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02 - Art 1 ao 17-34 paginas

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Sistematização Concursos sistematizacaoconcursos@gmail.com @sistematizacaoconcursos 7 
 
 
 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO 
BRASIL DE 1988 
 
PREÂMBULO 
 
NÓS, REPRESENTANTES DO POVO BRASILEIRO, REUNIDOS EM ASSEMBLÉIA 
NACIONAL CONSTITUINTE PARA INSTITUIR UM ESTADO DEMOCRÁTICO, 
DESTINADO A ASSEGURAR O EXERCÍCIO DOS DIREITOS SOCIAIS E INDIVIDUAIS, A 
LIBERDADE, A SEGURANÇA, O BEM-ESTAR, O DESENVOLVIMENTO, A IGUALDADE E 
A JUSTIÇA COMO VALORES SUPREMOS DE UMA SOCIEDADE FRATERNA, 
PLURALISTA E SEM PRECONCEITOS, FUNDADA NA HARMONIA SOCIAL E 
COMPROMETIDA, NA ORDEM INTERNA E INTERNACIONAL, COM A SOLUÇÃO 
PACÍFICA DAS CONTROVÉRSIAS, PROMULGAMOS, SOB A PROTEÇÃO DE DEUS, A 
SEGUINTE CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. 
 
 Preâmbulo: documento de intenções do diploma, e consiste em uma certidão de origem e 
legitimidade do novo texto e uma proclamação de princípios. 
 Não pode ser parâmetro para controle de constitucionalidade. 
 Não é juridicamente irrelevante, uma vez que deve ser observado como elemento de interpretação e 
integração dos diversos artigos que lhe seguem. 
Fonte: Direito constitucional / Alexandre de Moraes. – 33. ed. rev. e atual. até a EC nº 95, de 15 de dezembro de 2016 – São 
Paulo: Atlas, 2017. 
 
TÍTULO I 
Dos Princípios Fundamentais 
 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do 
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como FUNDAMENTOS: 
 
I - a SO BERANIA; 
 
II - a CI DADANIA 
 
III - a DI GNIDADE DA PESSOA HUMANA; 
 
IV - os VA LORES SOCIAIS DO TRABALHO e da LI VRE INICIATIVA; 
 
V - o PLU RALISMO POLÍTICO. 
 
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, 
 que o exerce por meio de representantes eleitos 
 ou 
 diretamente, nos termos desta Constituição. 
SO 
 
CI 
 
DI 
 
VA 
 
LI 
 
PLU 
 Não confunda fundamentos com 
objetivos. 
 Imagine uma casa. A base da casa 
vai ser SOCIDIVALIPLU e os 
objetivos (dentro da casa) vai ser 
COGAERPRO. 
 
 
Sistematização Concursos sistematizacaoconcursos@gmail.com @sistematizacaoconcursos 8 
Não confunda! 
Art. 1º - República Federativa do Brasil (RFB)  Estados e Municípios e do Distrito Federal 
Art. 18 - Organização político-administrativa da República Federativa do Brasil  União, os Estados, 
o Distrito Federal e os Municípios 
 
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o 
Judiciário. 
 
 Poderes da União, não da República Federativa do Brasil. 
 Nos Estados  Legislativo, Executivo e Judiciário 
 Nos Municípios  Legislativo e Executivo 
 
Art. 3º Constituem OBJETIVOS fundamentais da República Federativa do Brasil: 
 
I - CO NSTRUIR uma sociedade livre, justa e solidária; 
 
II - GA RANTIR o desenvolvimento nacional; 
 
III - E RRADICAR a pobreza e a marginalização e R EDUZIR as desigualdades sociais e 
regionais; 
 
IV - PRO MOVER o bem de todos, sem preconceitos de 
 origem, 
 raça, 
 sexo, 
 cor, 
 idade e 
 quaisquer outras formas de discriminação. 
 
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes 
PRINCÍPIOS: 
 
I - independência nacional; 
II - prevalência dos direitos humanos; 
III - autodeterminação dos povos; 
IV - não-intervenção; 
V - igualdade entre os Estados; 
VI - defesa da paz; 
VII - solução pacífica dos conflitos; 
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; 
X - concessão de asilo político. 
 
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e 
cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de 
nações. 
 
CO 
 
 
GA 
 
ER 
 
 
PRO 
Não tem orientação 
sexual e religião. 
AInDa Não ComPreI ReCoS 
A – Autodeterminação dos povos 
In – Independência nacional 
D – Defesa da paz 
Não – Não intervenção 
Co – Cooperação entre os povos 
Pre – Prevalência dos direitos humanos 
I – Igualdade entre os Estados 
Re – repúdio ao terrorismo e ao racismo 
Co – Concessão de asilo político 
S – Solução pacífica dos conflitos 
Do México pra baixo. Não inclui EUA e Canadá. 
 
 
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DOUTRINA TÍTULO II 
Dos Direitos e Garantias Fundamentais 
 
 
TÍTULO II 
 
DOS DIREITOS E 
GARANTIAS 
FUNDAMENTAIS 
CAPÍTULO I 
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E 
COLETIVOS 
CAPÍTULO II 
DOS DIREITOS SOCIAIS 
CAPÍTULO III 
DA NACIONALIDADE 
CAPÍTULO IV 
DOS DIREITOS POLÍTICOS 
CAPÍTULO V 
DOS PARTIDOS POLÍTICOS 
- Direitos e garantias fundamentais é gênero. 
- Direitos e deveres individuais e coletivos é espécie. 
 
CAPÍTULO I 
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS 
 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, 
 sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos 
 brasileiros e aos 
 estrangeiros residentes no País a 
 inviolabilidade do direito à 
 VIDA, à 
 LIBERDADE, à 
 IGUALDADE, à 
 SEGURANÇA e à 
 PROPRIEDADE, 
 nos termos seguintes: 
 
I - homens e mulheres 
 são iguais em direitos e obrigações, 
 nos termos desta constituição; 
 
II - ninguém será obrigado 
 a fazer ou deixar de fazer alguma coisa 
 senão em virtude de lei; 
 
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; 
 
IV - é livre 
 a manifestação do pensamento, 
 sendo vedado o anonimato; 
 
V - é assegurado o DIREITO DE RESPOSTA, 
 proporcional ao agravo, 
 além da indenização por dano 
 material, 
 moral ou à 
 imagem; 
Estrangeiros, mesmo 
que em trânsito no país, 
também possuem 
direitos. 
VLISP 
Atente-se quando falar 
“lei” ou “constituição”, 
o examinador pode 
trocar. 
Vedado (proibido) o 
anonimato. 
 
 
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VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, 
 sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e 
 garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; 
 
VII - é assegurada, 
 nos termos da lei, 
 a prestação de assistência religiosa 
 nas entidades civis e militares de internação coletiva; 
 
VIII - ninguém será privado de direitos 
 por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, 
 SALVO 
 se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e 
 recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; 
 
IX - é livre 
 a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, 
 independentemente de censura ou licença; 
 
 
 
 
X - sãoinvioláveis 
 a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, 
 assegurado o direito a indenização pelo DANO 
 material ou 
 moral decorrente de sua violação; 
 
XI - a CASA é asilo inviolável do indivíduo, 
 ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, 
 SALVOem caso de 
 flagrante delitoou 
 desastre, ou para 
 prestar socorro, ou, 
 durante o DIA , por DETERMINAÇÃO JUDICIAL; 
 
O conceito de casa é abrangente, extensivo. Preceitua o art. 150 do Código Penal. 
 
§ 4º - A expressão "casa" compreende: § 5º - Não se compreendem na expressão 
"casa": 
I - qualquer compartimento habitado; 
 
II - aposento ocupado de habitação coletiva; 
 
III - compartimento não aberto ao público, 
onde alguém exerce profissão ou atividade. 
I - hospedaria, estalagem ou qualquer outra 
habitação coletiva, enquanto aberta, salvo a 
restrição do n.º II do parágrafo anterior; 
 
II - taverna, casa de jogo e outras do mesmo 
gênero 
 
Se estende ainda ao ambiente profissional, desde que não esteja sendo utilizado para cometer ou 
acobertar crime. 
 
Não se estende a bares, casas noturnas, táxi, caminhão. 
 
 
DIA OU NOITEInexigível a autorização prévia para a 
publicação de obras biográficas literárias ou 
audiovisuais (ou de seus familiares, em caso 
de pessoas falecidas). INFO STF 789. 
 
 
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XII - é inviolável o sigilo 
 da correspondência e 
 das comunicações telegráficas, 
 de dados e das comunicações telefônicas, 
 SALVO, no último caso, 
 por ordem judicial, 
 nas hipóteses e na forma que a lei 
estabelecer para fins de 
 investigação criminal ou 
 instrução processual penal; 
 
 
 XIII - é livre 
 o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, 
 atendidas as qualificações profissionais que a LEI estabelecer; 
 
XIV - é assegurado a todos o 
 acesso à informação e 
 resguardado o sigilo da fonte, 
 quando necessário ao exercício profissional; 
 
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, 
 podendo qualquer pessoa, 
 nos termos da lei, 
 nele entrar, 
 permanecer ou 
 dele sair com seus bens; 
 
XVI - todos podem REUNIR-SE pacificamente, 
 sem armas, 
 em locais abertos ao público, 
 independentemente de autorização, 
 desde que não frustrem outra reunião 
anteriormente convocada para o mesmo local, 
 sendo apenas exigido prévio AVISO à autoridade 
competente; 
 
XVII - é plena 
 a liberdade de associação para fins lícitos, 
 vedada a de caráter paramilitar; 
 
XVIII - a criação de 
 associações e, 
 na forma da lei, a de cooperativas 
 independem de autorização, 
 sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento; 
 
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente 
 dissolvidas ou ter suas 
 atividades suspensas por 
 decisão judicial, 
 exigindo-se, 
 no primeiro caso, o trânsito em julgado; 
 
 O último caso refere-se à “dados e telefônica”. 
 Mas se for somente letra da CF, considere somente 
telefônicas. 
 A violabilidade por ordem judicial é apenas para 
investigação criminal ou instrução processual penal. 
DIREITO DE REUNIÃO 
 Deve ser pacífica (sem armas) 
 Locais abertos ao público 
 Não depende de autorização 
 Não pode frustrar outra reunião anterior 
 Exige apenas aviso à autoridade competente, 
não precisa de autorização 
Na forma da lei está 
relacionado apenas às 
cooperativas. 
 Suspensa por decisão judicial, sem necessidade de 
trânsito em julgado. 
 Dissolvida por decisão judicial, nesse caso, precisa 
do trânsito em julgado. 
 
 
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XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; 
 
XXI - as ENTIDADES ASSOCIATIVAS, 
 quando expressamente autorizadas, 
 têm legitimidade para representar 
 seus filiados 
 judicial ou extrajudicialmente; 
 
XXII - é garantido o direito de propriedade; 
 
 XXIII - a propriedade atenderá a sua função social; 
 
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para DESAPROPRIAÇÃO por 
 necessidade ou 
 utilidade pública, ou por 
 interesse social, 
 mediante justa e prévia 
 indenização em dinheiro, 
 ressalvados os casos previstos nesta 
Constituição; 
 
 
 XXV - no caso de iminente perigo público, 
 a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, 
 assegurada ao proprietário indenização ulterior , 
 se houver dano; 
 
Desapropriação (art. 5º, XXIV) Requisição (art. 5º, XXV) 
Fundamentos: NIU Fundamento: iminente perigo público 
Indenização: dinheiro, justa e prévia Indenização: ulterior e só se houver dano 
 
 
XXVI - a pequena propriedade rural, 
 assim definida em lei, 
 desde que trabalhada pela família, 
 não será objeto de penhora para pagamento de débitos 
decorrentes de sua atividade produtiva, 
 dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento; 
 
XXVII - aos autores 
 pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, 
 transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar; 
 
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: 
 
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz 
humanas, inclusive nas atividades desportivas; 
 
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que 
participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas; 
 
 
 
 Desapropriação NIU (necessidade pública; 
interesse social; utilidade pública). 
 A indenização deve ser em dinheiro, justa e prévia. 
 Não vou correlacionar com o título da ordem 
econômica e financeira, tendo em vista que não está 
previsto no edital.. 
A autorização estatutária 
genérica conferida a associação 
não é suficiente para legitimar 
a sua atuação em juízo na 
defesa de direitos de seus 
filiados, sendo indispensável 
que a declaração expressa 
exigida no inciso XXI do art. 
5º da CF seja manifestada por 
ato individual do associado ou 
por assembleia geral da 
entidade. 
 
 
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XXIX - a lei assegurará 
 aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, 
 bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes 
de empresas e a outros signos distintivos, 
 tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do 
País; 
 
XXX - é garantido o direito de herança; 
 
XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela 
 lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, 
 sempre que NÃO lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus"; 
 
 De cujus = falecido 
 A regra da sucessão de bens pertencentes a estrangeiros, mas localizados no país, será regulada pela 
lei brasileira. 
 No entanto, se a lei do país do falecido for mais favorável aos herdeiros, aplicar-se esta, não a lei 
brasileira. 
 
XXXII - o Estado promoverá, 
 na forma da lei, 
 a defesa do consumidor; 
 
 
XXXIII - todos têm direito a receber 
 dos órgãos públicos 
 informações de seu interesse particular, 
 ou de interesse coletivo ou geral, 
 que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, 
 ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da 
sociedade e do Estado; 
 
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: 
 
a) o direito de petição 
 aos Poderes Públicos em 
 defesa de direitos ou contra 
 ilegalidade ou abuso de poder; 
 
b) a obtenção de certidões 
 em repartições públicas, 
 para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse 
pessoal; 
 
XXXV - a lei não excluirá 
 da apreciação do Poder Judiciário 
 lesão ou ameaça a direito; 
 
XXXVI - a lei não prejudicará o 
 direito adquirido, o 
 ato jurídico perfeito e a 
 coisa julgada; 
 
Não 
pode 
cobrar 
taxa. 
Princípio da inafastabilidade 
da jurisdição 
 
 
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DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942. 
Art. 6º 
§ 1º Reputa-se ATO JURÍDICO PERFEITO o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se 
efetuou. 
§ 2º Consideram-se ADQUIRIDOS assim os direitos que o seu titular, ou alguém por êle, possa exercer, 
como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a 
arbítrio de outrem. 
§ 3º Chama-se COISA JULGADA ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso. 
 
XXXVII - NÃO haverá 
 juízo ou tribunal 
 de exceção; 
 
XXXVIII - é reconhecida a instituição do JÚRI, com a organização que lhe der a lei, assegurados: 
 
a) a plenitude de defesa; 
 
b) o sigilo das votações; 
 
c) a soberania dos veredictos; 
 
d) a competência para o julgamentodos CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA; 
 
CRIMES CONTRA A VIDA (dolosos. Culposos não é competência do Júri). 
 Homicídio 
 Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio 
 Infanticídio 
 Aborto 
 
XXXIX - não há crime 
 sem lei anterior que o defina, 
 nem pena sem prévia cominação legal; 
 
 
XL - a lei penal 
 não retroagirá, 
 salvo para beneficiar o réu; 
 
 
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais ; 
 
 
 
Princípio do juiz natural ou 
legal 
Princípio da legalidade e anterioridade 
da lei penal incriminadora. 
Princípio da irretroatividade da lei 
penal "in pejus" ou princípio da 
retroatividade da lei penal mais 
benéfica 
 
 
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XLII - a prática do RACISMO constitui 
 crime inafiançável e 
 imprescritível, 
 sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; 
 
 XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da 
 TORTURA , o 
 TRÁFICO ilícito de entorpecentes e drogas afins, o 
 TERRORISMO e os definidos como crimes 
 HEDIONDOS, 
 por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, 
podendo evitá-los, se omitirem; 
 
XLIV - constitui crime inafiançávele imprescritível 
 a ação de grupos armados, civis ou militares, 
 contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; 
 
INAFIANÇÁVEL IMPRESCRITÍVEL 
INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA 
OU ANISTIA 
Racismo Racismo - 
3TH - 3TH 
Ação de grupos armados Ação de grupos armados - 
 
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, 
 podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, 
 nos termos da lei, 
 estendidas aos sucessores e contra eles executadas, 
 até o limite do valor do patrimônio transferido; 
 
XLVI - a lei regulará a individualização da PENA e adotará, entre outras, as seguintes: 
 
a) privação ou restrição da liberdade; 
 
b) perda de bens; 
 
c) multa; 
 
d) prestação social alternativa; 
 
e) suspensão ou interdição de direitos; 
 
Penas previstas na CF Penas previstas no CP 
Art. 5º, inc. XLVI 
 
a) privação ou restrição da liberdade; 
b) perda de bens; 
c) multa; 
d) prestação social alternativa; 
e) suspensão ou interdição de direitos; 
Art. 32 - As penas são: 
 
I - privativas de liberdade; 
 
II - restritivas de direitos; 
 
III - de multa. 
 
 
 
 
3TH 
Princípio da 
intranscendência 
da pena 
Princípio da 
individualização 
da pena 
 
 
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XLVII - NÃO HAVERÁ PENAS: 
 
a) de MORTE, 
 salvo em caso de guerra declarada, 
 nos termos do art. 84, XIX; 
 
b) de caráter perpétuo; 
 
c) de trabalhos forçados; 
 
d) de banimento; 
 
e) cruéis; 
 
XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a 
 NATUREZA do delito, a 
 IDADE e o 
 SEXO do apenado; 
 
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral; 
 
L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o 
período de amamentação; 
 
 
LI - NENHUM BRASILEIRO SERÁ EXTRADITADO, 
 salvo 
 o naturalizado, 
 em caso de crime comum, praticado 
antesda naturalização, 
 ou de comprovado envolvimento em 
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas 
afins, na forma da lei; 
 
EXTRADIÇÃO DO NATURALIZADO 
 CRIME COMUM antes da naturalização 
 TRÁFICO a qualquer tempo 
 
LII - não será concedida 
 extradição de estrangeiro 
 por crime político ou de opinião; 
 
LIII - ninguém será 
 processado nem sentenciado 
 senão pela autoridade competente; 
 
LIV - ninguém será privado 
 da liberdade ou de seus bens 
 sem o devido processo legal; 
 
 
Princípio do juiz natural ou 
legal 
Princípio do devido processo 
legal 
 
 
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LV - aos litigantes, 
 em processo judicial ou administrativo, 
 e aos acusados em geral 
 são assegurados o contraditório e ampla defesa, 
 com os meios e recursos a ela inerentes; 
 
LVI - são inadmissíveis, 
 no processo, 
 as provas obtidas por meios ilícitos; 
 
LVII - ninguém será considerado culpado 
 até o trânsito em julgado de 
 sentença penal condenatória; 
 
LVIII - o civilmente identificado 
 não será submetido a identificação criminal, 
 salvo nas hipóteses previstas em lei; 
 
LIX - será admitida 
 ação privada 
 nos crimes de ação pública, 
 se esta não for intentada no prazo legal; 
 
Ação privada na ação pública - cuidado pra não trocar a ordem. 
 
LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da 
 intimidade ou o 
 interesse social o exigirem; 
 
LXI - NINGUÉM SERÁ PRESO SENÃO em 
 flagrante delito ou por 
 ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária 
competente, 
 salvo nos casos de 
 transgressãomilitar ou 
 crime propriamente militar, 
definidos em lei; 
 
 REGRA ninguém poderá ser preso 
 EXCEÇÃO 1 pode ser preso em flagrante delito (sem necessidade de ordem judicial - juiz tem o 
prazo de 24 horas para decidir sobre a prisão em flagrante) 
 EXCEÇÃO 2 pode ser preso por ordem escrita e fundamentada do juiz 
 EXCEÇÃO 2.1 pode ser preso, mesmo sem ordem do juiz, em dois casos:transgressão militar ou 
crime militar 
 
 
 
 
 
 
Princípio do contraditório e 
ampla defesa 
Princípio da 
inadmissibilidade 
das provas ilícitas 
Princípio da presunção de 
inocência ou não 
culpabilidade 
 
 
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Lei Anticrime (alteração do Código de Processo Penal) 
 
Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da 
autoridade judiciária competente, em decorrência de prisão cautelar ou em virtude de condenação 
criminal transitada em julgado. 
 
Art. 492, I, e (Tribunal do Júri – crimes dolosos contra a vida) mandará o acusado recolher-se ou 
recomendá-lo-á à prisão em que se encontra, se presentes os requisitos da prisão preventiva, ou, no caso 
de condenação a uma pena igual ou superior a 15 (quinze) anos de reclusão, determinará a execução 
provisória das penas, com expedição do mandado de prisão, se for o caso, sem prejuízo do 
conhecimento de recursos que vierem a ser interpostos; 
 
LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre 
 serão comunicados imediatamente ao 
 juiz competente e à 
 família do preso ou à pessoa por ele indicada; 
 
LXIII - o preso será informado de seus direitos, 
 entre os quais o de permanecer calado, 
 sendo-lhe assegurada a assistência da família e de 
advogado; 
LXIV - o preso 
 tem direito à identificação 
 dos responsáveis por sua prisão 
 ou por seu interrogatório policial; 
 
LXV - a prisão ilegal 
 será imediatamente relaxada 
 pela autoridade judiciária; 
 
LXVI - ninguém será 
 levado à prisão ou nela mantido, 
 quando a lei admitir a liberdade provisória, 
 com ou sem fiança; 
 
LXVII - NÃO HAVERÁ PRISÃO CIVIL por dívida, salvo 
 a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de 
obrigação alimentícia e 
 a do depositário infiel; 
 
 A prisão civil é admitida pela CF em dois casos: obrigação alimentícia e depositário infiel. 
 No entanto, o Brasil é signatário do Pacto de São José da Costa Rica, que proíbe a prisão civil do 
depositário infiel. Este tratado possui natureza infraconstitucional e supralegal, portanto, o 
legislador está impedido de regulamentar tal prisão, sendo vedada, portanto, no Brasil. 
 Logo, a única prisão civil admitida é a do responsável pelo inadimplemento voluntário e 
inescusável de obrigação alimentícia. 
 
 Prisão ilegal é relaxada. 
 Prisão desnecessária é 
revogada.Sistematização Concursos sistematizacaoconcursos@gmail.com @sistematizacaoconcursos 19 
LXVIII - 
conceder-se-á 
 
 
 
HABEAS 
CORPUS 
 
 
sempre que 
alguém sofrer 
ou 
se achar 
ameaçado de 
sofrer 
 
violência ou 
coação em sua 
 
liberdade de 
locomoção, 
 
por 
 
ilegalidade 
 
ou 
 
abuso de 
poder; 
LXIX – 
 conceder-se-á 
 
 
 
MANDADO DE 
SEGURANÇA 
 
 
para proteger direito 
líquido e certo, 
 
não amparado por 
habeas corpus ou 
habeas data, 
 
quando o 
responsável pela 
ilegalidade ou abuso 
de poder for 
autoridade pública 
ou 
 agente de pessoa 
jurídica 
no exercício de 
atribuições do Poder 
Público; 
 
LXX - o 
MANDADO DE 
SEGURANÇA 
COLETIVO pode 
ser impetrado por: 
 
a) 
 partido político 
 comrepresentaçã
o no 
CongressoNacio
nal; 
 
b) 
 organização 
sindical, 
 entidade de 
classe ou 
 associação 
legalmente 
constituída e em 
funcionamento 
há pelo menos 
um ano, em 
defesa dos 
interesses de seus 
membros ou 
associados; 
LXXI - conceder-se-á 
 
 
 
 
MANDADO DE 
INJUNÇÃO 
 
sempre que a falta de 
 
normaregulamentadora 
 
torne inviável o exercício 
dos direitos e liberdades 
constitucionais e das 
prerrogativas inerentes à 
 nacionalidade, à 
 soberania e à 
 cidadania; 
LXXII - conceder-
se-á 
 
 
 
HABEAS DATA: 
 
 
 
a) para assegurar o 
 conhecimento s 
 de 
informações 
 relativas à 
pessoa do 
impetrante, 
 constantes de 
registros ou 
bancos de 
dados de 
entidades 
governamenta
is ou de 
caráter 
público; 
 
b) para a 
 retificação de 
dados, 
 quando não se 
prefira fazê-lo 
por processo 
sigiloso, judicial 
ou 
administrativo; 
LXXIII - qualquer 
cidadão é parte 
legítima para propor 
 
AÇÃO POPULAR 
 
que vise a anular 
ato lesivo ao 
 
patrimônio público 
ou 
de entidade de que o 
Estado participe, 
 
à moralidade 
administrativa, ao 
 
meio ambiente e ao 
 
patrimôniohistórico 
e cultural, 
 
ficando o autor, 
 
salvo comprovada 
má-fé, 
 
isento de custas 
judiciais e do ônus 
da sucumbência; 
 
 
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LXXIV - o Estado prestará 
 assistência jurídica integral e gratuita 
 aos que comprovarem insuficiência de recursos; 
 
LXXV - o Estado indenizará o condenado por 
 erro judiciário, assim como o que 
 ficar preso além do tempo fixado na sentença; 
 
LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: 
 
a) o registro civil de nascimento; 
 
b) a certidão de óbito; 
 
 
LXXVII - são GRATUITAS as ações de 
 habeas corpus e 
 habeas data, e, 
 na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. 
 
 
 
LXXVIII a todos, 
 no âmbito judicial e administrativo, 
 são assegurados a razoável duração do processo 
 e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. 
 (Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
 
§ 1º As normas definidoras dos 
 DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 
 têm aplicação 
 IMEDIATA. 
 
 Não é direitos individuais, é DIREITOS e GARANTIAS FUNDAMENTAIS, portanto, abrange 
todo o Título II e seus respectivos capítulos, bem como, outros direitos fundamentais espalhados na 
CF, já que não estão elencados exaustivamente no art. 5º. 
 
§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos 
princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja 
parte. 
 
§ 3º Os TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS 
 sobre direitos humanos que forem aprovados, 
 em cada Casa do CONGRESSO NACIONAL, 
 em 2 TURNOS, 
 por três quintos (3/5) dos votos dos respectivos membros, 
 serão equivalentes às 
 emendas constitucionais. 
 
 
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha 
manifestado adesão. 
 
Princípio da duração 
razoável do processo 
Tratados e convenções internacionais 
 Direitos humanos 
 CN 
 2 Turnos 
 3/5 
 Equivale a EC 
DECORE
! 
 
 
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CAPÍTULO II 
DOS DIREITOS SOCIAIS 
 
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 
Direitos individuais do 
art. 5º 
VLISP 
Direitos sociais do 
art. 6º 
LESSMA PPATT 
 Vida 
 Liberdade 
 Igualdade 
 Segurança 
 Propriedade 
 Lazer 
 Educação 
 Saúde 
 Segurança 
 Moradia 
 Alimentação 
 
 Previdência social (não é seguridade) 
 Proteção à maternidade e à infância (não tem velhice) 
 Assistência aos desamparados 
 Trabalho 
 Transporte 
 
DIREITOS SOCIAIS: 
 
 São direitos de 2ª dimensão 
 São prestações positivas a serem implementadas pelo Estado (Social de Direito). 
 Tendem a concretizar isonomia substancial (por isso o Estado é chamado). 
 Não podem ser suprimidos, sob pena de inconstitucionalidade por violação ao princípio da 
vedação ao retrocesso (efeito cliquet). 
 Princípio da reserva do possível: meio de defesa processual, utilizado pelo Estado quando 
informa que não pode fornecer determinado direito ou garantia fundamental pelo simples fato de 
não haver recursos para poder proporcioná-los. 
 Princípio da proibição de retrocesso social ou efeito “cliquet” (Ingo W. Sarlet): “toda e 
qualquer forma de proteção de direitos fundamentais em face de medidas do poder público, com 
destaque para o legislador e o administrador, que tenham por escopo a supressão ou mesmo 
restrição de direitos fundamentais (sejam eles sociais, ou não)”. Ou seja, direitos fundamentais só 
podem ser ampliados, não podem sofrer supressão ou diminuição. Nesse sentido, 
excepcionalmente, o Judiciário pode intervir na defesa dos direitos sociais no sentido do 
controle e intervenção nas políticas públicas (fornecimento de medicamentos, construção de 
creches...) 
 Princípio do mínimo existencial: Estado deve fornecer pelo menos o mínimo para garantir a 
existência do indivíduo. Ligação direta com o princípio da dignidade da pessoa humana. Há 
impossibilidade de invocação, pelo poder público, da cláusula da reserva do possível sempre que 
puder resultar, de sua aplicação, comprometimento do núcleo básico que qualifica o mínimo 
existencial. 
 
 
Segurança é direito 
individual (art. 5º) e 
social (art. 6º). 
 
 
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Texto original da CF 
Emenda constitucional 
26 / 2000 
Emenda constitucional 
64 / 2010 
Emenda constitucional 
90 / 2015 
Educação 
Saúde 
 
Trabalho 
 
 
Lazer 
Segurança 
Previdência social 
Proteção à maternidade e à 
infância 
Assistência aos 
desamparados 
Educação 
Saúde 
 
Trabalho 
Moradia (2000) 
 
Lazer 
Segurança 
Previdência social 
a proteção à maternidade e à 
infância 
Assistência aos 
desamparados 
Educação 
Saúde 
Alimentação (2010) 
Trabalho 
Moradia 
 
Lazer 
Segurança 
Previdência social 
Proteção à maternidade e à 
infância 
Assistência aos 
desamparados 
Educação 
Saúde 
Alimentação 
Trabalho 
Moradia 
Transporte (2015) 
Lazer 
Segurança 
Previdência social 
Proteção à maternidade e à 
infância 
Assistência aos 
desamparados 
 
Art. 6º São direitos sociais a 
 EDUCAÇÃO, a 
 SAÚDE, a 
 ALIMENTAÇÃO, o 
 TRABALHO, a 
 MORADIA, o 
 TRANSPORTE, o (EC 90 / 2015) 
 LAZER, a 
 SEGURANÇA, a 
 PREVIDÊNCIA SOCIAL, a 
 PROTEÇÃO à MATERNIDADE e à INFÂNCIA, a 
 ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS, 
 na forma desta Constituição. 
Art. 7º São direitos dos TRABALHADORES URBANOS E RURAIS, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
 
I - relação de emprego 
 protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, 
 nos termos de lei complementar, 
 que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; 
 
II - seguro-desemprego, 
 em caso de desemprego involuntário; 
 
III - fundo de garantia do tempo de serviço; 
 
IV - salário mínimo , 
 fixado emlei, 
 nacionalmente unificado, 
 capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com 
moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte 
e previdência social, 
 com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, 
 sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; 
 
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; 
 
VI - irredutibilidade do salário, 
 salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; 
 
 
 
 
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VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; 
 
VIII - décimo terceiro salário 
 com base na remuneração integral 
 ou no valor da aposentadoria; 
 
IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
 
X - proteção do salário na forma da lei, 
 constituindo crime sua retenção DOLOSA; 
 
XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, 
participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; 
 
XII - salário-família 
 pago em razão do dependente 
 do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; 
 
XIII - duração do trabalho normal 
 não superior a 8 horas diárias e 44 semanais , 
 facultada a compensação de horários e a redução da jornada, 
 mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
 
XIV - jornada de 6 horas 
 para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, 
 salvo negociação coletiva; 
 
XV - repouso semanal remunerado, 
 preferencialmente 
 aos domingos; 
 
XVI - remuneração do 
 serviço extraordinário 
 superior, no mínimo, em 50% à do normal; 
 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas 
 com, pelo menos, 
 um terço a mais do que o salário normal; 
 
 
XVIII - LICENÇA À GESTANTE, 
 sem prejuízo do emprego e do salário, 
 com a duração de 120 dias ; 
 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
 
 
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da 
lei; 
 
 
 
 não diz quantos dias. 
 +1/3 
 Licença gestante: 120 
dias 
 Licença paternidade: 
não diz quantos dias 
 Lei pode ampliar os 120 
dias 
 
 
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XXI - aviso prévio 
 proporcional ao tempo de serviço, 
 sendo no mínimo de 30 dias , nos termos da lei; 
 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e 
segurança; 
 
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma 
da lei; 
 
XXIV - aposentadoria; 
 
XXV - assistência gratuita 
 aos filhos e dependentes 
 desde o nascimento até 5 anos de idade em 
 creches e pré-escolas; 
 
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; 
 
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei; 
 
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a 
indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; 
 
XXIX - AÇÃO, 
 quanto aos CRÉDITOS RESULTANTES DAS RELAÇÕES DE TRABALHO, 
 com prazo prescricional de 5 anos para os trabalhadores urbanos e rurais, 
 até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho; 
 
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por 
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; 
 
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do 
trabalhador portador de deficiência; 
 
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os 
profissionais respectivos; 
 
XXXIII - PROIBIÇÃO DE TRABALHO 
 NOTURNO, perigoso ou insalubreamenores de 18 e de 
 QUALQUERTRABALHO a menores de 16 anos, 
 salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos; 
 
Proibido menores de 18 anos Proibido a menores de 16 anos 
 Trabalho noturno 
 Trabalho perigoso 
 Trabalho insalubre 
 Qualquer trabalho. 
 Mas a partir dos 14 pode ser aprendiz 
 
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o 
trabalhador avulso. 
 
 
 
 
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Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos 
incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e 
XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das 
obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os 
previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência 
social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 72, de 2013) 
 
TRABALHADORES DOMÉSTICOS 
ASSEGURADO OS DIREITOS ATENDIDAS AS CONDIÇÕES DA LEI 
IV - salário mínimo 
VI - irredutibilidade do salário 
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo 
VIII- décimo terceiro salário 
X - proteção do salário 
XIII - duração do trabalho normal (8 / 44) 
XV - repouso semanal remunerado 
XVI - serviço extraordinário 
XVII - férias anuais 
XVIII - licença à gestante 
XIX - licença-paternidade 
XXI - aviso prévio 
XXII - redução dos riscos 
XXIV - aposentadoria 
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos 
XXX - proibição de diferença de salários 
XXXI - proibição de qualquer discriminação 
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso 
ou insalubre a menores 
I - relação de emprego protegida 
II - seguro-desemprego 
III - FGTS 
IX – trabalho noturno 
XII - salário-família 
XXV - assistência em creches e pré-escolas 
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho 
 
 
 
 
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Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: 
 
I - alei não poderá exigir autorização do Estado para a 
 fundação de sindicato, 
 ressalvado o registro no órgão competente, 
 vedadas ao Poder Público 
 a interferência e a intervenção na organização sindical; 
 
II - é VEDADA 
 a criação de mais de uma organização sindical, 
 em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, 
 na mesma base territorial, 
 que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, 
 não podendo ser inferior à área de um MUNICÍPIO; 
 
III - ao sindicato 
 cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, 
 inclusive em questões judiciais ou administrativas; 
 
IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será 
descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, 
independentemente da contribuição prevista em lei; 
 
V - NINGUÉM 
 será obrigado a filiar-se 
 ou a manter-se filiado a sindicato; 
 
VI - é obrigatória 
 a participação dos sindicatos 
 nas negociações coletivas de trabalho; 
 
VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais; 
 
VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado 
 a PARTIR do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical 
e, 
 se eleito, ainda que suplente, 
 ATÉ 1 ano após o final do mandato, 
 salvo se cometer falta grave nos termos da lei. 
 
ESTABILIDADE SINDICAL 
 
 Conta a partir do registro da candidatura 
 Se for eleito, a estabilidade se estende até 1 ano após o mandato terminar 
 No entanto, poderá ser dispensado, se cometer falta grave durante o período da estabilidade. 
 
Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias 
de pescadores, atendidas as condições quea lei estabelecer. 
 
 
 
 
Sindicato não precisa 
de autorização do 
Estado, mas precisa 
registrar no órgão 
competente para 
garantir o atendimento 
do inciso II. 
 
 
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Art. 9º É assegurado 
 o direito de greve, 
 competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo 
 e sobre os interesses que devam por meio dele defender. 
§ 1º A lei 
 definirá os serviços ou atividades essenciais 
 e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. 
 
§ 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei. 
 
Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos 
públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação. 
 
 Art. 11. Nas empresas 
 de mais de 200 EMPREGADOS , 
 é assegurada a eleição de um representante destes 
 com a finalidade exclusiva 
 de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. 
 
 
 
 
 
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NACIONALIDADE 
 Esse é um dos temais com o maior índice de erro em constitucional, além de controle de 
constitucionalidade. 
 No entanto, por ser somente letra seca da Constituição, não se justifica a quantidade de erros. Isso 
acontece porque o concurseiro lê o artigo e não consegue entender em suas minúcias. 
 
Conceito de Estado segundo Jelinek: a corporação de um povo, assentada num determinado território 
e dotada de um poder originário de mando 
ELEMENTOS DE COMPOSIÇÃO DE UM ESTADO 
Poder/soberania Povo Território. 
“Poder político de um Estado, 
que se sobrepõe ou está acima 
de qualquer outro poder, não 
admitindo limitações, exceto 
quando dispostas 
voluntariamente por ele.” 
“Conjunto daqueles nacionais ou 
nacionalizados, vinculados ao 
Estado por laços jurídicos 
duradouros, uma vez que 
submetidos a um determinado 
ordenamento jurídico-
constitucional.” 
“Base territorial que o Estado 
exerce o seu poder e 
autoridade.” 
Fonte: Daury Cesar Fabriz* & Cláudio Fernandes Ferreira’ 
 
Povo População Nação Nacionalidade Cidadania 
 Conjunto de 
pessoas que fazem 
parte do Estado 
mediante o 
vínculo da 
nacionalidade. 
 Conjunto de 
pessoas residentes 
no território 
(nacionais, 
estrangeiros, 
apátridas ( 
heimatlos). 
 conceito 
demográfico, 
numérico, 
indicando a 
totalidade de 
habitantes de um 
Estado 
 Conjunto de 
pessoas nascidas 
em um território. 
 Ligadas pela 
cultura. 
 São os nacionais 
(natos e 
naturalizados). 
 Se caracteriza 
pela 
homogeneidade 
em seu modo de 
sentir e de viver. 
 Vínculo jurídico-
político que liga 
um indivíduo a 
determinado 
Estado. 
 Nacionalidade é 
mais amplo que 
cidadania. 
 Titularidade de 
direitos políticos 
de votar e ser 
votado. 
 Só o titular da 
nacionalidade 
pode ser cidadão. 
 
Nacionalidade 
primária, originária ou involuntária 
Nacionalidade 
secundária, adquirida ou 
voluntária 
 Adquire de forma unilateral 
 Independe da vontade 
 momento do nascimento 
 
Temos 2 formas de adquirir essa nacionalidade: 
 ius sanguinis: o que vai definir a nacionalidade é o sangue, a 
filiação, a ascendência, não importando o local. Adotado 
como exceção no Brasil. 
 ius solis (critério da territorialidade): o que importa para a 
definição e aquisição da nacionalidade é o local do 
nascimento. É a regra no Brasil. 
 
Atenção: existem duas situações (12, I, “b” e 12, II, “c”) em que o 
ius sanguinis é adotado e só uma em que o ius solis (12, I, “a)” é 
adotado, mas isso não quer dizer que o ius sanguinis seja a regra. 
 Adquire de forma bilateral 
 Depende da vontade 
 Pode ser requerida pelos 
estrangeiros ou pelos 
heimatlos (apátridas). 
 
 
 
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BRASILEIROS NATOS 
Art. 12, I, a 
 Qualquer pessoa que nascer no território brasileiro, 
mesmo os pais sendo estrangeiros, serão brasileiros 
natos. 
 Atenção: os pais estrangeiros não podem estar a 
serviço de seu país. 
 Pais estrangeiros turistas ou residentes 
ainda não naturalizados (mas não estão a 
serviço do país) e o filho nasce no Brasil 
= filho será brasileiro nato 
 Pais estrangeiros estão a serviço do país 
e o filho nasce no Brasil = não será 
brasileiro nato 
Art. 12, I, b 
 Se o filho nascer no estrangeiro, mas os pais 
estiverem a serviço do Brasil, o filho será 
considerado brasileiro nato. 
 Atenção: Podem estar a serviço do país só o pai, só 
a mãe, ou ambos, mas basta um estar a serviço do 
Brasil pra ser considerado nato. 
 A questão vai tentar confundir colocando a 
nacionalidade estrangeira de um dos pais, mas 
entenda, basta que um dos pais seja brasileiro. 
 Os pais poderão ser brasileiros natos ou 
naturalizados, não importa. Só a CF pode 
diferenciar brasileiros natos e naturalizados. 
 João e Maria estão a serviço do Brasil no 
Canadá, o filho nasce no Canadá = 
brasileiro nato 
 João está a serviço do Brasil no Canadá e 
Maria o acompanha, o filho nasce no 
Canadá = brasileiro nato 
 Maria está a serviço do Brasil no Canadá 
e João o acompanha, o filho nasce no 
Canadá = brasileiro nato 
 João (diplomata do Brasil) está a serviço 
do Brasil na Alemanha. Tem um filho 
com uma alemã. O filho será brasileiro 
nato. Se vai ser alemão ou ter dupla 
nacionalidade, não sabemos, o fato é que 
será brasileiro nato. 
Art. 12, I, c, primeira parte 
 Se o nascimento não ocorrer no Brasil e os pais 
(natos ou naturalizados) não estiverem a serviço do 
Brasil, os pais poderão registrar em repartição 
brasileira competente, nesse caso será brasileiro 
nato. 
 Atenção: nesse caso de registro, não precisa esperar 
a maioridade. Não confunda, pois o art. 12, I, “c”, 
regula duas situações diferentes. 
 A questão vai tentar confundir colocando a 
nacionalidade estrangeira de um dos pais ou 
dizendo que um é nato e/ou naturalizado. Mas 
lembre-se, diferenciação entre brasileiro nato ou 
naturalizado, só a CF pode dispor. 
 João e Maria estão de férias no Japão. O 
filho nasce no Japão. Resolvem ficar 
alguns dias mais e registram o filho na 
repartição brasileira = brasileiro nato 
 João e Maria (brasileiros natos ou 
naturalizados) moram no Japão. Têm um 
filho no Japão. Registram na repartição 
brasileira = brasileiro nato 
Art. 12, I, c, segunda parte 
 Nacionalidade potestativa: filho de pai brasileiro ou 
de mãe brasileira (natos ou naturalizados), que não 
estejam a serviço do Brasil, vier a residir no Brasil 
e optar, em qualquer tempo, depois de atingida a 
maioridade, pela nacionalidade brasileira, será 
brasileiro nato. 
 João e Maria (brasileiros natos ou 
naturalizados) moram no Japão. Têm um 
filho no Japão. Não registram na 
repartição brasileira. Filho, depois de 
atingir a maioridade, opta pela 
nacionalidade brasileira = brasileiro nato. 
 
 
 
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BRASILEIROS NATURALIZADOS 
NATURALIZAÇÃO 
EXTRAORDINÁRIA 
CONSTITUCIONAL 
(naturalização quinzenária) 
Art. 12, II, b 
- Qualquer nacionalidade 
- Residentes na RFB 
- Mais de 15 anos ininterruptos 
- Sem condenação penal 
- Deve requerer a nacionalidade brasileira (não basta apenas 
residir) 
NATURALIZAÇÃO 
ORDINÁRIA 
CONSTITUCIONAL 
Originários 
de países de 
língua 
portuguesa 
Art. 12, II, a 
- Residência por 1 ano ininterrupto 
- Idoneidade moral 
Portugueses 
Art. 12, § 1º 
- Residência permanente 
- Deve haver reciprocidade em favor dos brasileiros 
- Direitos inerentes ao brasileiro 
- Salvo os casos previstos na CF 
 
 
 
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CAPÍTULO III 
DA NACIONALIDADE 
 
Art. 12.SÃO BRASILEIROS: 
 
 
I - NATOS: 
 
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, 
 ainda que de pais estrangeiros, 
 desde que estes 
 não estejam a serviço de seu país; 
 
 
b) os nascidos no estrangeiro, 
 de pai brasileiro OU mãe brasileira, 
 desde que qualquer deles 
 esteja a serviço da República Federativa do Brasil; 
 
 
c) os nascidos no estrangeiro 
 de pai brasileiro OU de mãe brasileira, 
 desde que sejam registrados em repartição brasileira 
competente 
 
 OU 
 
 venham a residir na República Federativa do Brasil e 
optem, 
 em qualquer tempo, 
 depois de atingida a maioridade, 
 pela nacionalidade brasileira; 
 
 
II - NATURALIZADOS: 
 
a) os que, na forma da lei, 
 adquiram a nacionalidade brasileira, 
 exigidas aos originários de países de língua portuguesa 
 apenas residência por 
 1 ano ininterrupto e 
 idoneidade moral; 
 
b) os estrangeiros 
 de qualquer nacionalidade, 
 residentes na República Federativa do Brasil 
 há mais de 15 anos ininterruptos 
 e 
 sem condenação penal, 
 desde que requeiram a nacionalidade brasileira. 
 
PAÍS LÍNGUA 
PORTUGUESA 
1 ano ininterrupto 
+ 
Idoneidade moral 
QUALQUER PAÍS 
15 anos ininterruptos 
+ 
Sem condenação penal 
Ius solis 
Ius sangunis + 
serviço do Brasil 
Ius sangunis + 
registro 
Ius sangunis + opção 
confirmativa 
(nacionalidade potestativa) 
 
 
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§ 1º Aos portugueses com residência permanente no País, 
 se houver reciprocidade em favor de 
brasileiros, 
 serão atribuídos os direitos inerentes ao 
brasileiro, 
 salvo os casos previstos nesta Constituição. 
§ 2º A LEI 
 não poderá estabelecer distinção 
 entre brasileiros natos e naturalizados, 
 salvo nos casos previstos nesta Constituição. 
 
 
§ 3º São PRIVATIVOS DE BRASILEIRO NATO OS CARGOS: 
 
I – de Presidente e Vice-Presidente da República; 
 
II – de Presidente da Câmara dos Deputados; 
 
III - de Presidente do Senado Federal; 
 
IV – de Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
 
V – da carreira diplomática; 
 
VI - deoficial das Forças Armadas. 
 
VII - de Ministro de Estado da Defesa 
 
 
§ 4º - Será declarada a PERDA DA NACIONALIDADE do brasileiro que: 
 
I – tiver cancelada sua naturalização, 
 por sentença judicial, 
 em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; 
 
II - adquirir outra nacionalidade, SALVO nos casos: 
 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei 
estrangeira; 
 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao 
brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição 
para permanência em seu território ou para o exercício de 
direitos civis; 
 
Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil. 
 
§ 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a 
 bandeira, o 
 hino, as 
 armas e o 
 selo nacionais. 
§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos próprios. 
 PR e vice. 
 Na Câmara dos Deputados é só 
o Presidente. Qualquer outro 
deputado ou senador podem ser 
naturalizados. 
 No Senado, é só o Presidente. 
 No STF, qualquer Ministro. 
 Único Ministro de Estado é o 
da Defesa. 
 Nenhum membro de carreira 
diplomática ou oficial das FA 
pode ser brasileiro naturalizado, 
todos devem ser natos. 
Só a CF pode estabelecer distinção entre 
brasileiro nato e naturalizado, portanto, no art. 
12, onde estiver brasileiro, entenda como 
brasileiro nato ou naturalizado 
ATENÇÃO 
 
Brasileiro 
naturalizado 
e 
brasileiro 
nato 
 
podem 
 perder sua 
nacionalidade. 
Não fala se é 
transitada em 
julgado. 
Nesses casos 
poderá ter 
dupla 
nacionalidade 
 
 
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CAPÍTULO IV 
DOS DIREITOS POLÍTICOS 
 
Art. 14. A SOBERANIA POPULAR será exercida pelo 
 SUFRÁGIO universal 
 E pelo 
 VOTO direto e secreto, 
 com valor igual para todos, e, 
 nos termos da LEI, mediante: 
 
I - PLEBISCITO; 
 
II - REFERENDO; 
 
III - INICIATIVA POPULAR. 
 
§ 1º O ALISTAMENTO eleitoral e o VOTO são: 
 
I - obrigatórios para os maiores de 18 anos; 
 
II - facultativos para: 
a) os analfabetos; 
b) os maiores de 70 anos; 
c) os maiores de 16 e menores de 18 anos. 
 
§ 2º NÃO podem ALISTAR-SE como eleitores os 
 estrangeiros e, 
 durante o período do serviço militar obrigatório, os 
conscritos. 
 
§ 3º São CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE, na forma da lei: 
 
I – a nacionalidade brasileira; 
II – o pleno exercício dos direitos políticos; 
III - o alistamento eleitoral; 
IV – o domicílio eleitoral na circunscrição; 
V – a filiação partidária; 
VI – a idade mínima de: 
 
a) 35 anos para 
Presidente e Vice-Presidente da República e 
Senador 
b) 30 anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal 
c) 21 anos para 
Deputado Federal 
Deputado Estadual ou Distrital 
Prefeito, Vice-Prefeito e 
juiz de paz 
d) 18 anos para Vereador 
 
 
 
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§ 4º São INELEGÍVEIS os INALISTÁVEIS e os ANALFABETOS . 
 
INELEGÍVEIS = Inalistáveis + analfabetos + § 7º 
 
INALISTÁVEIS = estrangeiros + conscritos 
 
§ 5º O 
 Presidente da República, os 
 Governadores de Estado e do Distrito Federal, os 
 Prefeitos e 
 quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos 
 poderão ser reeleitos para um único período subsequente. 
 
§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o 
 Presidente da República, os 
 Governadores de Estado e do Distrito Federal e os 
 Prefeitos devem 
 renunciar aos respectivos mandatos 
 até 6 mesesantes do pleito . 
 
§ 7º SÃO INELEGÍVEIS, 
 no território de jurisdição do titular, 
 o cônjuge e os parentes 
 consanguíneos ou afins, 
 até o 2º grau ou por 
 adoção, do 
 Presidente da República, de 
 Governador de Estado ou 
Território, do Distrito Federal, de 
 Prefeito 
 ou de quem os haja substituído dentro dos 6 meses anteriores ao 
pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. 
 
§ 8º O MILITAR ALISTÁVEL É ELEGÍVEL, atendidas as seguintes condições: 
 
I - se contar 
 MENOS de 10 anos de serviço, 
 deverá afastar-se da atividade; 
II - se contar 
 MAIS de 10 anos de serviço, 
 será agregado pela autoridade superior e, 
 se eleito, 
 passará automaticamente, 
 no ato da DIPLOMAÇÃO, 
 para a inatividade. 
 
 
TERRITÓRIO DE 
JURISDIÇÃO: 
 Presidente inelegibilidade 
alcança todo o Brasil. 
 Governador inelegibilidade 
alcança só o Estado 
 Prefeito inelegibilidade 
alcança só o município 
Diplomação. 
Não é POSSE. 
 
 
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§ 9º LEI COMPLEMENTAR estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, 
a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida 
pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder 
econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta. 
 
 
§ 10. O MANDATO ELETIVO poderá ser 
 impugnado ante a Justiça Eleitoral 
 no prazo de 15 diascontados da 
 DIPLOMAÇÃO , 
 instruída a ação com provas de 
 abuso do podereconômico, 
 corrupção ou 
 fraude. 
 
§ 11. A ação de IMPUGNAÇÃO de mandato tramitará em SEGREDO DE JUSTIÇA, respondendo o 
autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé. 
 
 
Art. 15. É VEDADA A CASSAÇÃO DE DIREITOS POLÍTICOS, cuja PERDA OU SUSPENSÃO 
só se dará nos casos de: 
 
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; 
 
II - incapacidade civil absoluta; 
 
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto duraremseus efeitos; 
 
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, 
VIII; 
 
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º. 
 
PERDA SUSPENSÃO 
15, I 15, II 
15, IV * 
Doutrina majoritária = suspensão 
Parte da doutrina (Lenza e José Afonso da Silva) = perda 
15, III 
15, IV * 
Perda da nacionalidade em virtude da aquisição de outra 15, V 
 
Art. 16. A lei que alterar o PROCESSO ELEITORAL 
 entrará em vigor 
 na data de sua publicação, 
 NÃOse aplicando à eleição que ocorra até 
 1 ano da data de sua vigência. 
 
Perda 
Suspensão 
Suspensão 
Suspensão * 
Suspensão 
 
 
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CAPÍTULO V 
DOS PARTIDOS POLÍTICOS 
 
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, 
 
 RESGUARDADOS a 
 soberania nacional, 
 o regime democrático, 
 o pluripartidarismo, 
 os direitos fundamentais da pessoa humana e 
 
 observados os seguintes PRECEITOS: 
 
I – caráter nacional; 
 
II - proibição de recebimento de recursos financeiros de 
entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a 
estes; 
 
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral; 
 
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei. 
 
 
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para 
 definir sua estrutura interna e 
 estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e 
provisórios e 
 sobre sua organização e funcionamento e para 
 adotar os critérios de escolha e o regime de suas 
 COLIGAÇÕES nas eleições majoritárias, 
 VEDADA a sua celebração nas eleições 
PROPORCIONAIS, 
 sem obrigatoriedade devinculação 
 entre as candidaturas em âmbitonacional, 
estadual, distrital ou municipal, 
 devendo seus ESTATUTOS estabelecer 
 normas de disciplina e fidelidade partidária. 
(EC 97/2017) 
 
 
§ 2º Os partidos políticos, 
 após adquirirem personalidade jurídica, 
 na forma da lei civil, 
 registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. 
 
 
 
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§ 3º Somente terão direito a RECURSOS DO FUNDO PARTIDÁRIO e ACESSO GRATUITO AO 
RÁDIO E À TELEVISÃO, na forma da lei, os partidos políticos que alternativamente: (EC 97/2017) 
 
I - obtiverem, nas eleições para a CÂMARA DOS DEPUTADOS , 
 no mínimo, 
 3% dos votos válidos, 
 distribuídos em pelo menos 
 1/3 das unidades da Federação, 
 com um mínimo de 
 2% dos votos válidos em cada uma 
delas; 
 
OU 
 
II - tiverem elegido pelo menos 
 15 Deputados Federais distribuídos em pelo menos 
 1/3 das unidades da Federação. 
 
§ 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar. 
 
§ 5º Ao eleito por partido 
 que não preencher os requisitos previstos no § 3º deste artigo 
 é assegurado o mandato e facultada a filiação, 
 sem perda do mandato, a outro partido que os tenha atingido, 
 não sendo essa filiação considerada para fins de distribuição dos recursos do 
fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão. 
 
 
 
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JURISPRUDÊNCIA APLICÁVEL - DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 
 
Súmula vinculante 1: Ofende a garantia constitucional do ato jurídico perfeito a decisão que, sem 
ponderar as circunstâncias do caso concreto, desconsidera a validez e a eficácia de acordo constante do 
termo de adesão instituído pela Lei Complementar n° 110/2001. 
 
Súmula vinculante 4: Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado 
como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser 
substituído por decisão judicial. 
 
Súmula vinculante 5: A falta de defesa técnica por advogado 
 no processo administrativo disciplinar 
 não ofende a Constituição. 
 
Súmula vinculante 11: 
 Só é lícito o uso de ALGEMAS em casos de 
 RESISTÊNCIAe de 
 fundado receio de FUGA ou de 
 PERIGO à integridade física própria ou alheia, por 
parte do preso ou de terceiros, 
 justificada a excepcionalidade por escrito, 
 sob pena de 
 responsabilidade 
 disciplinar, 
 civil e 
 penal do agente ou da autoridade e de 
 nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, 
 sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. 
 
 
Súmula vinculante 14: É direito do DEFENSOR, 
 no interesse do representado, 
 ter ACESSO AMPLO aos elementos de prova que, 
 já documentados em procedimento investigatório realizado 
por órgão com competência de polícia judiciária, 
 digam respeito ao exercício do direito de defesa. 
 
 
Súmula vinculante 16: Os artigos 7º, IV, e 39, § 3º (redação da EC 19/98), da Constituição, referem-se 
ao total da remuneração percebida pelo servidor público. 
 
 
Súmula vinculante 18: A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, 
 no curso do mandato, 
 não afasta a inelegibilidade prevista no§ 7° do artigo 14 da 
Constituição Federal. 
 
 
Súmula vinculante 25: É ILÍCITA 
 a prisão civil de depositário infiel, 
 qualquer que seja a modalidade do depósito. 
 
P 
R 
F 
 
 
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Súmula vinculante 26 - STF Para efeito de PROGRESSÃO DE REGIME no cumprimento de pena 
 por crime hediondo, ou equiparado, 
 o juízo da execução observará a inconstitucionalidade do art. 2º da Lei n. 
8.072, de 25 de julho de 1990, 
 sem prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não, os requisitos 
objetivos e subjetivos do benefício, 
 podendo determinar, para tal fim, de modo fundamentado, a realização de 
exame criminológico. 
 
Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o 
terrorismo são insuscetíveis de: 
I - anistia, graça e indulto; (constitucional) 
II - fiança e liberdade provisória. (inconstitucional) 
§ 1º A pena por crime previsto neste artigo será cumprida integralmente em regime fechado. 
(inconstitucional) 
§ 2º Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em 
liberdade. (inconstitucional) 
 
Súmula vinculante 47: Os honorários advocatícios incluídos na condenação ou destacados do montante 
principal devido ao credor consubstanciam verba de natureza alimentar cuja satisfação ocorrerá com a 
expedição de precatório ou requisição de pequeno valor, observada ordem especial restrita aos créditos 
dessa natureza. 
 
Súmula vinculante 56 - A falta de estabelecimento penal adequado 
 não autoriza 
 a manutenção do condenado em regime prisional mais gravoso, 
 devendo-se observar, nessa hipótese, 
 os parâmetros fixados no RE 641.320/RS. 
 
RE 641.320/RS. 
4. Havendo déficit de vagas, deverão ser determinados: 
(i) a saída antecipada de sentenciado no regime com falta de vagas; 
(ii) a liberdade eletronicamente monitorada ao sentenciado que sai antecipadamente ou é posto 
em prisão domiciliar por falta de vagas; 
(iii) o cumprimento de penas restritivas de direito e/ou estudo ao sentenciado que progride ao 
regime aberto. 
 
Súmula 654 - STF: A garantia da irretroatividade de da lei, prevista no art. 5°, XXXVI, da Constituição 
da República, não é invocável pela entidade estatal que a tenha editado. 
 
 
Súmula 2 - STJ: NÃO CABE O HABEAS DATA (CF, art. 5°, LXXII, letra "a") 
 se não houve recusa de informações 
 por parte da autoridade administrativa. 
 
 
 
 
 
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Súmula 280 - STJ: O art. 35 do Decreto-lei no 7.661, de 1945, que estabelece a prisão administrativa, foi 
revogado pelos incisos LXI e LXVII do art. 5° da Constituição Federal de 1988Súmula 403 - STJ: Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada da 
imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais. 
 
Súmula 419 - STJ: Descabe a prisão civil do depositário infiel. 
 
 
Súmula 444 - STJ: É vedada 
 a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso 
 para agravar a pena-base. 
 
 
Súmula 604 - STJ: O mandado de segurança 
 não se presta 
 para atribuir efeito suspensivo a recurso criminal interposto pelo Ministério 
Público. 
 
Súmula 628 - STJ: A TEORIA DA ENCAMPAÇÃO é aplicada no mandado de segurança quando 
presentes, cumulativamente, os seguintes requisitos: 
 
a) existência de vínculo hierárquico entre a autoridade que prestou informações e 
a que ordenou a prática do ato impugnado; 
 
b) manifestação a respeito do mérito nas informações prestadas; e 
 
c) ausência de modificação de competência estabelecida na Constituição 
Federal.

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