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Resenha Sobre ensino de EJA no 
Brasil. 
 
Breve Resumo dos Artigos: 
 
Essa modalidade de ensino já vem implantada des da época da colonização. A principio era os pela 
igreja católica. Com a chegada da família real ao Brasil passou a ter necessidade de educar serviçais 
para o cumprimento das tarefas a fim de servir a realeza. 
Já nos anos de transição de Império- República (1887-1897) teve expansão das redes escolar e ligas 
de alfabetização, 
Nas décadas de 20 e 30 essas discussões se intensificam com a reforma da educação dos adultos ao 
mesmo tempo em que cuidam da renovação dos sistemas de um modo geral. Somente na reforma de 
28 do Distrito Federal ela recebe mais ênfase. 
Na década de 40 foi regulamentado o Fundo Nacional de Ensino Primário, criado pelo professor 
Anísio Teixeira . Esse fundo tinha como objetivo garantir recursos permanentes para o ensino 
primário. 
Em 1958 num congresso com Juscelino Kubitscheck atual presidente do Brasil, Paulo freire granha 
grande destaque com suas criticas ao ensino de jovens e adultos. preocupado com a conscientização 
do povo brasileiro e com a participação da população mais pobre, em um esforço conjunto para a 
construção do país. Assim, criou a Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo com o 
objetivo de diminuir os índices do analfabetismo, mas que por motivos financeiros foi extinta em 
1963. 
Já no 2º Congresso Nacional de Educação de Adultos, nasce a ideia de um programa permanente de 
Educação de Adultos. Em decorrência desse Congresso surge o Plano Nacional de Alfabetização de 
Adultos (PNAA), dirigido por Paulo Freire, extinto pelo Golpe de Estado em 1964, juntamente com 
os demais movimentos de alfabetização de adultos vinculados à ideia de fortalecimento popular. 
No ano de 1971 foi criado ensino supletivo que se propunha a recuperar o atraso, reciclar o 
presente, formando uma mão-de-obra que contribuísse no esforço para o desenvolvimento nacional, 
através de um novo modelo de escola. 
Em 1989 foram convocados especialistas para a discussão do Ano Internacional da Alfabetização 
definido pela UNESCO para 1990. Data em que foi fundada a Comissão Nacional para o Ano 
Internacional da Alfabetização (CNAIA), porém a mesma é desarticulada pela ocasião da extinção 
da Fundação EDUCAR. No ano Internacional da Alfabetização (1990), vários debates foram 
realizados por instituições governamentais e não governamentais no sentido de encontrar estratégias 
para erradicar o analfabetismo no Brasil. 
Nos anos 90, o desafio da EJA passou a ser o estabelecimento de uma política e de metodologias 
criativas, com a universalização do ensino fundamental de qualidade. 
Observamos Que des da colonização Portuguesa vem se trabalhando com educação de jovens e 
adultos no pais. Antes de forma informal e sem amparo legal, apenas com interesses próprios. 
Ao longo da História percebemos mudanças positivas e outras retrocesso. Pessoas com Boas ideias 
e Propósitos realmente em querer alfabetizar, mas que foram perseguidas em prol de um beneficio 
maior que é manter os menos favorecidos sem muito conhecimento para que assim a elite continue 
no poder. 
Na colonização era ensinado a comunicação aos indígenas e aos escravos recém chegados, 
ensinavam as leis cristã com a intenção de por medo. Não deixavam ter muito conhecimento para 
que não se rebelassem ou tentassem roubar seus tesouros. 
Com a chegada da família real foi feito um novo tratado, agora tinha que ter serviçais que tivesse 
um pouco mais de conhecimento para servi a realeza e com isso pessoas que não era de famílias 
nobres começaram a ter direito ao ensino para servir a família real. Com isso algumas mulheres 
conhece a escrita e a leitura e começam e ter novas formas de pensar como a igreja não aceitava 
isso colocava medo chamando as de bruxa, feiticeiras etc. Assim também fizeram com a cultura 
africana que ate hoje muitos ainda julga como coisa do demônio. Ate hoje temos vários resquícios 
dessa época, que causam separações entre, classes, raça, religião etc. 
Na época da revolução industrial o objetivo era formar trabalhadores, não queria um ser pensante 
mas sim mão de obra qualificada para as industrias. Com tudo veio muitos revolucionários na 
época com projetos e ideia para alfabetização de adultos não só pra qualificar pra mão de obra mas 
sim criar ser critico pensante, que vote e quera trabalhar na construção de um novo pais. 
Mas no Brasil sempre teve aqueles que estavam no poder e queria manter assim, por isso sempre 
esses altos e baixos no estudo. Se um pobre passa a ter muito conhecimento, saber dos seus direitos 
como cidadão brasileiro, ter um grau de estudo elevado e consegue um cargo de poder, esse pobre 
começa a ser visto como uma ameaça. Por que se outros seguem seu exemplo e conseguem isso o 
poder começa a ser ameaçado pois tem grande tendencia dos menos favorecidos chegar ao poder e a 
elite perder toda seu poder. 
No entanto não podemos culpar somente o Governo por isso. Tudo vem num processo da 
alfabetização de crianças ate a faze adulta. Antes qualquer pessoa letrada podia ensinar, depois 
passa a ter uma especificação para lecionar, mas com tudo não se tinha conhecimento suficiente 
para fazer o aluno a manter o interesse no ensino e dar continuidade no estudo. Assim muitos 
deixavam o estudo pra se dedicar ao trabalho e ajudar em casa, esse e vários outros fatores levaram 
a desistência de alunos na escola. Professores mal preparados que imponham regras e muitas vezes 
usavam de agressividade com seu alunos por achar incapazes de aprender. São relatos que 
percebemos a falta de preparo desses profissionais da época, e com isso fez com que muitas 
crianças deixassem de estudar. 
Mesmos depois de anos, pesquisas, estudos, elaboração de lei, formação profissional para licenciar, 
ainda tem lacunas e serem preenchidas, tanto no ensino regular com o intuito de manter o interesse 
desses adolescentes na escola, ( pois ainda tem muito desinteresse desses alunos em continuar o 
ensino). E no EJA, precisa se entender que são pessoas diferente, vem de uma vida vivida, 
experiencias que não se sabe, e tudo isso influencia na forma de aprendizagem. 
Professores de um certo tempo pra cá tem trabalhado muito em se aprofundar em conhecer a 
realidade dos alunos, seus comportamento, deveres em casa e sociais, família etc. Por que 
acreditamos que isso tudo influencia na aprendizagem e na permanecia desse aluno na escola. Hoje 
professores são: piscicologo, educadores, instrutores, amigos, família etc. 
Após ao retorno da pandemia percebemos mais um retrocesso no ensino, onde toda educação vai ter 
que ser revista, nas décadas de 50 e 60 alunos do ensino médio sabia fazer cálculo numérico, já na 
décadas de 80 e 90 só no ensino superior eles aprendiam. Hoje depois da pandemia percebemos 
que muito mal estão sabendo fazer as operações básicas da matemática. Além de todos os 
problemas já existentes o aumento de pessoas com problemas piscicologicos aumento 
muito,( ansiedade, depressão etc). Professores de ensino de EJA hoje tem uma qualificação mais 
aprofundada e tem que ter mais empatia pois além de todos os trabalhos de vida que seus alunos já 
trazia agora vem com mais esses. O trabalho do professor não é só passar o conhecimento é fazer o 
aluno querer aprender e com isso da liberdade em seus pensamentos, para que sozinho ele busque 
aquilo que vai fazer ele evoluir não só como cidadão mas um ser pensante e critico. O 
conhecimento a leitura e o pensamento faz a gente viajar o mundo inteiro sem se levantar do sofá. 
Estudar não pra ter diploma, profissão. Mas pra ter liberdade de poder pensar e com isso poder fazer 
o que quiser ate mesmo viajar o mundo com o pensamento. 
 
 
 
 
Alessandra Ayres 
Simone Aparecida de Souza Oliveira

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