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Procedimentos Especiais - Processo Civil direitoporpamella

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@direitoporpamella 
Procedimento Especial 
O processo civil é dividido em dois tipos 
de procedimento: 
 
Procedimento especial: é aquele 
disciplinado pela lei. 
Ex: mandado de injunção, habeas data, 
ação civil pública. 
Procedimento comum: é aquele que 
não há procedimento especial previsto 
em lei para que seja solucionado o 
conflito. 
 
Ação de Consignação em 
Pagamento 
A ação de consignação em pagamento 
é uma ação proposta pelo devedor 
contra o credor, quando este recusar-
se a receber o valor de dívida ou exigir 
ou devedor valor superior ao entendido 
devido por este, além de outras 
hipóteses admitidas na legislação. 
Considera-se pagamento, e extingue a 
obrigação, o depósito judicial ou em 
estabelecimento bancário da coisa 
devida, nos casos e forma legais. 
 
A ação de consignação em pagamento 
é divido entre dois tipos de 
procedimento: 
Extrajudicial 
A consignação extrajudicial é uma 
decisão que, apesar de não precisar de 
determinação de um juiz, uma vez que 
é prevista na lei. 
São os principais requisitos para que 
seja feito essa modalidade da ação de 
consignação em pagamento: 
1- O pagamento precisa ser feito em 
bancos como Bando do Brasil e 
Caixa Econômica. 
2- O valor deverá ser depositado em 
dinheiro. 
3- O devedor precisa saber quem é o 
credor. 
 
O banco fará a notificação do credor, 
por isso é necessário que se saiba 
quem é o credor, precisando ainda do 
endereço do mesmo. 
Diante disso, o credor poderá: 
No procedimento comum pode “errar” o 
nome da ação, já no especial precisa ter o 
nome da ação certa, pois a mesma está 
prevista na lei e terá procedimentos 
diferentes. 
A consignação em pagamento deve ser 
feita antes do devedor entrar em mora e 
caso entre em mora, ele precisa fazer a 
consignação com todos os acréscimos. 
O credor é informado de depósito e tem 
prazo de 10 dias para dizer se aceita ou 
não. 
PROCESSO CIVIL – PARTE ESPECIAL 
@direitoporpamella 
1- Comparecer na agência bancária e 
levantar o depósito, manifestando 
sua aceitação. 
2- Não recusar formalmente, diante 
dito estamos tratando de uma 
aceitação tácita do depósito, 
operando se o pagamento e a 
liberação do devedor da obrigação. 
O valor continuará depositado na 
agência bancará à sua disposição. 
3- Manifestação formal junto ao banco 
que recusa o valor depositado. 
Dessa maneira, caso o credor recuse, 
será frustrada a tentativa do devedor 
em fazer a consignação em pagamento 
extrajudicial, então ele terá 30 dias 
(contada da ciência da recusa), 
fazendo uma petição inicial com a 
prova do depósito e da recusa. 
 
Será impossível fazer a consignação 
extrajudicial quando: 
• Objeto for coisa diversa de dinheiro. 
• Não por possível a utilização das 
vias extrajudiciais. 
Judicial 
Neste caso, o devedor oficializa o 
pagamento da quantia ou coisa devida. 
O credor é notificado e, se ele aceitar o 
depósito, a questão é resolvida e o 
credor terá de arcar com as despesas 
processuais. 
Caso o credor venha a contestar o valor 
e pedir complementação do 
pagamento, o devedor tem 10 dias 
para fazê-la. 
 
Entretanto, se o devedor não pagar 
esta complementação, o caso seguirá 
para audiência de instrução e 
julgamento, na qual o juiz decidirá se o 
que foi pago é válido ou não. 
São motivos para entrar com a ação da 
consignação em pagamento: 
1- Recusa do credor em receber o 
valor. 
2- Credor incapaz, desconhecido, 
ausente ou em local desconhecido 
ou inacessível. 
 
3- Dúvida quanto à titularidade do 
crédito. 
4- Litígio sobre o objeto do pagamento. 
5- Outras hipóteses de pagamento por 
consignação são necessárias. 
Em sua defesa, o credor poderá alegar 
que: 
• Não houve recusa ou mora em 
receber a quantia devida. 
• Foi justa a recusa. 
• O depósito não se efetuou no prazo 
ou no lugar do pagamento. 
Em caso de dúvida sobre o credor, o 
procedimento será: 
Decorrido o prazo para ajuizamento da 
ação, o dinheiro voltará para o depositante. 
Após, o processo será extinto com 
julgamento do mérito, sendo o credor 
devidamente informado por carta com AR. 
Quando o credor for incapaz, precisa da 
ratificação do seu representante. 
@direitoporpamella 
Procedimento da Consignação em Pagamento Judicial
Ação Monitória 
A ação monitória é uma espécie de 
atalho dentro do âmbito judicial, 
fazendo com que um credor de um bem 
ou uma quantia em dinheiro possa 
cobrar essa dívida sem ter que passar 
por todo o trâmite de uma ação de 
execução judicial. A ação monitória é 
um procedimento especial de 
cobrança. 
A ação monitória é um procedimento 
especial muito utilizado para que o 
direito do autor de cobrar certa dívida 
seja reconhecido, pois se baseia em 
prova escrita que não tenha função de 
título executivo, possibilitando uma 
averiguação rápida do direito do autor. 
Legitimado Ativo da Ação 
O legitimado ativo é qualquer pessoa 
física ou jurídica que afirme, com base 
em provas escritas sem eficácia de 
título executivo, ter direito ao 
pagamento de determinada quantia, à 
entrega de coisa ou adimplemento de 
uma obrigação de fazer ou não fazer. 
São requisitos para a ação monitória: 
1- Documento escrito sem força 
executiva (não é título de crédito). 
Esse documento é emitido pelo próprio 
devedor. 
 
2- Todas as espécies de obrigações 
são admissíveis. 
Na ação monitória, a inercia do réu 
acarreta a imediata convolação do 
Documento Escrito: é a prova 
documental que deverá demonstrar a 
existência da obrigação e convencer o 
magistrado. 
@direitoporpamella 
mandado monitório em título executivo 
judicial. Em sendo assim, para proteger 
o réu que for incapaz dos efeitos da 
revelia, vindo a sofrer as 
consequências graves da conversão e 
posterior cumprimento da obrigação, 
não é possível ao réu incapaz utilizar-
se da ação monitória. 
 
A citação do réu será por qualquer um 
dos meios permitidos para o 
procedimento comum, mas além disso 
a citação será um mandado de 
pagamento ou mandado monitório. 
São requisitos da petição inicial para 
ação monitória: 
1- Requisitos do artigo 319 do CPC: 
 
 
2- Prova escrita sem eficácia de um 
título executivo. 
3- Cobrança de soma em dinheiro: 
Expressa indicação do valor devido e 
memória de cálculo. 
4- Cobrança de outras obrigações 
(fazer, não fazer e entregar), é 
necessária a indicação do conteúdo 
econômico da obrigação cujo 
cumprimento se está a demandar. 
5- Deverá o juiz intimar o autor para 
emendar a petição inicial para 
adaptá-la ao procedimento comum 
em caso de dúvida quanto à 
idoneidade documento. 
 
➢ Caso o processo necessite de 
prova pericial ou testemunhal, 
não poderá ser ação monitória. 
➢ Pode ação monitória contra a 
fazenda pública. 
➢ Em síntese precisa das condições 
da ação e de prova documental para 
cobrar a dívida. 
Por ser um rito mais rápido, não pode ser 
parte o incapaz, pois o ministério público 
teria que participar e o processo já não 
seria mais tão rápido. 
Art. 319. A petição inicial indicará: 
I - o juízo a que é dirigida; 
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, 
a existência de união estável, a profissão, 
o número de inscrição no Cadastro de 
Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional 
da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, 
o domicílio e a residência do autor e do réu; 
III - o fato e os fundamentos jurídicos do 
pedido; 
IV - o pedido com as suas especificações; 
 
 
IV - o pedido com as suas especificações; 
V - o valor da causa; 
VI - as provas com que o autor pretende 
demonstrar a verdade dos fatos alegados; 
VII - a opção do autor pela realização ou 
não de audiência de conciliação ou de 
mediação. 
 
Quando o documento é forte é o juiz vai 
pedir para emendar e “fechar o 
convencimento) e caso não emende, o 
processo será extinto por falta de interesse 
(necessidade), depois de aditado é 
transformado em títulojudicial, já quando o 
título não é forte para convencimento do 
juiz, será feito o rito comum (ação de 
cobrança) 
@direitoporpamella 
➢ Se a obrigação não for em dinheiro, 
deve-se falar no processo quanto 
que ela vale em dinheiro. 
Poderá fazer um procedimento 
completamente autônomo para 
produção de provas antecipadas (antes 
da ação monitória). É uma ação dúplice 
porque a outra parte vai poder usar as 
mesmas provas ao seu favor. 
• As varas serão diferentes. 
• A outra parte vai poder colher provas 
orais também. 
Além disso, o e-mail poderá ser 
considerada prova documental, desde 
que convença o magistrado (isso vale 
para o WhatsApp também). 
Vejamos em linha do tempo como é o procedimento da ação monitória:
Procedimento da Monitória 
Nos embargos o réu poderá pedir a 
audiência do artigo 3° do CPC. 
 
 
Caso o réu não pague e não apresente 
embargos, o juiz transformará em título 
judicial (o autor ganha). 
Embargos da Ação Monitória 
O réu poderá alegar toda a matéria de 
mérito direta e indireta, ou seja, tudo 
aquilo que poderia ser alegado no 
processo de conhecimento. Ele precisa 
provar a inexistência da dívida ou que o 
valor é menor, caso contrário os 
embargos provavelmente serão 
rejeitados. 
 
 
O autor pode fazer a manifestação aos 
embargos antes da decisão de constituição 
de título de crédito. 
Cabelo reconvenção? 
Sim, cabe reconvenção apenas uma vez e 
não cabe reconvenção da reconvenção. 
Comprovado a litigância de má-fé, a parte 
será multada em 10% do valor da causa 
para a parte contrária. 
@direitoporpamella 
Ação Possessória 
As ações possessórias são aquelas 
que visam a assegurar a posse, 
independentemente de qual direito real 
tenha lhe dado causa. Tais direitos 
reais são protegidos por meio das 
chamadas ações petitórias, ou seja, 
aquelas que têm a propriedade ou outro 
direito real como fundamento. 
São consideradas ações possessórias: 
as ações de reintegração, de 
manutenção e o interdito proibitório. 
Esbulho Ação de reintegração de 
posse. 
Turbação Ação de manutenção de 
posse. 
Ameaça Interdito proibitório 
 
Como principais características estão a 
fungibilidade e o caráter dúplice das 
ações possessórias. A fungibilidade 
vem disposta no artigo 554 do CPC, 
autorizando ao juiz que conheça do 
pedido e outorgue a proteção legal 
caso uma ação seja proposta em vez 
de outra, ou pela impossibilidade de se 
identificar o esbulho ou a turbação, ou 
até mesmo pela mudança fática no 
momento da decisão. 
 
Bens Móveis 
A competência das ações possessórias 
para bens móveis está disposta no 
artigo 46 do CPC: 
 
Bens Imóveis 
Á competência das ações possessórias 
para bens imóveis está disposta no 
artigo 47, §2° do CPC: 
 
Essa ação permite fazer a cumulação 
de pedidos, sendo os pedidos 
característicos da ação possessória + 
perdas e danos + indenização dos 
frutos + lucros cessantes + danos 
emergentes e entre outros. 
 
Essa disposição está disciplinada no 
artigo 555 do CPC: 
 
Art. 554. A propositura de uma ação 
possessória em vez de outra não obstará a 
que o juiz conheça do pedido e outorgue a 
proteção legal correspondente àquela 
cujos pressupostos estejam provados. 
 
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal 
ou em direito real sobre bens móveis será 
proposta, em regra, no foro de domicílio do 
réu. 
Art. 47 § 2º A ação possessória imobiliária 
será proposta no foro de situação da coisa, 
cujo juízo tem competência absoluta. 
Os danos morais não poderão ser objeto 
de cumulação de pedidos (se a quiser vai 
para o rito comum). 
Art. 555. É lícito ao autor cumular ao 
pedido possessório o de: 
I - condenação em perdas e danos; 
II - indenização dos frutos. 
 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10675439/artigo-554-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73
@direitoporpamella 
 
Ação Nova 
Segundo ao artigo 558 do CPC, as 
ações possessórias têm um prazo de 1 
anos e 1 dias (contados da turbação e 
do esbulho) para serem consideradas 
como ação nova. 
 
As ações possessórias podem conter 
liminares com as regras previstas no 
artigo 562 do CPC: 
 
É importante ressaltar que quando a 
ação é contra o poder público, não 
poderá ter liminar pois antes é 
necessário ouvir o representante do 
Estado. 
Ação Velha 
É considerada ação velha quando, 
contados da turbação ou do esbulho, já 
se passou mais de 1 anos e 1 dias. 
Nesse caso, o procedimento será 
comum, sem poder requerer liminar, 
como diz o parágrafo único do artigo 
558 do CPC anteriormente 
mencionado. 
São pontos importantes entender quer: 
➢ Procedimento Comum sem mudar o 
caráter e ação possessória. 
➢ Por ser velha não tem audiência de 
justificação prévia. 
➢ Se o juiz não se convenceu, não irá 
ter direito a tutela antecipada de 
urgência. 
Deverá comprovar os requisitos das 
ações possessórias para ter direito a 
liminar, sendo eles: 
1- Prova da posse. 
2- Prova da turbação ou esbulho. 
3- Data da ofensa 
4- Cumulação de pedidos. 
 
II - indenização dos frutos. 
Art. 558. Regem o procedimento de 
manutenção e de reintegração de posse as 
normas da Seção II deste Capítulo quando 
a ação for proposta dentro de ano e dia da 
turbação ou do esbulho afirmado na 
petição inicial. 
Parágrafo único. Passado o prazo referido 
no caput , será comum o procedimento, 
não perdendo, contudo, o caráter 
possessório. 
 
Art. 562. Estando a petição inicial 
devidamente instruída, o juiz deferirá, sem 
ouvir o réu, a expedição do mandado 
liminar de manutenção ou de reintegração, 
caso contrário, determinará que o autor 
justifique previamente o alegado, citando-
se o réu para comparecer à audiência que 
for designada. 
Parágrafo único. Contra as pessoas 
jurídicas de direito público não será 
deferida a manutenção ou a reintegração 
liminar sem prévia audiência dos 
respectivos representantes judiciais. 
 
 
Se o juiz não acreditar nas provas da 
posse, ele marcará uma audiência de 
justificativa prévia, sendo assim não vai ser 
mais uma liminar pois o réu será citado e 
intimado da audiência. 
@direitoporpamella 
Alguns autores acreditam que continua 
sendo liminar porque o réu não 
apresentou a defesa no processo. 
Nas ações possessórias a defesa 
também pode fazer condenar, pois ela 
tem o caráter dúplice onde o réu poderá 
fazer pedidos em sua contestação. 
A audiência de justificação prévia é 
marcada quando o juiz não está 
convencido das alegações do autor, 
prevista no artigo 562 do CPC: 
 
➢ Lembrando que contra o Estado, 
terá a audiência de justificação 
prévia de qualquer maneira. 
O réu será citado e intimado para 
comparecer na audiência e sendo 
proferida decisão na própria audiência, 
saem as partes intimadas da decisão e 
o réu terá 15 dias para contestar da 
decisão. 
A sentença das ações possessórias 
não exige da fase do cumprimento de 
sentença foi a sentença é 
autoexecutável, como por exemplo: 
despejo para reintegração de posse. 
O artigo 564 do CPC dispõe com 
relação a citação nas ações 
possessórias: 
 
Ela possui todos os requisitos iguais a 
possessória no qual se trata, mas o 
requisito a mais é a participação do 
Ministério Público e a Defensoria 
Pública (no caso de existir ali 
hipossuficientes, que é o que acontece 
na maioria das vezes). 
Art. 562. Estando a petição inicial 
devidamente instruída, o juiz deferirá, sem 
ouvir o réu, a expedição do mandado 
liminar de manutenção ou de reintegração, 
caso contrário, determinará que o autor 
justifique previamente o alegado, citando-
se o réu para comparecer à audiência que 
for designada. 
Parágrafo único. Contra as pessoas 
jurídicas de direito público não será 
deferida a manutenção ou a reintegração 
liminar sem prévia audiência dos 
respectivos representantes judiciais.Art. 564. Concedido ou não o mandado 
liminar de manutenção ou de reintegração, 
o autor promoverá, nos 5 (cinco) dias 
subsequentes, a citação do réu para, 
querendo, contestar a ação no prazo de 15 
(quinze) dias. 
Parágrafo único. Quando for ordenada a 
justificação prévia, o prazo para contestar 
será contado da intimação da decisão que 
deferir ou não a medida liminar. 
 
 
@direitoporpamella 
A citação será pessoal, naqueles que 
estão lá presentes e caso haja mais, os 
demais serão citados por edital. 
 
É necessário que exista uma ampla 
publicidade da demanda para que 
todos os interessados saibam que está 
correndo um processo, segundo o 
parágrafo 3° do 554 do CPC: 
 
Caso a posse seja velha: 
1- O juiz deverá designar audiência de 
mediação antes de conceder as 
medidas liminares. 
2- Se concedida a liminar e ela não for 
executada em até 1 ano, o juiz 
poderá designar audiência de 
mediação. 
3- MP e Defensoria deverão ser 
intimados da mesma forma que a 
posse nova. 
4- Poderá haver intimação de órgãos 
públicos responsáveis por políticas 
agrárias e urbanas. 
É a ação competente em caso de 
ameaça, sem qualquer tipo de 
agressão. Será expedido um mandado 
proibitório com cominação de pena 
pecuniária. 
 
Por ter multa, existe a possibilidade de 
execução da multa nos próprios autos 
após a confirmação da liminar por meio 
da sentença, sendo título executivo 
judicial. 
Requisitos 
São requisitos para essa ação: 
• Ameaça. 
• Probabilidade que venha se efetivar. 
Cabe ao autor do requerimento provar 
a posse e a violência iminente para 
fundamentar seu pedido. 
 
Ação de Separação e 
Divórcio 
Quando duas pessoas se casam é 
criado um vínculo entre eles e se eles 
resolvem se separar, o divórcio é a 
forma de quebrar esse vínculo 
 
O divórcio pode ser dividido em litigiosa 
e voluntária: 
Geralmente é citado os líderes da 
comunidade. 
Art. 554. § 3º O juiz deverá determinar que 
se dê ampla publicidade da existência da 
ação prevista no § 1º e dos respectivos 
prazos processuais, podendo, para tanto, 
valer-se de anúncios em jornal ou rádio 
locais, da publicação de cartazes na região 
do conflito e de outros meios. 
 
O objetivo dessa ação é para que a 
situação não evolua para um esbulho ou 
uma turbação. 
 
E de acordo com o Art. 562, se a petição 
inicial atender aos critérios, então o juiz 
poderá emitir um mandado liminar, sem 
necessidade de ouvir o réu. 
Ou seja, o divórcio é o instrumento jurídico 
pelo qual se põe fim ao casamento. Se um 
casal quer se separar, é pelo divórcio que 
vão conseguir a dissolução do casamento. 
@direitoporpamella 
O divórcio voluntário ou consensual é a 
maneira mais célebre de se fazer um 
divórcio e menos custosa. Para que ela 
seja feita, é necessário que o casal 
esteja de acordo com todos os pontos 
do divórcio, sendo eles: 
• Data dor término; 
• Eventual partilha de bens; 
• Regulamentação da guarda, período 
de convivência e pensão alimentícia 
caso o casal tenha filhos. 
 
➢ Após, abrirá vista para o Ministério 
Público. 
➢ Deverá as partes assinarem a 
petição inicial e o juiz também 
assinará (por conta dos processos 
digitais, a assinatura pode ser 
digital). 
➢ Precisa de ao menos um advogado. 
Petição Inicial 
São requisitos dessa petição inicial: 
1- Os requisitos de qualquer petição 
inicial, disposto no artigo 319 do 
CPC; 
2- O artigo 320 do CPC que diz que 
deverá acompanhar a petição inicial 
todos os documentos indispensáveis 
à propositura da ação: 
 
No caso da ação de divórcio 
consensual será: a certidão de 
casamento, rol dos imóveis do casal e 
entre outros. 
 
3- Valor dos imóveis do casal 
atualizado pela tabela FIB; 
4- Acordo com relação aos filhos 
(pensão, visitas e entre outros); 
5- Estipulação do desejo de voltar para 
o nome de solteiro ou não. 
 
Extrajudicial 
O código de processo civil também 
prevê uma forma de separação/divórcio 
sem a intervenção jurisdicional, mas 
em caso de litígio, filhos incapazes e 
nascituro não poderá ser feito dessa 
maneira. 
 
➢ Precisa de ao menos um advogado. 
O divórcio litigioso é utilizado quando 
os cônjuges não conseguem entrar em 
consenso quanto ao divórcio em si, ou 
quanto às obrigações dele decorrentes. 
 
Quanto ambas as partes aceitam o 
divórcio, o processo será de homologação 
do que ambos acordaram e eles não serão 
partes do processo e sim interessados. 
Art. 320. A petição inicial será instruída 
com os documentos indispensáveis à 
propositura da ação. 
 
O divórcio será averbado no verso da 
certidão de casamento. 
As partes serão chamadas de divorciando 
e divorcianda. 
A escritura independe de homologação 
judicial, podendo ser registrado no cartório. 
Havendo litígio entre as partes para por fim 
ao casamento, a ação tramitará pelo 
procedimento especial de jurisdição 
contenciosa. 
Só o divórcio quebra o vínculo, a mera 
separação não tem efeito jurídico nenhum. 
@direitoporpamella 
Poderá fazer diversos pedidos, como 
por exemplo, o de danos morais, mas 
sempre observando a compatibilidade 
da ação especial, pois o juiz pode 
separar as ações por observar que o 
pedido é incompatível. 
 
Competência 
Em caso de ações de divórcio, 
anulação de casamento e 
reconhecimento ou dissolução de união 
estável, a competência será: 
1- O foro de domicílio do guardião do 
filho; 
2- O foro do último domicílio do casal, 
caso não possuam filhos incapazes; 
3- O foro do domicílio do réu, caso 
nenhuma das partes residirem no 
antigo domicílio do casal. 
São considerações dessa ação: 
• Sempre o juiz privilegiará a solução 
consensual, devendo ser auxiliado 
por profissionais de 
mediação/conciliação. 
 
• O mandado de citação geralmente 
acompanha a petição inicial, mas 
nesse caso, para obedecer ao 
espírito desarmado (caso a parte 
tenha falado algo na petição inicial 
que ofenderia a parte) para que 
tenha chances de conciliação. 
• Precisa necessariamente de 
advogado ou defensores. 
Oposição 
É importante ressaltar que a oposição 
não era uma ação especial autônoma e 
sim um espécies de intervenção de 
terceiro. 
O Ingresso do terceiro, através da 
oposição, implica que ele acione tanto 
o autor, quanto o réu, normalmente 
solicitando contra o autor uma ação 
declaratória negativa da pretensão 
deste e contra o réu uma ação de 
eficácia condenatória. 
 
São características da ação de 
oposição: 
1- É típico do processo de 
conhecimento; 
2- Pode ser oferecida em qualquer 
momento antes da sentença do 
processo; 
3- Sustenta-se que o opoente é titular 
do direito de propriedade sobre o 
bem reivindicado, buscará o 
reconhecimento do seu direito sobre 
o crédito disputado pelos opostos; 
4- Os autos tramitaram em autos 
apartados. 
Existem duas espécies de oposição: a 
interventiva, também conhecida por 
Não poderá pedir alimentos na própria 
ação de divórcio pois se trata de lei 
autônoma. 
Terá quantas audiências de conciliação 
forem necessárias. 
É uma ação bifronte. É um exercício de 
direito de ação que ocorre no processo de 
conhecimento, não se podendo aplicá-la no 
processo de execução. Isso porque o 
instituto da oposição, ação, volta-se a um 
pedido que se insere no mérito. 
@direitoporpamella 
intervenção principal e a oposição 
autônoma. 
Interventiva 
A oposição interventiva se verifica até a 
audiência de instrução e a oposição 
será processada conjuntamente com a 
ação originária, embora os autos sejam 
apensados (ação bifronte como já 
mencionado). 
Quando for interventiva, o juiz julgar 
primeiro a oposição para depois julgar 
a original, sendo assim, se a oposição 
for julgada improcedente, a ação 
originária será julgada sem 
interferências. 
Autônoma 
A oposição autônoma é ajuizada entre 
depois da realização da audiência de 
instrução e a sentença, a oposição será 
feitoem um novo processo, com seus 
próprios autos. 
Encerrado a instrução do processo 
original, o juiz suspenderá o curso do 
mesmo com o objetivo de aguardar a 
ação de oposição chegar nesse mesmo 
momento processual para que exista 
uma única sentença para os dois. 
 
Sendo assim, para melhor 
entendimento, vejamos o quadro 
comparativo a seguir: 
Interventiva A oposição interventiva se 
verifica até a audiência de 
instrução e será apensado 
à ação principal. 
Autônoma A oposição autônoma é 
ajuizada entre a audiência 
de instrução e a sentença e 
é um processo incidente e 
corre em autos separados. 
Facultativa ou Obrigatória 
O opoente não é obrigado a entrar com 
uma ação de oposição pois trata-se de 
uma faculdade, já que ele poderá 
aguardar o julgamento da ação original 
e posteriormente propor ação em face 
do vencedor da demanda 
anteriormente encerrada. 
Considerações Importantes 
1- Será distribuído para juízo certo e 
determinado, sendo o juiz que está 
com o processo original. 
2- Deverá preencher todos os 
requisitos processuais, podendo ser 
rejeitado por falta delas, sendo 
cabível recurso: 
Autônoma Apelação 
Interventiva Agravo de instrumento 
 
3- A citação dos opostos será por 
advogado se tiver na procuração 
dizendo que eles poderão receber 
citação dos seus clientes. 
Se o réu-oposto for revel e não tiver 
advogado no processo original, sua 
citação será por edital, mas se sua 
defesa for por conta da defensoria 
pública será citação pessoal. 
4- Cabe reconvenção. 
5- Reconhecendo a existência do 
direito do autor-oposto e do réu-
O processo ficará suspenso por no máximo 
1 ano, se o processo ainda não tiver 
chegado no mesmo momento processual, 
o juiz julgará a ação original e depois a 
oposição, onde o opoente não ficará 
submetido aos efeitos da primeira 
sentença. 
@direitoporpamella 
oposto, não leva a procedência 
imediata, mas o juiz analisará a 
questão do opoente, se tem razão 
ou não. 
Se o oposto for reconhecido pelo autor 
e réu da outra ação, o juiz homologará 
esse reconhecimento. 
Ação de Exigir ou Prestar 
Contas 
A ação de exigir contas é uma espécie 
da ação de prestação de contas e 
decorre da existência da administração 
de bens, valores ou interesses de 
determinado sujeito seja confiada a 
outrem. 
É uma ação considerada 
“completamente especial”, pois ela não 
vira procedimento comum em nenhum 
momento. 
 
Ou seja, sempre que existir a obrigação 
de prestar contas e o indivíduo não a 
prestar espontaneamente, poderá o 
titular daqueles bens administrados 
utilizar deste meio para exigir que as 
contas sejam prestadas. 
Legitimidade Ativa 
A legitimidade ativa é daquele indivíduo 
que afirmar que teve seus bens, valores 
ou interesses administrados por outrem 
Isso está disciplinada no artigo 550 do 
CPC: 
 
Legitimidade Passiva 
A legitimidade passiva é ocupada por 
aquele que administrou os bens, ou 
seja, o réu da ação. 
Esse indivíduo poderá, após a citação, 
prestar contas ou oferecer contestação 
no prazo de 15 dias, conforme o artigo 
550 do CPC. 
 
Primeira Fase 
A primeira fase do procedimento tem o 
fim de verificar se existe, de fato, 
um dever, no caso concreto, de prestar 
contas. (Se esse direito não existir, o 
processo já pode ser extinto de 
imediato). 
É importante que o autor demonstre em 
sua petição inicial, a origem da 
obrigação de prestar contas. Ou seja, 
se essa obrigação é legal ou contratual. 
Além disso, a inicial precisa ser 
instruída com provas de que o réu teve 
a administração do bem ou tenha 
O objetivo desta ação consiste em liquidar 
a relação jurídica existente entre as partes, 
de modo a apurar a existência ou não de 
saldo em favor de algum dos litigantes. 
Art. 550. Aquele que afirmar ser titular do 
direito de exigir contas requererá a citação 
do réu para que as preste ou ofereça 
contestação no prazo de 15 (quinze) dias. 
 
Essa ação é dividida em duas fases: 
1- Análise se o réu deverá exigir contas ou 
não; 
2- Análise das contas prestadas pelo réu. 
 
https://bvalaw.com.br/areas-expertise/bancario/
https://bvalaw.com.br/areas-expertise/bancario/
@direitoporpamella 
envolvimento com os débitos e 
créditos. 
 
Ficará ao encargo do autor propor uma 
ação para executar o título judicial. 
Caso a primeira fase seja: 
Julgado Procedente: poderá entrar 
com um agravo de instrumento. 
Julgado Improcedente: poderá entrar 
com uma apelação. 
 
São respostas do réu: 
Não contesta e não presta contas: 
revel. 
Apresentar as contas mas não 
contestar: o autor será intimado para 
que no prazo de 15 dias se manifeste 
com relação as contas prestadas e 
caso ele concorde, o juiz homologará, 
mas se ele negar, o juiz julgará 
antecipadamente a lide pela revelia do 
réu. 
 
Apresentar contestação negando a 
obrigação de prestar as contas: caso 
o juiz tenha provas o suficiente que lhe 
convença, prolatará sentença 
decidindo se o réu tem ou não a 
obrigação de prestar contas, mas 
acaso as provas sejam insuficientes, o 
juiz determinará a produção das 
provas, designando audiência de 
instrução e julgamento. 
Apresenta contestação e apresenta 
contas: o autor terá 15 dias para se 
manifestar com relação ao que foi 
apresentado e o juiz prolatará sentença 
julgando as contas, dependendo da 
decisão uma das partes terá um título 
judicial ou não. 
Segunda Fase 
Após o juiz julgar procedente o pedido 
de exigir contas, o réu terá 15 dias para 
prestá-las. Caso o réu seja revel na 
primeira fase, o juiz acatará as 
alegações do autor e intimará o réu 
para prestar contas no prazo de 15 dias 
da mesma forma. 
Embargos de Terceiros 
Os embargos de terceiro, por serem um 
procedimento especial que faz com que 
uma pessoa de fora do processo (um 
terceiro) entre para alegar que o bem 
restrito é seu. Além disso, não é 
necessário que o terceiro espere que o 
seu bem seja penhorado para ingressar 
com a ação, basta que a ameaça de ser 
penhorado ocorra para que ele tenha 
legitimidade ativa dos embargos. 
 
O artigo 674, §1° e §2° do CPC diz 
respeito a quem pode ser embargante: 
Essa ação tem natureza dúplice, podendo 
encontrar saldo devedor para o autor, ele 
sairá da ação devendo para o réu. 
Sendo assim, não cabe reconvenção. 
É importante ressaltar que cabe a 
fungibilidade recursal caso a parte entre 
com o recurso de apelação ou agravo de 
instrumento, sendo assim, cabe ambos os 
recursos contra a decisão de primeira 
fase. 
Mesmo que ele tenha se manifestado no 
processo, ele não contestou, então ele será 
revel. 
Não existe uma restrição de quais ações 
são cabíveis os embargos de terceiro, pois 
o principal requisito é a constrição de um 
bem que é seu em um processo que no 
qual não é parte. 
@direitoporpamella 
 
O embargo de terceiro sempre será 
contra as duas partes do processo 
original? Não, o embargante precisa 
somente ajuizar contra aquele que 
realizou a constrição do seu bem. 
Na ação de embargos de terceiro, só 
haverá litisconsórcio necessário entre o 
credor e o devedor que deu causa à 
constrição ilegal, por indicação do bem 
à penhora ou oferecimento dele em 
garantia real, sobre a qual 
preferencialmente recai a penhora. 
 
Poderá entrar com os embargos de 
terceiro a qualquer momento durante o 
processo de conhecimento, desde que 
não transite em julgado a sentença que 
leva consigo a restrição do bem 
indevidamente apontado no processo. 
Sendo assim: 
Fase de Conhecimento: em qualquer 
momento antes do trânsito em julgado. 
Fase de Cumprimento de Sentença: 
em até 5 dias depois da adjudicação, da 
alienação ou da arrematação do bem, 
mas deve ser sempre antes da 
assinatura da carta. 
Segundo o artigo 676 do CPC, os 
embargos de terceiro serão julgados 
pelo mesmo juiz que está com o 
processo original em mãos. 
É cabível as tutelas provisórias: 
Inibitória:no caso de ameaça de 
penhora do bem, ou seja, o bem foi 
arrolado. 
Desconstitutiva: quando já 
concretizado o ato constritivo, ou seja, 
o bem já foi penhorado. 
Art. 674. Quem, não sendo parte no 
processo, sofrer constrição ou ameaça de 
constrição sobre bens que possua ou sobre 
os quais tenha direito incompatível com o 
ato constritivo, poderá requerer seu 
desfazimento ou sua inibição por meio de 
embargos de terceiro. 
§ 1º Os embargos podem ser de terceiro 
proprietário, inclusive fiduciário, ou 
possuidor. 
§ 2º Considera-se terceiro, para 
ajuizamento dos embargos: 
I - o cônjuge ou companheiro, quando 
defende a posse de bens próprios ou de 
sua meação, ressalvado o disposto no art. 
843; 
II - o adquirente de bens cuja constrição 
decorreu de decisão que declara a 
ineficácia da alienação realizada em fraude 
à execução; 
III - quem sofre constrição judicial de seus 
bens por força de desconsideração da 
personalidade jurídica, de cujo incidente 
não fez parte; 
 
 
É importante ressaltar que caso quem 
tenha dado causa foi o executado, o 
exequente também entrará pois ele é o 
principal interessado, mas se quem deu 
causa foi apenas o exequente, o embargo 
deverá ser somente contra ele. 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art843
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art843
@direitoporpamella 
Quando o bem em questão tiver mais 
de um dono ou for o caso de embargos 
por cônjuge, o bem indivisível irá sofrer 
os atos materiais, sendo eles o de 
arrematação, adjudicação ou alienação 
particular e o valor será dividido 
conforme a porcentagem que cada um 
tem, ou seja, ele não ficará com a sua 
metade sendo o bem indivisível. 
O processo será apartado do processo 
original que lhe deu causa e são 
propostos por petição que preencha os 
requisitos gerais do artigo 319 do CPC 
além disso, o embargante deverá 
alegar: 
➢ Provas sumárias de sua posse ou 
domínio do bem (caso o juiz não se 
convença ele poderá marcar a 
audiência de justificação prévia 
como já visto nas ações 
possessórias). 
➢ Demonstrar sua qualidade de 
terceiro; 
➢ Oferecer documentos e caso 
necessário, arrolar testemunhas. 
Previsto pelo artigo 677 do 
CPC: 
 
Inventário e Partilha 
Inventário é um procedimento judicial 
ou extrajudicial com a finalidade de 
transferir a propriedade do falecido (de 
cujus) para os que ficaram vivos 
(herdeiros), fazendo um levantamento 
de tudo o que ele possuía, a fim de que 
a divisão entre os seus sucessores seja 
igualitária. 
Inicialmente precisamos saber o que é 
espólio: 
 
Inicialmente, o inventário poderá ser 
feito pela: 
Art. 677. Na petição inicial, o embargante 
fará a prova sumária de sua posse ou de 
seu domínio e da qualidade de terceiro, 
oferecendo documentos e rol de 
testemunhas. 
§ 1º É facultada a prova da posse em 
audiência preliminar designada pelo juiz. 
§ 2º O possuidor direto pode alegar, além 
da sua posse, o domínio alheio. 
§ 3º A citação será pessoal, se o 
embargado não tiver procurador 
constituído nos autos da ação principal. 
§ 4º Será legitimado passivo o sujeito a 
quem o ato de constrição aproveita, assim 
como o será seu adversário no processo 
principal quando for sua a indicação do 
bem para a constrição judicial. 
 
O espólio é um termo que vem do latim 
espolium, que significa despojo ou algo 
que tenha sobrado. A palavra é usada 
para definir bens que uma pessoa reuniu 
em vida e deixou para seus herdeiros, sem 
considerar dívidas ou outras obrigações. 
@direitoporpamella 
1- Jurisdição voluntária (quando não 
existe grandes conflitos entre as 
partes); 
2- Jurisdição contenciosa (quando 
existe conflito entre as partes). 
Podendo o rito ser: 
1- Inventário pelo rito tradicional e 
solene; 
2- Inventário pelo rito de arrolamento 
que poderá ser sumário ou comum; 
 
 
O inventário judicial sempre foi o 
tradicional, pois por muitos anos era a 
única forma de realizar a partilha dos 
bens do autor da herança. 
Prazo 
O processo de inventário deverá ser 
instaurado, conforme já destacamos 
em momento anterior, no prazo de até 
60 (sessenta) dias, contados da data do 
falecimento segundo o artigo 611 do 
CPC: 
 
Além disso, existe uma multa pelo 
atraso no ajuizamento da ação. No 
Estado de São Paulo o valor da multa é 
de 10% do valor total do ITCMD e se o 
atraso superar 180 dias, a multa será 
de 20% do ITCMD. 
Competência 
Deverá ser ajuizado perante o foro do 
último domicílio do falecido, conforme 
prevê o art. 48, do Código de Processo 
Civil: 
 
Legitimidade 
A legitimidade poderá ser exercida por: 
➢ Pelo cônjuge ou companheiro 
sobrevivente em qualquer que seja o 
regime de bens. 
Quando o valor dos bens do espólio for 
igual ou inferior a 1.000 (mil) salários-
mínimos, o inventário processar-se-á na 
forma de arrolamento, cabendo ao 
inventariante nomeado, 
independentemente de assinatura de 
termo de compromisso, apresentar, com 
suas declarações, a atribuição de valor aos 
bens do espólio e o plano da partilha. 
Art. 611. O processo de inventário e de 
partilha deve ser instaurado dentro de 2 
(dois) meses, a contar da abertura da 
sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) 
meses subsequentes, podendo o juiz 
prorrogar esses prazos, de ofício ou a 
requerimento de parte. 
Art. 48. O foro de domicílio do autor da 
herança, no Brasil, é o competente para o 
inventário, a partilha, a arrecadação, o 
cumprimento de disposições de última 
vontade, a impugnação ou anulação de 
partilha extrajudicial e para todas as ações 
em que o espólio for réu, ainda que o óbito 
tenha ocorrido no estrangeiro. 
Parágrafo único. Se o autor da herança não 
possuía domicílio certo, é competente: 
I - o foro de situação dos bens imóveis; 
II - havendo bens imóveis em foros 
diferentes, qualquer destes; 
III - não havendo bens imóveis, o foro do 
local de qualquer dos bens do espólio. 
 
@direitoporpamella 
➢ Herdeiro ou herdeiros que se achar 
na posse ou na administração do 
espólio. 
➢ Determinação judicial caso exista 
discussão. 
➢ Testamenteiro deixado pelo próprio 
falecido. 
 
Procedimento 
1- Será feito uma petição simples 
apresentando a certidão de óbito 
para abrir o inventário. 
2- Será nomeado um inventariante, 
normalmente será aquele que está 
na posse ou administração dos 
bens, mas poderá ser qualquer um. 
3- O inventariante terá 20 dias para 
apresentar as primeiras declarações 
contendo tudo que o falecido deixou, 
segundo o artigo 620 do CPC. 
4- Será feita a citação dos interessados 
por AR nos termos do artigo 626 do 
CPC. 
 
A Fazenda Pública analisará todos os 
bens deixados pelo falecido e caso ele 
concorde com os valores estipulados 
não precisará de perícias em um 
primeiro momento. 
 
Após a análise desse laudo do perito, o 
juiz prolatará uma decisão que caberá 
pela parte lesionada um agravo de 
instrumento. 
5- Após a citação dos interessados, 
eles terão o prazo de 15 dias para se 
manifestar com relação às primeiras 
declarações. 
As partes poderão abordar: erros ou 
omissões, reclamar sobre quem foi 
nomeado como inventariante, impugnar 
caso seja um herdeiro excluído (que 
será nas varas ordinárias) 
Em caso de herdeiro excluído, se ele 
tiver provas documentais suficientes 
para apresentar ao juiz, o mesmo 
decidirá no mesmo processo sobre sua 
inclusão ou não, mas se não tiver, será 
caso de questões de alta indagação, 
devendo ser discutida em autos 
próprios enquanto o inventário continua 
seguindo. 
Sempre que existir alguma impugnação 
das partes, o juiz analisará se ele pode 
resolver ou se será necessário mandar 
para o ordinário. 
 
6- Será feito o cálculo dos impostos e 
as partes serão intimadas para se 
manifestarem com relação ao 
cálculo em até 5 dias. Cabendo 
impugnaçãoou concordância do 
mesmo e ao final firmará a 
homologação desses cálculos. 
7- Após o valor firmado, as partes terão 
que pagar os impostos em até 30 
dias. 
Segundo o artigo 618 do CPC, o 
inventariante terá ampla autonomia no 
exercício das suas incumbências. 
Deverá chamar ao processo a Fazenda 
Pública para analisar os bens deixados, o 
testamenteiro se tiver e o Ministério Público 
caso tenha menores e incapazes no 
processo. 
Caso exista impugnação das partes pelos 
valores, mesmo tendo sido aceito pela 
Fazenda Pública, o juiz nomeará um perito. 
 
É importante ressaltar que qualquer 
decisão dentro do processo de inventário 
caberá um AGRAVO DE INSTRUMENTO. 
@direitoporpamella 
8- O juiz prolatará uma sentença, 
também chamada de formal de 
partilha. 
9- Expedição do formal para cada parte 
adquirir sua parte da herança. 
Questões de alta indagação 
Segundo Vicente Greco Filho, “são as 
questões que dependem de cognição 
com dilação probatória não 
documental, bem como aquelas que, 
por força de lei, somente podem ser 
resolvidas em processo com 
contraditório pleno, em procedimento 
ordinário, como, por exemplo, a 
anulação de casamento, a anulação de 
testamento depois de registrado, a 
investigação de paternidade, quando 
contestada”. 
 
Arrolamento é uma forma simples e 
rápida de inventariar e partilhar os bens 
do falecido, levando em consideração o 
valor dos bens e o acordo entre partes 
dos sucessores capazes. O 
arrolamento aplica-se, também, ao 
pedido de adjudicação, quando houver 
herdeiro único. 
 
Tipos de Inventário por 
Arrolamento 
Comum: é basicamente o inventário 
contencioso (com litígio), onde existe 
uma limitação de até 1.000 salários-
mínimos e pode ter incapazes. 
Sumário: é um inventário voluntário 
(sem litígio), sem qualquer limitação em 
seu valor, mas é necessário que não 
tenha incapazes. 
Procedimento 
1- Iniciará o processo com uma petição 
inicial simples contando para o juiz 
sobre a ocorrência da morte + 
apresentação da certidão de óbito + 
o inventariante. 
2- Será apresentado as primeiras 
declarações do inventariante, porém 
ela é mais completa do que no 
procedimento tradicional. 
 
3- Citação dos interessados, Ministério 
Público (quando tiver incapazes) e 
Fazenda Pública. 
4- As partes deverão se manifestar 
com relação às primeiras 
declarações podendo: 
Não concordar com os valores ou o 
plano de inventário: o juiz nomeará 
Em casos que existir questões de alta 
indagação, ou seja, alguma discussão 
necessária de alguém que deveria estar no 
inventário ou não, o juiz separará sua cota 
parte enquanto ela discute sua questão em 
outro processo e ao final da resolução, a 
sua cota parte ficará com ela ou será 
dividida entre os participantes do 
inventário. 
 
No arrolamento alguns atos processuais 
feitos no inventário comum são 
dispensados, fazendo com que se torne 
mais ágil e mais econômico o processo. 
Deverá o inventariante apresentar nas 
primeiras declarações: 
• Arrolamento dos bens do falecido; 
• Estipulação dos valores dos bens; 
• Apresentação do plano de partilha. 
@direitoporpamella 
um perito e depois as partes poderão se 
manifestar com relação a esse laudo, 
tudo estando certo o juiz homologará o 
laudo do perito (cabendo agravo de 
instrumento pela parte lesionada). 
Inclusão ou exclusão dos herdeiros: 
as partes poderão se manifestar com 
relação aos herdeiros no processo 
(podendo ser caso de alta indagação e 
necessitando de um processo apartado 
para a discussão da questão). 
5- Após os cálculos do perito, as partes 
deverão pagar todas as dívidas e 
impostos (ITCMD). 
 
A existência de credores do espólio não 
impedirá a homologação da partilha, se 
forem reservados bens suficientes para 
o pagamento da dívida. 
 
6- O juiz prolatará sentença (também 
chamada também de forma de 
partilha). 
No arrolamento, não serão conhecidas ou 
apreciadas questões relativas ao 
lançamento, ao pagamento ou à quitação 
de taxas judiciárias e de tributos incidentes 
sobre a transmissão da propriedade dos 
bens do espólio. 
A taxa judiciária, se devida, será calculada 
com base no valor atribuído pelos 
herdeiros, cabendo ao fisco, se apurar em 
processo administrativo valor diverso do 
estimado, exigir a eventual diferença pelos 
meios adequados ao lançamento de 
créditos tributários em geral. 
A reserva de bens será realizada pelo valor 
estimado pelas partes, salvo se o credor, 
regularmente notificado, impugnar a 
estimativa, caso em que se promoverá a 
avaliação dos bens a serem reservados. 
@direitoporpamella 
Manual de Processo Civil Daniel Amorim Assunção 2021. 
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO (normaslegais.com.br) 
Possessórias: conceito, características e espécies, com base no Novo Código de 
Processo Civil (jusbrasil.com.br) 
Interdito proibitório no Novo CPC: O que é e como funciona (projuris.com.br) 
https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2154271/qual-a-diferenca-entre-oposicao-
interventiva-e-oposicao-autonoma-aurea-maria-ferraz-de-
sousa#:~:text=A%20oposi%C3%A7%C3%A3o%20interventiva%20se%20verifica,s
em%20preju%C3%ADzo%20da%20causa%20principal. 
http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/arrolamento-
inventario.htm#:~:text=INVENTARIO%20ARROLAMENTO&text=Arrolamento%20%
C3%A9%20uma%20forma%20simples,adjudica%C3%A7%C3%A3o%2C%20quand
o%20houver%20herdeiro%20%C3%BAnico. 
https://dramarcelamfurst.jusbrasil.com.br/artigos/198325356/do-inventario-
arrolamento-comum-e-o-novo-cpc 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/consignacao-em-pagamento.htm#:~:text=A%20a%C3%A7%C3%A3o%20de%20consigna%C3%A7%C3%A3o%20em%20pagamento%20%C3%A9%20uma,este%2C%20al%C3%A9m%20de%20outras%20hip%C3%B3teses%20admitidas%20na%20legisla%C3%A7%C3%A3o.
https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/386304398/possessorias-conceito-caracteristicas-e-especies-com-base-no-novo-codigo-de-processo-civil#:~:text=As%20a%C3%A7%C3%B5es%20possess%C3%B3rias%20s%C3%A3o%20aquelas%20que%20visam%20a,a%20propriedade%20ou%20outro%20direito%20real%20como%20fundamento.
https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/386304398/possessorias-conceito-caracteristicas-e-especies-com-base-no-novo-codigo-de-processo-civil#:~:text=As%20a%C3%A7%C3%B5es%20possess%C3%B3rias%20s%C3%A3o%20aquelas%20que%20visam%20a,a%20propriedade%20ou%20outro%20direito%20real%20como%20fundamento.
https://www.projuris.com.br/interdito-proibitorio-no-novo-cpc/#REQUISITOS_PARA_INTERDITO_PROIBITORIO
https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2154271/qual-a-diferenca-entre-oposicao-interventiva-e-oposicao-autonoma-aurea-maria-ferraz-de-sousa#:~:text=A%20oposi%C3%A7%C3%A3o%20interventiva%20se%20verifica,sem%20preju%C3%ADzo%20da%20causa%20principal
https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2154271/qual-a-diferenca-entre-oposicao-interventiva-e-oposicao-autonoma-aurea-maria-ferraz-de-sousa#:~:text=A%20oposi%C3%A7%C3%A3o%20interventiva%20se%20verifica,sem%20preju%C3%ADzo%20da%20causa%20principal
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http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/arrolamento-inventario.htm#:~:text=INVENTARIO%20ARROLAMENTO&text=Arrolamento%20%C3%A9%20uma%20forma%20simples,adjudica%C3%A7%C3%A3o%2C%20quando%20houver%20herdeiro%20%C3%BAnico
http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/arrolamento-inventario.htm#:~:text=INVENTARIO%20ARROLAMENTO&text=Arrolamento%20%C3%A9%20uma%20forma%20simples,adjudica%C3%A7%C3%A3o%2C%20quando%20houver%20herdeiro%20%C3%BAnico
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