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15/07/2017 1 NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA, ORÇAMENTO PÚBLICO E DIREITO FINANCEIRO: 1 Orçamento público. 1.1 Conceito 1.2 Princípios Orçamentários Lei do Orçamento e Orçamento Público: Conceito O art. 2, da Lei nº 4320/64, estabelece que “A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos aos princípios de unidade, universalidade e anualidade.” • “O orçamento como um ato preventivo e autorizativo das despesas que o estado deve realizar em um exercício, é um instrumento da moderna Administração Pública. Entretanto em outras épocas foram aplicados diversos procedimentos rudimentares de controle dos gastos realizados pelo Estado ou pelo príncipe.” (SILVA, Lino Martins da, CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL, Ed Atlas, 9ª edição) 15/07/2017 2 Orçamento Público: outros conceitos É um instrumento que os governos utilizam para organizar os seus recursos financeiros; (LEI DE MEIOS) É uma lei constitucionalmente prevista que estima a receita e fixa a despesa para um exercício; “O orçamento Público é um processo contínuo, dinâmico e flexível que traduz em termos financeiros os planos e programas do governo, ajustando o ritmo da sua execução à efetiva arrecadação dos recursos previstos.” (Augustinho Vicente Paludo) PRINCÍPIO DA UNIDADE OU TOTALIDADE 17. (CESPE – DPU – 2016) No Brasil, para determinado período do ano civil, cada ente da Federação deve possuir um orçamento para as receitas e um orçamento para as despesas. Resposta: E Comentário: O Princípio da Unidade estabelecido expressamente no art. 2º da Lei nº 4320/64, determina que cada Ente da Federação, União, Estados, Distrito Federal e Municípios, possua o seu próprio instrumento de Planejamento, ou seja, um Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual (LOA), evitando assim a existência de orçamentos paralelos, possibilitando um maior controle do planejamento, execução e gestão dos recursos públicos 15/07/2017 3 PRINCÍPIO DA UNIDADE OU TOTALIDADE 18. (CESPE – TRT/8 – 2016) De acordo com o princípio da unidade orçamentária, o orçamento da União deve reunir, em única lei, os orçamentos referentes aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Resposta: C 19. (CESPE – MPE/PI – 2012) Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios são obrigados a elaborar, submeter aos respectivos Poderes Legislativos e aprovar suas próprias leis de diretrizes orçamentárias, independentemente do que ocorra no processo orçamentário da União. Resposta: C PRINCÍPIO DA UNIDADE OU TOTALIDADE 20. (CESPE – DEPEN - 2015) O princípio orçamentário da unidade, que prescreve a formulação de um orçamento único, não é observado pela Constituição Federal brasileira, que determina a existência dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais. Resposta: C 21. (CESPE/CEBRASPE-TCE-PR-2015) Assinale a opção correta a respeito dos princípios orçamentários. Dado o princípio da totalidade, o orçamento de cada estado deverá conter todas as receitas e despesas de seus órgãos mantidos pelo poder público. Resposta: E 15/07/2017 4 22. (CESPE/CEBRASPE-TCE-PR-2015) Assinale a opção correta a respeito dos princípios orçamentários. O princípio da unidade visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política. Resposta: C Princípios Orçamentários: Anualidade •O Princípio da ANUALIDADE ou PERIODICIDADE, preceitua que o orçamento deve ser elaborado para ser executado em período de tempo, pré-estabelecido, que de acordo com o art. 34, da Lei nº 4320/64: “O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.” • Entretanto, veremos no capítulo dos Créditos Adicionais, que o saldo de alguns deles poderão ser transportados para o exercício subsequente. 15/07/2017 5 Princípios Orçamentários: Anualidade 23. (CESPE – TCE/PR – 2016) O PPA segue o princípio da periodicidade e seu orçamento é definido bienalmente. Resposta: E Princípios Orçamentários: Anualidade 25. (CESPE – STM -2011) O conceito de exercício financeiro deriva do princípio da anualidade e, no Brasil, esse exercício coincide com o ano civil. Resposta: C 15/07/2017 6 Princípios Orçamentários: Universalidade •“a universalidade consiste em classificar e descrever, individualmente, todas as receitas em uma tabela geral, cuja soma forma um total único da renda pública orçada; e o mesmo processo em relação à despesa, com exclusão completa de contas à parte, de orçamentos parciais ao lado do orçamento geral (apud. Deodato, 1976, p. 294).” PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE 26) (CESPE - DPU – 2016) De acordo com o princípio da universalidade orçamentária, cada unidade orçamentária deve possuir apenas um orçamento. Resposta: E Comentário: O Princípio da Universalidade também expresso no art. 2º da Lei nº 4320/64, estabelece que todas as receitas e todas as despesas deverão constar da Lei Orçamentária. 15/07/2017 7 PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE 27. (CESPE – DEPEN - 2015) De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve englobar todas as receitas e despesas do Estado para que seja realizada a programação financeira de arrecadação de tributos necessários para custear as despesas projetadas pelo governo. Resposta: C Princípios Orçamentários: EXCLUSIVIDADE O § 8º, do art. 165, da Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição: - a autorização para abertura de créditos suplementares e - a contratação de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO). 15/07/2017 8 PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE 28. (CESPE – TCE/PA – 2016 - adaptada) De acordo com o princípio da exclusividade, autorizações para aberturas de créditos adicionais e contratações de operações de crédito, apesar de constituírem dispositivos estranhos à previsão de receitas e à fixação de despesas, podem constar da lei orçamentária anual (LOA). Resposta: E Comentário: O Princípio da Exclusividade está previsto no § 8º , do art. 165, da Constituição Federal, transcrito a seguir: “§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.” PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE 29. (CESPE – CGE/PI - 2015) A LOA não deverá conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, nem autorização para a contratação de operação de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO). Resposta: E 30. (CESPE/CEBRASPE-TCE-PR-2015) Assinale a opção correta a respeito dos princípios orçamentários. Dado o princípio da exclusividade, cada ente da Federação deverá ter o seu próprio orçamento. Resposta: E 15/07/2017 9 PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE 31. (CESPE – TCE/PR – 2016) Dado o princípio da exclusividade, cada ente da Federação deverá ter o seu próprio orçamento. Resposta: E 32. (CESPE – TRT/8 – 2016) Consoante o princípio da unidade orçamentária, à lei orçamentária anual não caberá inclusão de qualquer dispositivo diferente à previsão das receitas e à fixação das despesas. Resposta: E PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE 33. (CESPE – Atuarial/MPU – 2015) De acordo com o princípio da exclusividade, é vedado ao Poder Executivo incluir na lei orçamentária anual (LOA) autorização para contratação de operação de crédito. Resposta: E 34. (CESPE – APO/MPU–2010) O princípio da exclusividade foi proposto com a finalidade de impedir que a lei orçamentária, em razão da natural celeridade de sua tramitação no legislativo, fosse utilizada como mecanismo de aprovação de matérias diversas às questões financeiras. Resposta:E 15/07/2017 10 PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE 35. (CESPE - SAD/PE - 2010) A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita. Resposta: C PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO 36. (CESPE – TCE/PR – 2016) De acordo com o princípio do orçamento bruto, as receitas devem constar no orçamento pelos seus totais, deduzindo-se destes somente os impostos. Resposta: E Comentário: O Princípio do Orçamento Bruto, está previsto no art. 6º, da Lei 4320/64, que determina a todos os Entes Federativos que registre todas as receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções, conforme transcrito: Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. 15/07/2017 11 PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO 37. (CESPE – APO/MPU – 2010) A aplicação do princípio do orçamento bruto visa impedir a inclusão, no orçamento, de importâncias líquidas, isto é, a inclusão apenas do saldo positivo ou negativo resultante do confronto entre as receitas e as despesas de determinado serviço público. Resposta: E 38. (CESPE/CEBRASPE-TCE-PR-2015-adaptada) Assinale a opção correta a respeito dos princípios orçamentários. De acordo com o princípio do orçamento bruto, as receitas devem constar no orçamento pelos seus totais, deduzindo- se destes somente as transferências constitucionais obrigatórias. Resposta: E PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO 39. (CESPE - SAD/PE - 2010) Todas as receitas e despesas devem estar contidas em uma só lei orçamentária, pelos seus valores líquidos. Resposta: E 15/07/2017 12 PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO 40. (CESPE – TRT/8 – 2016) Os valores estabelecidos para a efetivação das despesas autorizadas deverão ser proporcionais aos valores previstos para a arrecadação das receitas. Essa afirmativa faz referência ao princípio orçamentário da exclusividade. Resposta: E Obs: LRF, LC nº 101/00, Art. 4º, A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no§ 2o do art. 165 da Constituição e: I - disporá também sobre: a) equilíbrio entre receitas e despesas; PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO 41. (CESPE - FUB – 2013) O princípio do equilíbrio é uma importante ferramenta de controle dos gastos e da dívida pública por estabelecer que o total da despesa orçamentária tenha como limite a receita orçamentária prevista para o exercício financeiro. Resposta: E 42. (CESPE – TJ/CE – 2014) O princípio do equilíbrio não costuma ser observado no Brasil, visto que o orçamento fiscal geralmente é deficitário. Resposta: E 15/07/2017 13 PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA Comentário: os artigos nº 48, 48-A e 49 todos da LRF, estabelecem que entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a: I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.” PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA 43. (CESPE - TRT/10 - 2013) Para a obtenção de maior transparência e clareza na previsão de despesas e fixação de receitas constantes na lei orçamentária anual, permite-se a dedução das receitas que não serão efetivamente convertidas em caixa, sem que, para isso, seja necessário descriminar os valores originais. Ao prever tal procedimento, a legislação observa o princípio do orçamento bruto. Resposta: E 15/07/2017 14 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 44. (CESPE/ANALISTA/ANP/2013) O orçamento precisa ser publicado no Diário Oficial da União correspondente a cada esfera para produzir efeitos. No caso dos municípios que não tenham diário oficial, o orçamento pode ser publicado em jornal local. Resposta: C Comentário: A CF/88, no art. 37º estabelece: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência... PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 45. (CESPE-DPU-2010) O princípio da legalidade, um dos primeiros a serem incorporados e aceitos nas finanças públicas, dispõe que o orçamento será, necessariamente, objeto de uma lei, resultante de um processo legislativo completo, isto é, um projeto preparado e submetido, pelo Poder Executivo, ao Poder Legislativo, para apreciação e posterior devolução ao Poder Executivo, para sanção e publicação. Resposta: C Comentário: A Constituição Federal, no art. 37º estabelece: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência... 15/07/2017 15 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 46. (CESPE-TER/ES-2011) Em matéria orçamentária, o princípio da legalidade refere-se à legalidade estrita aplicável aos atos da administração pública. Resposta: C Importante: As Leis Orçamentárias são leis ordinária e formais. Comentário: A Constituição Federal, no art. 37º estabelece: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência... Princípios Orçamentários: PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO DA RECEITA (DE IMPOSTOS) É VEDADA “IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no§ 4º deste artigo;” 15/07/2017 16 Princípios Orçamentários: PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO DA RECEITA (DE IMPOSTOS) 47. (CESPE – TCE/ES - 2012) A abrangência do princípio orçamentário da não vinculação de receitas restringe-se às receitas de impostos. Resposta: C Princípios Orçamentários: PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO DA RECEITA (DE IMPOSTOS) 48. (CESPE – DEPEN - 2015) Conforme a regra geral do princípio da não afetação, estabelecido na Carta Magna brasileira, é vedada a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. Resposta: C 15/07/2017 17 Princípios Orçamentários: PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO DA RECEITA (DE IMPOSTOS) 49. (CESPE – APO/MPU – 2010) De acordo com o princípio da não afetação, o montante das despesas não deve superar o montante das receitas previstas para o período. Resposta: E PRINCÍPIO ORÇ. DA ESPECIFICAÇÃO OU ESPECIALIZAÇÃO 50. (CESPE – Analista Judiciário - TRE/PE - 2017) O parágrafo único do artigo 20 da Lei n.º 4.320/1964, conforme o qual “os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa, poderão ser custeados por dotações globais, classificadas entre as despesas de capital”, constitui uma exceção ao princípio da especificação. Resposta: C “Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 eseu parágrafo único... 15/07/2017 18 PRINCÍPIO ORÇ. DA ESPECIFICAÇÃO OU ESPECIALIZAÇÃO ... Lei 4320/64: “Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras e de outras aplicações. Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.” 51. (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – TRT/8 – 2016) De acordo com o princípio da unidade orçamentária, a receita e a despesa, na lei orçamentária anual, devem ser discriminadas de forma detalhada, não se admitindo dotações globais. Resposta: E PRINCÍPIO ORÇAMENTÁRIO DA ESPECIFICAÇÃO OU ESPECIALIZAÇÃO 52. (CESPE – MPOG - 2015) A aplicação do princípio orçamentário da especialização pressupõe que um grau maior de discriminação da receita e da despesa interessa particularmente aos escalões decisórios superiores, em razão de sua importância para a fiscalização e o controle. Resposta: E 15/07/2017 19 Princípios Orçamentários: CLAREZA 53. (CESPE – ANAC - 2012) De acordo com o princípio da clareza, a LOA deve ser elaborada em linguagem compreensível a todos os interessados. Resposta: C O orçamento deve evidenciar, de forma a mais nítida possível, os seus quadros e planejamentos, para que todos possam entender o que o Estado pretende no cumprimento de seus objetivos. Todavia, o Estado não pode desconsiderar as exigências das técnicas orçamentárias, o que torna o orçamento, pouco compreensível para toda a sociedade. Princípios Orçamentários:UNIFORMIDADE OU CONSISTÊNCIA 54. (CESPE – TCE/SC – 2016) O princípio orçamentário da uniformidade pode ser cumprido ainda que dois entes federativos classifiquem uma mesma despesa de formas diferentes. Resposta: C O Orçamento precisa conservar estrutura uniforme até para que possa ser executado de maneira correta, analisado e por fim comparado entre exercícios, corrigindo os eventuais problemas, bem como pode ser E DEVE SER UTILIZADO COMO INSPIRAÇÃO na elaboração dos instrumentos de planejamento do exercício subsequente. Por isso é fundamental a homogeneidade nos vários exercícios. 15/07/2017 20 Princípios Orçamentários: PRECEDÊNCIA Para alguns autores existem ainda, o denominado princípios da precedência que pode ser conjugado com o Princípio da Anualidade, pois há a necessidade da votação e aprovação prévia das Leis Orçamentárias (PPA, LDO e LOA) nos prazos legais previstos. Portanto, a não aprovação de tais Leis, no prazo previsto, poderá resultar no interrompimento da prestação de serviços essenciais, já que se tratam de instrumentos autorizativos da despesa, sendo assim a Doutrina já aponta para o entendimento de que tais leis são de iniciativa vinculada, ou seja, o Poder Executivo deve fazer o encaminhamento de tais propostas.
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