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Pancs - pré trabalho

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Formas de Cultivo.
As plantas alimentícias não convencionais fazem parte de um conjunto de hortaliças que, como o próprio nome diz, não são cultivadas tradicionalmente, mas que ainda assim surgem em diversos cultivos de forma natural, brotando junto com ervas daninhas e gramíneas. As plantas não convencionais, contudo, possuem valor nutritivo e são comestíveis, podendo ser utilizadas no dia a dia e estando presente até mesmo em algumas hortas medicinais.
Em geral, são plantas acessíveis e que não fazem parte da gama de plantas consumidas no mercado tradicional. Seu surgimento espontâneo demonstra a alta resistência e a grande variedade de cada uma das espécies em questão. No Brasil, sempre houve uma forte presença de PANC’s em todas as regiões, mas somente nos últimos anos é que esse grupo de plantas começou a ganhar relevância na agricultura orgânica e também na gastronomia.
Quando as plantas são ornamentais e podemos ter em nosso jardim, o modo de cultivo é particular a cada espécie. Quando as plantas são ruderais, isto é, encontradas em terrenos baldios e beiras de estrada, não existe literatura a respeito. Podemos colher as sementes das plantas de ciclo anual e fazer a semeadura na época apropriada a cada uma. Para as perenes de rizomas ou entouceiradas, é possível separar alguns filhotes abrindo a touceira ou extrair parte do rizoma para cultivar em casa.
O tipo de substrato para as que não são ornamentais é uma mistura de composto orgânico e areia. Mas a observação do local onde foi encontrada também é uma prática desejável. Algumas são de terrenos meio alagados e deveremos reproduzir o tipo de solo e umidade necessária, para termos sucesso.
Plantas mais utilizadas na cozinha brasileira.
	Na cozinha brasileira, temos a presença de várias Pancs, algumas são pesquisadas por chefes gastronômicos para serem utilizadas em seus restaurantes, algumas delas são: 
Taioba: é uma das PANCs mais difundidas. Tem uma folha imensa, bem verde e grossa, que pode ser picada e refogada, como uma couve.
Peixinho-da-horta: esta é uma planta deliciosa, além de linda. Suas folhas cinzentas e "peludas" ficam ótimas depois de empanadas e fritas – lembra o sabor de peixe, daí seu nome. Também pode ser usada em massas e tortas. Evita-se o consumo crua, pois a textura meio peluda das folhas não é agradável dessa forma.
Maracujá-do-mato: Menor que o maracujá comum e de casca mais alaranjada, ele tem aroma e sabor um pouco mais adocicado. Tem sido reconhecida como produto de forte identidade cultural com o bioma Caatinga. Dá suco, geleia, doce e até molho para carnes.
Malvavisco: essas flores avermelhadas e sempre meio fechadas, que se parecem com as do hibisco, podem ser consumidas cruas, como decoração de saladas e pratos, ou na forma de geleias e chás. As folhas mais jovens também são comestíveis e podem ser preparadas como a couve, picadas e refogadas.
Capuchinha: esta é uma planta adorada no mundo da gastronomia. Tanto as folhas quanto as flores podem ser usadas para enriquecer ou decorar os pratos. As folhas são picantes e lembram um pouco a mostarda. As flores, além de muito bonitas, com tons de laranja e amarelo, têm um sabor peculiar parecido com o das alcaparras.
Ora-pro-nóbis: As folhas dessa espécie de cacto são muito usadas na culinária, sejam cruas batidas em suco ou refogadas com alho, cebola e tomate. Bastante tenra, a ora-pro-nóbis possui grande quantidade de água, além de ter valor nutricional e proteico muito alto e, por isso, virou favorita entre os veganos. Seu cultivo é simples e ela é facilmente adaptável a diferentes tipos de solos e climas.
Azedinha: De sabor ácido, as folhas de azedinha bem frescas são deliciosas bem picadas, em saladas e sucos. Não precisa nem de tempero, pois seu sabor se assemelha ao do limão. Também pode ser refogada, sendo ideal para fortalecer sopas e molhos, pois é muito nutritiva. A azedinha se desenvolve melhor em regiões de clima ameno e úmido, podendo ser cultivada o ano todo.
Benefícios. 
Estudos revelam que pancs possuem teores de minerais, fibras, antioxidantes e proteínas significativamente maiores quando comparadas com plantas domesticadas, como por exemplo, temos à ora -pro-nobis (Pereskia aculeata) é conhecida devido ao seu alto teor de proteína como a “carne de pobre”, podendo ser utilizada para enriquecer o cardápio de populações carentes. Pode ser consumida crua na salada, sucos verdes ou cozidas em sopas, recheios e refogados.
A grande parte das pancs apresentam benefícios como: Alto teor de proteína, ricas em vitaminas, reduz os níveis de colesterol. Reduzem o colesterol, auxilia na prevenção da diabetes, pressão sanguínea, melhoram o sistema imunológico, reduz o risco de câncer gástrico. Compostos Nutricionais: Vitaminas (A, B1, B2, B6, C e E), Ferro, Selênio, Enxofre, Silício, Iodo e Cromo.
Referencial bibliográfico:
https://menudodia.blogosfera.uol.com.br/2017/06/23/nao-e-mato-conheca-as-plantas-comestiveis-que-dao-no-seu-quintal-ou-na-sua-rua/?cmpid=copiaecola acessado dia: 06/11/2018
https://www.facebook.com/groups/8balls.original/?multi_permalinks=1223062251181176&notif_id=1541781715459695&notif_t=group_highlights acessado dia: 06/11/2018
https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/culinaria/tudogostoso/plantas-alimenticias-nao-convencionais-saiba-mais-sobre-as-pancs,dc57d0a16c5713749ebec5a4ff1a2a5et2a1ifbc.html acessado dia: 08/11/2018
http://prisciladiciero.com.br/blog/beneficios-das-pancs-pra-sua-saude acessado dia: 09/11/2018

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