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EXCENTISSIMO SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NITEROI
Maria, brasileira, estagiária, estudante, portadora do RG número xxx , órgão expedidor pdf e inscrito no CPF de número www , e-mail Maria@Maria , residente e domiciliada na rua Las Vegas , n° 12, bairro fazenda, cep 24435 730 , cidade Niterói/RJ. Por seu advogado, que subscreve, com escritório profissional situado na rua Pio XI , n°12 , bairro Pará , CEP 25901-220, cidade Goiânia, UF/RJ. Onde receberá todas intimações e notificações. Vem respeitosamente na presença de vossa excelência, oferecer.
QUEIXA CRIME
Contra Augusto, brasileiro, advogado, portador do RG de número xxx, órgão expedidor PDF, inscrito no CPF de n° yyy , e-mail advogado@advogado , residente e domiciliado na rua copa, n° 20, bairro Trindade , CEP 21342-503, cidade do Rio de janeiro/RJ, com fulcro nos artigos 30,41 e 44, todos do código do processo penal, pelo procedimento comum sumaríssimo, com base no artigo 61 da lei 9099/95 bem como os artigos 100 § 2° e 140 , ambos do código penal, pelos seguintes fatos e fundamentos jurídicos a seguir aduzidos :
DOS FATOS
Há um mês, dirigindo a um dos sócios administradores do escritório de advocacia, Maria, estagiária estudante havia afirmado ter se sentido assediada por Augusto, advogado e seu supervisor, que realizou em seu perfil na rede social do Instagram um print de um post xingando Maria de vagabunda . Tal postagem causou ofensa a dignidade e ao decoro da estagiária que se mantém com o comportamento de forma correta, do ponto de vista da moral e ética vigente em determinado grupo ou sociedade. Diante do ocorrido a querelante tomou conhecimento dos fatos imputados a ela, pois não ficou comprovado de que local o post foi realizado. Augusto mora no centro do Rio de janeiro e Maria mora em Niterói/RJ. Não restando outra alternativa senão promover a responsabilização criminal do querelado, tendo em vista que o xingamento, pode ser imputado como crime de injúria previsto nos artigos 140 do CP combinado com 141 § 2°do CP.
DO DIREITO
Diante dos fatos narrados, percebe-se que o querelado incorreu na infração penal descrita nos artigos 140 e 141, § 2° do CP. Pois injuriar alguém ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, cuja pena é a detenção de 1 a 6 meses ou multa e mencionando ainda a condição de se aplicar o triplo da Pena em casos de crimes cometido ou divulgado em quaisquer modalidade das redes sociais da rede mundial de computadores, maculando sua reputação perante a sociedade.
DA AUTORIA E MATERIALIDADE DELITIVA
Não podendo ser contestada e comprovada em instrução processual, esse delito deverá ser comprovado por depoimentos testemunhas dentre outros meios probatórios, trazendo a vítima prints de todas as ofensas feitas pelo autor, através da web. Tipificada a injúria (art.140, do CP). O querelado injustamente fizeram manifestações verbais contra a honra daquela. Ofendeu-a ao chamá-la de vagabunda. Sem dúvida atribuiu qualidade negativa com ofensa a dignidade ou ao decoro de uma pessoa, mediante xingamento, atingindo portanto a autoestima.
DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer:
1 – O recebimento da presente queixa-crime;
2 – O deferimento da gratuidade de justiça;
3 – Seja designada audiência preliminar nas formas do artigo 72 da lei 9909/95 ou artigo 520 do CPP , em caso de impossibilidade de conciliação;
4 – A citação do querelado para responder aos termos da presente queixa;
5 – A produção de provas testemunhas conforme rol em anexo;
6 – Ao final, seja julgado totalmente procedente o pedido para condenar o querelado como incurso nas penas do artigo 140 do CP depois de confirmado judicialmente a autoria e materialidade do delito;
7 – Requer ainda a fixação e o valor mínimo de indenização pelos danos sofridos e prejuízos morais pelo querelante, nos termos dos artigos 387 inciso IV do CPP no valor de R$....
Termos em que pede deferimento
Advogado/OAB n°

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