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ALUNO: LEONARDO DE SOUZA MARCELINO 
MATRICULA: 23115060129 – MESQUITA
MATÉRIA: Legislação Comercial – Curso de Administração CEDERJ
1. Na elaboração do projeto de estatuto de uma companhia em constituição, você foi consultado(a) sobre a formação da denominação quanto aos aspectos da inserção do objeto social e da possibilidade de emprego do aditivo companhia. Sobre tais aspectos, responda aos itens a seguir.
A) É necessário que a denominação contenha a indicação do objeto da companhia, seja ela composta por nome patronímico ou por nome de fantasia? Justifique
Não. É facultativo a indicação do objeto da companhia na formação da denominação, seja ela composta por nome patronímico ou por nome de fantasia, com fundamento no Art. 1.160, Caput, do Código Civil.
B) O aditivo companhia é de emprego obrigatório na denominação e pode ser empregado no início ou ao final dela? Justifique.
Não. A denominação pode ser composta seja pelo aditivo “companhia” seja pelo aditivo “sociedade anônima”, sendo vedado o emprego do aditivo “companhia” ao final, com fundamento no Art. 3º, Caput, da Lei nº 6.404/76.
2. João Claudio Cunha exerce o comércio de equipamentos eletrônicos, por meio de estabelecimento instalado no Centro da cidade de Sumidouro. Observe-se que João Claudio não se registrou como empresário perante a Junta Comercial. Com base nesse cenário, responda:
A) São válidos os negócios jurídicos de compra e venda realizados por João Claudio no curso de sua atividade?
No Brasil, de acordo com a legislação vigente e o entendimento do direito empresarial, a falta de registro de um empresário individual perante a Junta Comercial não invalida os negócios jurídicos de compra e venda que ele realiza no curso de sua atividade comercial. A ausência de registro perante a Junta Comercial pode acarretar em algumas consequências administrativas e tributárias, mas não afeta a validade dos contratos celebrados.
B) Quais os principais efeitos da ausência de registro de João Claudio como empresário?
Falta de Personalidade Jurídica Própria, Insegurança Jurídica, Dificuldades Bancárias, Dificuldades Fiscais, Impossibilidade de Acesso a Certas Vantagens, Impossibilidade de Participar de Licitações, Limitações na Representação Legal.
3. Considerando-se a atividade de escritor como profissão intelectual de natureza literária, o escritor que se torna dono de uma editora de livros para preparatório de concursos, ainda que escreva para essa nessa mesma editora, é empresário? Por quê? 
Sim, nesse contexto, o escritor que se torna dono de uma editora de livros para preparatório de concursos pode ser considerado um empresário. Isso se deve ao fato de que, além de exercer sua atividade de escritor, ele está envolvido na gestão e administração de uma empresa, a editora. Ser empresário não se restringe apenas a ter uma profissão intelectual, mas também implica em assumir responsabilidades de gerenciamento, tomada de decisões e coordenação das operações de negócio.
4. Andrea Feliciana, titular de uma conta bancária em instituição de grande porte, foi a uma mercearia e comprou alguns produtos para consumo de sua família. Pagou a compra com cartão de débito automático. Em casa, reparou que o nome que constava na nota fiscal era ASSOMBRO COMESTÍVEIS LTDA, não era o mesmo que constava no comprovante de pagamento de sua compra, CASAS FONTOURA, contudo o endereço do estabelecimento era o mesmo em ambos os comprovantes. Como se explica o nome que consta na nota fiscal não ser igual ao nome constante no comprovante de pagamento?
A diferença entre o nome que consta na nota fiscal e o nome no comprovante de pagamento pode ocorrer por várias razões. Aqui estão algumas possíveis explicações: erro de digitação, razões legais ou formais, empresas com diferentes divisões ou filiais, Pessoa jurídica vs. pessoa física, mudança de nome e Terceiros e intermediários.
5. Paissandu Alimentos em Conserva Ltda. é titular da marca de produto Geist registrada, em 2012, no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), nas classes 29 (azeitonas em conserva) da Classificação Internacional de Marcas de Nice. O registro da marca expirou em 30 de setembro de 2022, mas a sociedade empresária continuou empregando a marca no produto indicado na classe acima, tendo solicitado a prorrogação ao INPI, em 28 de novembro de 2022, com pagamento de retribuição adicional. Sobre a hipótese apresentada, responda aos itens a seguir.
A) Considerando-se que o pedido de prorrogação foi feito após a expiração do registro da marca, o titular da marca poderia ainda requerer a prorrogação do registro?
No Brasil, de acordo com a Lei de Propriedade Industrial (Lei nº 9.279/1996), os registros de marca podem ser prorrogados mediante pagamento de taxas e cumprimento dos requisitos estabelecidos pela legislação. No entanto, é importante notar que a prorrogação de um registro de marca deve ser solicitada dentro do prazo estabelecido pela lei, que é de, no máximo, 6 (seis) meses contados a partir do vencimento do registro. Caso o titular da marca não solicite a prorrogação dentro desse prazo, o registro é considerado expirado.
B) Como administrador de uma sociedade que recebeu por instrumento particular a cessão de registro da marca Geist, em 20 de outubro de 2022, como opinaria sobre a validade desse negócio jurídico?
A cessão é permitida desde que atendidos os requisitos para o registro (art. 134, L9279), entretanto, a cessão só será averbada se o registro da marca estiver regular. Como a cessão ocorreu em outubro, após expirado o registro e antes do pedido de prorrogação, o contrato não produz efeitos. Após a prorrogação dos direitos de marca, novo contrato deve ser efetuado para, em seguida, o pedido de averbação correspondente junto ao INPI.
6. A empresária Zenilda Thomé Aguiar foi interditada por decisão judicial no curso do exercício da empresa, no entanto foi concedida autorização para seu prosseguimento. A sentença de interdição nomeou como curadora a senhora Amparo Boa Ventura, que exerce o cargo de juíza de direito. Com base nessas informações, responda aos itens a seguir
A) A quem caberá a administração da empresa antes exercida Zenilda Thomé Aguiar?
A administração da empresa anteriormente exercida por Zenilda Thomé Aguiar caberá à curadora nomeada, Amparo Boa Ventura. A curadora assumirá a responsabilidade de gerenciar os assuntos e operações da empresa, uma vez que Zenilda Thomé Aguiar foi interditada por decisão judicial. A curadora tomará decisões em nome de Zenilda Thomé Aguiar, garantindo que a empresa continue operando de acordo com as orientações legais e judiciais.
B) A quem caberá o uso da nova firma individual?
O uso da nova firma individual dependerá das especificações da decisão judicial de interdição e da autorização concedida para o prosseguimento da empresa. Se a decisão permitir que a empresária interditada continue a exercer atividades comerciais, possivelmente ela ainda poderá utilizar sua própria firma individual. No entanto, se a decisão restringir ou modificar as atividades da empresa, isso também poderá afetar o uso da firma. A interpretação precisa dependerá das disposições da sentença e das condições estabelecidas pelo tribunal.