Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Tuberculose Tratamento O tratamento da tuberculose dura no mínimo seis meses, é gratuito e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). São utilizados quatro medicamentos para o tratamento dos casos de tuberculose que utilizam o esquema básico: ● Rifampicina; ● Isoniazida; ● Pirazinamida; ● Etambutol; Todos são a ti As características do M. tuberculosis exigem alguns fundamentos do tratamento medicamentoso: ● Associação de fármacos: previne a multiplicação de germes naturalmente resistentes. ● Tempo prolongado: um longo período de tratamento é necessário para evitar a recorrência da doença. ● Uso regular: dificulta o surgimento de resistência adquirida. Os dois objetivos do tratamento são interromper a transmissão da tuberculose, tornando os pacientes não infecciosos, e prevenir sua morbimortalidade, curando os pacientes com tuberculose. Os esquemas medicamentosos de curta duração dividem-se em uma: ● Fase intensiva, ou bactericida: ○ Durante a fase inicial, a maioria dos bacilos da tuberculose é eliminada, há resolução dos sintomas e o paciente se torna não infeccioso. ● Fase de manutenção, ou esterilização. ○ A fase de manutenção é necessária para eliminar as micobactérias resistentes e prevenir a recidiva. No Brasil, o esquema mais utilizado é o esquema básico, recomendado para todos os casos novos de qualquer forma de tuberculose, exceto meningite. Consiste no uso de: ● Rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol por dois meses na fase intensiva; ● Rifampicina e isoniazida por quatro meses na fase de manutenção. A dose dos fármacos varia com o peso da pessoa em tratamento. Para as pessoas com meningite, o esquema é semelhante ao básico, mas a fase de manutenção tem duração de sete meses. Outros esquemas estão disponíveis para os casos de resistência ao esquema básico ou de efeitos colaterais graves às medicações. O tratamento é realizado ambulatorialmente, sendo supervisionado, com pelo menos três observações semanais da tomada dos medicamentos nos primeiros dois meses e uma observação por semana até o seu final. A supervisão poderá ser realizada de forma direta na unidade, no local de trabalho e na residência do paciente por meio de agente comunitário de saúde. A unidade de saúde pode identificar líderes comunitários ou responsáveis familiares que auxiliem na supervisão do tratamento. Referências bibliográficas: 1. Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde.Tuberculose: guia de vigilância epidemiológica. Brasília: FUNASA; 2002. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_tuberculose.pdf 2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Programa Nacional de Controle da Tuberculose. Nota http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_tuberculose.pdf técnica sobre as mudanças no tratamento da tuberculose no Brasil para adultos e adolescentes. Brasília: Ministério da Saúde; 2009. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/nota_tecnica_versao_28_de_agost o_v_5.pdf http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/nota_tecnica_versao_28_de_agosto_v_5.pdf http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/nota_tecnica_versao_28_de_agosto_v_5.pdf
Compartilhar