TIC's 08 - Complexo de Gohn

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FACULDADE DE MEDICINA DE GARANHUNS 
 
 
 
 
MARCELA NOBRE BELTRÃO 
 
 
 
 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS III 
 
 
 
 
 
 
 
GARANHUNS/PE 
2023 
MARCELA NOBRE BELTRÃO 
3º Período 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS III 
Complexo de Ghon 
 
 
 
 
 
GARANHUNS/PE 
2023 
1. O que é o complexo de Ghon? Qual a importância clínica do mesmo? 
 
A infecção pulmonar pelo M. tuberculosis ocorre quando os bacilos atingem 
com sucesso uma via aérea terminal, resultando em um processo inflamatório 
pulmonar localizado, chamado de foco parenquimatoso (foco de Ghon). E ocorre na 
fase 2 da primo-infecção quando a imunidade celular já está desenvolvida. Os 
linfócitos T helper específicos contra o Mycobacterium tuberculosis são capazes de 
se proliferar e ativar os macrófagos, essa união dará origem ao granuloma caseoso. 
Essa combinação é conhecida como complexo primário. A partir dos linfonodos 
regionais, os bacilos entram na circulação sistêmica diretamente ou via ducto linfático. 
Essa disseminação hematogênica oculta ocorre antes que uma resposta imune 
adequada consiga prevenir o desenvolvimento da tuberculose ativa. 
Ademais, o indivíduo que apresenta a lesão pulmonar em focos de infecção e 
com um nódulo linfático associado, caracterizado o complexo de Ghon ou complexo 
primário da tuberculose. A importância clínica é devido reter as bactérias viáveis, 
tornando-as fontes de infecção de longo prazo, que podem reativar e desencadear a 
tuberculose secundária mais tarde. Além disso, facilmente encontrado em exames 
como a radiografia de tórax, desse modo, auxiliando o diagnostico da tuberculose 
primária, geralmente é único e se localiza no terço médio do pulmão direito. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
• GROSSMANN, Sheila; PORTH, Carol Mattson. Porth Fisiopatologia. 9º 
edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 
• CARVALHO, Anna Cristina Calçada et al. Aspectos epidemiológicos, 
manifestações clínicas e prevenção da tuberculose pediátrica sob a perspectiva 
da Estratégia End TB. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 44, p. 134-144, 
2018.