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Prévia do material em texto

Profª: Sauma de Souza Cruz
Enfermeira do Trabalho
Emergencista/Intensivista
Coren-BA 257.248 
Exame Neurológico 
 Introdução
 Anamnese e Exame físico
 Fala e linguagem
 Avaliação do nível de consciência
 MEEM
 Principais síndromes neurológicas
 Exame dos Nervos Cranianos
Exame neurológico 
O exame do estado mental é uma avaliação sistemática
das alterações que podem sofrer as manifestações
psíquicas do cérebro humano.
Exame neurológico 
O exame neurológico é um exame de grande importância
na semiologia não apenas devido a prevalência de doenças
neurológicas na população, mas também porque realizado
de forma correta e sistemática permite chegar a um
diagnostico correto e realizar o tratamento de forma precisa
diminuído a probabilidade de falhas.
Sistema Nervoso Central
Exame Neurológico 
Diferente do exame físico geral, o exame físico
neurológico após a anamnese não segue uma sequência
como inspeção, palpação, percussão e ausculta. Não
existe uma ordem correta para realização do exame.
ANAMNESE 
1. Início da doença.
2. Modo de instalação e cronologia da doença.
3. Antecedentes pessoais
4. Antecedentes familiares.
5. Uso de medicamentos e ou substâncias.
6. Gestação
7. vacinação
8. Exames e tratamentos realizados.
Exame neurológico
 Inspeção
 Marcha 
 Estática 
 Força – normal, ausente, contração, ativo,
 Tônus - hipotonia, hipertonia
 Reflexo 
 Sensibilidade
 Nervos cranianos
 Sinais meningorradulares,
 Movimentos involuntários
 Funções cognitivas
Inspeção 
 Pele – manchas (café com leite), neurofibromas 
(neurofibromatose), angiofibromas (Esclerose 
tuberosa) , angioma portovinhoso, 
eritematovesiculares (herpes Zoster) e máculas 
anestésicas ( Hanseníase).
 Expressão facial – Parkinson, ptose (miastenia gravis) 
palpebral bilateral, lúpus eritematoso.
 Posição (Postura) e movimentos – AVEs.
A- Síndrome Sturge-Weber, B-´Neurofibomatose, C- Hanseníase, 
D- herpes zoster, E- Esclerose tuberosa
Inspeção 
Síndrome Sturge-Weber
Esclerose tuberosa
Neurofibomatose
Movimentos involuntários 
 Tremores 
 Movimentos coreicos 
(coreia) 
 Movimentos atetósicos
(atetose) 
 Pseudoatetose
 Hemibalismo
 Mioclonias
 Mioquinias
 Asterix (flapping) 
 Tiques 
 Convulsões 
 Tetania (sinal de 
Trousseau)
 Fasciculações
 Bradicinesia
 Discinesias orofaciais 
 Distonias.
https://www.youtube.com/watch?v=Ax_TYv
I62xc
Marcha 
A marcha do paciente é a primeira etapa do exame
neurológico que começa a ser analisada no momento em
que o paciente entra no consultório. No exame da
marcha, é fundan1enu que o paciente esteja com os
joelhos à mostra e com os pés descalço para melhor
visualização dos movimentos.
 Deve-se primeiramente solicitar que o paciente 
caminhe de um lado para o outro da sala 
sucessivamente. O
 examinador deve estar atento para os seguintes 
parâmetros: 
Marcha
 Sequência no andar
 Comprimento e simetria das passadas
 Elevação correta dos joelhos
 Balanceio correto dos braços
 Toque do pé no solo- realizando inicialmente com o 
calcanhar 
 Posição do tronco e da cabeça
 Posição do tronco e da cabeça
 Segue linha reta
 Virada normal
 Marcha pé-antepé
• Postura e locomoção: a avaliação consiste na observação do
posicionamento adotado no leito, ritmo, amplitude e natureza dos
movimentos. Pode variar de acordo com a preferência ou a
patologia do cliente.
• Classificação: ativo ou passivo.
• Marcha: verificar se o cliente caminha sem dificuldades, com
bom equilíbrio, ou se apresenta desconforto ao caminhar com
claudicação ou outras alterações no funcionamento motor.
• Marcha: hemiplégica, parkinsoniana, cerebelar/Ataxica
(bêbado), tabética (tabes dorsales-lesão medular),
vestibular, claudicante.
Marcha
Marcha 
 Coordenação 
 Prova dedo – nariz, movimentos alternados.
 Ataxia (equilíbrio coordenação descontrolados) , dismetria
(membros desproporcionais) 
 Marcha ou equilíbrio dinâmico
 Disbasia (desequilíbrio ao andar)
 Marcha parksoniana, pequenos passos, escavante, cerebelar.
 Equilíbrio estático
 Astaxia, distaxia (dificuldade ou controle dos movimentos –
coordenação motora prejudicados
 Prova de Romberg
Estática
 Avaliada antes da marcha
 Em pé com pés juntos olhando para frente e com os 
braços junto ao corpo. 
 Permanecer na mesma posição e fechar os olhos.
 Examinador permanece ao lado do paciente.
 Sinal de Romberg - após fechar os olhos o paciente
tem uma perda do equilíbrio, queda ou é amparado
pelo examinador. Situações em que desfalece para um
lado aleatório, perda propriocepção, lesões
vestibulares, quando paciente cai sempre para o lado
do vestíbulo lesionado.
Sinal de Romberg
Força 
As regiões do córtex cerebral responsáveis pela
motricidade voluntária dos membros estão situadas no
lobo frontal do cérebro, mas precisamente no córtex
motor primário e no córtices suplementar e pré – motor.
 Paresias neurogênicas - 1º e 2º neurônio motor (trato
corticoespinhal/TCE) ou déficit ipsilateral (TCL).
Injurias desses tratos causam hiertonia muscular
(espasticidade), exacerbação de reflexos mais
profundos e o surgimento de reflexos patológicos
(Sinal de Babinski).
Força 
 Miofasiculações: são contrações finas e rápidas devido
à contração de um feixe, ou fascículo de fibras
musculares. São importantes em pacientes com
suspeita de doenças no neurônio motor, sendo um dos
mais importantes sinais de degeneração do neurônio
motor. Em pessoas normais expostas ao frio ou fadiga.
 Miopatias: doenças que acometem músculos os placas
motoras causando fraquezas.
Força 
Pode ser examinada de duas maneiras contra: contra 
resistência e contra gravidade. 
No exame da força contra gravidade dos membros 
superiores, solicita-se que o paciente realize a manobra 
de Migazzine e o teste do desvio pronador .
Manobra de Migazzine: extensão dos braços com as 
mãos pronadas e estendidas e os olhos fechados. O 
paciente deve manter essa posição de 20 a 30 segundos.
Teste do desvio pronador: Semelhante a outra com a 
supinação das mãos – pronação indica hemiparesias 
leves. 
Força 
Manobra de Mingazzini.
Teste do desvio pronador
Escala de Força
Força contra Resistência
 Flexão e extensão do pescoço – avaliação de doenças
que causam ptose cefálica como mistenias gravis, ELA,
Polimiosites).
 Abdução e adução do braços, flexão e extensão do
cotovelo, flexão e extensão do carpo.
 Teste músculo da mão ( radial, ulnar e mediano)- sinal
de positivo (N. radial), abra os dedos com força (N.
Ulnar), flexão do polegar (N. mediano). Prensão
palmar.
Força contra Resistência
Força contra Resistência
Força contra resistência 
Tônus 
O tônus é a tensão muscular no repouso ou a resistência
a movimentos passivos na ausência de contração
voluntária.
O exame do tônus é divido na inspeção, palpação dos
membros ( em flexão na hemiplegia) e no contato da
massa muscular com a maca. Na palpação muscular
poderá encontrar os músculos flácidos demais
(hipotonia), normais ou hipertônicos
 Manobra punho-ombro: o examinador deve fazer uma 
flexão passiva no ombro do paciente.
 Manobra calcanhar-nádega: paciente em decúbito 
dorsal – calcanhar tenta encostar na nádega do 
paciente.
Tônus 
Tônus – manobra punho-ombro
Tônus – manobra do calcanhar –
nádega
Coordenação 
 A coordenação envolve principalmente a integridade 
do cerebelo. O exame da coordenação deve ser feito 
após avaliação da força e do tônus muscular. Pacientes 
paréticos ou hipertônicos podem sentir dificuldades na 
realização das provas utilizadas nessa parte do exame, 
e não podem ser considerados como portadores de 
lesões cerebelares. 
 Coordenação do tronco : em decúbito dorsal pede ao 
paciente para cruzar os braços sobre o tórax, e tente 
sem sentar-se, obviamente, sem o auxilio das mãos. 
Paciente com ataxia de tronco não conseguem sentar-
se, e ficam oscilando como se fossem uma gangorra.
Coordenação 
Incoordenaçãodos membros realizados através dos testes 
 Teste dedo- nariz : olhos abertos (ataxias cerebelar) e depois
fechados (ataxia sensorial) com abdução de um dos braços com o
antebraço em extensão, e toque a ponta do dedo indicador
(index) na ponta do nariz. Pode acontecer o paciente errar o
nariz (dismetria) e tremor durante o exame (tremor de
intenção).
 Teste dedo –nariz-dedo: tocar seu dedo indicador na ponta do
nariz e depois no dedo do examinador em posições diferentes.
 Teste Calcanhar joelho: coloque o calcanhar na tuberosidade a
tíbia e deslize o calcanhar sobre a crista da tíbia, contudo sem
encostar, usando a crista da tíbia somente como trajeto, em linha
reta, até o pé. Olhos abertos e fechados.
 Teste Hálux –dedo: igual ao teste dedo-nariz-dedo trocando
apenas o index do paciente pelo hálux sem a etapa do nariz
obviamente
Coordenação 
 Diadocosinesia (alternância de movimentos rápidos):
paciente com as mãos espalmadas sobre a coxa, alterne
rapidamente as mãos em pronação e supinação.
 Manobra Stewart- Holmes – parada brusca do movimento-
braço do paciente junto ao corpo, examinador segura seu
punho e pede para realiza cotração vigorosa dos bíceps
contra resistência. Mãos do examinador posicionado entre
a face e a mão do paciente. Sem avisar o doente, o
examinador solta subitamente o punho. O atáxico não
consegue segurar o braço.
Coordenação 
Teste de dedo nariz
Teste calcanhar-joelho-canela
Avaliação Diadocosinesia
Manobra de rebote ou Stewart- Holmes.
Reflexos 
Respostas automáticas a estímulos sensoriais, seja nos
receptores dos tendões musculares ou nos periósteos da
pele.
Exame dos reflexos é a parte mais objetiva do exame
neurológico pela dificuldade em simular qualquer
alteração. Existem os reflexos profundos, superficiais e
patológicos
Graduação de Reflexo em Cruzes
Reflexos 
 Reflexos profundos; percussão dos tendões musculares 
com um martelo de reflexos em movimentos rápidos 
com o punho. Biciptal, triciptal, braquiorradial e flexor 
dos dedos (MMSS) e Patelar e Aquileu (MMII)
Reflexos
Biciptal, triciptal, braquiorradial e flexor dos
dedos
Reflexo patelar
Reflexo aquileu
Manobra de Jendrassik
Pede-se ao paciente que encaixe uma
mão na outra e tente separa com toda
força, enquando se pesquisa os reflexos
de MMII.
Reflexos
Hiperreflexia fisiológica e patológica
• Reflexo cutâneo plantar: estímulo na face lateral do pé
da região do calcâneo ate o segundo metatarso. A resposta
normal é a flexão normal dos dedos, mas também pode não
ocorrer resposta (reflexo indiferente) em pessoas saudáveis.
 Sinal de Babinski: dorsiflexão dos dedos, especialmente
do halux, após uma estimulação com uma ponta romba da
pele da superficie lateral da planta do pé da região calcâneo
ate a região metatarsofalangiana do 2º do segundo
podáctilo. Separação variável ou abertura em leque dos
quatro artelhos laterais.
Sinal de reflexo plantar 
Sinal de Brudzinski
Sensibilidade 
Parte mais difícil e subjetiva do exame neurológico.
Dividia em superficial, profunda e complexa. As
principais neuropatias periféricas, radiculopatias,
mielopatias e AVEs
 Superficial – táctil, dolorosa e térmica.
 Profunda – vibratórias (palestesias), propriocepção
(batiestesia) e pressão (barestesia).
 Complexas – sensitivas com processamento cortical.
Grafestesia, estereognosia, entre outras.
Dermátomos
Miótonos
 Explicar ao paciente o exame em área normal como 
será o estímulo.
 Com os olhos fechados as áreas a serem examinadas 
devem estar descobertas.
 Deve ser realizado de distal para proximal ou vice-
versa.
 Comparar um lado com o outro. 
 Seguir a sequencia dos dermátomos principais e da 
distribuição dos principais nervos.
Sensibilidade 
Sensibilidade 
 Sensibilidade táctil : examinada com um pincel, 
algodão ou com o dedo do examinador.
 Diminuição: hipoestesia
 Aumento: hiperestesia
 Sensibilidade térmica: pesquisada com dois tubos de 
ensaio, um com água gelada e outro com água quente. 
Realizado em sequencia perguntado a sensibilidade ao 
conteúdo do tudo de ensaio.
Sensibilidade 
 Sensibilidade dolorosa: com um objeto de ponta fina, tendo 
cuidado para não machuar o paciente.
 Diminuição : hipoalgesia
 Perda: analgesia
 Aumento: hiperparia ou hiperalgesia
 Sensibilidade vibratória: pesquisada com diapasão 128 Hz 
apliacado nas proeminências ósseas do paciente: metatarsos, 
metacarpofalangeanas, maléolos, patelas, espilhas ilíacas e 
outras. Perguntar ao paciente se esta sentido a vibração.
 Proprioccepção: colocar segmentos do corpo em posições 
diferentes perguntando ao paciente essa localização.
 Barestesia: pressão sobre a pele do paciente e resposta sobre a 
pressão e localização.
Sensibilidade 
 Estereognosia: identificação de um objeto pelo tato 
sem o auxílio da visão.
 Grafestesia: capacidade de identificar um numero, 
letra ou palavra quado escrito na face da mão sem o 
auxílio da visão
Sensibilidade vibratória
Avaliação da propriocepção 
Termos clínicos comuns usados 
quanto à sensibilidade
 Anestesia: desaparecimento de uma modalidade sensorial.
 Hiperestesia: aumento da intensidade ou duração 
sensorial produzida por um estímulo.
 Hipoestesia: diminuição da sensibilidade tátil, térmica, 
dolorosa ou tátil em uma determinada região.
 Analgesia: perda da sensação dolorosa.
 Hiperalgesia/hipoalgesia: aumento/redução do limiar 
cutâneo para estímulos dolorosos.
 Parestesia: sensações espontâneas (sem estimulo externo) 
de dor, formigamento ou queimação.
Avaliação do estado mental
 O mini exame do estado mental (MEEM) é uma escala 
que permite graduar a orientação e função cognitiva.
 Orientação temporal, espacial, memória, linguagem e 
função vísuo- espacial.
Consciência
É o reconhecimento da realidade externa o interna e a
capacidade de responder aos estímulos. É o grau de
vigília que a pessoa se encontra no momento do
exame.
Exame Mental
Atenção: é o esforço voluntário para selecionar certo
aspecto de um fato, seja ele interno (ex: uma lembrança) ou
externo (ex: um estímulo auditivo).
Senso de percepção: é a capacidade de interpretar os
estímulos que se apresentam aos órgãos do sentido. As
principais são: ilusão (visão) e alucinações (audição).
Exame Mental
Orientação: é a capacidade de situar-se em relação a:
Tempo
O cliente sabe que horas são, em que dia da semana, mês e
ano está e há quanto tempo está no hospital
Espaço
O cliente sabe onde se encontra (consultório, hospital,
etc...), sabe o endereço aproximado, a cidade, o estado e o
país.
Si mesmo
O cliente informa corretamente o seu nome, data de
nascimento, profissão, estado civil, etc. Essas informações
conferem com aquelas dadas por um familiar hígido. Em
geral, é a ultima a ser perdida.
Demais
pessoas
Identifica familiares e amigos próximos, reconhece a
equipe que o atende
Exame Mental
Memória: é a capacidade de registrar, reter, evocar e
reconhecer objetos, pessoas e experiências passadas ou
estímulos sensoriais. A memória pode ser:
- imediata: registro de informações ocorridas no últimos 15
a 20 segundos (ex: pedir que repita 3 palavras não
relacionadas como “ponte, rua e azul”;
- recente: 5 a 30 minutos (pedir que repita as mesmas
palavras)
- remota: informações armazenadas devido ao seu
significado emocional (pode-se perguntar sobre onde
nasceu, quando casou, data de aniversário).
Exame Mental
Inteligência: é a capacidade de assimilar conhecimentos,
compreendê-los e integrá-los, raciocinar logicamente e
manipular conceitos.
Afeto: é importante verificar se as respostas emocionais
do cliente são congruentes com o com o conteúdo do seu
relato. Para isto, observa-se a mímica facial, o movimento
corporal e o ritmo da voz.
Exame Mental
Pensamento: é a atividade de suceder idéias expressas através da
linguagem.
- A produção pode ser lógica (discurso claro), ilógica (faz inferências
falsa, associações indevidas) ou mágica (envolve sorte, poder à
distância)
- Ocurso pode ser rápido a ponto de acontecer fuga das idéias.
- O conteúdo pode expressar preocupação.
Juízo crítico: é a possibilidade de auto-avaliar-se e ter uma visão
realista de si mesmo, suas dificuldades e qualidades
Exame Mental
Insight: é a percepção/compreensão ou solução de um problema físico ou
mental. Tem graus variados
Não há sintomas e o cliente se julga sadio.
O cliente reconhece seus sintomas com anomalias, mesmo sem poder dar
uma explicação sofisticada a respeito das razões.
O cliente não pode reconhecer seus sintomas como anomalias devido ao
seu nível de inteligência, educação ou fatores sócio-culturais.
O cliente reconhece que há algo de errado, mas dá uma explicação
delirante para isso (ex: alguém está querendo fazer com que ele fique
louco).
O examinador julga que o cliente não reconhece seus sintomas, mesmo que
ele diga ao contrário.
O cliente visivelmente alterado, julga estar em seu estado normal.
Exame Mental
Conduta: é o comportamento do indivíduo:
atitudes, gestos, impulso, tiques, etc.
Linguagem: é a maneira como a pessoa se
comunica verbalmente, envolvendo ainda gestos,
olhar, expressão facial e escrita.
MEEM
Efetividade: normal >27 - 21 a 24: leve - 10 a 20: moderado e - <9 grave. observar as condições psíquicas do
paciente neurológico (normal, inquieto, apático, deprimido, exaltado, agressivo, instável). Orientação
direita/esquerda e a dominância manual (destro, canhoto, ambidestro) são dados que podem interessar na
avaliação neurológica final.
Avaliação do Nível de Consciência
 Lúcido 
 Letárgico
 Torporoso
 Coma
Coma Estupor Confusão Sonolência Alerta
Ao aplicar 
estímulos 
dolorosos 
repetidos, o 
paciente 
permanece com 
os olhos fechados 
e não responde, 
nem às suas 
próprias 
necessidades 
como fome, frio, 
etc...
Apenas um estímulo 
vigoroso é capaz de 
tirar o paciente do 
seu torpor. Ele dá 
pouca ou nenhuma 
resposta verbal, 
quase não se 
movimenta e cai 
num estado 
irresponsivo assim 
que o estímulo 
cessa.
É preciso sacudir 
gentilmente o 
paciente. Ele 
abrirá os olhos, 
olhará e 
responderá, 
talvez com certa 
demora e pobreza 
de idéias, pois 
está pouco 
interessado no 
ambiente. Está 
“atordoado”.
É preciso 
chamar em voz 
alta, pois p 
paciente estará 
“cochilando”, 
mas abrirá os 
olhos, olhará 
para você, 
responderá a 
pergunta e 
tornará a 
adormecer.
Ao falar com 
o paciente 
num tom de 
voz normal, 
ele olhará 
para você, 
responderá 
completa e 
adequadament
e
Avaliação do Nível de Consciência
Escala de Coma de Glasgow (EEG)
Escala de RASS
Escala de Ramsay
Nervos Cranianos 
 São compostos de 12 pares de nervos –
 I. Olfatorio,
 II. Óptico,
 III. Oculomotor,
 IV. Troclear,
 V. Trigêmeo,
 VI. Abducente,
 VII. Facial,
 VIII. Vestíbulo- cloclear,
 IX. Glossofaríngeo,
 X.Vago,
 XI. Acessório,
 XII. Hipoglosso.
 Todos possuem núcleo no tronco encefálico, menos nervo I. 
Olfatorio e II. Óptico que se conectam no telencéfalo e 
diencencéfalo, respectivamente.
Nervos Cranianos 
I OLFATÓRIO 
Única função olfato. Alterações comuns
 Hiposmia: redução do olfato.
 Anosmia: ausência do olfato.
 Parosmia ou Cacosmia: sensação olfativa desagradável 
na ausência de qualquer substância capaz de oririginar
odor.
II ÓPTICO 
 Acuidade visual, campo visual, reflexos e fundoscopia.
 Alterações:
 Hemianopsia: ausência da visão em metade do campo visual 
de cada olho.
 Ambliopia: diminuição da acuidade visual
 Amaurose: perda total da visão.
 Palidez da papila, estase bilatreal da papila.
III- OCULOMOTOR, 
IV – TROCELAR, 
VI ABDUCENTE
 Motilidade dos globos oculares.
 É observada a queda da pálpebra superior (ptose) e os 
reflexos pupilares.
 É testada a capacidade de movimentar o olho além da 
linha média, seja espontaneamente ou enquanto o 
individuo fixa um alvo
III- OCULOMOTOR, 
IV – TROCELAR, 
VI ABDUCENTE
V - TRIGÊMEO
 Quatro ramos – três sensitivos (oftálmico, maxilar e
mandibular) e um motor- mastigação (masseter,
temporal, e pterigloides lateral e medial e o tensor do
tímpano)
 Sensação facial, reflexo córneo e mastigação.
 São testadas a sensação das áreas afetadas da face e a
fraqueza ou paralisia dos músculos que controlam a
capacidade da mandíbula de cerrar os dentes.
 Reflexo córneo-palpebal.
 Abrir e fechar a boca.
VII- NERVO FACIAL
 Avaliar a simetria dos movimentos (mimicas) faciais, 
enquanto o paciente sorrir, assobia, eleva as 
sobrancelhas. Inervação das glândulas 
submandibulares, sublinguais e lacrimais.
 Alterações
 Hemiparesia facial
 Paralisia da face
 Desvio da boca
VII- NERVO FACIAL
VIII - VESTIBULOCÓCLEAR
 Sensibilidade auditiva.
 Percepção do movimento e equilíbrio,
 Alterações :
 Sinal de Romberg (desequilíbrio do corpo)
 Hipoacusia
 Desvio lateral durante a marcha.
 Teste Rinne e Weber 
Teste de Rinne e Weber
IX-GLOSSOFARINGEO, 
X-VAGO
 Avaliar a sensibilidade gustativa no terço posterior da 
língua
 Refelxo de deglutição e vômito.
 Alterações:
IX- ACESSORIO, 
XII- HIPOGLOSSO
 Movimento do trapézio e rotação da cabeça.
 Observar a presença de fraqueza e atrofia dos 
músculos do pescoço.
 Observar simetria e posição da língua
 Alterações:
 Atrofia, tremores, presença de desvios.
IX-GLOSSOFARINGEO, 
X-VAGO
IX- ACESSORIO, 
XII- HIPOGLOSSO
Sinais menigorradiculares -
Limitação dos movimentos 
 Limitação dos movimentos
 Prova de estiramento de raiz nervosa
 Lasegue
 kerning
Reflexos
 Resposta do organismo a um estímulo de qualquer 
natureza.
 Alterações:
 Espasmos clônico
 Hiperrreflexia
 Hiporreflexia
 Sinal positivo de Babinski
Referências
1. Semiologia médica / José Rodolfo Rocco. - Rio 
de Janeiro : Elsevier, 2010.
2. POTTER E PERRY. Fundamentos de
Enfermagem 8ª Ed.
3. POSSO, Maria Belém Salazar. Semiologia e
semiotécnica de enfermagem.
“A maioria pensa com a sensibilidade, eu 
sinto com o pensamento”.
Fernando Pessoa

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