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Clostridium botulinum Gram + Esporulação → altamente resistentes, podendo sobreviver por até 30 anos) Anaeróbicas fermentativas Saprofílica/ telúricas (solo, vive na terra) → são qualquer bactéria que não precisam especialmente ter que parasitar um hospedeiro. Toxina botulínica Flagelos perotríqueos (móveis) Os agentes esporulados com esporos ovais em localização subterminal, possuem geralmente formato de colher ou de raquete de tênis É uma bactéria que normalmente é encontrada na microbiota intestinal e nas fezes dos animais Podem contaminar o solo, fontes de água e alimentos Em condições favoráveis para seu desenvolvimento, como: matéria orgânica em anaerobiose (de origem animal ou vegetal) em putrefação, temperatura adequada e umidade, o esporo passa para a forma vegetativa iniciando a produção da toxina botulínica Essa toxina é capaz de causar toxinfecção e intoxicação A toxina produzida por essas bactérias é uma exotoxina ativa e possui ação neutotrópica Doenças infecciosas, não contagiosa → não passa de um individuo para outro. Não é uma zoonose. Bovinos Paralisia flácida → sem sinais neurológicos (estado mental preservado) Paciente até sente a dor, mas não responde ao reflexo de retirada. Diminuição de sucção Respiração bifásica Animal em decúbito. Em animais com quadros agudos: sialorreia, braquicardia, estase ruminal. Cronicamente: intolerância ao exercício (dificuldade locomotora moderada.) Diafragma para de responder. Equinos Estado mental preservado com frqueza muscular generalizada Tremores Diminuição do tônus dos músculos anais, palpebrais, cauda, mandíbula e midríase. Cães: Estado mental preservado com paralisia dos membros posteriores e anteriores. Pouca sialorreia. Lacrimejamento Midríase Constipação intestinal Continua com movimentos na cauda. Equinos → bovinos → cães. (nessa ordem de + para -) Gatos: precisam de uma dose MUITISSIMO alta para que apresente clínica. É um pouco difícil ter. : Essa toxina age sobre as terminações nervosas colinérgicas dos sistemas periféricos e autônomo Após a ingestão, a toxina é absorvida pelo estômago e chaga ao intestino delgado, onde é absorvida intacta e logo chega à circulação sanguínea pelo sistema porta- hepático A toxina alcança as placas motoras do sistema nervoso (possui cadeia leve com ação neurotrópica e uma cadeia pesada que tem ação nas placas motoras) Essa cadeia pesada se liga aos receptores pré-sinápticos e a cadeia leve se invagina nas terminações nervosas e interage com vesículas contendo acetilcolina, ou seja, impede sua liberação o que acaba provocando paralisia flácida do músculo SNAREs Sinaptobrevina: Tipos B / D / F / G SNAP-25: Tipos A / C / E Sintaxina: Tipo C Essa toxina não penetra no sistema nervoso central, por conta da presença da barreira hematoencefálica. O indivíduo afetado permanece consciente durante a evolução do quadro A doença evolui provocando paralisia progressiva dos nervos motores e lesões nervosas irreversíveis A toxina pode ser produzida em carcaças, pois o C. botulinum que faz parte da microbiota intestinal, começa a migrar para outras partes do organismo após a morte Jovem Via cutânea: rara Via oral/fecal: jovem: colonização intestinal→ botulismo juvenil Adulto: Ing. Esporos: animal assintomático; eliminador de esporos no ambiente Morte por outras causas e contaminação das pastagens. Ingestão da toxina: botulismo clássico Ingestão da toxina: estase ruminal, período de incubação longo I. Deficiência de fosforo nas pastagens. Solo ácido, cultivo de plantas com baixa absorção de fosforo, presença de ferro e alumínio no solo. No brasil o pasto mais utilizado é a Brachiaria decubens, que é pobre em ferro. II. Falta de suplementação 20% dos custos da produção extensiva. Apetite depravado/ pararoxia (Pela falta de suplementação) III. Permanência das carcaças no pasto Falta de higienização (limo, animais em putrefação em rios, cochos, sisternas etc) IV. Confinamento e intensificação da produção Silagem → para animais de criação de leiteira. V. Suplementação com cama de frango (N – proibido desde 2004) VI. Mudança abrupta da alimentação. Muito raro. Em cães → acesso a rua, revirar lixo/carne estragada. Bovinos e ovinos: Dados epidemiológicos Suplementação inadequada Condições dos cochos Destino inapropriado de carcaças Cama de frango Surtos ou casos esporádicos anteriores Do animal: Dosagem de toxina → Pode realizar a pesquisa da toxina no soro sanguíneo, pois há maior chance de encontrá-la na circulação sendo essencial a colheita de 3ml de soro para o procedimento laboratorial Conteúdo gastrointestinal (não é possível identificar no soro) Isolamento do agente no ambiente ou amostrar biológicas. A técnica padrão é a soroneutralização em camundongos Vale lembrar que um resultado laboratorial positivo confirma o diagnóstico, porém um resultado negativo não exclui a possibilidade da intoxicação. Utiliza-se o conteúdo gástrico ou fezes para a detecção da toxina que ainda não se fixou às terminações nervosas NÃO OCORRE ALTERAÇÕES EM NECROPSIA! Não é ruim, pois ajuda a fechar o diagnóstico de botulismo Sinais clínicos Diferenciais: Raiva, enterotoxemia, poliencefalomalácia, Aujesky, Miastenia Gravis, Encefalites Cães: Dados epidemiológicos: Acesso a rua? Ingestão de lixo/alimentos estragados? Sinais clínicos: Diferenciais: cinomose, miastenia gravis, encefalites Dosagem da toxina no soro por bioensaio Corrigir todos os fatores de riscos da propriedades. Aplicação de vacina Toxóides contra sorotipos C e D Eficácia vai depender da carga de toxina ingerida Protocolo: animal com 4 meses, reforço em 30d e revacinação anual Em regiões em que a perversão de apetite dos animais é constante, é importante realizar a suplementação mineral Esperar !!! Enema → limpa esse animal por dentro, para não correr o risco do animal estar digerindo a toxina. ATB profilático (infecção secundária) Soro anti-toxina? Troca de decúbito e terapia de suporte Enfermidades causadas por absorção gastrointestinal de toxinas produzidas por C. perfringens Gram + Microaerófilos facultativos → podem colonizar o TGI do hospedeiro Também estão na terra Problema em quadros de desbiose. Na maioria das vezes a epidemiologia é maior quando tenta engordar o animal. O primeiro sinal é a diarreia. Ele se aproveita do estomago vazio, entra na circulação e começa a causar problemas em sistemas. Gruda em qualquer lugar, quando vai para o sistema nervoso maior é a chance de óbito. Animal estufado. Primeira pergunta par ao proprietário: mudou a dieta? Ração nova? Comeu algo de diferente? Presença de cápsula, esporulam fora do hospedeiro, não possui flagelos perotríqueos (são imóveis) e sua toxinas são termolábeis Produzem 4 tipos de toxinas, que servem para classificar os C. perfringens nos tipos A, B, C, D e E (cada um leva a uma toxina, com sinais diferentes) α (alfa): Promove a hidrólise de lecitina (produção de prostaglandinas, leucotrienos e tromboxanos via cascata do ácido araquidônico) Effeitos: hemólise, vasoconstrição arterial e aumento de permeabilidade vascular β (Beta): Promove a formação de poros na membrana celular do hospedeiro Efeitos: Vasoconstrição arterial & Necrose hemorrágica da mucosa intestinal ε (épsilon) Formação de poros na membrana celular do hospedeiro Endoteliotóxica Efeitos: NECROSE E EDEMA !!!L (Lota): Promove a formação de poros E ENTRADA DA TOXINA NA CÉLULA, promovendo destruição dos filamentos de actina Enterotoxicose Neonato ________tipo c________colonização intestinal (raro) Jovem adulto ______tipo b, c, a_______ fatores condicionantes. trato gastrointestinal: promovem a produção e proliferação de toxinas → Essas toxinas se aderem ao epitélio intestinal, levando a um quadro de citotoxidade→ Essa citotoxidade causa lesões de microvilosidade, degeneração e necrose de enterócitos e vasos da lâmina própria Além disso, há necrose de submucosa e trombose de vasos sanguíneos de submucosa Em decorrência ocorre absorção de toxinas sistêmicas e toxemia, choque podendo levar o animal a óbito A toxina épsilon se liga ao receptores de superfície do endotélio vascular do cérebro e da células renais da alça de Henle, túbulos contorcidos distais e sinusóides hepáticos A degeneração das células do endotélio vascular permite que ocorra alterações na dinâmica dos fluidos e perda das proteínas plasmáticas I. Mudança abrupta na alimentação II. Dieta rica em concentrados Rim em edema Comum em ovinos C. perfringens tipo D (toxina ε) A doença do rim polposo é um tipo de autólise post mortem que ocorre rapidamente nos tecidos lesionados Hiperagudo: Morte súbita e convulsão Agudo: Diarreia, tenesmo, opistótono, hiperestesia, convulsão, coma “Crônico”: Diarreia + Sinais neurológicos (cegueira, ataxia, bruxismo, head press, perda de reflexo pupilar, hipersalivação, convulsões) Dados epidemiológicos Dados clínicos Achados necropsiais → diagnóstico definitivo Exame laboratorial toxina ε ▪ ELISA ou neutr. em camundongos Isolamento de C. perfringens de fezes ou intestino não fecha diagnóstico, já faz parte do organismo. Diagnóstico definitivo é determinado pela detecção da toxina no conteúdo intestinal Evitar mudança abrupta da alimentação. Dieta rica em concentrados.
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