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ATIVIDADE DE FIXAÇÃO

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1- Explique o conceito de crime contra a incolumidade pública, sobretudo com relação aos crimes de perigo comum. Dê exemplos (pelo menos dois). 
O crime de incolumidade pública são condutas atentatórias contra a vida, ao patrimônio e à segurança de pessoas indeterminadas, o crime de perigo comum se refere ao número indeterminado de pessoas que possam ser atingidas.
Por exemplo: art. 253 CP - transporte de explosivo ou gás tóxico;
Transportar bombas caseiras, por exemplo, não é regulado e traz risco para sociedade;
Incêndio art. 250 - exemplo, quando alguém resolve fazer uma fogueira numa praça e o fogo se alastra no mato do jardim;
2- Defina o sujeito ativo, o sujeito passivo, o objeto jurídico, o objeto material e os elementos objetivo e subjetivo do tipo do artigo 252 do CP. 
Sujeito Ativo = Qualquer pessoa;
Sujeito Passivo = Sociedade;
Objeto Jurídico = Incolumidade Pública;
Objeto Material = Gás Tóxico ou Asfixiante;
Elemento Objetivo do Tipo = Expor perigo à vida com o uso do gás;
Elemento Subjetivo do Tipo = Dolo de perigo.
3- Maria vai à casa de um mago conhecido em seu bairro, por sofrer de dores no corpo advindas de feridas que não cicatrizam. José, o mago, é conhecido por tratar de pessoas que o procuram buscando curas de suas doenças. José atende Maria, faz o diagnóstico da doença e ministra um unguento em feridas de Maria de forma gratuita. Com o passar dos dias, Maria continua a sentir as mesmas dores, não vendo suas feridas cicatrizarem. Revoltada, Maria começa a espalhar pelo bairro que José é um charlatão. Maria está correta? Justifique, inclusive constando a pena imputada ao tipo penal. 
Esse caso não se trata de charlatanismo, e sim de curandeirismo, então Maria está querendo imputar o tipo penal da lei incorreto. Praticar curandeirismo é crime, pois se trata de um atentado à saúde pública, pois é uma pessoa que não prática o exercício legal da medicina, a pena prevista para o delito é a detenção de três meses a um ano, além de multa.
4- Explique a diferença entre falsificação de documento público, falsidade ideológica e falsificação de documento particular. Dê exemplos de documento público e particular (um de cada ao menos). 
Documento público é um documento escrito efetuado por um funcionário público. A falsificação de documento público significa que a pessoa pegou um documento, como por exemplo, uma Certidão de Registro de Imóvel, e alterou a metragem do seu terreno.
Falsidade ideológica é um documento verdadeiro com informações falsas. Exemplo: falsificar carteirinha de estudante.
Falsificação de documento particular é o ato de modificação ou falsificação de um documento, por exemplo, a alteração da data no RG.
5- Explique as diferenças entre concussão, corrupção passiva e corrupção ativa. Exemplifique. 
Concussão = Ato de exigir que seja feito um acordo ilícito
Corrupção Passiva = É o ato de solicitar um acordo ilícito, art. 317
Corrupção Ativa = É o ato de oferecer ou dar alguma vantagem indevida a um funcionário público, em troca de algum tipo de benefício, ou favor. O sujeito ativo é um terceiro, um cidadão.
6- Peculato de uso é crime? Justifique com os tipos de bens. 
Peculato de uso não é crime, por exemplo, pegar um carro que lhe foi dado para uso no exercício do trabalho, como um político, e ele sai para dar uma volta pela cidade com o carro. Não é crime, porém quando se trata de dinheiro é crime.
Bens: dinheiro, valor, bem móvel, bens fungíveis.
7- O que é denunciação caluniosa? Explique, anunciando o momento consumativo e dê um exemplo.
É quando uma pessoa faz uma denúncia acusando a outra de algum crime do qual não foi cometido, levando a essa denúncia passar um processo de inquérito, recursos são fornecidos para a investigação, esse é um fato típico do qual está instaurado no art. 339 CP.
Exemplo:
Marcos denúncia Flávio, seu vizinho, dizendo que ele roubou sua casa, e implanta alguns objetos na casa com o objetivo de incriminar Flávio pelo crime de roubo. Porém o que Marcos não sabia é que Flávio possuía uma câmera em sua casa, que filmou tudo, desmistificando a denúncia caluniosa de Marcos.

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