diálogo da razão com ela mesma, não se interessando inicialmente por questões referentes 
ao cosmo, sendo sua preocupação primordial o mundo humano. 
d) reforçando o testemunho dos sentidos; portanto, afirma a multiplicidade e a transitoriedade de todos 
as coisas. 
 
54. Os gregos possuíam um vasto repertório de histórias míticas. O mito permitia aos gregos da 
época arcaica apreender e conhecer seu passado histórico. Mas o mito não estendia seu 
controle sobre tudo. Os gregos estavam, cada vez mais, em presença de explicações e de 
justificações divergentes, até mesmo inconciliáveis, mas coexistentes: umas eram míticas, 
outras não. A partir do século VI a.C., alguns exprimiram sua dúvida e seu ceticismo; eles não 
foram, entretanto, numerosos, pois a maior parte das pessoas não “estudava” os mitos, 
contentando-se, simplesmente, em repeti-los. 
(Moses Finley. Os primeiros tempos da Grécia, 1980. Adaptado.) 
O excerto, que faz uma síntese significativa da cultura do final do período arcaico da história grega, 
aludeao surgimento: 
a) de direitos políticos concedidos à maioria do povo pela democracia grega, com a exclusão dos 
militares. 
b) do ateísmo e da incredulidade na Grécia Antiga, que abarcaram o conjunto do mundo grego. 
c) de críticas às interpretações tradicionais, que se mantiveram restritas a um pequeno número de 
indivíduos. 
d) da noção de beleza ideal nas artes gregas, elaborada pelas filosofias platônicas e aristotélicas. 
e) da união política das cidades gregas, que foi sustentada por fundamentos filosóficos e crenças 
religiosas comuns. 
55. O documento foi definido tradicionalmente como um texto escrito à disposição do historiador. 
Fustel de Coulanges afirmava que “a habilidade do historiador consiste em retirar dos 
documentos o que contém e nada acrescentar... A leitura dos documentos de nada serviria se 
fosse feita com ideias preconcebidas”. A partir deste pressuposto, dois procedimentos básicos 
deveriam ser adotados, denominados, convencionalmente, de crítica externa e crítica interna. 
(Pedro Paulo Funari. A Antiguidade Clássica, p. 15. Adaptado) 
Acerca dos dois procedimentos básicos a que se refere o autor, é correto afirmar que a crítica externa 
analisa: 
a) o contexto histórico a que o documento se refere e o seu significado para o período, enquanto a 
crítica interna procura identificar os sujeitos sociais envolvidos. 
b) a materialidade do documento, a sua composição física, enquanto a crítica interna procura observar 
se as informações do documento são verossímeis. 
c) o sítio arqueológico ou o arquivo em que foi encontrado o documento, enquanto a crítica interna 
procura situar o documento no tempo e no espaço. 
d) a autoria do documento e, se possível, a biografia do autor, enquanto a crítica interna procura 
observar a coerência e a coesão do texto do documento. 
e) o contexto socioeconômico de produção do documento, enquanto a crítica interna procura observar 
quais são os conflitos sociais que o documento apresenta. 
56. Há pelo menos duas histórias: a da memória coletiva e a dos historiadores. A primeira é 
essencialmente mítica, deformada, anacrônica, mas constitui o vivido desta relação nunca 
acabada entre o presente e o passado. É desejável que a informação histórica, fornecida pelos 
historiadores de ofício, vulgarizada pela escola (ou pelo menos deveria sê-lo) e os massmedia, 
corrija esta história tradicional falseada. A história deve esclarecer a memória e ajudá-la a 
retificar os seus erros. 
(Jacques Le Goff. História e Memória, p. 29. Adaptado) 
Entre as características da memória coletiva, é possível identificar: 
a) a ausência de mitos de origem e de grandes personagens heroicos, pois a sua marca é a produção 
coletiva da memória, o que leva ao reconhecimento das pequenas ações cotidianas dos sujeitos 
anônimos na história. 
b) o esforço da busca pela verdade histórica, de forma a se afastar do senso comum e conferir maior 
legitimidade às narrativas históricas gestadas em meio às lutas sociais e influenciadas pelos interesses 
dos agentes privados. 
c) a pequena importância da tradição oral e a predominância dos documentos escritos entre os seus 
fundamentos, que permitem a essa memória sobreviver sem sofrer grandes transformações ao longo 
do tempo. 
d) o cuidado extremo com a localização dos acontecimentos no tempo e no espaço, de forma a conferir 
verossimilhança às narrativas, e a atenção aos métodos de pesquisa e investigação histórica. 
e) o apego a acontecimentos fundadores no contexto de um determinado grupo ou comunidade e a 
simplificação da noção de tempo, fazendo apenas grandes diferenciações entre o passado e o 
presente. 
57. Os nossos ancestrais dedicavam-se à caça, à pesca e à coleta de frutas e vegetais, garantindo 
sua subsistência, porque ainda não conheciam as práticas de agricultura e pecuária. Uma vez 
esgotados os alimentos, viam-se obrigados a transferir o acampamento para outro lugar. 
HALL, P. P. Gestão ambiental. São Paulo: Pearson, 2011 (adaptado). 
O texto refere-se ao movimento migratório denominado: 
a) pendularismo. 
b) nomadismo. 
c) êxodo rural. 
d) transumância. 
e) sedentarismo. 
58. Quando o tempo apaga as provas físicas da existência de um passado brilhante, a genética 
abre caminho para uma grande descoberta. Foi assim com o estudo do centro americano de 
pesquisa Genographic Projetic, através do qual uma equipe de cientistas finalmente encontrou 
os vestígios daqueles que são considerados um dos mais criativos e inventivos povos que a 
história da humanidade já registrou. Trata-se da civilização fenícia, estabelecida entre os 
séculos X e V antes de Cristo e que dominou por cerca de mil anos toda a rota comercial 
marítima do Mediterrâneo. 
(ISTO É; 2008). 
 
 
 
 
 
 
Sabendo que a maior parte dos registros sobre a civilização fenícia foi perdida com o tempo, a 
importância direta de se encontrar registros genéticos, formando um verdadeiro mapa do DNA, é: 
a) a oportunidade de mostrar ao mundo que a sociedade fenícia não dependia apenas do mar para se 
desenvolver e ele foi um fator secundário de dispersão dos genes. 
b) evidenciar que os fenícios não deixaram apenas legado do alfabeto e do regime talassocrata, mas 
também confirmar a vital importância desse povo no que diz respeito a implantação de suas 
características na construção do povo europeu. 
c) colocar os fenícios em um patamar superior dentro da história antiga, fato que acusa a existência 
de um senso coletivo, desempenhado pelas outras sociedades da antiguidade oriental, para destruição 
e ruptura na propagação de sua cultura. 
d) denotar que as contribuições fenícias foram poucas e se restringiam apenas a sua organização 
social e ao alfabeto; fato esse comprovado pelos poucos e quase inexistentes artefatos e lembranças 
de sua cultura. 
e) demonstrar a importância e a execução das atividades marítimas dos fenícios corroborada pela 
identificação dos lugares onde eles chegaram, se estabeleceram e desenvolveram polos de sua 
sociedade, formando uma verdadeiro e hegemônico reino que chegou a América e a Ásia. 
59. O texto abaixo se refere a uma das civilizações antigas. Sobre ela, é correto afirmar: 
“A partir de sua prática religiosa caracterizada pela crença em um único deus, formou-se o judaísmo, 
religião em torno do qual construíram sua história.” 
a) assim como os hebreus, os fenícios também foram povos monoteístas e em conjunto impulsionaram 
o comércio daqueles tempos. 
b) hebreus e persas eram povos vizinhos e não conseguiram constituir vastos domínios ou impérios. 
Sobressaíram-se apenas em questões religiosas 
c) os hebreus foram os responsáveis pelo fortalecimento do monoteísmo; além disso sua dispersão 
provocada pelos romanos, movimento denominado diáspora, resultou na incorporação dos hebreus 
aos mais variados povos do mundo, gerando descendentes diretos como os sefarditas e os 
ashkenazim. 
d) a Bíblia hebraica narra a história de todas as civilizações antigas, bem como relata o movimento de 
cisma hebraico, caracterizado pela divisão das tribos hebraicas nos reinos de Israel e Judá. 
e) a história do povo hebreu pode ser encontrada no Antigo Testamento da Bíblia e nele relata um dos 
movimentos mais importantes dos hebreus, o movimento sionista, que se caracteriza pela dispersão 
do povo hebreu provocada pelos romanos. 
60. Observe a charge e responda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Millôr Fernandes. Retirado de: VESENTINI, José William. Geografia: o mundo em transição. São 
Paulo: Editora Ática, 2012.p.323.) 
A ilustração de Millôr Fernandes é uma crítica à ordem global atual. Além disso, ela faz referência: 
a) à visão eurocêntrica das projeções cartográficas 
b) à visão conceitual da Globalização realizada no processo de ensino-aprendizagem 
c) à forma com que o Planalto Central opera o processo de inserção da Globalização no Brasil 
d) à Divisão Internacional do Trabalho, em que os países do Sul subdesenvolvidosão dependentes 
do Norte desenvolvido. 
e) à influência da Globalização sobre o processo de transformação da educação brasileira. 
61. (Espcex - 2014) A aceleração dos fluxos de informação propiciada pelas inovações no meio 
técnico-científico-informacional tem repercutido em toda a vida social e econômica e, 
consequentemente, na organização do espaço geográfico mundial. Dentre essas repercussões, 
podemos destacar: 
a) o aprofundamento da divisão técnica do trabalho, a ampliação da escala de produção e a utilização 
intensiva de energia na atividade industrial. 
b) a diminuição da disparidade tecnológica entre países ricos e pobres, pois a difusão da internet e o 
acesso às redes virtuais têm sido igualmente intensos nos dois grupos de países. 
c) a redução dos fluxos migratórios internacionais, uma vez que as inovações tecnológicas contribuem 
para a criação de novos empregos, especialmente no Setor Primário dos países subdesenvolvidos. 
d) o desenvolvimento de uma hierarquia urbana mais complexa, pois as cidades pequenas e médias 
adquiriram novas possibilidades de acesso aos bens e serviços através do relacionamento direto com 
as principais metrópoles do seu país. 
e) a opção da indústria de alta tecnologia dos EUA e do Japão, por exemplo, de localizar-se junto às 
aglomerações urbano-industriais mais tradicionais desses países, buscando as vantagens de um 
amplo mercado consumidor e o fácil acesso às vias de comunicação e transporte. 
62. O ‘ambiente’ soa como um contexto externo à ação humana. Porém, as questões ecológicas 
só vieram à tona porque o ‘ambiente’ não se encontra mais alheio à vida social humana, mas é 
completamente penetrado e reordenado por ela. Se houve um dia em que os seres humanos 
souberam o que era a ‘natureza’, agora não o sabem mais. Atualmente, o que é ‘natural’ está 
tão intrincadamente confundido com o que é ‘social’, que nada mais pode ser afirmado como 
tal com certeza. Da mesma forma que muitos aspectos da vida são governados pela tradição, 
a ‘natureza’ transformou- se em áreas de ação nas quais os seres humanos têm de tomar 
decisões práticas e éticas. A ‘crise ecológica’ abre uma grande quantidade de questões 
relacionadas essencialmente à plasticidade da vida humana atual – o afastamento do ‘destino’ 
em tantas áreas das nossas vidas”. 
Fonte: BECK. Ulrich; GUIDDENS, Anthony; SCOTT, Lash. Modernização reflexiva: política, 
tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Editora da Universidade Estadual 
Paulista, 1997, p. 08. 
 
No texto acima, os autores tratam de ecologia, das relações e da integração entre o homem e o espaço 
nos dias atuais. De acordo com sua análise e seus conhecimentos prévios, é CORRETO afirmar que: 
a) os problemas ecológicos só se tornaram um tema em pauta nos dias atuais, em razão da 
desconexão do humano e seu espaço de vivência. 
b) o entendimento da natureza como um objeto distinto do “humano” torna-se cada vez mais claro e 
nítido à compreensão do homem em suas atividades cotidianas. 
c) em se tratando de “crise ecológica”, o autor quer se referir aos problemas diretamente afeitos ao 
contexto em que se desenvolve a Primeira Revolução Industrial, não tendo qualquer conexão 
significativa com os dias atuais. 
d) a crise ecológica é própria de nossa época, sendo possível devido à consciência cada vez mais 
ampla da integração entre o homem e seu espaço, das transformações empreendidas e das decisões 
práticas e éticas tomadas no espaço de ação que é a natureza. 
e) os diferentes espaços de vivência humana e sua alienação na consciência do homem possibilitaram, 
ao contrário, a noção exata dos problemas ecológicos e de suas diferentes resoluções, postas em 
prática de maneira unânime dos dias atuais. 
63. (Enem 2015) No final do século XX e em razão dos avanços da ciência, produziu-se um 
sistema presidido pelas técnicas da informação, que passaram a exercer um papel de elo entre 
as demais, unindo-as e assegurando ao novo sistema uma presença planetária. Um mercado 
que utiliza esse sistema de técnicas avançadas resulta nessa globalização perversa. 
SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2008 (adaptado). 
 
Uma consequência para o setor produtivo e outra para o mundo do trabalho advindas das 
transformações citadas no texto estão presentes, respectivamente, em: 
a) Eliminação das vantagens locacionais e ampliação da legislação laboral. 
b) Limitação dos fluxos logísticos e fortalecimento de associações sindicais. 
c) Diminuição dos investimentos industriais e desvalorização dos postos qualificados. 
d) Concentração das áreas manufatureiras e redução da jornada semanal. 
e) Automatização dos processos fabris e aumento dos níveis de desemprego. 
64. Leia a fábula de La Fontaine, uma possível explicação para a expressão ”o amor é cego”: 
No amor tudo é mistério: suas flechas e sua aljava, sua chama e sua infância eterna. Mas por que o 
amor é cego? Aconteceu que num certo dia o Amor e a Loucura brincavam juntos. Aquele ainda não 
era cego. Surgiu entre eles um desentendimento qualquer. Pretendeu então o Amor que se reunisse 
para tratar do assunto o conselho dos deuses. Mas a Loucura, impaciente, deu-lhe uma pancada tão 
violenta que lhe privou da visão. Vênus, mãe e mulher, pôs- se a clamar por vingança, aos gritos. 
Diante de Júpiter, de Nêmesis – a deusa da vingança – e de todos os juízos do inferno, Vênus exigiu 
que aquele crime fosse reparado. Seu filho não podia ficar cego. Depois de estudar detalhadamente 
o caso, a sentença do supremo tribunal celeste consistiu em declarar a loucura a servir de guia ao 
Amor. 
A fábula traz uma explicação oriunda dos deuses para uma realidade humana. Esse tipo de explicação 
classifica-se como: 
a) estética. 
b) filosófica. 
c) mitológica. 
d) científica. 
e) crítica. 
65. Leia a letra da canção a seguir: 
Nada do que foi será 
De novo do jeito que já foi um dia 
Tudo passa 
Tudo sempre passará 
A vida vem em ondas 
Como um mar 
Num indo e vindo infinito 
Tudo que se vê não é 
Igual ao que a gente 
Viu há um segundo 
Tudo muda o tempo todo 
No mundo […] 
 
Fonte: SANTOS, Lulu; MOTTA, Nelson. Como uma onda. In: Álbum MTVao vivo. Rio de Janeiro: 
Sony-BMG, 2004. 
Da mesma forma como canta o poeta contemporâneo, que vê a realidade passando como uma onda, 
assim também pensaram os primeiro filósofos conhecidos como Pré-socráticos que denominavam a 
realidade de physis. A característica dessa realidade representada, também, na música de Lulu Santos 
é o(a): 
a) fluxo 
b) estática 
c) infinitude 
d) desordem 
e) multiplicidade 
66. A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a origem 
e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e leva-la a sério? Sim, e 
por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das 
coisas; em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e enfim, em terceiro lugar, 
porque nela embora apenas em estado de crisálida, está contido o pensamento: Tudo é um. 
NIETZSCHE. F. Crítica moderna. In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural. 1999 
O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento da filosofia entre os gregos? 
a) O impulso para transformar, mediante justificativas, os elementos sensíveis em verdades racionais. 
b) O desejo de explicar, usando metáforas, a origem dos seres e das coisas. 
c) A necessidade de buscar, de forma racional, a causa primeira das coisas existentes. 
d) A ambição de expor, de maneira metódica, as diferenças entre as coisas. 
e) A tentativa de justificar, a partir de elementos empíricos, o que existe no real. 
67. Tales foi o iniciador da reflexão sobre a physis, pois foi o primeiro filósofo a afirmar a existência 
de um princípio originário e único, causa de todas as coisas que existem, sustentando que esse 
princípio de tudo é a água. Tudo se originaa partir dela. Essa proposta é importantíssima […] 
podendo com boa dose de razão ser qualificada como a primeira proposta filosófica daquilo que 
se costuma chamar de começo da formação do universo. 
REALE, Giovanni. História da filosofia. São Paulo: Loyola, 1990. 
A passagem do mito à filosofia iniciou-se com os pré-socráticos. O primeiro deles foi Tales de Mileto, 
que iniciou o estudo da cosmologia. A cosmologia é definida como: 
a) a investigação racional do agir humano 
b) a investigação acerca da origem e da ordem do mundo 
c) o estudo do belo na arte 
d) o estudo do estado civil e natural e seu ordenamento jurídico 
e) o estudo sobre a origem de Deus 
68. Em um importante trecho da sua obra Metafísica, Aristóteles se refere a Sócrates nos seguintes 
termos: 
Sócrates ocupava-se de questões éticas e não da natureza em sua totalidade, mas buscava o 
universal no âmbito daquelas questões, tendo sido o primeiro a fixar a atenção nas definições. 
Aristóteles. Metafísica, A6, 987b 1-3. Tradução de Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 2002. 
Com base na filosofia de Sócrates e no trecho supracitado, assinale a alternativa correta. 
a) O método utilizado por Sócrates consistia em um exercício dialético, cujo objetivo era livrar o seu 
interlocutor do erro e do preconceito − com o prévio reconhecimento da própria ignorância-, e levá-lo 
a formular conceitos de validade universal (definições). 
b) Sócrates era, na verdade, um filósofo da natureza. Para ele, a investigação filosófica é a busca pela 
“Arché”, pelo princípio supremo do Cosmos. Por isso, o método socrático era idêntico aos utilizados 
pelos filósofos que o antecederam (Pré-socráticos). 
c) O método socrático era empregado simplesmente para ridicularizar os homens, colocando-os diante 
da própria ignorância. Para Sócrates, conceitos universais são inatingíveis para o homem; por isso, 
para ele, as definições são sempre relativas e subjetivas, algo que ele confirmou com a máxima “o 
Homem é a medida de todas as coisas”. 
d) Sócrates desejava melhorar os seus concidadãos por meio da investigação filosófica. Para ele, isso 
implica não buscar “o que é”, mas aperfeiçoar “o que parece ser”. Por isso, diz o filósofo, o fundamento 
da vida moral é, em última instância, o egoísmo, ou seja, o que é o bem para o indivíduo num dado 
momento de sua existência. 
e) Sócrates contrariava a forma de ensinar dos sofistas, para Sócrates a retórica não era importante e 
a educação não deveria ser algo comercializado e portanto deveria ser ofertado gratuitamente. Então, 
para Sócrates o importante era chegar a verdade absoluta e ao conhecimento, tendo como foco a 
busca para explicar a origem do universo. 
69. Uma conversação de tal natureza transforma o ouvinte; o contato de Sócrates paralisa e 
embaraça; leva a refletir sobre si mesmo, a imprimir à atenção uma direção incomum: os 
temperamentais, como Alcibíades, sabem que encontrarão junto dele todo o bem de que são 
capazes, mas fogem porque receiam essa influência poderosa, que os leva a se censurarem. 
É sobretudo a esses jovens, muitos quase crianças, que ele tenta imprimir sua orientação. 
BRÉHIER, E. História da filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1977. 
O texto evidencia características do modo de vida socrático, que se baseava na: 
a) contemplação da tradição mítica 
b) sustentação do método dialético 
c) relativização do saber verdadeiro 
d) valorização da argumentação retórica 
e) investigação dos fundamentos da natureza 
70. Na Grécia Antiga, o filósofo Sócrates ficou famoso por interpelar os transeuntes e fazer 
perguntas aos que se achavam conhecedores de determinado assunto. Mas durante o diálogo, 
Sócrates colocava o interlocutor em situação delicada, levando-o a reconhecer sua própria 
ignorância. Em virtude de sua atuação, Sócrates acabou sendo condenado à morte sob a 
acusação de corromper a juventude, desobedecer às leis da cidade e desrespeitar certos 
valores religiosos. 
Considerando essas informações sobre a vida de Sócrates, assim como a forma pela qual seu 
pensamento foi transmitido, pode-se afirmar que sua filosofia: 
a) transmitia conhecimentos exclusivamente sob a forma escrita entre a população ateniense. 
b) transmitia conhecimentos de natureza científica. 
c) baseava-se em uma contemplação passiva da realidade. 
d) ficou consagrada sob a forma de diálogos, posteriormente redigidos pelo filósofo Platão. 
e) procurava transmitir às pessoas conhecimentos de natureza mitológica. 
71. O sofista é um diálogo de Platão do qual participam Sócrates, um estrangeiro e outros 
personagens. Logo no início do diálogo, Sócrates pergunta ao estrangeiro, a que método ele 
gostaria de recorrer para definir o que é um sofista. 
Sócrates: – Mas dize-nos [se] preferes desenvolver toda a tese que queres demonstrar, numa longa 
exposição ou empregar o método interrogativo? 
Estrangeiro: – Com um parceiro assim agradável e dócil, Sócrates, o método mais fácil é esse mesmo; 
com um interlocutor. Do contrário, valeria mais a pena argumentar apenas para si mesmo. 
(Platão. O sofista, 1970. Adaptado.) 
É correto afirmar que o interlocutor de Sócrates escolheu, do ponto de vista metodológico, adotar: 
a) a maiêutica, que pressupõe a contraposição dos argumentos 
b) a dialética, que une numa síntese final as teses dos contendores 
c) o empirismo, que acredita ser possível chegar ao saber por meio dos sentidos 
d) o apriorismo, que funda a eficácia da razão humana na prova de existência de Deus 
e) o dualismo, que resulta no ceticismo sobre a possibilidade do saber humano 
72. Sobre a produção açucareira realizada por Portugal durante o período colonial, é incorreto 
afirmar que: 
a) Para extrair lucro máximo na atividade açucareira, Portugal favoreceu a criação de plantations 
destinadas ao cultivo de açúcar. Essas plantations consistiam em grandes expansões de terras 
(latifúndios), que eram controladas por um único proprietário (senhor de engenho) e trabalhadas por 
escravos. 
b) O engenho, centro da produção de açúcar, baseava-se em um modo de organização específico. A 
sede administrativa do engenho fixava-se na casa-grande, local onde o senhor de engenho, sua família 
e demais agregados moravam. A senzala era o local destinado ao precário abrigo da mão de obra 
escrava. 
c) O governo português contou com o auxílio da burguesia holandesa na economia açucareira. 
Enquanto Portugal explorava economicamente as terras com a criação das plantações e engenhos, 
os holandeses emprestavam dinheiro e realizavam a distribuição do açúcar no mercado europeu. 
d) Em conformidade com sua ação exploratória, Portugal viu na produção do açúcar uma grande 
possibilidade de ganho comercial. Contribuiu para isso o capital acumulado com a extração de metais 
preciosos e o anterior desenvolvimento de técnicas de plantio nas Ilhas do Atlântico. 
e) O cultivo da cana de açúcar nas grandes lavouras monocultoras, denominadas de plantations, era 
voltada para a exportação. Porém, isso não significava que o mercado interno não era movimentado. 
Havia a plantação de espécimes para a subsistência e o comércio dos derivados do açúcar, entre 
outros. 
73. (UNICENTRO 2015) Com base nos conhecimentos sociológicos de Émile Durkheim sobre a 
relação indivíduo e sociedade, assinale a alternativa correta. 
a) a participação dos indivíduos em grupos e nas instituições provoca as contradições do processo 
revolucionário da sociedade. 
b) a sociedade antecede e sucede os indivíduos, exerce autoridade moral e define regras e padrões 
de comportamento. 
c) a vida societária e coletiva é resultado da soma dos comportamentos, dos valores e das vontades 
individuais. 
d) a vida societária e a vida moral dos indivíduos são explicadas pela ordem econômica e pelas 
contradições de classes sociais. 
e) as relações do indivíduo com a sociedade são motivadas por sentidos e vontades políticas 
individuais. 
74. A sociologia ainda não ultrapassou

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