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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD Disciplina: 3º Seminário de Práticas Educativas – 2023.1 Coordenadora: Cristina Maria Rocha Clemente Mediadoras Presenciais: Silvia de Castro de Barros Mediadora a Distância: Andreia Cardoso Coelho Aluna: Patrícia da Silva Moraes Verdugo Matrícula: 19212080414 Polo: São Pedro da Aldeia ITEM l A aplicabilidade dos materiais concretos, ou seja, manipuláveis no ensino da matemática tem se mostrado como um a excelente ferramenta para o professor, pois enriquece suas metodologias e possibilita desafiar o aluno levando-o ao desenvolvimento da sua criatividade. No encontro obrigatório, realizado no pólo, tivemos acesso a alguns jogos manipuláveis. Meu grupo recebeu o Tangram. A Mediadora nos separou em grupos e já com o jogo em mãos, buscamos primeiro entender como funcionava, como as peças deveriam ser encaixadas e como montar as peças de maneira a formar figuras. Para iniciarmos as tarefas propostas, nos foram dadas folhas com questões a serem realizadas, no primeiro momento a mediadora observou como o grupo interagia, nos deu explicações de como visualizar as peças de modo a “pensar fora da caixinha”. Ao desenrolar da atividade, certo momento a mediadora se achegou novamente em nosso grupo para sondar o andamento da realização da montagem das figuras, nos explicou sobre a peça “problema” que virada de um lado fazia uma forma e virada ao contrário mudava o sentido da peça. Como conclusão, fomos a frente da turma, explicamos como funcionou o jogo, o que aprendemos, falamos sobre a peça problema e a importância de se trabalhar com o concreto no ensino de matemática. ITEM ll Diante das afirmações apresentadas nesse item, é preciso refletir em tudo que foi trabalhado nessa disciplina. Desse modo, em relação à primeira afirmação, é preciso compreender que o processo educativo não possui fórmulas, por causa disso, a questão de como motivar os alunos em Matemática, não possui uma única solução que satisfará todos os cenários. A prática docente, assim como é chamada, deve ser construída durante o processo educativo. Não se trata de negar a importância da produção teórica na área da educação, pois, é essencial refletir sobre os aspectos educativos; analisar as concepções, visões de mundo, de sociedade e de homem que embasam a prática; refletir sobre as finalidades, objetivos, estratégias; questionar aquilo que está relacionado a um determinado fenômeno. Ou seja, é preciso que o professor possua um embasamento teórico para construir sua prática. Mas, o ato de ensinar é um exercício que deve ser construído no cotidiano escolar, já que depende de diferentes fatores específicos de cada realidade, como: quem são os alunos; quais são suas trajetórias; local em que a escola situa-se; a comunidade escolar; os pais, suas visões e realidades; os professores e quem são como sujeitos sociais. Por causa disso, não há exatidão na resposta para a questão da motivação dos alunos. No meu aprendizado de matemática, o empenho dos professores foi fundamental para meu entendimento, eles sempre buscaram formas de incentivar e destravar minha forma de pensar, o que foi um divisor de águas na minha forma de aprender. Logo, desse percurso, o papel do professor é estar presente e saber fazer perguntas e não dar respostas, colocando o aluno como protagonista da própria aprendizagem. Caso o estudante encontre dificuldades, é importante que o professor saiba fazer as perguntas certas, no momento adequado. Resgatar a capacidade do aluno em acreditar em si mesmo e ocupar o espaço como um matemático e um verdadeiro estudante, que é indagado e vai em busca de novas respostas, é o principal objetivo da investigação matemática. Desse modo a aula se torna mais dinâmica e o aluno sente-se estimulado a desenvolver o raciocínio lógico, coordenação motora, rapidez no pensamento dedutivo, concentração, organização e também a socialização. Propiciando assim a aquisição de uma aprendizagem significativa dos conceitos matemáticos na construção do seu conhecimento. Quando surgiram os materiais concretos no ensino de matemática a mesma começou a se tornar mais clara e fácil de entender, pois a construção dos conceitos se tornou uma forma mais prazerosa e pratica. Percebemos que ainda há um número muito pequeno de professores que fazem uso dos materiais concretos em sala, e os que o utilizam nem sempre o fazem objetivando uma melhora do processo ensino aprendizagem, o fazem por fazer ou porque foi solicitado sua utilização. ITEM lll Alguns dos vários materiais concretos que podem ser usados para o ensino de matemática são: tampinhas, caixinhas de fósforo, garrafa pet. Também conhecidos como Materiais de contagem. Série: Terceiro Ano do Ensino Fundamental Tema: Jogo de argolas Habilidades trabalhadas: EM13MAT310. Resolver e elaborar problemas de contagem envolvendo agrupamentos ordenáveis ou não de elementos, por meio dos princípios multiplicativo e aditivo, recorrendo a estratégias diversas. Descritores: D19: Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da adição ou subtração: juntar, alteração de um estado inicial (positiva ou negativa), comparação e mais de uma transformação (positiva ou negativa) D20: Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da multiplicação ou divisão: multiplicação comparativa, ideia de proporcionalidade, configuração retangular e combinatória. Objetivo: trabalha o reconhecimento dos números, calculo mental, raciocínio lógico, atenção, confiança. Duração: Uma aula de 50 minutos. Metodologia: As atividades serão realizadas em grupo. Materiais utilizados: Tampinhas ou caixinhas de fósforo numeradas; Argolas feitas com garrafa pet. Caso seja utilizada garrafa pet transparente, decorar com fita colorida para distingui-la no chão. Desenvolvimento: Distribuir ao grupo de alunos as argolas que deverão ser jogadas nas tampinhas numeradas e seus pontos somados para descobrir quem ganhará o jogo. O resultado se dará através da somatória de pontos feitos, outra sugestão seria multiplicar os pontos obtidos, ou subtrair o número maior pelo menor a ser obtido. Minha experiência com essa atividade foi desafiadora, pesquisei e montei uma forma de atividade baseada na tabuada, raciocínio lógico, foco e atenção. Visualizei os alunos durante a atividade, muita competição, alegria, gargalhadas e aprendizado. Amo a sala de aula e durante a criação desta atividade, me imaginei nela. Link da pesquisa https://br.pinterest.com/search/pins/?q=materiais%20concretos%20para%20matematica&rs= %20typed&term_meta[]=materiais%7Ctyped&term_meta[]=concretos%7Ctyped&term_meta []=pa%20ra%7Ctyped&term_meta[]=matematica%7Ctyped Referências: PONTE, João Pedro Mendes; OLIVEIRA, Hélia Margarida; BRUNHEIRA, Lina; VARANDAS, José Manuel. O trabalho do professor numa aula de investigação matemática. Actas do Prof Mat 99. Lisboa: APM, p. 01-28, 1999. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio, Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC, 2000. https://br.pinterest.com/edijanegomes/materiais-concretos/ Acesso em 10 de Junho de 2023. https://monografias.brasilescola.uol.com.br/matematica/propostas-para-tornar-aprendizado- matematica-mais-interessante Acesso em 10 de Junho de 2023.
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