INTRODUÇÃO À LITERATURA

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O que é a Literatura?
A literatura é a arte da palavra, tomando a palavra como seu objeto principal.
O que é a Arte?
A arte tem um caráter estético que está intimamente relacionado aos sentimentos e emoções de cada um.
Texto chave
O que é literatura?
A Literatura surgiu nos primórdios da humanidade, quando o homem ainda desconhecia a escrita e vivia em tribos, à mercê das forças naturais que ele tentava entender através dos primeiros cultos religiosos. Atualmente, o que entendemos por literatura é, na verdade, o estudo da história da literatura, pois literatura nada mais é do que uma arte.
Literatura é a linguagem carregada de significados, é um instrumento de comunicação e de interação social, uma vez que é capaz de transmitir cultura e conhecimento. Além disso, tal arte é a realidade recriada através do artista, retransmitida pela língua para as formas que são os gêneros. 
· A literatura é a arte da palavra, tomando a palavra como seu objeto principal, dotando-a de outras possibilidades, afastando-a de seu lugar habitual, para um universo que somente homens e mulheres com subjetividade podem perceber.
· Gostar de literatura exige desapego. 
· Na verdade, nem tudo tem que servir para alguma coisa: algumas coisas não precisam funcionar, elas existem apenas para embelezar a vida e sensibilizar quem não está satisfeito com a coisa real. 
· A arte em geral, e a literatura em particular, é uma atividade tão sublime e "inútil" que reside sua grandeza. 
· A literatura é o resultado, é o prazer que o mergulho na leitura pode proporcionar. 
· O prazer estético que a literatura proporciona nos torna mais atentos ao elusivo e nos torna sensíveis às dores do mundo.
 
Dessa forma, o texto literário se organiza em gêneros literários, divididos pelas semelhanças formais, estruturais e temáticas que eles possuem, são eles: gênero épico, gênero lírico e gênero dramático.
E são ainda divididos em dois grupos: versos (forma de poema, estrutura especial) e prosa (linhas retas, organizadas em frases, parágrafos, capítulos, partes).
“A literatura existe porque a vida não basta”, assim definiu a literatura o mestre Fernando Pessoa. 
· O que seria da vida se não houvesse os momentos de fuga que nos permitem abstrair e, assim, amenizar a dureza da rotina e suas inúmeras obrigações que preenchem de vazio nossos dias? 
· Se para Pessoa escrever é esquecer, para o leitor, ler é esquecer, é permitir-se entrar em sintonia com a palavra, com o estado de fruição que só a arte nos permite experimentar. 
· A vida não basta, e para isso existe a literatura, para preencher os vazios que a realidade não consegue perceber.
“A literatura antecipa sempre a vida. Não a cópia, amolda-a aos seus desígnios”.
 
O que é a Arte? 
· A arte tem um caráter estético que está intimamente relacionado aos sentimentos e emoções de cada um. 
· Por exemplo, podemos citar a pintura, a dança, a música, o cinema, a literatura, a arquitetura, etc.
· Vale ressaltar que a arte tem uma importante função social, revela as características históricas e culturais de uma determinada sociedade e torna-se reflexo da natureza humana.
· Existe em todas as culturas, e sua definição foi e continuará sendo discutida incansavelmente.
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Gênero lírico
É escrito na 1a pessoa – eu. Expressa sentimentos e emoções. Exterioriza um mundo interior. Apresenta um caráter subjetivo.
Gênero dramático
É feito para que haja a sua encenação. Está dividido em atos e cenas. Conta a história através da fala das personagens. Apresenta indicações cênicas que auxiliam a representação.
Gênero épico
É escrito majoritariamente em prosa. Apresenta um narrador que conta a ação. Narra uma sucessão de acontecimentos reais ou imaginários.
Texto Chave
Gênero lírico
Características:
· É escrito na 1a pessoa – eu.
· Expressa sentimentos e emoções.
· Exterioriza um mundo interior.
· Apresenta um caráter subjetivo.
· Usa palavras no seu sentido conotativo.
· Recorre a muitas figuras de linguagem.
Ode: É um texto de cunho entusiástico e melódico, em geral uma música.
Hino – é um texto de cunho glorificador ou até santificador.
· Os hinos de países e as músicas religiosas são exemplos de hino.
Soneto – é um texto em poesia com 14 versos, caracterizado em dois quartetos e dois tercetos, com rima geralmente em A-B-A-B A-B-B-A C-D-C D-C-D. 
Elegia – poesia marcada pela melancolia, cujo tema são acontecimentos tristes ou a morte de alguém.
Idílio e écloga – poesias bucólicas, pastoris, que exaltam a vida campestre. 
· A écloga difere do idílio por apresentar uma estrutura dialógica.
Epitalâmio – poesia cuja temática básica são as núpcias de alguém.
 
Gênero dramático
Características:
· É feito para que haja a sua encenação.
· Está dividido em atos e cenas.
· Conta a história através da fala das personagens.
· Apresenta indicações cênicas que auxiliam a representação.
Tragédia: é a representação de um fato trágico, suscetível de provocar compaixão e terror.  
· Aristóteles afirmava que a tragédia era "uma representação duma ação grave, de alguma extensão e completa, em linguagem figurada, com atores agindo, não narrando, inspirando dó e terror".
Drama – representação que se caracteriza, principalmente, pela exploração dos sentimentos humanos.
· Pela natureza da sua abordagem apresenta um tom solene, sério.
Comédia - é a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil, em geral criticando os costumes. 
· Sua origem grega está ligada às festas populares, celebrando a fecundidade da natureza.
· Autorrepresentação de caráter religioso, abordando a vida de Cristo ou de santos.
 
Gênero épico
Características:
· É escrito majoritariamente em prosa.
· Apresenta um narrador que conta a ação.
· Narra uma sucessão de acontecimentos reais ou imaginários.
· Apresenta a estrutura básica de introdução, desenvolvimento e conclusão.
· Desenrola-se num tempo e num espaço.
· Utiliza discurso direto, indireto e/ou indireto livre.
Epopeia 
· Narrativa em versos de um fato grandioso, heroico e maravilhoso de interesse de uma nação, realizada numa atmosfera de exaltação. 
· Além da epopeia, existe o poemeto épico e o poema herói-cômico.
Romance: narração de um fato imaginário, mas verossímil, que representa quaisquer aspectos da vida familiar e social do homem.
· Comparado à novela, o romance apresenta um corte mais amplo da vida, com personagens e situações mais densas e complexas, com passagem mais lenta do tempo. 
· Dependendo da importância dada ao personagem ou à ação ou, ainda, ao espaço, podemos ter romance de costumes, romance psicológico, romance policial, romance regionalista, romance de cavalaria, romance histórico, etc.
Novela: na literatura em língua portuguesa, a principal distinção entre novela e romance é quantitativa: vale a extensão ou o número de páginas. 
· Entretanto, podemos perceber características qualitativas: na novela, temos a valorização de um evento, um corte mais limitado da vida, a passagem do tempo é mais rápida, e o que é mais importante, na novela o narrador assume uma maior importância como contador de um fato passado.
Conto: é a mais breve e simples narrativa centrada em um episódio da vida. 
· O crítico Alfredo Bosi, em seu livro O conto brasileiro contemporâneo, afirma que o caráter múltiplo do conto "já desnorteou mais de um teórico da literatura ansioso por encaixar a forma conto no interior de um quadro fixo de gêneros. 
· Na verdade, se comparada à novela e ao romance, a narrativa curta condensa e potência no seu espaço todas as possibilidades da ficção".
Fábula: narrativa inverossímil, com fundo didático, que tem como objetivo transmitir uma lição moral.
· Normalmente a fábula trabalha com animais como personagens. 
· Quando os personagens são seres inanimados, objetos, a fábula recebe a denominação de apólogo.
Crônica – relato de episódio do cotidiano, captados pela sensibilidade do escritor, que extrai deles momentos de humor, e reflexão sobre a vida e o mundo.Flashcards
O que é um gênero épico?
O gênero épico engloba textos narrativos caracterizados pela presença de um herói e suas ações fora do comum.
	O que é um gênero narrativo?
O gênero narrativo refere-se aos textos que contam uma história.
Texto Chave
O gênero épico é um texto literário que apresenta aventuras heroicas baseadas na história cultural dos povos. Há a presença de um narrador que conta a história que envolve terceiros, narrando a história desse povo ou dessa nação. Geralmente são textos longos envolvendo viagens, guerras, aventuras, gestos heroicos e a exaltação de seus feitos. 
É evidente o tom grandioso presente no gênero épico, o narrador faz uso de objetividade, logicidade e racionalidade, tais conceitos moldam o tripé textual utilizado para dar este nuance majestoso na narrativa. E o que caracteriza esse tom é justamente a presença de elementos místicos e aventuras fantásticas, baseados em mitos.
Em razão disso, existe a presença de deuses, semideuses, heróis e figuras fantasiosas. Essas divindades que interferem no enredo épico podem ajudar ou atrapalhar o desenrolar dos acontecimentos.
A origem desse gênero está na Antiguidade. Desse modo, as obras Ilíada e Odisseia, do poeta grego Homero, são exemplos primordiais do gênero.
Odisseia é um poema épico do século IX a.C., que narra as aventuras do herói Ulisses, em sua viagem de retorno para “Ítaca”, após a Guerra de Tróia. Ao passo que, esse conflito épico entre os gregos e troianos que durou uma década é narrado na Ilíada. 
A guerra de Tróia narrada por Homera na “Ilíada”. -  Fonte: História do Mundo
 Já na Literatura Portuguesa existe a clássica obra “Os Lusíadas” (1572) do poeta português Luís de Camões. “Os Lusíadas” trata do pioneirismo 
marítimo dos portugueses durante a Expansão marítima europeia, as conquistas territoriais, e exalta o poder da coroa portuguesa
O poeta e dramaturgo português, Luiz Vaz de Camões, escritor de “Os Lusíadas”. - Fonte: Brasil Escola
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O que é gênero lírico?
Gênero lírico: inclui os textos poéticos de caráter sentimental revelando as emoções do poeta, por exemplo, os sonetos.
Quais são as características do gênero lírico?
A principal característica do gênero em questão é a subjetividade.
Texto Chave
O gênero lírico é cultuado desde os tempos da Antiguidade. Do latim, o termo “lyricu” faz referência a “lira”, instrumento utilizado para acompanhar as poesias cantadas. O texto lírico apresenta a manifestação de um eu lírico. O eu lírico ou "eu poético" é uma entidade fictícia que faz o papel de narrador ou enunciador do poema. Dessa forma, o eu lírico representa a "voz da poesia". Esse expressa suas emoções, suas ideias, mundo interior ante ao mundo exterior, através de textos subjetivos, normalmente os pronomes e verbos estão em primeira pessoa. 
De acordo com a métrica, o gênero lírico tem subdivisões quanto às medidas dos versos dos poemas e das poesias. Os subgêneros do gênero lírico estão associados a métrica, em um conjunto de combinação de rimas, musicalidade e número de sílabas poéticas, o gênero lírico foi dividido em subgêneros: 
· Hino e Ode: 
O hino é um poema usado para exaltação, normalmente de pátrias e nações, ou para glorificação e louvor de pessoas. Ao contrário da ode, que é usada para a exaltação de personagens.
· Écloga e Idílio
Ambos retratam a vida pastoril, bucólica e pacata. Entretanto, o idílio raramente terá diálogos, em contraproposta na écloga há uma forte presença dos mesmos. 
· Epitalâmico e Haicai
O epitalâmico é um poema usado para homenagear e celebrar o casamento. O haicai , de origem japonesa, é um poema com temática voltada para a natureza, com três versos de dezessete sílabas. 
· Elegia e Sátira
Elegia é um poema dotado por sentimentos tristes e melancólicos, que tem como temas a morte e o amor não correspondido. A sátira é um poema criado para ridicularizar alguém ou alguma situação. 
· Soneto
Talvez o mais conhecido dos gêneros líricos. O termo “sonetto”, do italiano, significa “pequeno som”, é um poema formado por quatro estrofes, sendo as duas primeiras com quatro versos (quartetos) e as duas últimas com três (tercetos). 
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O que é o Gênero Dramático?
É um gênero literário concebido para ser encenado, no palco do teatro, por atores e atrizes.
O que é dramático na literatura?
Na literatura, um drama é a representação de eventos ficcionais ou não-ficcionais por meio da performance de um diálogo escrito (prosa ou poesia).
Texto Chave
O gênero dramático ou teatral são os textos literários feitos para serem encenados e dramatizados no palco. Originário da Grécia Antiga, eram textos teatrais encenados essencialmente em festas religiosas em homenagem aos deuses. Ao longo dos séculos, esse gênero desprendeu-se da ligação com a religiosidade e foi incorporando as marcas de seu tempo, sendo, ainda hoje, produzido, lido e encenado. A encenação dos textos de gênero dramático tem o objetivo de despertar emoções na plateia.
Esses textos, de acordo com suas especificidades, podem ser divididos em: tragédia, comédia, tragicomédia, farsa e auto. 
 
Máscaras do teatro grego, utilizadas para representar a comédia e a tragédia. - Fonte: A.B.G. / Shutterstock.com
A tragédia é marcada pela representação de acontecimentos trágicos, explora temas derivados das paixões humanas, do qual fazem parte personagens heroicos e nobres. Provoca paixão e medo ao público e o exemplo mais conhecido desse tipo de texto dramático é Édipo rei, de Sófocles.
Logo, a comédia é a representação de textos humorísticos que levam ao riso do público. São textos de caráter satírico e podem ser usados para fazer algum tipo de crítica social ou política, os personagens são estereotipados e sua temática envolve ações cotidianas. Um exemplo desse tipo de texto dramático é A megera domada, de William Shakespeare.
Dessa forma, a tragicomédia é a união dos elementos trágicos e cômicos, pode-se dizer, também, que significava a mistura da realidade com a imaginação. Exemplos desse tipo de texto são O anfitrião, de Plauto, e Cyrano de Bergerac, de Edmond Rostand. 
A farsa é um texto de caráter popular, cômico, satírico, exagerado, representado por personagens caricatos, e muitas vezes, com presença de linguagem chula, que critica a sociedade e seus hábitos. Um exemplo é O velho da horta, de Gil Vicente.
O auto surgiu na Idade Média, é um texto normalmente curto que diante de um tema religioso ou satírico, possui uma intenção moralizadora. O exemplo mais famoso, é o Auto da barca do inferno, de Gil Vicente.
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Versos isométricos
Quando diferentes versos têm o mesmo número de sílabas poéticas;
Versos heterométricos
Versos com irregularidade no número de sílabas poéticas;
Versos livres
Não se preocupam com a métrica;
Verso Alexandrino
Verso alexandrino é o verso composto por doze sílabas poéticas;
Texto Chave
LINHA GERAL: 
· É o exercício de contar as sílabas poéticas que compõem os versos de um poema;
Sílabas poéticas VS sílabas gramaticais
· Sílabas poéticas: relacionadas com os sons; 
· Última sílaba tônica do verso sempre vai indicar o fim da escansão;
EXEMPLOS: 
· Mi / nha / ter / ra / tem / pal / mei / ras – 7 sílabas poéticas
Aqui, vamos contar apenas até “mei”, que é a última sílaba tônica, já que a seguinte (“ras”) é muito mais fraca, e deve ser excluída da contagem.
· Es /sa / que-es / tou / a / man / do. - 6 sílabas poéticas
Nesse outro, nós iremos contar apenas até “man”, porque é a última sílaba tônica do verso. 
Importante: na terceira sílaba poética, o “que” e o “es” se juntaram numa sílaba só, haja vista que temos duas vogais juntas. 
Nomes dos versos
1 sílaba – Monossílabo
2 sílabas – Dissílabo
3 sílabas – Trissílabo
4 sílabas – Tetrassílabo
5 sílabas – Pentassílabo ou Redondilha Menor
6 sílabas – Hexassílabo 
7 sílabas – Heptassílabo ou Redondilha Maior
8 sílabas – Octossílabo
9 sílabas – Eneassílabo
10sílabas – Decassílabo
11 sílabas – Hendecassílabo
12 sílabas – Dodecassílabo
13 ou mais sílabas poéticas – Bárbaro
DEFINIÇÕES IMPORTANTES:
· Versos isométricos: quando diferentes versos têm o mesmo número de sílabas poéticas;
· Versos heterométricos: versos com irregularidade no número de sílabas poéticas; 
· Versos livres: não se preocupam com a métrica;
· Verso Alexandrino: Verso alexandrino é o verso composto por doze sílabas poéticas.
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Quinhentismo (1500 - 1601)
Textos de caráter informativo e de caráter pedagógico.
Barroco (1601 - 1768)
Caracteriza-se pelos detalhes, pelo exagero e pelo rebuscamento. Nele destaca-se o cultismo e o conceptismo.
Arcadismo (1768 - 1808)
Exaltação da natureza e linguagem simples. Este período literário é marcado principalmente pela simplicidade dos temas abordados.
Romantismo (1836 - 1881)
1ª fase: nacionalismo e indianismo. 2.ª fase: egocentrismo e pessimismo. 3.ª fase: liberdade.
Realismo, Naturalismo, Parnasianismo (1881 - 1893)
Realismo: objetividade, temática social, linguagem objetiva; Naturalismo: linguagem mais próxima da coloquial, temática polêmica; Parnasianismo: arte pela arte, culto à forma.
Simbolismo (1893 - 1910)
Subjetivismo, espiritualidade e misticismo são características que refletem o estilo desta escola.
Pré-Modernismo (1910 - 1922)
O Pré-Modernismo rompe com o academicismo, além do que é marcado pela marginalidade das suas personagens.
Modernismo (1922 - 1950)
1ª fase: renovação estética, radicalismo. 2.ª fase: temáticas nacionalistas. 3.ª fase: inovações linguísticas e experimentações artísticas.
Pós-Modernismo (1950 - até hoje)
Espontaneidade, liberdade artística, multiplicidade de estilos e combinação de tendências são as principais marcas dessa escola literária.
 
Texto Chave
Como já evidenciado, a literatura existe desde a origem da civilização humana, pois já existia um homem capaz de produzir e expressar seu pensamento. Desta forma, o início do estudo da literatura dá-se na Europa durante a Era Medieval, e caminha com o tempo, juntamente com a evolução humana e com sua mudança de pensamento. Chega no Brasil em 1500, com a coroa portuguesa e, também, segue se modificando de acordo com o período histórico.  
Sendo assim, a literatura é dividida em escolas literárias, capazes de organizar as diferentes representações do pensamento humano em determinados contextos históricos. 
Na tabela abaixo mostra-se a linha temporal e as respectivas escolas literárias, de modo que seja mais fácil a visualização e compreensão de que a história evolui, o pensamento do homem se transforma e a escola literária também muda.