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4 - Teoria da administração e Enfermagem na AB

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CURSO DE ENFERMAGEM
GESTÃO EM ENFERMAGEM
As Teorias Administrativas e a Enfermagem na AB
Profa. Enfa. Me. Shayanne Moura
Gestão em Enfermagem na AB. Aula 4
1
Administração é
Planejar
Organizar
Dirigir
Controlar
As teorias administrativas versam sob cinco variáveis:
Estado da Arte - Galeria
Introdução à administração
Chiavenato, 2006.
A administração foi o elemento catalizador que permitiu que as descobertas e invenções das várias ciências:
Física;
Química;
Medicina;
Biologia
Transformação nas organizações para disponibilizar produtos e serviços à sociedade.
A administração permitiu às várias ciências a oportunidade de transformar as suas invenções e descobertas em benefícios reais para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Introdução à administração
Chiavenato, 2006.
A Administração integra, acelera e impulsiona toda a atividade organizacional no sentido de:
Definir cursos de ação; 
Reduzir custos; 
Agregar valor; 
Melhorar a qualidade;
Aumentar a produtividade;
Resolver problemas e conflitos;
Criar e inovar;
Alcançar objetivos;
Oferecer resultados ampliados.
Introdução à administração
Chiavenato, 2006.
A administração é responsável:
Pela excelência organizacional na base;
Articulação interna das atividades organizacionais no nível tático;
Definição e execução da estratégia organizacional ao nível global das organizações:
Públicas e privadas;
Pequenas, médias e grandes;
Lucrativas ou não-lucrativas;
Industriais, prestadoras de serviço, informação ou de entretenimento.
Contextualização das teorias 
Teoria Cientifica
(Taylor)
Aumento da produção pela eficiência operacional
Divisão do trabalho e especialização
Padronização das tarefas
Taylor e a enfermagem
POPS
ESCALA DE ATIVIDADES
Teoria Clássica
(Fayol)
POCC – prever, organizar, comandar e controlar
Divisão do trabalho: hierarquização de autoridade
Abordagem global e universal
Visando a estrutura organizacional e não os processos de produção e prestação de Serviço.
Fayol e a enfermagem
Organogramas
Avaliação quantitativa
Teoria Taylor x Teoria Fayol
Taylor: EFICIÊNCIA
Fayol: EFICÁCIA
Teoria Burocrática 
(Max Weber)
Visa a eficiência organizacional 
Impessoalidade nas relações humanas (CONCURSO/PROCESSO SELETIVO)
Padronizar e registrar procedimentos e rotinas 
Weber e enfermagem
Falta de autonomia da enfermagem
Segue normas da instituição
Prática administrativa
Poucas perspectivas de mudanças
Teoria das Relações Humanas
(Mayo)
MAYO
Humanização e democratização na administração pessoal;
Motivação humana, liderança, comunicação e dinâmica de grupo
MAYO
Fator psicológico interfere na produção mais que o fisiológico;
Combate o formalismo, grupos informais.
Mayo e Enfermagem
Chefe x líder
Comunicação;
Motivação.
Teoria dos sistemas
Bertalanfy
AVALIAÇÃO POR INDICADORES: ORÇAMENTO DO PREVINE BRASIL
TEORIA DA LIDERANÇA SITUACIONAL E CONTIGENCIAL
Ideia de que o estilo de liderança deveria variar conforme a situação.
A Lei da Situação
Depende:
Da necessidade dos empregados;
Da tarefa a ser realizada;
Do ambiente;
Da situação.
ESTILOS DE LIDERANÇA
O líder Institucional é aquele que tem a convicção de que não há um único estilo de característica de liderança:
Liderança Autoritária/ Autocrática
Liderança Democrática / Participativa
Liderança Laissez-faire / Liberal
Líder Autoritário/ Autocrático
Características:
Forte controle sobre o grupo de trabalho;
As pessoas são motivadas por coerção;
As pessoas são dirigidas por comandos;
A comunicação flui de cima pra baixo;
A tomada de decisão não envolve as pessoas;
Dá ênfase a diferença “eu” e “você”;
A crítica é passível de punição.
Liderança Autoritária/ Autocrática
Resulta:
Produtividade 
Criatividade, Automotivação e Autonomia 
Ações de grupo claramente definidas, geralmente previsíveis, reduzindo a frustração e passando aos membros do grupo uma sensação de segurança.
Líder Democrático
Características:
Mantém menos controle;
Prêmios econômicos e 
pessoais são usados como 
motivação;
As pessoas são guiadas por sugestões e orientações;
A comunicação flui para cima e para baixo;
A tomada de decisão envolve outras pessoas;
Enfatiza o “nós”;
A crítica é construtiva.
Liderança Democrática
É adequada a grupos que trabalham unidos por longos períodos;
Promove a autonomia e crescimento de cada funcionário;
É especialmente eficaz quando a cooperação e a coordenação de grupo são necessárias;
É mais demorada;
É menos produtiva no aspecto quantitativo.
Liderança Democrática
CONSULTIVO
O líder consulta os envolvidos, mas a decisão é tomada por ele.
PARTICIPATIVO
O líder consulta os envolvidos e a decisão é por maioria – votação.
Líder Liberal
Características:
É permissivo, com pouco ou nenhum controle;
Motiva com seu apoio quando solicitado pelo grupo ou pelas pessoas;
Oferece pouca ou nenhuma orientação;
Usa a comunicação de baixo para cima ou de cima para baixo entre os membros do grupo;
Dispersa por todo o grupo a tomada de decisão;
Enfatiza o grupo;
Não faz críticas.
Liderança Laissez-faire
Por ser não-dirigida, pode ser frustrante com possibilidade de ocorrer apatia e desinteresse do grupo.
Entretanto, quando todos os membros estão altamente motivados e auto direcionados, esse estilo de liderança pode resultar em muita criatividade e produtividade.
Ela é apropriada quando os problemas não estão totalmente definidos – precisando de brainstoming.
ESTUDO DIRIGIDO
O que caracteriza a liderança?
Comente sobre cada um dos estilos de liderança:
Liderança Autoritária/ Autocrática
Liderança Democrática / Participativa
Liderança Laissez-faire / Liberal
Como a liderança pode ajudar na prática de Enfermagem?
REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, I. Iniciação à organização e controle. São Paulo, 1989.
GAMA, B.M.B.D.M. Organização em enfermagem. Apostila de Curso, faculdade de enfermagem, UFJF. Juiz de Fora, 1998.
KURCGANT, P. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 2008. 9ª reimpressão, p. 165-178.
MARIN, H.F. Informática em enfermagem. EPU, São Paulo, 1991.
MARUQUIS, , Bessie L.; HUSTON, Carol J. Administração e liderança em enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2005. ed. 4, p. 29-41.
GONÇALVES, Ernesto. Lima. Gestão Hospitalar: Administrando o hospital moderno. São Paulo, Saraiva, 2006.

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