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mgloriargermano@gmail.com Gloria2023= Maria2867 1 PSICOLOGIA JURÍDICA Para entender o desenvolvimento da psicologia como ciência e profissão é necessário conhecer o processo histórico. A psicologia é tão antiga quanto o desenvolvimento do pensamento subjetivo. Ou seja. É muita ao início da preocupação do homem com suas percepções e emoções. Abrange também o desenvolvimento do pensamento racional sobre o mundo, sobre os seres humanos e sobre si mesmo. Esse ser humano pensante. Emerge da filosofia. Quando o homem não aceita mais as explicações. Consideradas míticas, e passa a questionar tudo, incluindo a vida, esse pensamento dar lugar ao pensamento racional por meio da filosofia. Até o século XIX, todas as ciências humanas ficaram vinculadas no destino da filosofia; Só então as ciências humanas emergiram com a ação de metodologias empíricas, aceitas como ciência, tendo como efeito. Desprendimento entre psicologia e filosofia. Conceitos? 1962 caso Jenkins - criação da sociedade Americana de psicologia jurídica. Psicologia forense - refere-se à fórum. Lugar do julgamento das questões legais, onde começou a ser aplicada a psicologia no sistema legal nos Estados Unidos. - Refere-se às atividades do psicólogo que auxilia o sistema legal. Psicologia correcional - refere-se à psicologia trabalhada na cadeia, prisões ou reformatórios. Psicologia policial -Trata-se de perfis criminais, adequações para avaliação de responsabilidade e negociação de refém. Psicologia jurídica auxilia no exercício da justiça, nos processos que tramitam nas varas da infância e da Juventude e nas varas de família e sucessão aos forúns. 2 - TEORIA ESTRUTURAL DE FREUD Como Freud entende a estrutura da personalidade. Freud observa que seus pacientes para desfrutarem de certo conforto emocional e tal, causados por conflitos internos, realizaram certos acordos específicos para tentar aliviar a ansiedade gerada por tais conflitos. Isso ocorre porque nossa mente tem o objetivo de recuperar certo nível de equilíbrio interno. Que ele permita minimizar o desprazer e amenizar o prazer. Essa ação é operacionalizada através do relacionamento dinâmico. Entre 3 componentes básicos da psique humana. O ID, o ego e o superego. ID é a estrutura organizacional da personalidade selvagem, caótico e desorganizado. Fonte das impulsões da vida e morte lógica, valores e éticos são desconsiderados. Ego desenvolve a partir do ID a consciência toma forma, sua função é aplicar as constantes exigências do ID. Promovendo a saúde, a segurança. A segurança da psiquê. Se esforça pelo prazer, tenta evitar o desprazer, mas considera as limitações e oportunidades postas pela realidade externa. controlando as exigências do ID, avaliando quando com e se deve ser satisfeitos. Superego regula o ego. Abriga ideias Nobres pelos quais lutamos. Gera sentimento de orgulho, amor próprio em decorrência de nosso Bom Comportamento. Pode desenvolver sentimentos de compensação? E flexibilidade ao perceber uma situação de mal entendimento ou de Extrema tensão. 4 - CONFLITOS ENTRE PSICOLOGIA E DIREITO PSICOLOGIA DIREITO 1 É empírica experimental. As conclusões anteriores podem ser mudadas por novas informações. 1 É dogmático, autoritário o direito, tende se a conservar decisões anteriores. 2 Modo como se chega a verdade é por experimentação. 2 A parte que melhor argumentar terá razão. 3 Busca leis científicas gerais sobre a mente humana. 3 Direito, cuida de cada caso individualmente. 4 Psicologia é descritiva o comportamento como ele é. 4 Direito é prescritivo, o comportamento como deve ser. 5 A ciência empírica lida com fatos. 5 A ciência jurídica lida com valores. 6 Admite conclusões probabilísticas. 6 O direito busca as certezas ao ter que julgar. É preciso que ambas as áreas reconheçam as probabilidades e as metas de outra área e que não se substitua, o que é próprio de cada campo. Com as certezas de cada campo, sob o risco de se fazer uma psicologia distorcida, servindo como cientificismo dentro do direito ou dogmatismos e moralismos atuando dentro da psicologia. Psicologia Jurídica. Freud e hobbes. - O homem é o lobo do homem. Teorias, hobbesianas e psicanalíticas. Hobbes - vida é caracterizada pelas paixões. Busca pela satisfação é a sua própria sentença de morte. 5 – PSICOLOGIA NO BRASIL E SUAS ÁREAS JURÍDICAS Área jurídica criminal. Perito em situações que requeiram avaliação quanto à periculosidade, capacidade de discernimento ou insanidade mental das pessoas. Identifica o comportamento resultado da dependência toxicológica. A partir da lei de execução penal de 1982, que foi estabelecida a necessidade de existência do psicólogo na comissão técnica de classificação. Revisado em 2003, concessão de benefícios. A sua atuação passa a abranger todo o sistema primário prisional, com desenvolvimento dos direitos humanos. Transtornos que pense a ausência de controle emocional com falta de sensibilidade para o sofrimento alheio e ou falta de remorso ou culpa que podem levar a uma conduta delituosa, que são consideradas patologias: PSICOPATIA, transtorno de personalidade, transtorno anti-social, transtorno SOCIOPÁTICO PSICOSES, alienação, prejuízo do senso de percepção e do juízo crítico, atuação forte do inconsciente. DEMÊNCIAS - deteorização mental. NEUROSE - falta de Harmonia, intrapsíquica, gerando grande sofrimento a nível consciente. Assassinos em série geralmente são psicopatas com a ausência de sentimentos, culpa tendem a impulsividade, agressividade, falta de motivação. Intolerância à frustrações. Tem como necessidade a demonstração de poder e são narcisistas dominadores. São sádicos, não confessam crime, são inteligentes, envolventes. Procuram descobrir os desejos das pessoas para manipulá-las. O psicólogo busca compreender o contexto da vida do criminoso. Leve em consideração elementos sociológicos, se passou por discriminações, frustrações e traumas. Confrontam infrator com a realidade do meio social. Passado e presente. Como principal meio de investigação, é A Entrevista. Testes psicológicos. Para o meio de confronto? Interação pessoal. Observação do comportamento verbal e não verbal. 6 - A PSICOLOGIA E OS MÉTODOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS No cotidiano da justiça Brasileira ainda predomina a ideia de que a solução de conflitos. Se dá sempre por meio da máquina do poder judiciário. A justiça é morosa. Formas alternativas de abordagem de conflitos promovem a possibilidade de sua efetiva solução, já que se dá por meio de participação ativa das partes. Nesse contexto, a psicologia jurídica se configura como disciplina indispensável no sentido de fornecer profissionais aptos apura em prática. Instrumentos de sua importância na compreensão do conflito e das possibilidades de as partes chegarem a um acordo ou a um entendimento acerca do melhor desfecho para a questão em apreço. Segundo Mauro. Pelletti a 3 caminhos para o acesso da justiça. A garantia de assistência jurídica gratuita para o hipossuficientes. A efetiva proteção dos interesses difusos e coletivos. Exemplo, direito do consumidor, direito ambiental. Prevenção e solução dos processos pendentes. Tipos? 1 - JULGAMENTO Método tradicional de solução de conflitos. O poder judiciário decide fundamento. Estado na apreciação em sentença. Que vincula as partes? O juiz representa o poder de decisão. As partes encontram nele, autoridade Suprema. Ele é responsável pelo resultado. O certo ou errado, o justo ou injusto. Não pertence às partes, mas ficam a critério do julgador. O mesmo se apela quando? Figura do corpo de jogadores ou ainda a figura do. Perito. E do assistente técnico. Dessa forma, o judiciário, com apoio da lei, representao conjunto de valores que justificam os resultados. 2 - ARBITRAGEM Método Adversarial. A decisão cabe a um terceiro árbitro, escolhido pelas partes. O método aplica se quando há compromisso arbitral firmado pelos interessados. Ao contrário do que ocorre no julgamento, em que um juiz representante do estado decide a lide. Na arbitragem, as partes escolhem quem será o árbitro. Assim, a decisão cabe a alguém de confiança de ambas as partes, já que o escolheram tendo em vista, Além da idoneidade, o conhecimento que tem sobre o objeto do litígio. 3 - NEGOCIAÇÃO - muito utilizada para situações que envolvem bens materiais. As perdas e ganhos de cada parte são avaliadas tendo em mente, chegaram ao objetivo claramente definido. Ela pode ocorrer também na arbitragem, na conciliação, na mediação, ou mesmo no processo judicial. 4 - CONCILIAÇÃO método cooperativo. De tratamento de conflitos? O objetivo da conciliação é colocar fins a questão trazida pelas partes. Ele, no entanto, não tem poder de decisão, esta cabe às partes. Importante apontar que na conciliação não há interesse em buscar e identificar razões ocultas que levaram aos conflitos e outras questões. Pessoais dos envolvidos? Como exemplo, podemos citar acidente que gerou somente danos Morais. O que interessa, nesse caso é identificar quem vai pagar os danos causados e como o pagamento será feito. Ao conciliador cabe mostrar as vantagens de um acordo para evitar outros tipos de prejuizos, em decorrência da demora. Da probabilidade dos resultados, etc. 5- MEDIAÇÃO - o mediador explora o conflito, tendo em vista identificar os interesses que se encontram por trás das divergências entre as partes, trabalhando para que elas encontrem soluções. E com elas se comprometam. Esse tipo de método de solução de conflitos reconhecer a perspectiva do outro é fundamental e o mediador deve se empenhar para que isso aconteça. Deve haver uma postura cooperativa de ambas as partes. 7 - ABORDAGENS Psicologia cognitiva. Pelo estudo de nossos processos mentais no sentido mais amplo: pensar, sentir, aprender, recordar, tomar decisões, fazer julgamentos, etc. Os psicólogos cognitivos se interessam pela maneira como as pessoas processam informações, isto é, o modo como adquirimos elaboramos ou transformamos partes de informações em programas e utilizamos esses programas para solucionar problemas. Psicologia cognitiva comportamental - configura uma abordagem que combina comportamento com teorias cognitivas, aprende se, como o homem interpreta os acontecimentos e como aquilo o afeta, e não apenas os acontecimentos em si. Importante é, portanto, a forma como cada um vez sente e pensa acerca de situações/sensações que lhe causam alguma situação negativa. Psicologia Gestalt - tinha como foco de estudo a percepção. E acreditam que as experiências perceptivas dependiam dos padrões formados pelos estímulos e da organização da experiência. O todo é diferente das uma das partes.