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AULA-08-ÉTICA-E-CIDADANIA

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ÉTICA E CIDADANIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Olá! 
 
Para finalizarmos as nossas aulas, iremos apresentar um tema 
transversal, portanto, vamos fazer a seguinte pergunta: você sabe qual a 
relação da educação ambiental com a Educação Física? 
Pois bem! Do ponto de vista ambiental, a educação física posiciona seu 
trabalho para valorizar a produção cultural cotidiana, problematizando 
criticamente o conhecimento a partir dos elementos da cultura, ou seja, o que 
é historicamente construído, o que é significativo e o que valoriza a vida. 
Assim, sabe-se que a atividade física e o contato com a natureza em 
ambientes denominados espaços abertos, são possíveis e trazem benefícios 
à saúde. Além de reduzir o estresse, o exercício ao ar livre pode combater a 
crescente prevalência de inatividade física. 
Dessa forma, a relação da Educação Física com a educação ambiental 
está comprovada, pois, tem potencial para abordar temas socialmente 
relevantes como o meio ambiente, relacionando conteúdos pertinentes à sua 
especificidade com os princípios da educação ambiental em benefício da 
humanidade e do mundo. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
AULA 8 – RELAÇÃO ENTRE 
EDUCAÇÃO FÍSICA E A 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta aula, você vai conferir os contextos conceituais da psicologia entenderá 
como ela alcançou o seu estatuto de cientificidade. Além disso, terá a oportunidade 
de conhecer as três grandes doutrinas da psicologia, behaviorismo, psicanálise e 
Gestalt, e as áreas de atuação do psicólogo. 
 Compreender o conceito de psicologia 
 Identificar as diferentes áreas de atuação da psicologia 
 Conhecer as áreas de atuação do psicólogo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta aula, você vai estudar os conceitos básicos desta disciplina. Após 
esses estudos, você será capaz de: 
 
 Aprofundar conceitos básicos da Educação Ambiental. 
 Relacionar a educação física, saúde e a sua correlação na 
educação ambiental 
 Compreender o papel da educação física e saúde no contexto 
ambiental. 
8 EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
A educação ambiental (EA) propõe que o conhecimento científico, tratado de 
forma contextualizada e com questões relacionadas à realidade, dá a possibilidade ao 
aluno a oportunidade de se posicionar sobre os temas polêmicos de nosso tempo, 
como por exemplo, desmatamento, acúmulo de poluição, aquecimento global, 
mudanças climáticas, produção de organismos geneticamente modificados e seus 
efeitos na saúde e no meio ambiente, entre outros temas. Também, recomendam que 
o ensino de ciências da natureza, contribui para nossa compreensão das questões 
socioambientais em nosso contexto sociocultural (FRAGOSO, 2018). 
O pensamento ambiental vai além do pensamento ecológico e de um conjunto 
de ferramentas para uma gestão ambiental eficaz. É uma teoria que orienta a prática 
a partir da transformação dos princípios que organizaram e legitimaram a 
racionalidade teórica e instrumental da modernidade. É uma racionalidade que une 
pensamento e valores, razão e significado, diferenças e diversidade, cultura e 
natureza. Toda informação sobre o meio em que vivemos é cultura, pode ser um 
intermediário entre a natureza e o homem. Essa cultura de estilo de vida antiética, 
irracional e comprometedora que prevalece entre as pessoas deve ser mudada. 
Acredita-se que são necessárias mudanças de atitude, e sirva de exemplo para as 
gerações futuras. Isso vai acontecer através da educação, pois, assim nos tornaremos 
verdadeiros humanos. 
Assim, a questão ambiental se apresenta como um plano para a reconstrução 
do conhecimento, constituição da identidade dos povos, da condição humana e da 
nova adaptação do mundo em diferentes casos. O conhecimento ambiental 
compreende o ser no tempo e na história e valoriza o poder transformador do desejo 
de saber, por meio, da aprendizagem e da educação. O saber interdisciplinar no 
conhecimento dos processos da vida, e as várias formas de vida, dessa forma, o 
mesmo se aplica à interseção interdisciplinar e transdisciplinar. 
O conhecimento ambiental enfrenta certas dificuldades quando se trata de 
conhecimento fragmentado em departamentos, aprendemos de forma separada a 
analisar e distinguir, porém, não aprendemos a relacionar, tendo em vista que uma 
disciplina isolada dificulta o conhecimento, por isso, o método visa cruzar 
conhecimentos e caminhos juntos (FRAGOSO, 2018). 
O conhecimento se funde das práticas de diferentes campos em uma 
abordagem complexa e é difícil tratá-los com uma única ciência. A sua construção 
parte da necessidade de estimular uma nova compreensão da realidade, articulando 
elementos que transitam entre campos, procurando compreender o complexo mundo 
real e utilizar novas práticas de acordo com a realidade educativa. 
Ainda de acordo com Fragoso (2018), a educação apresenta-se no mundo 
como uma ferramenta de intervenção eficaz para o desenvolvimento de novos 
conceitos seguidos de uma mudança de hábitos. É também um fator decisivo na 
construção do conhecimento e como ocorre o desenvolvimento intelectual de geração 
em geração. A educação basicamente estimula o pensamento crítico e cria 
discussões que despertam o interesse dos alunos. 
Os alunos que não estão próximos do objeto de estudo (neste caso, o meio 
ambiente) não podem participar de muitas coisas que surgem na vida moderna e não 
terão uma postura crítica de sua realidade. O objetivo dessa abordagem é despertar 
o interesse através da problematização pertencente ao seu mundo, buscando 
desenvolver o pensamento crítico e criativo. A escola é um espaço de trocas e 
conhecimentos, um lugar possível que estimula os alunos a pensarem sobre sua 
responsabilidade e, a princípio, sobre os integrantes do meio. 
De acordo com o artigo 6º das DCNEA (Diretrizes Curriculares Nacionais de 
Educação Ambiental), as escolas devem implementar uma abordagem ambiental que 
leve em consideração a interface natureza, sociocultural, produção, trabalho, 
consumo, superando o despolitizado, acrítico, ingênuo e naturalista, na qual, ainda 
muito presente na prática pedagógica das instituições de ensino. 
Do ponto de vista da educação ambiental nas escolas, o professor é o mediador 
do processo de ensino e aprendizagem, que traz informações sobre suas dimensões 
multidimensionais, promove a integração no contexto local e elabora apresentações 
baseadas na realidade e experiências dos alunos, nas quais temas transversais são 
aplicados na prática, ou seja, eixos geradores de conhecimento que nascem de 
experiências específicas, possibilitando a convergência do conhecimento científico e 
o cotidiano. Preservar a passividade e da condição de mero espectador torna a 
educação ambiental apenas teórica e não aplicável à realidade, o que dificulta a 
visualização dos problemas socioambientais, a interpretação da realidade e a 
participação ativa dos alunos como agentes ativos e transformadores (FRAGOSO, 
2018). 
Sob esse ponto de vista, os PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) 
questionam a fragmentação do conhecimento tradicionalmente existente nas escolas 
brasileiras e favorecem a inclusão da educação ambiental na escola, pois enfatizam 
a necessidade de práticas pedagógicas que promovam a interligação das áreas 
científicas. Desse modo, eles recomendam uma ação interdisciplinar e multidisciplinar 
que faça a mediação entre o conhecimento científico em diferentes disciplinas, o 
conhecimento dos alunos e as realidades locais e globais. 
As práticas de educação ambiental nas escolas baseada em uma sociedade 
justa e sustentável, nos valores da liberdade e da igualdade, solidariedade, 
democracia, justiça social, responsabilidade, sustentabilidade e a educação é um 
direito de todos. No entanto, o conhecimento se intensifica quando é construído 
coletivamente, em que há troca de saberes,com que sabemos e o que aprendemos. 
É com esta construção coletiva que o ensino deve se preocupar mais. 
Conforme você compreendeu a educação ambiental é um tema transversal e a 
sua inclusão é muito importante no ambiente de ensino, pois, a mesma contribui para 
a formação de cidadão conscientes e aptos a decidir e atuar na realidade 
socioambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um 
e da sociedade, local e global, portanto, no próximo tópico iremos tratar a educação 
física, saúde e a sua correlação na educação ambiental. 
 
 Entretanto, primeiro vamos fazer a seguinte pergunta: mas o que a 
atividade física e saúde tem a ver com o meio ambiente? 
 
Pois bem! Os estudos sobre as interações humanas e ambientais geralmente 
consideram os efeitos extremos do ambiente sobre os indivíduos e vice-versa. Além 
de melhorar a saúde física e mental do indivíduo, a atividade física também contribui 
para o seu bem-estar geral. Por outro lado, um estilo de vida sedentário é uma 
condição indesejável que representa uma ameaça à saúde. Portanto, torna-se 
importante verificar como diferentes ambientes afetam a qualidade de vida e tornar a 
atividade física uma prática diária integral (PRESOTTO, et al., 2016). 
A natureza ajuda a reduzir o estresse, as pesquisas mostram que marcadores 
endócrinos como adrenalina, noradrenalina e cortisol, conhecidos como hormônios do 
estresse, diminuem quando expostos à natureza, sugerindo que essa exposição afeta 
os mecanismos que desencadeiam alterações induzidas pelo estresse. Além disso, o 
exercício aumenta os neurotransmissores noradrenalina e serotonina, que estão 
reduzidos em indivíduos deprimidos, o que contribui para a melhora do humor. 
Para viver melhor, todo cidadão deve poder se beneficiar da prática física nas 
diversas áreas relacionadas à saúde. Assim, combinar os exercícios físicos e o 
contato com a natureza em ambientes conhecidos como grandes espaços é uma coisa 
que se tornar acessível e traz grandes benefícios a saúde. Praticar exercícios ao ar 
livre reduz o estresse e neutraliza o aumento da inatividade. 
Dessa forma, os benefícios para a saúde aumentam com o desenvolvimento 
de grandes espaços, incluindo, florestas, orlas, campos, parques, jardins entre outros 
espaços verdes. Estes espaços verdes ou naturais são benéficos para a saúde há 
muitos anos. De acordo com as pesquisas recentes indicam que as atividades ao ar 
livre parecem ser mais benéficas para a saúde. Assim, a prática física no meio 
ambiente, pode proporcionar inúmeros benefícios, tanto fisicamente quanto em 
relação a saúde mental, pois, melhora o humor e a auto percepção, bem como, a 
estabilidade emocional e o autocontrole, reduzindo o estresse e melhorando o humor. 
Contudo, a possibilidade de contato e comunicação com outras pessoas no meio 
ambiente juntamente com o exercício em diferentes fatores em graus variáveis, 
podem contribuir para melhorar o estado de humor das pessoas que se exercitam 
(PRESOTTO, et al., 2016). 
Enfim conclui-se que para que aconteça o trabalho da prática física, é 
necessário que desenvolva programas que sejam apoiados pelas políticas públicas, 
pois, sabemos que a prática de se exercitar deve ser incorporada não só ao cotidiano 
das pessoas, mas também à cultura popular, à medicina, ao planejamento familiar e 
à educação infantil. Essa necessidade decorre de vários fatores: sociais e 
econômicos. 
O treino ao ar livre não deve ser encarado apenas como uma opção para quem 
anseia pela emoção dos desportos radicais, mas deve ser uma prática acessível que 
todos adotam como um hábito de vida por todos. Uma das formas de o promover a 
pratica física ao ar livre é trabalhar em conjunto com as políticas públicas, para que 
possa desenvolve programas que incluam o progresso e a manutenção de parques 
urbanos, zonas verdes de biodiversidade e áreas de lazer onde se podem praticar 
diversas atividades desportivas, o que aumenta as oportunidades para o exercício. 
(PRESOTTO, et al., 2016). Para você compreenda melhor no próximo tópico, será 
abordado um breve conceito da relação da educação física com a educação 
ambiental. 
8.1 Educação física e a educação ambiental 
Durante décadas, a educação física foi guiada por arquétipos olímpicos, com 
uma modalidade esportiva voltada para o desempenho e alto nível dos alunos. O 
sistema competitivo da escola reflete claramente essa constatação, começando no 
nível local, passando pelo nível estadual e chegando ao nível federal. Sob a orientação 
de modelos esportivos de alto nível, a educação esportiva da escola posiciona o aluno 
como um objeto e não como um sujeito e como uma personalidade que possui uma 
disposição especial para o movimento típico do esporte de alto nível, (MARIA, 2012). 
Muitas vezes as aulas nem sequer motivam e preparam o aluno para fazer 
treinos esportivos nas horas vagas, o que se refletirá em sua vida. O binômio 
educação física, caracterizam o esporte nas escolas e estabelece o conteúdo de uma 
disciplina que carece da formação de identidade e crenças ambientais críticas por 
meio da educação física que pode contribuir para a formação das futuras gerações de 
homens e mulheres preocupados com os outros seres, levando em consideração que 
não apenas as ciências naturais são responsáveis pelo meio ambiente, mas também 
diferentes ramos da ciência naturais e das várias disciplinas. 
A abordagem interdisciplinar objetiva superar a fragmentação do 
conhecimento. Portanto, esse é um enfoque a ser perseguido pelos 
educadores ambientais, já que permite, pela compreensão mais globalizada 
do ambiente, trabalhar a interação em equilíbrio dos seres humanos com a 
natureza. (GUIMARÃES, 2001, p.59). 
O conceito de sustentabilidade refere-se à interação de todos os elementos da 
natureza. Quando olhamos para os animais, as florestas, o solo, a água e o ar, 
percebemos que não são elementos isolados, mas, ao contrário, trabalham juntos 
para garantir a sobrevivência da vida no planeta. Os seres humanos também 
pertencem ao reino animal, mas o que os distingue dos outros animais é a sua 
capacidade de pensar e intervir. Toda a natureza sofre com as ações erradas das 
pessoas e o resultado são tempestades, erosão do solo, cheias dos rios, enchentes, 
desequilíbrio climático, extinção de animais e plantas, falta de água potável e 
surgimento de doenças (MARIA, 2012). 
Dessa forma, isso apresenta sérios riscos para todas as formas de vida e 
aumenta a pobreza e todos os problemas sociais relacionados. A poluição ambiental 
significa também a deterioração das condições de vida de grande parte da população, 
principalmente das pessoas com menor poder aquisitivo, portanto, preservar os 
recursos naturais significa garantir a continuidade da vida e o equilíbrio entre ar, água, 
solo, floresta, animais, ou seja, a natureza incluindo o ser humano. A integração das 
pessoas com a natureza é tão importante quanto a integração das pessoas entre si. 
Quando percebemos que somos parte da natureza, e não seus donos, iniciamos a 
jornada para um mundo mais justo e sustentável. 
Ao entendermos o quão frutífero é a relação entre as pessoas e a natureza na 
natureza por meio da aventura, podemos aproximar essa discussão da Educação 
Física, que é considerada uma área privilegiada do conhecimento e emergiram 
plenamente as intervenções mais versáteis nesse segmento. 
A Educação Física na maioria dos casos, realiza as suas atividades ao ar livre, 
aproveitando esses momentos para desenvolver as convicções ambientais e proteger 
o meio ambiente. Além disso, o contato direto com o ambiente natural pode reduzir 
sintomas como estresse e sobrecarga intelectual, bem como, manter a qualidade de 
vida, o que abre a possibilidade de uma educação física voltada para questões de 
educação ambiental (MARIA, 2012). 
Essas frustrações do ser humano devem ser amenizadas por meio de 
aventurasna natureza, relacionadas a experiências nunca antes imaginadas, como: 
explorar cavernas ou enfrentar obstáculos em trilhas no meio da floresta. Essas 
atividades envolvem emoções e sentimentos que transcendem sua forma e conteúdo, 
pois se relacionam a rituais, mitos, medos e imagens de aventura, ousadia, distinção 
e modos de vida. 
Uma visão contemporânea desta atividade que procura interagir com as 
pessoas meio ambiente fornece pistas para relacionamentos pautados na ética e no 
respeito à vida, envolvendo o compromisso com a preservação da natureza, podendo 
assim criar novos sentimentos para a vida humana, mais sensíveis e afetuosos. Essas 
atividades permitem que o tempo e o espaço sejam afastados das experiências 
cotidianas, incluindo as sensoriais e motoras, ampliando a possibilidade de 
autoconhecimento e mudança de hábitos diferentes dimensões; atraindo escolas, 
clubes, pesquisadores e organização não governamental, como por exemplo, (ONGs). 
As atividades na natureza não devem ser compreendidas como remédios para 
todos os males, mas sim uma tentativa de envolver as emoções e sentimentos dos 
participantes com o objetivo de contribuir para uma mudança dos comportamentos e 
atitudes ambientais que têm destruído o planeta terra. Assim, os ambientes naturais 
são locais de grande interesse para os participantes, como: 
 Saneamento na comunidade, áreas naturais e no próprio espaço da 
Educação Física; 
 Excursões; 
 Acampamentos recreativos; 
 Recreação turística como trilhas; 
 Cuidado e preservação das áreas desportivas; 
 Exposições e outras atividades organizadas pelos estudantes. 
 
Assim, o professor de educação física pode utilizar os locais próximos à escola 
para ministrar esse conteúdo, a fim de uma educação voltada para a consciência 
ambiental. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais – (PCNs) de Educação 
Física do ensino fundamental. No projeto pedagógico de cada escola, esta dimensão 
está contemplada no trabalho diário através de horas de educação física, na utilização 
das instalações escolares bem como nas áreas próximas, como parques, praças e 
praias, campos de treino. Representam o meio ambiente com o qual o sujeito lida e 
são adequados para o desenvolvimento de propostas de trabalho, porque permitem 
discutir a adequação de salas para a prática de educação física, seja em locais mais 
próximos à natureza ou no centro urbano (MARIA, 2012). 
Nesse sentido, podemos oferecer aos alunos a oportunidade de praticar 
atividades físicas em contato com a natureza, sendo que essas atividades físicas 
podem ser as mesmas desenvolvidas nas quadras escolares, porém, a natureza pode 
oferecer novos desafios aos alunos. Vale ressaltar também que, ao fazê-lo, o 
professor ensina aos seus alunos a importância da educação ambiental, bem como, 
a proteção da mesma. 
Como uma perspectiva educacional, a educação ambiental pode existir em 
Todas as disciplinas, quando analisam assuntos que permitem dar atenção à relação 
do ser humano com seu ambiente natural e relações sociais, sem deixar de lado suas 
particularidades. Através dos professores, como educadores, tem como 
responsabilidade intervir, incentivar e proporcionar aos alunos esse contato com a 
natureza e ensiná-los a importância de proteger o meio ambiente e demonstrar a 
relação entre educação ambiental, atividade física no meio ambiente e educação física 
escolar. Portanto, é necessário esclarecer alguns conceitos sobre as questões 
ambientais (MARIA, 2012). 
Depois de compreendermos um pouco sobre a educação ambiental e a sua 
relação com a educação física. Para dar continuidade aos nossos estudos, no próximo 
tópico iremos tratar sobre a educação física e a saúde em relação ao meio ambiente. 
Como você pode observar é possível adquirir saúde e bem-estar através da prática 
física nos espaços de meio ambiente. Assim, no próximo tópico iremos aprofundar 
melhor nas questões sobre a correlação entre o meio ambiente a e educação física e 
a saúde. 
8.2 Educação física, saúde e meio ambiente 
Antes de começarmos você precisa compreender sobre a saúde ambiental, 
fique agora com uma breve conceituação sobre a saúde ambiental, dessa forma, a 
saúde ambiental é definida como a relação entre o meio ambiente e a saúde da 
população. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), essa relação inclui 
todos os componentes e fatores que afetam fortemente a saúde, incluindo desde a 
exposição de substâncias químicas até componentes biológicos ou até mesmo a 
situações que afetam a condição psicológica, social e econômica de um indivíduo ou 
de um país. Assim, podemos dizer que são diversas maneiras de poluição 
ocasionadas pelo próprio ser humano, tais como, aquáticas, terrestres, atmosférica, 
sonoras, entre outras (PAULA, 2012). 
Temos como exemplo de poluição que é comum ao mundo, como por exemplo, 
o despejo de lixo a céu aberto é cada vez maior, com consequências cada vez mais 
preocupantes para o meio ambiente e a saúde pública, levando a doenças como: 
vermes, infecções intestinais como a diarreia, assim como a gripe, leptospirose, 
dengue, meningite, dor de cabeça, dor de dente, febre, alergias e náusea. No entanto, 
um dos elementos mais atacados pelo homem é o ar, que é essencial para a vida, 
pois, a convivência com a poluição do ar tem trazido interferências sérias para a 
saúde. 
Conforme a estimativa realizada pela da Organização Mundial de Saúde 
(OMS), 5% das 55 milhões de mortes no mundo a cada ano são causadas pela 
poluição do ar. É importante ressaltar que uma das principais fontes de poluição são 
os carros e a indústria, que estão por toda parte. 
Contudo, a poluição tem causado alterações clínicas na população, como 
aumento de sintomas respiratórios e cardiovasculares, crises de asma, limitações 
funcionais, atendimentos de emergência e internações. Assim, como existe a poluição 
do ar temos também, como exemplo, o outro tipo de poluição que tem grande impacto 
na população principalmente para as pessoas que vivem no centro das grandes 
cidades sendo ela a poluição sonora, desse modo, tais ruídos são gerados 
principalmente pelos meios de transporte (PAULA, 2012). 
Enfim, os estudos que já foram realizados sobre esse tipo de poluição 
demonstram que o ruído do tráfego é considerado um limiar para riscos à saúde e, 
portanto, a medicina preventiva define o limite ao qual um cidadão pode ser exposto 
sem riscos em um ambiente urbano. Dessa forma, é preocupante que os níveis de 
ruído estejam aumentando em estradas normalmente movimentadas. 
Como você pode observar, a saúde ambiental é caracterizada como um ramo 
da saúde pública que se preocupa com todos os aspectos do ambiente natural que 
afetam a saúde humana, incluindo a qualidade de vida, que estão estabelecidos por 
fatores físicos, químicos, biológicos, sociais e psicológicos no meio ambiente. De 
acordo com isso, vamos tratar sobre como possibilidade de conscientização de 
algumas atividades realizadas ao meio ambiente. 
8.3 Atividades na natureza: como possibilidade de conscientização 
Nos dias atuais, a proximidade entre o homem e a natureza, tornou-se um 
grande atrativo. Uma razão para isso é que ela é cada vez mais apoiada por mercados 
que oferecem atividades fora dos ambientes urbanos. Este é um tópico acadêmico 
que tem sido desenvolvido no meio acadêmico tanto na área de educação física 
quanto na área do turismo. Pois, de acordo com as duas áreas ambas trabalham o 
mesmo objeto de estudo (PAULA, 2012). 
Vários termos se referem e descrevem essas práticas, como por exemplo, 
esportes de aventura, esportes radicais, atividades outdoor, esportes selvagens, entre 
outros. No entanto, essas atividades podem limitar-se a uma forma que as classifique 
prioritariamente como esporte, ao mesmo tempo em que podem ser praticadas como 
forma de entretenimento, ou seja, lazer. 
Surgem cada vez mais paradigmas vinculando a melhoriada qualidade de vida 
às atividades na natureza, para substituir as de caráter de competição. A maioria 
dessas atividades decorreram-se da reformulação de métodos antigos através de 
contato com o meio, a exemplo disso temos, os passeios a cavalo, caminhadas, surf, 
mergulho, escalada, canoagem, mountain bike, sandboard. Outros projetos, como o 
parapente, tornaram-se possíveis devido ao desenvolvimento tecnológico. Essas 
maneiras de movimento são frequentemente relacionadas a liberdade, como forma de 
aventuras e integração ao meio. 
De modo geral, as atividades de natureza são de caráter cooperativo, pois, a 
maioria das atividades ocorre em grupos ou com no mínimo de dois participantes. 
Portanto, atitudes como respeito, reconhecimento de limitações e confiança não se 
refletem apenas na relação entre as pessoas, mas também na relação das pessoas 
com a natureza. 
Enfim, saber respeitar a imprevisibilidade da natureza é um pré-requisito para 
estas práticas. Além disso, ele aponta que, nesses casos de exposição física, ela se 
torna um campo de informação que envia e recebe mensagens, e não apenas um 
instrumento de ação. Pois, o desempenho físico nesses lugares de aventura pode 
levar as pessoas a pensar que são parte integrante do meio ambiente (PAULA, 2012). 
Outro ponto importante envolve o objetivo a ser alcançado pelo praticante, 
porque por mais que exista um objetivo, o importante não é simplesmente chegar ao 
fim da trilha, mas sim percorrê-la. Ou seja, são os valores processuais ligados a estas 
práticas que fazem a diferença e assim estabelecem um outro conceito relevante para 
as condições em que vivemos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
FRAGOSO. E; NASCIMENTO. E.C.M. a educação ambiental no ensino e na prática 
escolar da Escola Estadual Cândido Mariano – AQUIDAUANA/MS. Revista de 
Educação Ambiental: ambiente & educação. Vol. 23, n. 1, 2018. 
GUIMARÃES, M. A dimensão ambiental na educação. 4 ed. Campinas: Papirus, 
2001 
 
MARIA.C.P. A educação física e o meio ambiente – uma proposta interdisciplinar 
na vivência do caminhar em uma trilha ecológica, no morro dos conventos, nas 
aulas de educação física com adolescentes do ensino fundamental. 2012. 
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para a (obtenção de grau de 
Licenciado no Curso de Educação de Educação Física da Universidade do Extremo 
Sul Catarinense) – UNESC. CRICIÚMA-SC, 2012. 
 
PAULA.N. Educação física e meio ambiente: algumas relações possíveis. 2012. 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto de Biociências da 
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Campus de Rio Claro, para 
obtenção do grau de Bacharel em Educação Física. Rio Claro – Rj, 2012. 
 
PRESOTTO.A. T; MULLER.C. D; LOURENÇO.E. D; DORNELLES.M; DEUS.T; 
BERLESE.D. B; VIEIRA.C.E. S; MACHADO.A. B; FEKSA.D.L.R. Benefícios do 
exercício físico e sua relação com o meio ambiente. (Revista Digital. Buenos Aires), 
v. 20, n 213, n. p., fev. 2016.

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