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SEÇÃO DA TURBINA

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SEÇÃO DA TURBINA 
• Turbina – transformação 
de energia cinética em 
mecânica de rotação 
(acionamento do 
compressor); 
• Localização – atrás da 
câmara de combustão; 
• Dois componentes: 
1. Estator: são aletas guias 
que servem para para 
preparar o fluxo de ar para 
a turbina (transformação 
de pressão em velocidade) 
e direcionar esses gases no 
ângulo certo para a rotação 
da turbina; 
 
SEÇÃO DA TURBINA 
• Bocais ejetores – 
formados por 1 anel de 
contenção interno e 
outro externo, dentre os 
quais fixam-se as 
palhetas; 
• As formas e número de 
palhetas variam com o 
projeto; 
• Todos os bocais ejetores 
de turbina têm que 
permitir a expansão 
térmica; 
SEÇÃO DA TURBINA 
• A expansão térmica é garantida pela 
construção do estator; 
• Alhetas em forma de aerofólio tipo “livres” 
que aumentam a velocidade dos filetes de ar 
ou; 
• Alhetas em forma de aerofólio tipo “fixas”, 
com cortes nos anéis de contenção (evitar 
empenamento de palhetas); 
 
SEÇÃO DA TURBINA 
2. Rotor: formado por um 
eixo e uma roda que serve 
para produzir e transmitir 
a potência mecânica; 
• O jato que passa pelo 
estator segue para as 
lâminas do rotor, 
causando a rotação do 
conjunto; 
• Problemas – alta rotação 
(força centrífuga) e altas 
temperaturas; 
• Disco da turbina – local onde são parafusadas as 
lâminas do rotor; 
• Ranhuras na extremidade do disco – servem para a 
retenção das lâminas e para a expansão térmica do 
disco; 
• Eixo da turbina – aço para absorver altos torques 
durante a partida ; 
• Fixação do eixo ao disco – solda ou parafusos 
(mais comum); 
• Ligação do eixo ao compressor – rasgo de chaveta 
na parte dianteira do eixo ou encaixe ranhurado no 
cubo do rotor do compressor (compressor 
centrífugo); 
SEÇÃO DA TURBINA 
SEÇÃO DA TURBINA 
• Fixação de palhetas: 
1. Pinheiro(acima): mais 
comum; 
2. Rebitagem (abaixo); 
3. Martelagem – faz-se um 
entalhe na raiz da palheta 
tipo pinheiro – durante a 
fixação, o metal do disco 
preenche o espaço ; 
 
SEÇÃO DA TURBINA 
4. Batente espiga: método no 
qual a palheta é fixada por 
meio de uma trava 
unidirecional; 
• Palhetas – forjadas ou 
fundidas (maioria são 
fundidas e usinadas); 
• Palhetas tipo reforçada – 
formam uma cinta no 
perímetro esterno 
(diminui peso dos 
estágios, mas precisa de 
mais lâminas e limita 
velocidade); 
SEÇÃO DA TURBINA 
• Estágio de turbina – fileira 
de alhetas estacionárias 
seguidas de 1 fileira de 
lâminas rotativas; 
• O uso de mais de um 
estágio de turbina 
justifica-se com elevadas 
cargas de rotação; 
• Estagio simples – a 
turbina movimenta o rotor 
(baixo peso e compacto); 
 
SEÇÃO DA TURBINA 
• Múltiplos rotores – dois 
ou mais estágios; 
• Duas turbinas acionam 
dois compressores e uma 
terceira aciona uma hélice, 
por exemplo; 
• Carcaça da turbina – 
envolve a roda da turbina 
e o conjunto de estatores – 
dispõe de flanges nas 
partes dianteira e traseira; 
• Fixação por parafusos ao 
invólucro da câmara e 
cone de escapamento. 
SEÇÃO DE ESCAPAMENTO 
• Serve para dirigir o fluxo de ar quente para trás, 
evitando a turbulência e acelerando-o; 
• Localização – atrás da seção da turbina; 
• Cone de escapamento – coleta os gases da turbina, 
convertendo-os num jato sólido; 
• Consiste de um revestimento externo (duto), cone 
interno, 3 ou 4 longarinas radiais e tirantes; 
• Revestimento externo – fabricado de aço inox, 
preso ao flange traseiro da carcaça da turbina; 
SEÇÃO DO ESCAPAMENTO 
• Longarinas radiais – fixam 
o cone interno ao duto de 
escapamento e alinham os 
gases de escape; 
• Cone interno – fixado 
junto à traseira do disco da 
turbina, para evitar a 
turbulência dos gases que 
deixa, a turbina; 
• Em alguns casos, existe 
orifício de refrigeração na 
saída do cone; 
• O cone de escapamento 
encerra o motor básico; 
• Bocal de descarga – 
utilizados para que os 
gases escapem da 
fuselagem. É semiflexível; 
• Promovem perdas por 
atrito e calor; 
• Bocal ejetor – terminação 
do bocal de escape à 
frente da extremidade da 
fuselagem; 
• Bocal de descarga – sofre 
interferência do calor; 
SEÇÃO DO ESCAPAMENTO 
SEÇÃO DO ESCAPAMENTO 
• Utilização de proteções: 
– Mantas de isolamento: 
lâminas de alumínio 
separadas por lã de vidro. 
Produzem redução na perda 
de calor; 
– Proteção de calor: consiste 
de um invólucro de aço 
contornando o sistema de 
escapamento; 
• Escapamento – imprime 
aos gases um reforço na 
velocidade; 
• Ejetor – preso à parte traseira do tubo de saída ou 
à flange traseira do duto de escapamento; 
• Dois projetos: 
– Convergente: para velocidades subsônicas; 
– Convergente-divergente: velocidades supersônicas; 
• Abertura do ejetor – área fixa ou variável; 
• Área do ejetor – pode ser alterado por 
compensadores dentro do ejetor (em função da 
temperatura de escape. 
SEÇÃO DO ESCAPAMENTO 
SUBCONJUNTOS MAIORES 
• Difusor: 
– Seção convergente do motor: serve para transformar a 
alta velocidade na descarga do compressor em alta 
pressão para a queima; 
• Adaptadores de ar: 
– Distribuição do ar do difusor para as câmaras tipo 
caneca; 
• Rotor do motor: 
– Combinação dos rotores do compressor e da turbina 
ligados por um eixo (suportado por mancais). 
MANCAIS PRINCIPAIS 
• Suportam o rotor 
principal; 
• O nº de mancais é definido 
pelo comprimento e peso 
(afetados pelo tipo de 
compressor utilizado) do 
rotor – mínimo: 3 
mancais; 
• Rotores de turbina a gás – 
suportados por mancais de 
esferas ou roletes 
(atualmente, existem os 
hidrodinâmicos); 
MANCAIS PRINCIPAIS 
• Os mais usados são roletes e esferas: 
– Pouca resistência à rotação; 
– Precisão no alinhamento dos elementos rotativos; 
– Baratos; 
– Facilmente substituídos; 
– Resistem a sobrecargas momentâneas; 
– Fáceis refrigeração, lubrificação e manutenção; 
– Suportam cargas radiais e axiais; 
– São resistentes com altas temperaturas; 
• Desvantagens – vulnerabilidade a materiais 
estranhos e tendência a falhas sem aviso prévio; 
• Mancais de esferas – eixo do compressor e da 
turbina; 
• Mancais de roletes – suportam melhor cargas 
radiais do que de tração; 
• Conjunto de esferas ou roletes – inclui alojamento 
de sustentação (estrutura que suporta as cargas); 
• Alojamento – contém selos para evitar vazamentos 
de óleo; 
MANCAIS PRINCIPAIS 
MANCAIS PRINCIPAIS 
• Selo tipo labirinto – 
pressurizado; 
• Selo helicoidal – 
rosqueamento reverso; 
• Selo de carbono – molas e 
escovas de carvão; 
• Mancal esfera ou rolete – 
são auto alinháveis 
(assentado em anel 
esférico); 
• Mancal – tem uma face de assentamento 
usinada no eixo; 
• É travado na posição por uma arruela de 
aço; 
• Eixo do rotor – provê um revestimento 
ajustado para o selo de óleo do mancal 
(chamado de selo estriado). 
MANCAIS PRINCIPAIS

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