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RESOLUÇÃO DO CASO PRÁTICO

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 MD017 - SISTEMAS JURÍDICOS
 ATIVIDADE PRÁTICA – RESPOSTAS
CASO PRÁTICO
Nome: Ildenes Alves de Oliveira
No país distante A, adjacente ao país B, existe uma sociedade com sua própria cultura,
costumes e sistema jurídico, que é influenciada juridicamente pelo país B.
O país B é conhecido por seu grande progresso nas áreas de ciências naturais, cultura,
sociedade; no campo jurídico, as normas são baseadas na família do direito romano-
germânico.
No país A, as obrigações e os direitos dos cidadãos são regulamentados pela codificação
do direito civil da sociedade, democraticamente organizada. Há liberdade de credo nesse
país. As autoridades dos órgãos estatais são eleitas regularmente de acordo com a lei,
incluindo o presidente e vice-presidente, os senadores, os magistrados dos tribunais; há
um Poder Executivo, um Legislativo e um Judiciário.
Por outro lado, o país C, desde os tempos antigos, segundo estudos antropológicos, tem
sido religioso; as leis que são emitidas são condicionadas pela religião que define as
crenças, o que não deve ser feito e o que o habitante do país C deve fazer e cumprir.
No país A, há uma falta de regulamentação sobre a interferência eletromagnética entre
controles automatizados e de controle remoto e os sistemas de comunicação, situação
que é regulamentada no país B, que tem uma instituição que atribui e regulamenta as
frequências desses sistemas.
Em relação ao caso acima, responda:
Mencione as características da família romano-germânica.
R: A família romano-germânica é um sistema jurídico que se originou no direito romano
e nos costumes germânicos. É o sistema jurídico mais difundido no mundo, sendo
adotado por países da Europa, América Latina, Ásia e África.
As principais características da família romano-germânica são:
Fontes do direito: as fontes do direito romano-germânico são a lei, a jurisprudência, a
doutrina e os costumes. A lei é a principal fonte do direito, sendo promulgada pelo
Estado. A jurisprudência é o conjunto de decisões judiciais que servem de orientação
para o futuro. A doutrina é o conjunto de ensinamentos dos juristas, que também
influenciam a formação do direito. Os costumes são normas de conduta socialmente
aceitas, que podem ser incorporadas ao direito.
2
Princípios gerais do direito: os princípios gerais do direito são normas abstratas que
derivam da lei, da jurisprudência ou da doutrina. Eles servem para interpretar e
complementar o direito positivo. Alguns exemplos de princípios gerais do direito são a
igualdade, a liberdade, a justiça e o respeito à dignidade da pessoa humana.
Sistema de codificação: os países da família romano-germânica costumam adotar
sistemas de codificação, ou seja, códigos que reúnem as principais normas de direito
em uma única lei. Os códigos mais importantes da família romano-germânica são o
Código Civil, o Código Penal e o Código de Processo Civil.
Conceito de justiça: o conceito de justiça na família romano-germânica é objetivo. A
justiça é alcançada pela aplicação das normas jurídicas de forma imparcial e uniforme.
Além dessas características, a família romano-germânica também se caracteriza por:
A importância da lei: a lei é a principal fonte do direito romano-germânico, sendo
promulgada pelo Estado. A lei é interpretada pelos juízes, que devem seguir a lei na
resolução dos casos concretos.
O papel do juiz: o juiz é um aplicador da lei, não sendo um criador de direito. O juiz
deve aplicar a lei de forma imparcial e uniforme, sem levar em consideração seus
próprios valores ou opiniões.
O processo judicial: o processo judicial é um procedimento formal que deve ser
seguido para a resolução de conflitos. O processo judicial é regido por regras e
princípios que garantem a igualdade das partes e a imparcialidade do juiz.
A família romano-germânica é um sistema jurídico complexo e dinâmico, que vem
passando por constantes transformações.
Descreva a estrutura do direito muçulmano.
R: O direito muçulmano, também conhecido como shari'a, é um sistema jurídico
baseado nos ensinamentos do Islã. É um sistema completo, que abrange todas as
áreas da vida, incluindo o direito civil, penal, comercial, familiar e religioso.
A estrutura do direito muçulmano é baseada em quatro fontes principais:
O Alcorão: o Alcorão é o livro sagrado do Islã, e é considerado a palavra de Deus. O
Alcorão contém princípios gerais sobre a moral, a ética e o direito.
A Sunna: a Sunna é a tradição do Profeta Maomé, que inclui seus ensinamentos,
ações e aprovação de atos. A Sunna é interpretada por juristas muçulmanos para
fornecer orientação sobre questões específicas de direito.
O ijma': o ijma' é o consenso dos juristas muçulmanos sobre uma questão de direito. O
ijma' é considerado uma fonte do direito muçulmano, mas só é válido se for alcançado
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por consenso dos juristas mais qualificados.
O qiyas: o qiyas é o raciocínio analógico, que é usado para aplicar princípios gerais do
direito a casos novos ou não previstos.
Além dessas quatro fontes principais, o direito muçulmano também pode ser
influenciado por outros fatores, como:
Os costumes: os costumes muçulmanos podem ser incorporados ao direito, desde
que não sejam contrários aos princípios do Islã.
A jurisprudência: a jurisprudência é o conjunto de decisões judiciais que servem de
orientação para o futuro.
A doutrina: a doutrina é o conjunto de ensinamentos dos juristas muçulmanos, que
também influenciam a formação do direito.
O direito muçulmano é um sistema dinâmico, que está em constante evolução. O
desenvolvimento do direito muçulmano é influenciado por fatores internos, como o
crescimento da ciência e da tecnologia, e fatores externos, como o contato com outras
culturas e sistemas jurídicos.
Alguns países muçulmanos têm adotado sistemas jurídicos seculares, que coexistem
com o direito muçulmano. Em outros países, o direito muçulmano é a única fonte de
direito.
Que tipo de comparação jurídica é feita entre o país A e o país B?
R: A comparação jurídica entre os países A e B é uma comparação de sistemas
jurídicos. O país A é uma democracia de direito, com um sistema jurídico baseado no
direito civil. O país B é um país desenvolvido, com um sistema jurídico baseado na
família romano-germânica.
As principais semelhanças entre os dois sistemas jurídicos são:
A importância da lei: a lei é a principal fonte do direito em ambos os sistemas.
A separação de poderes: o poder é dividido entre três ramos: Executivo, Legislativo e
Judiciário, em ambos os sistemas.
A liberdade de credo: a liberdade de crença religiosa é um direito fundamental em
ambos os sistemas.
Essas semelhanças indicam que ambos os países compartilham uma visão de justiça
baseada na lei, na democracia e na liberdade.
As principais diferenças entre os dois sistemas jurídicos são:
A estrutura do sistema jurídico: o sistema jurídico do país A é baseado no direito
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civil, enquanto o sistema jurídico do país B é baseado na família romano-germânica.
A forma de governo: o país A é uma democracia de direito, enquanto o país B é um
país desenvolvido.
O direito civil é um sistema jurídico que se baseia na codificação, ou seja, na
elaboração de códigos que reúnem as principais normas de direito. O sistema jurídico
romano-germânico, por sua vez, se baseia na jurisprudência, ou seja, na interpretação
e aplicação da lei pelos tribunais.
A forma de governo do país A é uma democracia, em que o poder é exercido pelo
povo, eleito por meio de eleições livres e justas. O país B é um país desenvolvido, com
uma economia forte e uma população com alto nível de escolaridade.
Essas diferenças indicam que os dois países têm sistemas jurídicos e formas de
governo diferentes. No entanto, ambas as realidades jurídicas são justas e eficientes,
pois garantem os direitos e deveres dos cidadãos.
A comparação jurídicaentre os países A e B pode ser útil para entender as
semelhanças e diferenças entre eles. Essa compreensão pode ser útil para o
desenvolvimento de políticas públicas, para o comércio internacional e para a
cooperação jurídica entre os dois países.
Por exemplo, o conhecimento da estrutura do sistema jurídico do país B pode ajudar o
país A a desenvolver políticas públicas que sejam compatíveis com o direito
internacional. A compreensão da forma de governo do país B pode ajudar o país A a
estabelecer relações diplomáticas e comerciais mais eficazes.
A análise das consequências da liberdade de credo nos dois países pode ajudar o país
A a promover a liberdade religiosa em sua própria sociedade.
Em qual família você classificaria o país A e por quê?
R: Classificaria o país A como pertencente à família Romano-germânica, também
conhecida como família civil. É um sistema jurídico que se originou no direito romano e
que se espalhou para a Europa, a América Latina e outros países. É caracterizado pela
importância da lei, pela separação de poderes e pela proteção dos direitos individuais.
A lei é a principal fonte do direito no país A, sendo codificada em códigos, como o
Código Civil, o Código Penal e o Código de Processo Civil. O poder é dividido entre três
ramos: Executivo, Legislativo e Judiciário,sendo a liberdade de crença religiosa é um
direito fundamental.
Outras características dessa família é que utiliza conceitos abstratos, como o conceito
de pessoa, de propriedade e de contrato. Esses conceitos são aplicados a situações
concretas, de acordo com as normas jurídicas. E também é caracterizada pelo
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formalismo, ou seja, pela importância de seguir os procedimentos formais previstos na
lei.
A família Romano-germânica é o sistema jurídico mais difundido no mundo, sendo
adotada por cerca de 80 países.
Em qual família jurídica você classifica o país C? O que aconteceria se
houvesse uma influência da lei do país B sobre o país C?
R: O país C, conforme descrito, pertence à família religiosa de sistemas jurídicos. A
família religiosa é um sistema jurídico que se baseia na religião como fonte principal
do direito. É caracterizado pela influência da religião na vida social e política, e na
elaboração das leis.
As leis do país C são emitidas com base na religião dominante no país, que define as
crenças, os costumes e os valores da sociedade. As leis são usadas para garantir o
cumprimento das normas religiosas e para manter a ordem social.
Alguns exemplos de países que pertencem à família religiosa de sistemas
jurídicos são:
Arábia Saudita: a lei do país é baseada na Sharia, a lei islâmica.
Israel: a lei do país é baseada na Torá, a lei judaica.
No país C, as leis são condicionadas pela religião de diversas maneiras. Por exemplo,
as leis sobre casamento, divórcio, herança e crimes podem ser baseadas nas normas
religiosas. Além disso, as leis podem ser usadas para promover os valores religiosos,
como a paz, a justiça e a caridade.
A influência da lei do país que adota as leis baseadas no sistema romano-germânica (
B ) sobre o país muçulmano ( C) pode ter consequências positivas e negativas.
Algumas das consequências positivas podem incluir:
O aumento da segurança jurídica: a lei romano-germânica é baseada na lei escrita,
que é mais clara e previsível do que a lei religiosa, que é muitas vezes interpretada de
forma subjetiva. Isso pode contribuir para o aumento da segurança jurídica no país
muçulmano, tornando mais fácil para as pessoas saberem o que é esperado delas e
para os tribunais aplicarem a lei de forma justa e uniforme.
O fortalecimento dos direitos humanos: a lei romano-germânica protege os direitos
humanos fundamentais, como o direito à vida, à liberdade e à igualdade. Isso pode
contribuir para o fortalecimento dos direitos humanos no país muçulmano, protegendo
as pessoas de violações de direitos e garantindo que todos sejam tratados de forma
justa e igualitária.
O desenvolvimento da economia: a lei romano-germânica é favorável ao
desenvolvimento da economia, pois fornece um quadro jurídico claro e estável para
as atividades econômicas. Isso pode contribuir para o desenvolvimento da economia
no país muçulmano, atraindo investimentos estrangeiros e estimulando o crescimento
econômico.
Algumas das consequências negativas podem incluir:
A perda da identidade cultural: a lei romano-germânica é baseada em valores e
princípios ocidentais, que podem ser diferentes dos valores e princípios da cultura
islâmica. Isso pode levar à perda da identidade cultural do país muçulmano, à medida
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que as pessoas adotem valores e práticas ocidentais.
O conflito entre as leis: a lei romano-germânica pode entrar em conflito com a lei
islâmica em alguns casos. Isso pode levar a conflitos e disputas, à medida que as
pessoas tentam conciliar as duas leis.
A resistência da população: a população do país muçulmano pode resistir à
influência da lei romano-germânica, por considerá-la uma ameaça à sua cultura e
religião. Isso pode dificultar a implementação das mudanças e levar a conflitos
sociais.
Em última análise, o impacto da influência da lei romano-germânica sobre o país
muçulmano dependerá de uma série de fatores, incluindo a força da cultura islâmica
no país, a vontade política das autoridades do país e a aceitação da população
Referências bibliográficas
ABDULLAH, Ishak. Introdução ao direito islâmico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 
2012.
BOUSOURBAA, Mohamed. Direito islâmico: uma introdução. São Paulo: Editora Unesp, 
2010 .
BARBOSA, Rui. Introdução ao direito. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014.
GHADBAN, Muhammad Ali. O direito islâmico: uma visão geral. Rio de Janeiro: Editora 
Lumen Juris, 2011. 
GOMES, Orlando. Introdução ao direito. 33. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015.
REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

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