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bruxismo do sono infanto-juvenil rest bulkfill

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Claudia Tavares Silva – CRO-RJ 18.479
• Especialista, Mestre e Doutora em Odontopediatria - UFRJ
• Odontóloga da UFRJ
• E-mail: claudia.tavares@odonto.ufrj.br
Autora:
O Bruxismo do sono vem sendo, a cada dia, mais recorrente nas clínicas dos Odontopediatras
e um desafio na clínica cotidiana por apresentar, em cada criança/adolescente, caraterísticas
particulares. Atualmente, definido pelo Consenso Internacional1, como um comportamento dos
músculos mastigatórios, caracterizado por atividades musculares rítmica e não rítmica, sendo
influenciado pelo ciclo circadiano, podendo ocorrer em vigília ou durante o sono em qualquer
faixa etária.
O Consenso Internacional classifica o bruxismo do sono da seguinte maneira: 1. Possível –
quando é relatado pelos pais/responsáveis; 2. Provável - relato dos pais/responsáveis com pre-
sença de características clínicas compatíveis (facetas de desgaste dentário), dor muscular e
hipertrofia do masseter; 3. Definitivo - relato pais/responsáveis; presença das facetas de desgas-
te; realização de polissonografia.
É importante destacar que um protocolo clínico é desafiador e não deve ser padronizado à
todos os pacientes. Deve ser individualizado, respeitando os sinais e sintomas associados em
cada indivíduo, devendo ter o envolvimento dos responsáveis e muitas vezes outros especialis-
tas, como descrito por Serra-Negra et al3: (passo a passo)
1. Anamnese detalhada - deve conter o maior número de informações sobre a condição
 clínica do paciente e as suas caraterísticas do sono no dia a dia.
2. Exame clínico - avaliar se a dentição é correspondente a faixa etária do paciente, a
 higiene bucal, o ceo ou CPOD, presença e nível de desgastes dentários por atrição,
 avaliação facial e de oclusão, presença de fraturas em restaurações, linha alba.
3. Tratamentos possíveis
a. Primeira infância (0 a 6 anos) – pode haver presença ou não de dentição; com ou sem
 sintomas associados como: dor de cabeça, parassonias, refluxo etc. O relato dos pais é
 fundamental para o diagnóstico.
TT: orientação para inserir hábitos favoráveis de higiene do sono; aromaterapia; em
 casos gástricos associados, recomendação de buscar orientação médica; uso de home
 opatia com Melissa officinalis c122; práticas esportivas.
b. Crianças e adolescentes (7 a 18 anos) – avaliar a fase de erupção e se há ou não
 presença de desgastes; com ou sem sintomas associados como: dor de cabeça, paras
 sonias, refluxo etc. O relato dos pais é fundamental para o diagnóstico e em adolescen
 tes avaliar com o hebiatra a necessidade de polissonografia.
TT: orientação para inserir hábitos favoráveis de higiene do sono; evitar o uso de smart-
 fones e tablets à noite; quarto escuro e silencioso; aromaterapia no quarto; introdução
 de meditação para diminuição da ansiedade; práticas esportivas; uso de homeopa
 tia com Melissa officinalis c122 ; acompanhamento psicológico.
Referências Bibliográficas:
1-Lobbezoo, F., et al. International consensus on the assessment of bruxism: Report of a work progress. J Oral Rehabil,
 2018 Nov; 45(11): 837-844.
2-Tavares-Silva, C., et al. Homeopathic medicine of Melissa officinalis combined or not with Phytolacca decandra in the
 treatment of possible sleep bruxism in children: A crossover randomized triple-blinded controlled clinical trial. Phyto
 medicine, 2019 May; 58:152869.
3-Serra-Negra, J., et al. Protocolo clínico para bruxismo infantil: uma proposta em construção. Rio de janeiro Dental
 Journal., 2021 May-Aug; 6(2):45-52.
Protocolo clínico para
Bruxismo do sono infanto-juvenil
Ano XL - nº 02
Março/Abril de 2023
www.cro-rj.org.br
www.facebook.com/crorj
www.instagram.com/crorj
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Coordenador: Almiro Reis Gonçalves - CD
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Autor: • Ricardo Hidalgo - CRO 19.008
• Especialista em Dentística (ABOMI)
• Mestre e Doutor em Clínica Odontológica (UFF)
• Professor Adjunto da Faculdade de Odontologia
 ISNF -UFF
• E-mail: ricardohidalgo@id.uff.br
As resinas compostas Bulk Fill, apresentadas nas opções fluidas (flow) ou de consistência regular, não
dependem de técnica incremental e podem ser inseridas em incrementos únicos, graças a fatores como:
aumento da translucidez da resina, adição de fotoiniciadores mais reativos e modificação da matriz
orgânica, permitindo uma menor contração de polimerização.
Recomenda-se que o clínico que busca bons resultados com diminuição do tempo de trabalho e
longevidade de suas restaurações diretas, domine a técnica de uso que é distinta para essas resinas de
acordo com sua viscosidade.
Protocolo clínico de 1 a 8 comum as três técnicas restauradoras.
Protocolo clínico para restaurações
profundas utilizando resinas Bulk Fill
com diferentes viscosidades

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