Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLEGIADO DE MEDICINA MÓDULO PROLIFERAÇÃO CELULAR CARGA HORÁRIA: 180 horas CRÉDITOS: (4.4.0) PERÍODO: 04/10/21 a 30/11/2021 SÉRIE: 2ª 2020.0 ALUNO 2 Tutores: Prof. Edson Carlos Prof a . Cristiane M Benevides V Esteves Prof (a). Yanne Montinno Palestrantes: Dr. Fábio Silva Reitor: Profº. Dr. Luiz Otávio de Magalhães Vice Reitor: Profº. Dr. Marcos Henrique Fernandes Pro - Reitor de Graduação: Profª. Drª. Talamira Talita Rodrigues Brito Diretor do DS: Prof. Drª. Lyra Cândida Comissão de Implantação Prof. Dr. Paulo Roberto Pinto Santos Prof. Dr. José Luiz Rech Prof. Dr. Luiz Arthur dos Santos Cestari Prof. Dr. Tayrone Felix Ribeiro Prof a . Ivonélia Alcântara Mendonça Prof. Dr. Marcos Henrique Fernandes Prof a . Cristina Maria Bittencourt Teixeira Leite 3 Período Semanas 8 Av. Cognitiva 23/11/21 Palestra 1 2ª chamada cognitiva/prática 25/11/21 Problemas 11 PROVA FINAL 30/11/21 Instrutores de Práticas: Prof. Sergio Sirqueira Profª Giovanna Caricchio Responsáveis pela Avaliação Prática e 2ª chamada Prática: Cada instrutor que realizar a atividade deverá aplicar corrigir e entregar ao coordenador de módulo. Responsáveis pela Avaliação Cognitiva, 2ª Chamada Cognitiva, Prova Final e Feedback Prof. Edson Carlos, Prof a . Cristiane Benevides, Prof (a) Yanne Moitinho Responsáveis pela Av. Prática: Cada Docente que ministrar a aula prática, deverá aplicar a avaliação, corrigir e entregar à secretaria para PROTOCOLAR 4 Proliferação Celular Normal Patológico Diagnóstico e comunicação com o paciente Tratamento de Suporte Sistema de Saúde Registro de dados (Summary, prontuários, exames) Atenção ao doente Tipos de Anormalid ades Tumores Terapêutica Remoção (Cirúrg ica) Radioterapia Quimioterapia Imunoterapia Outras Prolifera ções Dermatológicas Oncogênese Fatores Extern os Fatores Interno s Angiogênese Metástases Efeitos locais, sistêmicos e morte Árvore Temática Fisiopatologia Benignos Maligno Sólido Malignos Hematológico Ciclo Cel ula r Apoptose Oncogenes Genes supressores tumorais 5 Introdução Nosso desenvolvimento e crescimento dependem essencialmente de um constante fluxo de substâncias e íons em nosso organismo. A essência da vida é a capacidade de auto-organização. Nós somos um constante renovar de células e estruturas. O que mantém a vida é a renovação. Ou renovamos células de vida curta ou renovamos substâncias em células de ciclo longo. Desde o segundo módulo do primeiro ano vocês têm visto o processo de proliferação celular. Primeiro na meiose, para se formarem os gametas e depois na mitose, envolvida nos mecanismos de desenvolvimento. No organismo humano, a maioria das populações de células é formada por um conjunto de células em divisão e não divisão. As últimas consistem de dois tipos: aquelas terminalmente diferenciadas e as que ainda podem se dividir. No presente módulo vocês terão a oportunidade de estudar o mecanismo básico da reprodução celular nos metazoários, que é a divisão mitótica e a regulação da divisão celular. A decisão para uma célula se dividir é um processo altamente complexo, que integra sinais de muitas fontes que indicam quando a divisão é necessária e apropriada. Normalmente, o processo de divisão celular está em harmonia com o processo de diferenciação celular. Embora o aumento em tamanho de células individuais (hipertrofia) tenha um papel no crescimento de órgãos e tecidos, um aumento no número de células (hiperplasia) é, sem dúvida, o componente mais importante tanto do crescimento normal quanto do anormal. Já que este aumento no número de células é devido à divisão mitótica das células, um entendimento do crescimento normal e seus desarranjos devem ser baseados no estudo dos mecanismos que regulam a divisão celular. Qualquer hipo ou hiperproliferação é potencialmente uma alteração do ciclo celular. Assim, depois de estudar o processo normal do ciclo, vocês verão algumas patologias decorrentes de anormalidades do ciclo, muitas vezes desencadeadas por fatores externos, outras por fatores intrínsecos ao indivíduo. Dentre as anormalidades, incluem-se os tumores benignos, as hiperproliferações dermatológicas, mas a doença mais óbvia do ciclo celular é, sem dúvida, o câncer. Há muita desinformação sobre essa doença e seu estigma será também abordado no módulo. O câncer é uma doença da regulação gênica. Mutações podem alterar os genes normais para produzir células que não mais obedecem aos sinais que usualmente controlam a proliferação somática, como os que induzem apoptose. Entretanto, fatores epigenéticos, não diretamente associados e alterações estruturais do DNA, são também importantes na gênese do câncer. As alterações genéticas e epigenéticas que produzem câncer comprometem genes que codificam para proteínas importantes no controle celular, como por exemplo, as proteínas que produzem e interpretam sinais para as células se dividirem ou não. Quando uma célula se torna tumorigênica, muitas alterações ocorrem, como liberação da regulação exercidas pelos fatores de crescimento, perda de inibição por contato, aumento de proteólise, impedimento da vigilância imune, aquisição de imortalidade, promoção de angiogênese e metástase. Alguns desses processos poderão ser estudados neste período em que estaremos juntos. E já que o câncer é o principal representante do descontrole da proliferação celular, discutiremos os princípios, o alcance e as limitações de diferentes tipos de terapêutica do câncer, a atenção ao doente, a comunicação médico- paciente-familiares e a importância do registro bem elaborado de dados. 6 Esperamos que vocês se sintam cada vez mais estimulados, críticos responsáveis por seu aprendizado. E que nossa convivência continue sendo muito harmoniosa. Bem Vindos ao Segundo Ano do Curso de Medicina da UESB. Bom trabalho e Sucesso! Objetivos Gerais: Possibilitar ao estudante a aquisição de conhecimentos e a compreensão dos mecanismos de proliferação celular normal e patológica, assim como seu controle. Correlacionar a etiopatogenia do processo tumoral com a prática clínica e os resultados de pesquisas na área. Identificar os tipos de tratamento existentes para o câncer, tendo uma noção geral do uso da radioterapia, quimioterapia, cirurgia e imunoterapia, seus alcances e limitações. Saber como proceder a uma comunicação adequada ao paciente com neoplasia maligna e saber identificar as implicações da comunicação inadequada. Discutir bioética e as políticas de atenção ao doente com câncer. Específicos: 1. Descrever o ciclo celular normal, os processos de replicação e transcrição do DNA, incluindo as atividades reguladoras, oncogênese e genes supressores tumorais. 2. Diferenciar proliferação celular normal e anormal. 3. Caracterizar e diferenciar os processos de apoptose e necrose celular. 4. Identificar alguns fatores externos (vírus, radiação, alimentos e tabagismo) e internos (genéticos, imunossupressão) na etiopatogenia do câncer. 5. Reconhecer a correlação entre hereditariedade e câncer. 6. Diferenciar hiperplasia, displasia e neoplasia. 7. Definir características diferenciais entre neoplasias benignas e malignas. 8. Explicar o mecanismo de disseminação tumoral (metástases).9. Reconhecer a importância da prevenção de algumas neoplasias. 10. Reconhecer a importância das Campanhas de Prevenção de neoplasias. 11. Avaliar a relação médico – paciente – familiares ao se dar uma notícia de neoplasia. 12. Identificar os principais fatores etiopatogênicos envolvidos na neoplasia de pele, pulmão, estômago, colo uterino e próstata. 13. Rever as estruturas histológicas da pele, aparelhos geniturinários (masculino e feminino), pulmonar e gástrico. 14. Avaliar os aspectos bioéticos do uso de pacientes em pesquisas. 15. Reconhecer os princípios, alcances e limitações dos métodos atuais de diagnóstico e de tratamento do câncer. 16. Identificar os principais tipos de leucemias e as particularidades diagnósticas da leucemia linfocítica aguda no adulto e na criança. 17. Descrever os principais efeitos do câncer no organismo (perda de peso, anorexia, caquexia) e seus prováveis mecanismos. 7 GRUPOS PRÁTICAS A1 A2 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 GRUPOS PRÁTICAS A3 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 GRUPOS TEÓRICOS A1 A2 TUTOR: EDSON CARLOS TUTOR: CRISTIANE BENEVIDES 1 ALICE SANTOS MASCARENHAS 1 ARIANE FERREIRA DE SOUZA 2 DANIEL ALMEIDA CUNHA 2 BRENDA LOPES NUNES 3 DANIELLE MARTINS CORREIA 3 FELIPE RAMALHO PINHEIRO 4 GUILHERME OLIVEIRA LAGO 4 GABRIEL CARVALHO MATOS 5 JOÃO HENRIQUE DA LIMA SILVA 5 JOÃO PEDRO DE SOUSA PALMEIRA 6 KEVYN BULHÕES MENEZES 6 JÚLIA LIMA LEAL 7 LIANE NUNES 7 LUISA ROCHA R GONÇALVES 8 MILLENA BARROS LIMA 8 PEDRO HENRICK PINTO BRITO 9 RICARDO PACÍFICO DE LIMA CRUZ 9 ROGER WILLIAN SOUZA ALVES 10 SAMUEL BARBOSA RODRIGUES 10 SAMUEL PINHEIRO DA SILVA GRUPOS TEÓRICOS A3 TUTOR: YANNE MOITINHO 1 ANDRE LUIS DE SOUZA LOPES 1 2 DANIEL BRUNO LOPES SANTOS 2 3 FELIPE REIS DE SOUSA 3 4 GABRIEL DOS S MARTINS DE ABREU 4 5 GUILHERME SABINO MOURA GOMES 5 6 LARISSA CARNEIRO DE S MATOS 6 7 MILENA DOS SANTOS BARRETO 7 8 9 PEDRO AFONSO G DE SÁ MARCOLINO 8 RODRIGO COSTA MICHELI XAVIER 9 8 Palestra 1. Câncer de Mama Palestrante: Dr. Fábio Silva Dia/Hora: A definir 9 Atividades Práticas 1. Citogenética Humana e Médica; crescimento Celular “in vitro” Prof.: Prof. Sergio Siqueira Dia: A definir Local: 2- Anatomia Humana- Sistema Linfático Prof. Giovanna Dia: A definir Local: Lab. Anatomia 3- Anatomia Humana- Crânio e Face I Prof. Giovanna Dia: A definir Local: Lab. Anatomia 4- Anatomia Humana- Vascularização cabeça e pescoço Prof. Giovanna Dia: A definir Local: Lab. Anatomia 5-Extração de DNA Prof.: Prof. Sergio Siqueira Dia: A definir Local: 6-Características diferenciais entre tumores benignos e malignos Prof.: A definir Dia: A definir Local: 10 PROLIFERAÇÃO CELULAR 1ª SEMANA: DATA HORA GRUPO ATIVIDADE LOCAL 2ª feira 04/10 08:00-10:00 Todos Habilidades II LH 14:00-18:00 Todos Habilidades II LH 3ª feira 05/10 07:30-08:00 Todos Apresentação Tutores e Módulo Proliferação ST 08:00- 11:30 Todos Tutorial 01 ST 14:00-18:00 Todos PPE/ Prática/Palestra 4ª feira 06/10 08:00-12:00 Todos PIESC II NSF 14:00-18:00 Todos PIESC II NSF 5ª feira 07/10 08:00-12:00 Todos PPE/ Prática/Palestra 14:00-18:00 Todos PPE/ Prática/Palestra 7:00 – 7:30 Reunião Pré Tutorial 6ª feira 08/10 7:30-11:30 Tutorial 02 13:30-18:00 PPE/ Prática/Palestra Sábado 09/10 08:00-12:00 Todos PPE/ Prática/Palestra LH – Laboratório de Habilidades ST- Sala de Tutoriais - PIESC - Práticas de Integração, Ensino, Serviço e Comunidade PPE – Protegido para estudo ou atividade prática do módulo SP – Sala de planejamento 11 2ª SEMANA: DATA HORA GRUPO ATIVIDADE LOCAL 2ª feira 11/10 08:00-10:00 Todos Habilidades II LH 14:00-18:00 Todos Habilidades II LH 3ª feira 12/10 7:00 – 7:30 Docentes FERIADO SP 7:30-11:30 Todos FERIADO ST 14:00-18:00 Todos FERIADO 4ª feira 13/10 08:00-12:00 Todos PIESC II NSF 14:00-18:00 Todos PIESC II NSF 5ª feira 14/10 08:00-12:00 Todos PPE/ Prática/Palestra 14:00-18:00 Todos PPE/ Prática/Palestra 6ª feira 15/10 7:00 – 7:30 Reunião Pré Tutorial 7:30-11:30 Tutorial 03 13:30-18:00 PPE/ Prática/Palestra Sábado 16/10 08:00-12:00 Todos PPE/ Prática/Palestra 08:00-12:00 12 3ª SEMANA: DATA HORA GRUPO ATIVIDADE LOCAL 2ª feira 18/10 08:00-10:00 Todos Habilidades II LH 13:30-15:30 Todos Habilidades II LH 7:00 – 7:30 Docentes Reunião Pré Tutoria SP 3ª feira 19/10 7:30-11:30 Todos Tutorial 04 ST 14:00-18:00 Todos PPE/ Prática/Palestra 4ª feira 20/10 08:00-12:00 Todos PIESC II NSF 13:00 - 17:00 Todos PIESC II NSF 5ª feira 21/10 08:00-12:00 14:00-18:00 Todos Todos PPE/ Prática/Palestra PPE/ Prática/Palestra 07:00-7:30 Docentes Reunião Pré Tutorial SP 6ª feira 22/10 07:30- 11:30 Todos Tutorial 05 ST 14:00-18:00 Todos PPE/ Prática/Palestra Sábado 23/10 08:00-12:00 Todos PPE/ Prática/Palestra 13 4ª SEMANA: DATA HORA GRUPO ATIVIDADE LOCAL 2ª feira 25/10 08:00-12:00 Todos FERIADO LH 14:00-18:00 Todos FERIADO LH 3ª feira 26/10 7:00 – 7:30 Docentes Reunião Pré Tutorial SP 7:30-11:30 Todos Tutorial 06 ST 14:00-18:00 Todos PPE/ Prática/Palestra 4ª feira 27/10 08:00-12:00 Todos PIESC II NSF 13:00-17:00 Todos PIESC II NSF 5ª feira 28/10 08:00-12:00 FERIADO 14:00-18:00 FERIADO 6ª feira 29/10 7:00 – 7:30 Reunião Pré Tutorial 7:30-11:30 Tutorial 07 14:00-18:00 PPE/ Prática/Palestra Sábado 30/10 08:00-12:00 Todos PPE/ Prática/Palestra 14 5ª SEMANA: DATA HORA GRUPO ATIVIDADE LOCAL 2ª feira 01/11 08:00-12:00 Todos Habilidades II LH 14:00-18:00 Todos Habilidades II LH 3ª feira 02/11 7:00 – 7:30 Docentes FERIADO SP 7:30-11:30 Todos FERIADO ST 14:00- 18:00 Todos FERIADO 4ª feira 03/11 08:00-12:00 Todos PIESC II NSF 13:00 – 17:00 Todos PIESC II NSF 5ª feira 04/11 08:00-12:00 PPE/ Prática/Palestra 14:00- 18:00 PPE/ Prática/Palestra 6ª feira 05/11 7:00 – 7:30 Docentes Reunião Pré Tutoria SP 7:30-11:30 Todos Tutorial 08 ST 14:00- 18:00 Todos PPE/ Prática/Palestra Sábado 06/11 08:00-12:00 Todos PPE/ Prática/Palestra 15 6ª SEMANA: DATA HORA GRUPO ATIVIDADE LOCAL 2ª feira 08/11 08:00-12:00 Todos Habilidades II LH 14:00-18:00 Todos Habilidades II LH 7:00 – 7:30 Docentes Reunião Pré Tutoria SP 3ª feira 09/11 7:30-11:30 Todos Tutorial 09 ST 14:00- 18:00 Todos PPE/ Prática/Palestra 4ª feira 10/11 08:00-12:00 Todos PIESC II NSF 13:00 – 17:00 Todos PIESC II NSF 5ª feira 11/11 08:00-12:00 Todos PPE/ Prática/Palestra 14:00-18:00 Todos PPE/ Prática/Palestra 6ª feira 12/11 7:00 – 7:30 Docentes Reunião Pré Tutoria SP 7:30-11:30 Todos Tutorial 10 ST 14:00-18:00 Todos PPE/ Prática/Palestra Sábado 13/11 08:00-12:00 Todos PPE/ Prática/Palestra 16 7ª SEMANA: DATA HORA GRUPO ATIVIDADE LOCAL 2ª feira 15/11 08:00-12:00 Todos FERIADO LH 14:00-18:00 Todos FERIADO LH 3ª feira 16/11 7:00 – 7:30 Docentes Reunião Pré Tutorial SP 7:30-11:30 Todos Tutorial 11 ST 14:00- 18:00 Todos PPE/ Prática/Palestra 4ª feira 17/11 08:00-12:00 Todos PIESC II NSF 13:00 – 17:00 Todos PIESC II NSF 5ª feira 18/11 08:00-12:00 PPE/ Prática/Palestra 14:00- 18:00 PPE/ Prática/Palestra 6ª feira 19/11 7:00 – 7:30 DocentesReunião Pré Tutorial SP 7:30-11:30 Todos FINALIZAÇÃO DO TUTORIAL 11 ST 14:00- 18:00 Todos PPE/ Prática/Palestra Sábado 20/11 14:00- 18:00 Todos PPE/ Prática/Palestra 17 8ª SEMANA: DATA HORA GRUPO ATIVIDADE LOCAL 2ª feira 22/11 08:00-12:00 Todos Habilidades II LH LH 14:00-18:00 Todos Habilidades II LH 3ª feira 23/11 16:30 - 18:00 AVALIAÇÃO COGNITIVA FIM DO MÓDULO 4ª feira 24/11 08:00-12:00 AVALIAÇÃO PRÁTICA 5ª feira 25/11 16:30 – 18:00 2ª Chamada 6ª feira 26/11 18 8ª SEMANA: DATA HORA GRUPO ATIVIDADE LOCAL 2ª feira 29/11 08:00-12:00 14:00-18:00 3ª feira 30/11 16:30 – 18:00h Prova Final 19 1. O fascínio do DNA Fabiana, estudante do 3 ano do ensino médio, estava admirada com a complexidade da replicação, transcrição e tradução do DNA em eucariontes, pois aprendeu que existem inúmeras enzimas e fatores envolvidos nestes processos. “Mais complexo e fascinante ainda é como estes processos são regulados de forma a garantir a divisão e o funcionamento de cada célula de acordo com as necessidades do organismo como um todo”, afirmou sua irmã, aluna do 2 ano de Medicina. "E ainda existem mecanismos especializados em reconhecer e corrigir os erros que venham a ocorrer durante a replicação”, acrescentou. 2. Ciclo celular Sabe-se que num organismo complexo como o humano, os tecidos se multiplicam com diferentes taxas de proliferação celular. A medula óssea, pele e epitélio do trato gastrintestinal são exemplos de tecidos onde a multiplicação celular é mais rápida. Sabemos que o epitélio do trato gastrintestinal é completamente renovado em um período de 3 dias. Já as células do fígado, num indivíduo adulto, estão, na sua maioria, na chamada fase 0 (zero) do ciclo celular, mas podem voltar ao ciclo e sofrer rápida divisão em resposta a uma lesão, até restituir o tecido original. Como explicar estas diferenças? E temos ouvido falar muito sobre as “células tronco” como a “promessa da medicina regenerativa”. Por que há tanta polêmica na utilização de “células tronco” para fins terapêuticos? Como a proliferação celular é regulada em cada órgão ou tecido de modo a garantir a homeostase morfológica e funcional do organismo? Por que existem tantas expectativas nas pesquisas com “células tronco”? 3. Supressão Tumoral Um pesquisador estudou a cinética da proliferação celular de células diplóides humanas em laboratório para avaliar a função de um gene supressor tumoral, o gene p53. Após 36 horas do início do experimento “in vitro”, verificou que as células do grupo controle (não irradiadas) estavam em processo de divisão normal, enquanto as células que haviam sido irradiadas com altas doses de R-X (genótipo positivo para p53), apresentavam um discreto atraso da divisão em relação aos controles, com período interfásico longo e em algumas, os núcleos encontravam-se claramente apoptóticos. Entretanto, um terceiro grupo, construído por células irradiadas, mutantes (genótipo nulo para o gene p53), não alterou seu ritmo de divisão celular e nem evidenciou a presença de células apoptóticas. Um dos estudantes do grupo questionou sobre a diferença entre necrose e apoptose e outro quis saber a importância de outros genes oncosupressores na regulação do ciclo celular. 20 4. Imunossupressão Ruth, 35 anos, é transplantada renal há 5 anos, e recebe os medicamentos imunossupressores, habituais aos transplantados. Há 6 meses vem apresentando várias lesões de pele. Seu médico a encaminhou a um oncologista, que está desenvolvendo um protocolo de pesquisa sobre o aumento da freqüência de neoplasias em imunodeprimidos. Este lhe solicitou que assinasse um TCLE (Termo de Consentimento Livre Esclarecido) para fazer parte da pesquisa e que seu médico original lhe enviasse cópia de seu prontuário médico. 5. Proliferação Indesejável Inúmeras verrugas e “bolinhas” foram surgindo e aos poucos se espalhando pelo corpo de Lucas, 5 anos. Primeiro sua avó fez uma simpatia, depois foi levado a uma benzedeira, mas nada resolvia. Sua mãe, apreensiva, resolveu leva-lo ao médico, que diagnosticou verrugas vulgares e molusco, explicando que são lesões causadas por diferentes grupos de vírus. A mãe quis saber: "e isto pode virar câncer, doutor? Que tipo de vírus pode levar a formação dessas bolinhas? Eu tive uma amiga que tinha verrugas na vagina e terminou morrendo de câncer, queria saber se o vírus que minha amiga “pegou” é igual ao que meu filho tem na pele? Outra pergunta Dr., até que ponto podemos confiar nas crendices populares, qual a opinião do senhor?” O médico a tranqüilizou explicando, em linguagem apropriada, que as verrugas são lesões proliferativas benignas causadas por tipos de vírus diferentes dos que causam as neoplasias malignas do colo uterino. 21 6. Cuidado com o sol! Sr. José, 54 anos, pele branca, olhos e cabelos claros, trabalhava desde criança na lavoura. Há dois anos notou uma ferida localizada no lábio inferior, de difícil cicatrização, indolor, de crescimento lento e progressivo. Procurou o médico, que após examiná-lo, afirmou que a lesão era um câncer e indicou tratamento cirúrgico. Assustado, o paciente foi ouvir a opinião de outro médico. 7. Profilaxia Ana, 35 anos, multípara, resolveu fazer seu primeiro preventivo atendendo à Campanha Nacional de prevenção do Câncer do Colo Uterino. Ficou preocupada ao ser comunicada pelo médico do posto de Saúde, que o diagnóstico de sua citologia oncótica foi de Lesão Intraepitelial de Alto Grau (displasia moderada) e que necessitaria ser submetida a uma biopsia da ectocervice orientada por colposcopia. Em seguida o médico pediu esclarecimento acerca de seus hábitos higieno-dietéticos e sua sexuais e ponderou sobre a importância dos exames preventivos regulares. 8. Fumante Inveterado Sr. Gustavo, 62 anos, tem fumado uma carteira de cigarros de papel e em torno de 5 cigarros de palha por dia nos últimos 30 anos . Há vários meses vem apresentando tosse produtiva com escarro esbranquiçado, que atribui ao fato de ser fumante. Nos últimos dois meses tem notado que a tosse se intensificou e às vezes observa estrias de sangue misturadas ao escarro. Relata concomitante anorexia e emagrecimento progressivo. Procurou a UBS sendo realizada radiografia de tórax, que mostrou imagem de condensação espiculada em ápice no pulmão direito. O médico solicitou exames que confirmaram neoplasia maligna primária do pulmão. A família do paciente foi convocada para orientação e para decidir como transmitir o diagnóstico ao paciente. A esposa do Sr. Gustavo que também fuma uma carteira de cigarros por dia, não apresentava nenhuma sintomatologia ou lesão pulmonar; já a mãe do Sr. Gustavo faleceu devido a câncer no pulmão, mas não era fumante. 22 9. Diagnóstico Precoce X Diagnóstico Tardio Sr. Teixeira, 65 anos, procurou o médico por estar apresentando a cerca de 3 meses, dor epigástrica, de fraca intensidade que piora com a ingestão de alimento, com sensação de digestão demorada, tendo emagrecido 8 Kg neste período. Questionado sobre seus hábitos alimentares,referiu ser fiel consumidor de churrasco, alimentos em conserva, defumados e com pouca ingestão de frutas e verdura. Ao exame físico apresentava-se um pouco descorado e emagrecido. O médico solicitou uma endoscopia digestiva alta, porém, o Sr. Teixeira, com receio do exame, não retornou. A dor e o emagrecimento persistiram, e depois de 60 dias passou a apresentar vômitos pós-alimentares, retornando então ao médico que, ao exame, encontrou-o mais emagrecido e descorado, e observou um gânglio supra clavicular aumentado de volume e consistência. O médico propõe a ele e à família, tratamento paliativo. 10. Urgência Beatriz, 5 anos de idade, residente em uma pequena cidade do interior da Bahia, apresenta dor no braço direito há 15 dias. A mãe refere que a dor é intensa e a criança chora e não tem dormido bem. Ao exame, o médico nota que a criança apresenta-se anêmica, com petéquias em tronco e aumento de baço, palpável a 4 cm do rebordo costal esquerdo. O médico da cidade fez o diagnóstico presuntivo de leucemia linfocítica aguda. Trata-se de família sem posse, que necessita de transferência para um centro de referência com a máxima urgência, porém o médico está com dificuldade em viabilizar a transferência. A mãe chora e o pai, de maneira agressiva, questiona ao médico se a filha pode morrer. 11. Constrangimento do Sr. Atílio Sr. Atílio, 50 anos, procurou um médico devido à polaciúria e esforço miccional. Após questionar sobre casos semelhantes na família, o médico disse que seria necessário o toque retal para avaliação da próstata. O paciente ficou relutante em aceitar a proposta e perguntou se não haveria outros exames que pudessem substituir o toque retal. Convencido pelo médico da importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata aceitou fazer o exame, que revelou uma próstata aumentada de volume, sulco mediano preservado e consistência fibroelástica. Foram solicitados exames complementares. 23 Bibliografia Recomendada Anatomia MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; ARGUR, Anne M. R.; PASSOS, Marco Aurélio Fonseca; ARAÚJO, Cláudia Lúcia Caetano de. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. DRAKE, Richard L. Gray's, anatomia para estudantes. 2. ed Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. GARDNER, E.; GRAY, D.J.; O`RAHILLY, R. Anatomia . 4. Ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1988. NETTER, Frank H.; BARROSO, Carlos Romualdo Rueff. Atlas de anatomia humana. 4. ed Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. SOBOTTA, Johannes; PUTZ, Reinhard; PABST, Reinhard. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 2v. WOLF-HEIDEGGER, G; KÖPF-MAIER, Petra. Atlas de anatomia humana. 6. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. Anatomia patológica e patologia geral e experimental ROBBINS, Stanley L.; COTRAN, Ramzi S. ,; KUMAR, Vinay; COLLINS, Tucker; ET AL. Patologia estrutural e funcional. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo: patologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. FRANCO, Marcelo; MONTENEGRO, Mario Rubens. Patologia: processos gerais. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. COTRAN, Ramzi S. ,; KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson. Patologia: bases patológicas das doenças. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. Bioética Conselho Federal de Medicina, Iniciação à Bioética. 1998. DRANE, James F.; PESSINI, Leocir. Bioética, medicina e tecnologia: desafios éticos na fronteira do conhecimento humano. São Paulo: Centro Universitário São Camilo, 2005. Biologia Celular BERK, Arnold; MATSUDAIRA, Paul; KAISER, Chris A. Biologia celular e molecular. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. JUNQUEIRA, Luis Carlos Uchôa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 8. ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. COOPER, Geoffrey M.; HAUSMAN, Robert E. A célula/ uma abordagem molecular. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, Jose. Bases da biologia celular e molecular. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. Goodman, S.R. Medical cell biology. Philadelphia: J.B. Lippincott Company, 1994. Bioquímica CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. BERG, Jeremy M.; TYMOCZKO, John L.; STRYER, Lubert. Bioquímica. 6. ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 2008. LEHNINGER, Albert Lester. Bioquímica: componentes moleculares das células. 2. ed. Rio de Janeiro: Edgard Blücher, 2000. MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica básica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. CHAMPE, Pamela C.; HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2009. ÉTIENNE, J. Bioquímica, genética e biologia molecular. 6. ed. Rio de Janeiro: Santos, 2003. Dermatologia GAWKRODGER, David J. Dermatologia: um texto ilustrado em cores. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. Fisiologia SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada . 5. ed Porto Alegre: Artmed, 2010. GANONG, William F.; COSENDEY, Carlos Henrique; RODRIGUES, Denise Costa. Fisiologia médica. 22 ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2010 AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 2008. LANDOWNE, David; RODRIGUES, Denise Costa; VOEUX, Patricia Lydie; NÓBREGA, Antonio Cláudio Lucas da. Fisiologia celular. Rio de Janeiro: Mcgraw-Hill Interamericana do Brasil, 2007. BERNE, Robert M.; LEVY, Matthew N. . Fisiologia. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. GUYTON, Arthur C.; ESBÉRARD, Charles Alfred; ENGELHARDT, Mira de Casrilevitz; RANGEL, Nadia Vieira. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. GUYTON, Arthur C. Fundamentos de Guyton : tratado de fisiologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. Gastroenterologia COELHO, Júlio. Aparelho digestivo: clínica e cirurgia. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu 2006. Genetica PASSARGE, Eberhard; HINSBERGER, André. Genética: texto e atlas. 3 ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2011. PIERCE, Benjamim A. Genética: um enfoque conceitual. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. DUDEK, Ronald W.; WILEY, John E.; AZEVEDO, Mria de Fátima. Genetica humana básica. Rio de Janeiro: Gunabara Koogan, 2009. KORF, Bruce R. Genética humana e genômica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabar Koogan, 2008. WESTMAN, Judith A. Genética médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. BORGES-OSÓRIO, Maria Regina; ROBINSON, Wanyce Miriam. Genética humana. 2. ed. Porto Alegre: Editora da Universidade Fedaral do Rio Grande do Sul, 2001. Hematologia 24 VERRASTRO, Therezinha; LORENZI, Therezinha Ferreira; WENDEL NETO, Silvano. Hematologia e hemoterapia: fundamentos de morfologia, fisiologia, patologia e clínica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005. Histologia CORMACK, David H.; NARCISO, Marcelo Sampaio Tradutor. Fundamentos de histologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. DI FIORE, Mariano S. H. . Atlas de histologia. 7.ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 1997. GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Tratado de histologia em cores. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. JUNQUEIRA, Luis Carlos Uchôa; CARNEIRO, José. Histologia Básica. 11.ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 2008. Imunologia ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv; REALI, Claudia. Imunologia celular e molecular. 6. ed. Rio de Janeiro Revinter, 2008. ROITT, Ivan; BROSTOFF, Jonathan; MALE, David. Imunologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Manole, 2003. Microbiologia TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. LEVINSON, Warren; JAWETZ, Ernest. Microbiologia médica e imunologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. BROOKS, George F.; BUTEL, Janet S.; MORSE, Stephen A.Microbiologia médica. 24. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Oncologia WEINBERG, Robert A.; NUNES, Claudia Paiva; SELBACH, Bruna. A biologia do câncer. Porto Alegre: Artmed, 2008. Pediatria TRATADO de pediatria: sociedade brasileira de pediatria. 2. ed Barueri, SP: Manole, 2010. NELSON, Waldo E.; BEHRMAN, Richard E.; KLIEGMAN, Robert M.; JENSON, Hal B. Tratado de pediatria. 17. ed Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2v. Urologia SROUGI, Miguel; ANTUNES, Alberto Azoubel; DALL'OGLIO, Marcos (Coord). Hiperplasia prostática benigna. São Paulo: Atheneu, 2010. Internet 1. National Câncer Institute http://www.nci.nih.gov http://cancernet.nci.nih.gov 2. Iarc p53 Mutation Database http://www.iarc.fr/p53/homepage.htm 3. Revista Bioetica revistabioetica.cfm.org.br/ 4. Sociedade Brasileira de Bioética www.sbbioetica.org.br/ 5. Progr. Latinoamérica contra o câncer www.bastecnet.com.br/Ipcc/
Compartilhar