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PRINCIPAIS DOENÇAS EXANTEMÁTICAS NA INFÂNCIA - Cópia

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DOENÇAS 
EXANTEMÁTICAS NA 
INFÂNCIA
Profa. Dra. Aline Fiori dos Santos Feltrin
⚫ Exantema maculopapular: manifestação cutânea mais comum
nas doenças infecciosas sistêmicas. Mais comumente
associado a vírus, porém também observado em várias
doenças de etiologia bacteriana, parasitária, riquetsioses,
micoplasmose e intoxicações medicamentosas ou alimentares.
⚫ Doença exantemática Surgimento de lesões cutâneas
disseminadas
•TIPOS
• Morbiliforme: pequenas maculo-pápulas eritematosas (3 a 10
mm), avermelhadas, lenticulares ou numulares, permeadas por
pele sã, podendo confluir. É o exantema típico do sarampo, porém
pode estar presente na rubéola, exantema súbito, nas
enteroviroses, riquetsioses, dengue, leptospirose, toxoplasmose,
hepatite viral, mononucleose, síndrome de Kawazaki e reações
medicamentosas.
• Escarlatiniforme: eritema difuso, puntiforme, vermelho vivo, sem
solução de continuidade, poupando a região perioral e áspero
(sensação de lixa). Pode ser denominado micropapular.
É a erupção típica da escarlatina; porém, pode ser observada na
rubéola, síndrome de Kawazaki, reações medicamentosas, miliária e
em queimaduras solares.
•TIPOS
• Rubeoliforme: semelhante ao morbiliforme, porém de
coloração rósea, com pápulas um pouco menores. É o
exantema presente na rubéola, enteroviroses, viroses
respiratórias e micoplasma.
• Urticariforme: erupção papuloeritematosa de contornos
irregulares. É mais típico em algumas reações medicamentosas,
alergias alimentares e em certas coxsackioses, mononucleose e
malária.
Exantema papulovesicular: presença de pápulas e de lesões
elementares de conteúdo líquido (vesicular). É comum a
transformação sucessiva de maculo-pápulas em vesículas,
vesico- pústulas, pústulas e crostras. Pode ser localizado (ex.
herpes simples e zoster) ou generalizado (ex. varicela,
varíola, impetigo, estrófulo, enteroviroses, dermatite
herpetiforme, molusco contagioso, brucelose, tuberculose,
fungos, candidíase sistêmica).
Exantema petequial ou purpúrico: alterações vasculares
com ou sem distúrbios de plaquetas e de coagulação. Pode
estar associado a infecções graves como meningococcemia,
septicemias bacterianas, febre purpúrica brasileira e febre
maculosa. Presente também em outras infecções como
citomegalovirose, rubéola, enteroviroses, sífilis, dengue e
em reações por drogas.
GENERALIDADES 
Quatro Fases
1- Fase de Incubação
2- Fase Prodrômica
3- Fase Exantemática
4- Fase de Convalescença
CLASSIFICAÇÃO
⚫MACULO PAPULOSAS
⚫VESICO CROSTOSAS
SARAMPO
SARAMPO
FACIES SARAMPENTA
EXANTEMA e ENANTEMA
Rash maculo-papular, morbiliforme que desaparece com leve descamação.
Começa em região frontal seguindo a linha de implantação do cabelo, disseminando após 
para o dorso extremidades palmas e solas, com distribuição centrífuga.
RUBÉOLA
RUBÉOLA QUADRO CLÍNICO
1.**Fase Prodrômica
Febre baixa, dor de garganta, conjuntivite, 
cefaléia, mal-estar, anorexia e 
linfadenomegalia. 
-suboccipital
-pós-auricular
-cervical anterior
** + em adolescentes e adultos jovens
2.Fase Exantemática
Exantema maculopapular róseo, irregular que se inicia na face e dissemina-se
para o tronco e extremidades. Tem tendencia a confluir. Dura 3 dias e 
Desaparece sem descamar.
DIAGNÓSTICO
⚫ Inespecífico :
-Leucopenia
-Neutropenia
-Trombocitopenia
⚫Diagnóstico:
-Detecção de IgM específica para Rubéola, até 
28 dias após o início do exantema. Método 
ELISA.
-Teste de avidez para IgG.
RUBÉOLA COMPLICAÇÕES
1.Trombocitopenia
2.Atrite
3.Encefalite
4.Pancefalite Progressiva
MANEJO
⚫Tratamento:
1.Analgésicos e antipiréticos
2.*Imunoglobulina e corticóides
*Indicados na trombocitopenia grave
⚫Profilaxia:
1.Bloqueio vacinal
2.Triplice Viral
Eritema Infeccioso
EPIDEMIOLOGIA
⚫PARVOVIROSE
⚫Distribuição em todo o mundo
⚫Frequente
⚫Faixa Etária
Escolares 5-15 anos. 
40-60% dos adultos já tiveram a infecção
⚫Etiologia
Parvovírus B 19, DNA-vírus da família 
Parvoviridae ;gênero erytrovirus. O B19 é o 
único capaz de infectar os humanos.
⚫Transmissão:
Por gotículas da nasofaringe do infectado. As 
taxas alcançam 15-30% dos indivíduos 
susceptíveis.
⚫Período de incubação de 16-17 dias.
⚫Transmissão ocorre antes das manifestações 
clínicas.
PATOLOGIA
⚫Patogênese:
Alvo principal :
Células com antigeno P
-Fibras cardíacas
-Células endoteliais
-Células placentárias
-Precursores eritróides
QUADRO CLÍNICO
⚫ APRESENTAÇÃO MÚLTIPLAS Formas
1. fase da vida 
2. competência do seu sistema imunológico.
Doença exantemática autolimitada
QUADRO CLÍNICO
1. Fase Prodrômica:
-Febre baixa
-Cefaléia
-Sintomas de IVAS
-Linfadenopatia
Obs.: Ação citopática do vírus.
FORMA CLÁSSICA
1.Eritema Infeccioso EXANTEMÁTICA
1º estágio: face com palidez perioral.
EXANTEMÁTICA 2º estágio
Disseminação: concomitante ou um dia após o 
exantema em face.
-Manchas vermelhas simetricamente no tronco 
e parte proximal de membros 
-Evolução com clareamento central e aspecto 
rendilhado.
Palmas e plantas poupadas.
Fase exantematica
FASE 2
Aspecto rendilhado
3º ESTÁGIO
1. Ressurgimento das lesões 1-3 semanas 
após melhora clínica.
EXPOSIÇÃO : temperatura, exercício, 
estresse, sol...
QUADRO CLÍNICO
Apresentação Atípica
1.Artropatia
2.Crise Aplásica Transitória
3.Imunocomprometidos
4.Infecção Fetal
5.Miocardite
6.Síndrome de luvas e meias.
Diagnóstico
1.*****Clínica
2.Hemograma: redução de reticulócitos para 
níveis indetectáveis no sangue periférico. 
Hemoglobina normal.
3.Sorologia: IgM elevado por 6-8 
semanas***(imunocomprometidos e 
comprometimento fetal = PCR de DNA viral)
COMPLICAÇÕES
1.Artralgias e artrite
2.Púrpura trombocitopênica
3.Meningite asséptica
⚫Tratamento
1.Não existe terapia antiviral específica
2.Imunodeprimidos: Imunoglobulina 
intravenosa
Exantema Súbito
⚫Epidemiologia
Faixa etária :6 aos 15 meses, aos 3 anos 
praticamente 80% já foram expostas.
*25% das crianças que adquirem a infecção 
desenvolvem o quadro clínico da roséola. 
A maioria evolui como uma doença febril 
inespecífica.
ETIOPATOGENIA
⚫Etiologia
Virus Herpes-6 e Herpes-7 (HHV), mesma 
família do CMV, VVZ, EBV e Herpes 
Simplex.
Tropismo pelos linfócitos T CD4, podendo 
infectar macrófagos, células endoteliais, 
células hepáticas, celulas da glia e 
precursores da medula óssea.
PATOGENÊSE
⚫Transmissão saliva de adultos saudáveis 
portadores. → pelas mucosas→liga-se às 
moléculas CD dos linfócitos T.
⚫Latência: Células mononucleares, glândulas 
salivares, rins, pulmões e SNC.
⚫Supressão de todas linhagens 
hematopoiéticas.
⚫Período incubação: 10 dias
QUADRO CLÍNICO
1. Pródromos de IVAS ( rinorréia, hiperemia 
conjuntival e dor de garganta).
2. Linfadenomegalia cervical e occipital discreta. 
3. Febre alta 39º-40º 3-5 dias.
- crises convulsivas febris em até 10% das 
crianças (HHV-6).
- Durante a febre pode aparecer ulceras em 
palato mole e úvula( manchas de Nagayama).
*Pode ceder em lise ou em crise.
QUADRO CLÍNICO
4. EXANTEMA
12 a 24 horas após o desaparecimento da 
febre , rash róseo, macular, não pruriginoso, 
em tronco com disseminação para pescoço, 
face e extremidades.
Máculas podem coalescer, com resolução em 1-3 dias.
DIAGNÓSTICO
⚫Essencialmente clínico.
⚫Cultivo viral não indicado
⚫Hemograma (DESNECESSÁRIO) pode 
evidenciar leucopenia com linfocitose.
⚫Tratamento
Sintomático
DOENÇA DE KAWASAKI
Vasculite Febril
Inflamação vascular generalizada, mais frequente nos 
vasos de médio calibre, artérias coronárias 
FAIXA ETÁRIA predominantemente crianças abaixo de 5 
anos ,rara antes dos 3 meses
SEXO predomínio em meninos...
DOENÇA DE KAWASAKI
⚫Etiopatogenia
1.Agente etiológico desconhecido.
2.Inflamação Vascular atinge as 3 camadas.
3.Perda da Integridade do vaso.
4.Formação de aneurismas.
5.Trombos intra-murais
6.Estenose da parede da artéria
DOENÇA DE KAWASAKI
⚫Clínica:
1.Febre altae remitente
2.Congestão ocular bilateral
3.Alteração dos lábios e cavidade oral
4.Exantema polimorfo
5.Alterações nas extremidades
6.Linfadenopatia cervical aguda não 
supurativa
DOENÇA DE KAWASAKI
QUADRO CLÍNICO
QUADRO CLÍNICO
Diagnóstico
CRITÉRIOS
1. Febre com duração ≥ 5 dias
+ 4
2.
-Conjutivite 
-Exantema
-Alterações de mãos e pés
-Linfadenomegalia cervical não supurada
DOENÇA DE KAWASAKI
⚫O envolvimento cardíaco é a manifestação 
mais importante.
1.Fase aguda( 1-2 semanas) Miocardite
2.Fase subaguda( 2-4 semanas) 
Aneurismas
3.Fase de convalescença( 6-8 semanas)
DOENÇA DE KAWASAKI
⚫Pleomorfa quase todos os sistemas 
orgânicos
1.Aparelho gastrointestinal
2.Musculoesquelético
3.SNC
4.Urinário
5.Outros( uveíte, hipoacusia, alopécia, 
reativação do BCG, gangrena de 
extremidades, necrose supra-renal, orquite, 
etc...)
DOENÇA DE KAWASAKI
⚫Exames complementares
1.Anemia
2.Leucocitose com desvio
3.Trombocitose
4.VHS
5.PCR
DIAGNÓSTICO
6. Exame cardiovascular: 
Ecocardiograma é obrigatório em todos 
os casos, devendo ser realizado no 
momento do diagnóstico.
2-3 semanas após
6-8 semanas se os 2 anteriores normais.
#Se alterações coronarianas realizar 
angiografia.
TRATAMENTO
1. Imunoglobulina IV, iniciada durante a fase febril da doença, 
até o 10º dia da doença.
2. Salicilatos em dose anti-inflamatória até o 14º dia da doença 
ou até o desaparecimento da febre e após reduzir a dose e 
mantida até VHS estar normal, se presença de aneurismas 
mantida indefinidamente.
3. Terapia trombolítica em pctes com trombose coronariana ou 
isquemia arterial periférica. Dipiridamol, warfarim ou HBPM 
quando aneurismas forem gigantes ou mpultiplos
4. Dependendo do grau da lesão coronariana, pode ser 
indicada cirurgia de bypass arterial ou até transplante 
cardíaco.
5. Realizar profiláxia para varicela e influenza.
Escarlatina
ETIOLOGIA
Streptococcus pyogenes( estreptoccoco 
beta-hemolítico do grupo A de lancefield)
Principais sorotipos que causam faringite 
1, 12, 28, 3, 4, 2 e 6. 
Sorotipo da escarlatina produz exotoxinas 
pirogênicas A, B e C. A imunidade é 
desencadeada pela infecção é exotoxina-
específica.
PATOGENIA
⚫Transmissão
Via aérea, pelas gotículas de secreção 
respiratória expelidas da fonte. 
⚫ Altamente contagiosa.
⚫ Complicação imediata da faringite 
estreptocócica epidemiologia é a mesma 
da infecção faríngea, com MAIOR 
acometimento 3 e 15 anos
QUADRO CLÍNICO
1.Hiperemia faríngea e tonsilar
2.Adenopatia
3.Rash
QUADRO CLÍNICO
Papulas eritematosas puntiformes bem próximas uma das outras, a pele
se torna áspera semelhante a uma lixa.
ENANTEMA
ENANTEMA
Língua em morango branco (1º dia) Língua em morango vermelho (3º dia)
SINAL DE PASTIA
SINAL DE FILATOV
Palidez peri-bucal( sinal de Filatov)
DESCAMAÇÃO 
O exantema desaparece após 7 dias, deixando uma descamação
lamelar, incluindo a face e a região palmo-plantar.
DIAGNÓSTICO
1.Clínico
2.Swab da orofaringe( padrão ouro)
3.Testes rápidos de antigenos
4.ASLO e anti-DNAse B
5.Leucocitose com desvio a esquerda
TRATAMENTO
1.Penicilina G benzatina 600000/1200000
2.Penicilina V oral: 250mg 2-3x/dia por 10 
dias.
3.Alérgicos: eritromicina por 10 dias.
ENTEROVIROSES
⚫ São RNA-vírus pequenos pertencentes à família 
Picornaviridae ; gênero Enterovirus
⚫ Poliovirus 1-3
1. Coxsackie A e B
2. Echovirus
EPIDEMIOLOGIA
⚫São muito comuns e circulam durante 
todo o ano em países semi-tropicais
1.*Crianças pequenas
2.Sexo masculino
3.Baixo nível sócio-econômico
4.Aglomerações
5.Baixa Higiene
PATOGENIA
⚫Transmissão
1.Fecal-oral
2.Respiratória
3.Vertical
4.Fômites
Patogênese
Vírus →organismo →replicação nas 
células mucosas da faringe e intestino 
após atinge sistema reticulo-endotelial. 
⚫ Fisiopatologia
Necrose tecidual mediada pelo 
vírus+Reação inflamatória local.
Quadro Clínico
Variável 
⚫ infecções assintomáticas 
⚫ quadros muito graves. 
Geralmente infecções de bom prognóstico.
Doença Febril Inespecífica
⚫Forma clínica mais observada. 
⚫Comum em crianças pequenas
⚫ Duração até 7 dias.
1.Febre alta, 3 dias
2.Mal-estar
3.Anorexia, náuseas, vômitos, diarréia, dor 
abdominal e sintomas respiratórios
4.Rash: maculopapular, urticariforme petequial 
ou vesicular
Doença Mão-pé-Boca
⚫É a síndrome mais distinta e peculiar entre 
infecções por enterovírus. 
⚫Sorotipo responsável por manifestações 
caxsackie A e outros enterovírus
1.Febre baixa
2.Vesículas em toda orofaringe: Lábios, 
gengivas, amígdalas e palato.
D. Mão-Pé-Boca 
2. Rash maculopapular, vesicular ou pustular localizados mãos pés e nádegas. 
levemente dolorosos. As vesículas são típicas na face palmar e plantar
VARICELA
⚫Vírus varicela-zoster ( VVZ ), responsável 
pela varicela e o herpes-zoster
⚫Primoinfecção= varicela
⚫Mesma família do EBV, CMV, Herpes-
simples (característica de latência )
⚫Termossensível
⚫Altamente contagioso
EPIDEMIOLOGIA
⚫Faixa etária= pré-escolar e escolares
⚫Exposição universal
⚫EUA= 4 milhões de casos em 1996 com 
100 óbitos
PATOLOGIA
⚫Contágio :contato direto com secreção 
vesicular; (conjuntiva) ;ou via aérea.
⚫Vírus → mucosa respiratória e acumula-se 
no tecido linfóide local
⚫Taxa de ataque= 90%
⚫Período de incubação= 10 a 21 dias
⚫O contágio só ocorre a partir da segunda 
viremia
PATOGENIA
Vírus dissemina-se para pele e mucosas 
⚫exantema maculopapulovesicular
⚫ Degeneração e vacuolização da camada
espinhosa da derme
⚫ Neste momento o vírus ascende pelas
terminações sensitivas até os gânglios, 
permanecendo de forma latente
QUADRO CLÍNICO
⚫Pródromos virais= febre moderada (≤39 
graus), anorexia, mal-estar, cefaléia, dor 
abdominal…
⚫Rash cutâneo: Após 24 a 48 horas, com 
persistência da febre por até 4 dias (relação 
com o número de lesões )
⚫Exantema: distribuição centrípeta ;inicia em 
couro cabeludo, face e pescoço. 
Disseminando-se para tronco e 
extremidades)
QUADRO CLÍNICO
⚫Máculas-pápulas-vesículas-crostas 
(24 a 48 horas ) aparecimento em surtos
⚫Polimorfismo cacterístico da doença
⚫Dermatoses crônicas= exantema mais 
extenso
⚫Contagiosidade
⚫Eliminação do vírus inicia-se 2 dias antes do 
rash, até 7 dias após seu início, cessando 
quando as lesões estiverem em forma de 
crosta
PREVENÇÃO
⚫Vacina= 95% de proteção contra formas 
graves e 80% de proteção global
⚫Exantema pós-vacina= quinto e vigésimo 
sexto dia*
⚫ * Ministério da saúde
VARICELA PROGRESSIVA
⚫RN, adultos jovens e imunossuprimidos
⚫Envolvimento visceral ( fígado, pulmões e 
SNC)
⚫Coagulopatia e extensa disseminação 
cutânea
⚫Mortalidade de 20%
⚫Cutâneas
⚫Neurológicas ( S. Reye, 
meningoencefalite, ataxia cerebelar, 
mielite transversa e neuropatia periférica )
⚫Pulmonares
⚫ ( pneumonia viral, 6 dias após início do 
exantema, mais comum em adultos e 
imunossuprimidos ) 
⚫PNM bacteriana é a principal causa de 
óbito em crianças com varicela
TRATAMENTO
⚫Sintomático
⚫Nunca utilizar salicilatos, pelo risco de 
síndrome de Reye
⚫Afastamento das atividades
⚫Antitbiotico somente se infecção 
bacteriana secundária
⚫**ACICLOVIR

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