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Aula 6_Bacia Obstétrica

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BACIA OBSTÉTRICA
O trabalho de parto possui um trajeto dividido em:
Trajeto mole: segmento inferior do útero, colo do útero, vagina e região vulvoperineal
Trajeto duro: é a bacia óssea, a qual é dividida pela linha terminal (linha pectínea + linha
arqueada) em bacia maior (pelve falsa) e bacia menor (pelve verdadeira/obstétrica). Esta última é
a mais importante porque faz parte do canal do parto. A bacia é formada pelos 2 ossos ilíacos
(ílio, ísquio, púbis), sacro, cóccix e suas respectivas articulações (sínfise púbica, sacroilíacas,
sacrococcígea).
OBS: Rezende fala que os diâmetros mais importantes da grande bacia são o diâmetro biespinha (24 cm), bicrista
(28 cm), sacropúbico externo ou de Baudelocque (20 cm).
A Bacia tem 3 estreitos:
✔ Superior: promontório a borda superior da sínfise publica.
✔ Médio: passa ao nível das espinhas ciáticas.
✔ Inferior: da borda inferior da sínfise pública a articulação sacroccígea).
O que preciso saber de cada um?
Superior: diâmetros ântero posteriores:
- Conjugata anatômica: do promontório à borda superior do púbis (11 cm).
- Conjugata obstétrica: do promontório à face posterior do púbis (10,5 cm).
- Conjugata diagonalis: do promontório à face interna do púbis (12 cm).
OBS:
1. A conjugata diagonalis não é do estreito superior nem do inferior, sendo apenas recurso clínico para avaliar
os mencionados diâmetros ântero posteriores do estreito superior. Na avaliação pelo toque vaginal, esta é a
medida empregada para estimativa do diâmetro da conjugata obstétrica (diagonalis - 1,5 = obstétrica).
2. Há também os diâmetros transverso máximo (13 a 13,5 cm) e oblíquos direito e esquerdo (12 a 12,75
cm), mas os ântero posteriores são mais importantes.
3. O promontório é o vértice da articulação entre L5 e o sacro.
Médio: diâmetro transverso ➡ biespinha ciática (10,5 cm).
OBS:
1. Há nesse estreito também o diâmetro anteroposterior (12 cm).
2. As espinhas ciáticas são importantes pontos de referência e representam o plano “0” de De Lee. Delas
emergem os nervos pudendos que são comumente anestesiados no parto vaginal.
Inferior: diâmetro ântero posterior (conjugata exitus)➡ do promontório à ponta do cóccix (9,5
cm, porém com a retropulsão do cóccix chega a 11 cm).
OBS: há nesse estreito também o diâmetro bi-isquiático (11 cm).
Tipos de Bacia:
▪ Ginecóide: estreito superior arredondado, ângulo subpúbico médio; sacro largo, longo e com
inclinação média; diâmetro bi-isquiático grande; prognóstico excelente.
▪ Andróide: estreito superior com aspecto triangular, ângulo subpúbico estreitado; sacro longo,
estreito, plano e inclinado pra frente; diâmetro bi-isquiático reduzido; espinhas ciáticas muito
proeminentes; distocia crescente com a descida, mau prognóstico.
▪ Antropóide: estreito superior elíptico (maior diâmetro anteroposterior); ângulo subpúbico
levemente estreitado; sacro longo e estreito; diâmetro bi-isquiático menor; ocorrendo insinuação
evolui bem.
▪ Platipelóide: estreito superior ovalado (maior diâmetro transverso); ângulo subpúbico amplo;
sacro largo, curto e côncavo; diâmetro bi-isquiático aumentado; distocia maior na insinuação,
ameniza depois.
Planos de Hodge e De Lee:
São utilizados para avaliar a altura do feto, sendo relevantes para a construção de
partogramas. São quatro os planos paralelos de Hodge: o primeiro passa pela borda superior
do púbis e pelo promontório; o segundo corresponde à borda inferior do púbis; o terceiro é
traçado nas espinhas ciáticas; e o quarto parte da ponta do cóccix e mistura-se com o assoalho
pélvico. Já os planos De Lee relacionam-se ao posicionamento do ponto mais baixo do polo
cefálico fetal em relação às espinhas isquiáticas maternas, configurando a altura da
apresentação do feto.
RESUMINDO:
➔ I Hodge = -4 De Lee
➔ II Hodge = -2 De Lee
➔ III Hodge = 0 De Lee
➔ IV Hodge = + 2 De Lee
Partograma:
• ▲: dilatação e está correlacionado com a escala à esquerda.
• ○: altura do feto, respeitando os planos de De Lee ou de Hodge.
• Linha de alerta e linha de ação: podem estar presentes ou não no partograma, se não
estiverem será de responsabilidade de quem abre o partograma desenhá-las. Ambas estão em
um ângulo de 45 graus e devem estar espaçadas em 4 quadrados. E a linha de alerta deve
começar na segunda hora do partograma. Linha de Alerta: o trabalho de parto deve
acompanhar a linha, por isso, se a representação do parto ultrapassar essa linha, devemos
prestar atenção. Linha de Ação: mostra a necessidade de intervenção, não necessariamente
cesárea!
• BCF: Batimentos fetais
• Contrações: ⊠ → 1-19 s ◩ → 29-39 s ∎ → > 40 s
• Bolsa: íntegra (I) ou rota (R)
• LA: líquido amniótico, pode ser claro (LC) ou meconial (LM)
• Ocitocina: marcar a dose utilizada

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