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→ Apresentado pelos mamíferos, principalmente diante da detecção de Feromônios (hormônios voláteis) e tais feromônios estão principalmente relacionados com a reprodução dos animais → Tanto os machos como as fêmeas possuem um órgão em sua cavidade nasal chamado: Órgão Vomeronasal ou Órgão de Jacobson. O Reflexo de Flehmen é apresentado por fêmeas e principalmente nos machos quando eles detectam os feromônios das fêmeas no ar e isso os leva a uma excitação sexual Funções Produção de gametas masculinos (espermatozoides) e depositá-los no trato reprodutivo da fêmea Ex: 46 cromossomos (diploides) 23 gametas (células haploides) metade do número de cromossomos – Espermatozoides (sptz) e ovócitos Quando os espermatozoides e os ovócitos se unem formam os 46 cromossomos Tal ação conjunta envolve o sistema neuroendócrino (Hipotálamo e Hipófise Anterior) quanto o próprio sistema genital → Os testículos são responsáveis pela produção de espermatozoides, estão localizados fora da região abdominal, dentro de uma bolsa escrotal (bolsa de pele) ou escroto. → Um par de testículos, os testículos são as gônadas do macho Gônada é uma víscera responsável pela produção dos gametas → As gônadas das fêmeas são os ovários. OBS: Animais marinhos como baleias, golfinhos não tem os testículos em bolsa escrotal (fora da cavidade abdominal). Elefantes também não possuem testículos em bolsa escrotal A bolsa escrotal é uma extensão da cavidade abdominal → Eles são vísceras abdominais (formados na região do abdômen), eles passam por um processo de migração testicular. Quando essas vísceras migram, eles trazem consigo seus envoltórios originais, peritônio visceral ao redor do testículo e epidídimos e o peritônio parietal envolvendo a bolsa escrotal ou escroto por dentro Porém nessa região não é chamado de peritônio e sim de Túnica Vaginal → Existem algumas espécies que já nascem com os testículos na bolsa escrotal (já migrados) Equinos e Ruminantes – Já nascem com os testículos na bolsa escrotal Felinos e Caninos – Demora alguns dias para a migração → Os testículos e os epidídimos tem um metabolismo extremamente ativo, logo é preciso ter vasos (finos) para poder suprir essas estruturas, tanto artérias (ramo da aorta) como veias (veia cava- caudal) passam → Os testículos são altamente inervados Todas as funções desse órgão são influenciadas pelo sistema neuroendócrino → A Fáscia Espermática é uma camada de proteção adicional, é a fáscia superficial da região escrotal, então temos a pele, fáscia superficial ou espermática e túnica vaginal @ab.medvet TÚNICA MUSCULAR → MUSCULO CREMASTER – Está associado com a Fáscia Espermática (passam juntos), controle termal/proteção dos testículos e epidídimos, responsável pela movimentação dos testículos e epidídimos dentro da túnica vaginal, quando está frio o musculo cremaster contrai pra aquece-lo e quando está calor eles relaxam TÚNICA DARTOS → Está na parede da bolsa escrotal, camada muscular lisa e muito fina, auxilia o musculo cremaster contraindo a bolsa Os dois trabalham em conjunto, contraindo e trazendo os testículos e os epidídimos para mais próximo da parede ou relaxam e deixam as bolsas flácidas afastando os testículos e epidídimos da parede FUNICULO ESPERMATICO – Conjunto de estrutura → Também está envolvido pela Túnica Vaginal • Responsável pela esteroidogênese (células de Leydig) e espermatogênese (túbulos seminíferos) • Interstício: células de Leydig circundam os túbulos seminíferos e os banha com líquido rico em testosterona • Túbulos seminíferos Células de Leydig – São células testiculares que produzem a testosterona em resposta à hormona luteinizante (LH) da hipófise. Encontram-se no espaço intersticial (pode ser chamada de células intersticiais) dos testículos, entre os túbulos seminíferos. → Região Basal: contém espermatogônias (mitose) -1ª camada de células (bolinhas roxas) → Região Adluminal: espermatócitos (meiose) espermátides e espermatozoide • Células de Sertoli – Formam a lâmina basal, ou seja, a lâmina basal é secretada, elas possuem formato piramidal e envolvem parcialmente as células da linhagem espermatogênica ⮩Controlam o que entram no epitélio, absorve os nutrientes e distribui os nutrientes paras as células Hematoxilina – Corante de cor Roxa → Acidofilia (afinidade por ácido) → Tem maior concentração de ácido no núcleo, ou seja, vai colorir o núcleo de roxo Eosina – Corante de cor rosa/alaranjada → Basofilia → Vai colorir o citoplasma de rosa ⮩ Coloração de rotina, muito fácil de ser realizada, rápida e ela é feita para verificar a integridade do tecido. Não da para ver Membrana plasmática, organela → Os epidídimos são responsáveis pela maturação dos espermatozoides, estão localizados fora da cavidade abdominal, dentro de uma bolsa escrotal (bolsa de pele) ou escroto → Um par de epidídimos, estão proximamente relacionados com os testículos • Os túbulos seminíferos liberam seu conteúdo na rede testicular, que transporta os espermatozoides até o epidídimo pelos túbulos eferentes • Esse órgão se trata de um ducto tortuoso e único, que transporta os espermatozoides e concentra-os. → É dividido em cabeça, corpo e cauda Quando chegam à cabeça do epidídimo, os espermatozoides são imóveis e incapazes de fertilizar • Passam pela migração e maturação pela cabeça e corpo do epidídimo, adquirindo motilidade e capacidade de fertilização (2-5 dias de trânsito) Células de Sertoli (junções de oclusão) HE • Cauda do epidídimo e ducto deferente: reservatórios de espermatozoides maduros (tempo de permanência varia de 3-13 dias entre animais domésticos → Passam através do canal inguinal para o interior do abdômen, conectando a cauda do epidídimo à uretra pélvica → No touro, garanhão, pequenos ruminantes, cão e gato, os ductos deferentes antes de se inserir na uretra produz uma dilatação chamada de ampola, que são reservatórios adicionais de espermatozoides Ampola é o nome da dilatação → Touro, garanhão e cão: existem glândulas ampolares que contribuem para o ejaculado SUINOS NÂO POSSU ampolas, ou seja, não se dilata próximo a uretra. Alguns autores falam que felino não tem. → Próximas a Uretra, podem ser chamadas de Vesículas Seminais, são responsáveis pela produção do plasma seminal – são duas glândulas → São muito desenvolvidas nos Equinos e Ruminantes → São glândulas sexuais acessórias Ausentes nos carnívoros – caninos e felinos não têm → Uma única, fica localizada muito próxima das vesículas seminais, ou seja, no centro entre as duas vesículas seminais, também tem a função de produção do plasma seminal, fica ao redor da uretra → Existe em todos os mamíferos domésticos A próstata nos carnívoros é muito desenvolvida → A parte interna da uretra é envolvida pelo musculo uretral → Musculo muito forte e auxilia na propulsão do sêmen durante a ejaculação → Um par de glândulas que ficam localizadas na região da raiz do pênis, são bem pequenas na maioria das espécies NO SUINO SÂO ENORMES → Essas glândulas na maioria das espécies não contribuem para o plasma seminal → Elas servem para limpar e lubrificar a uretra antes da ejaculação, são responsáveis pela eliminação do líquido pré-ejaculatório SOMENTE Ausente em Cães → Órgão copulatório do macho, cujo corpo é envolto por uma cápsula fibrosa, a túnica albugínea → A túnica se organiza de forma que corpos cavernosos são formados na região dorsal do órgão, e um corpo esponjoso é formado circundando a uretra peniana → Ereção: trata-se da contração do músculo isquiocavernoso, que causa a oclusão do fluxo venoso → Há simultaneamente, um relaxamento dos corpos cavernosos e esponjoso,permitindo o ingurgitamento desses espaços com sangue → Emissão: liberação de espermatozoides e fluidos das glândulas acessórias na uretra pélvica. Mediada pelo sistema simpático → Ejaculação: expulsão vigorosa do sêmen da uretra mediada pelo sistema parassimpático. Contrações rítmicas dos músculos bulboesponjoso, isquiocavernoso e uretral Após a ejaculação, há um aumento de tônus dos músculos lisos dos espaços cavernosos mediado pelo sistema simpático O fluxo venoso é reestabelecido e há contração do músculo retrator do pênis → Células germinativas diploides (espermatogônias) dividem-se por mitose para manter seu próprio número. Produzem uma progênie que sofre posterior divisão meiótica e se diferencia em espermátides haploides, que são liberadas como espermatozoides → Dividida em três fases: Espermatocitogênese, Meiose e Espermiogênese • Espermatogônias tipo A se dividem por meio de mitose, produzindo mais espermatogônias para manutenção da população de células primordiais (tronco) → Essas divisões são responsáveis pela capacidade do macho de produzir espermatozoides de modo contínuo durante toda a sua vida adulta → Espermatogônias tipo A tornam-se tipo B, e posteriormente se dividem por mitose para formar os espermatócitos primário → Esse processo de divisão celular só ocorre para a produção de gametas → Há pareamento dos cromossomos homólogos e troca de material genético (variabilidade genética) – crossing over → O resultado da meiose são espermatócitos secundários, que se mantém com as cromátides duplicadas e se dividem posteriormente em espermátides, que possuem uma cromátide de cada um dos cromossomos haplóides → Espermátides recém-formadas seguem se diferenciando até se tornarem maduras. Essas últimas se diferenciarão em espermatozoides que serão liberados no lúmen dos túbulos seminíferos (espermiação) → Regulação do sistema reprodutor do macho envolve o hipotálamo, hipófise anterior e testículos → O hipotálamo sintetiza e secreta o hormônio regulador de gonadotropinas (GnRH), que age nas células gonadotrópicas da hipófise anterior → Essas células gonadotrópicas produzem o Hormônio Folículo-Estimulante (FSH) e o Hormônio Luteinizante (LH) A liberação de FSH e LH depende do padrão de pulsatilidade do GnRH → Pulsos irregulares de GnRH e de baixa amplitude resultam na liberação de FSH, enquanto pulsos de alta frequência induzem a liberação de LH → O LH se liga aos receptores de membrana das células de Leydig, estimulando-as a converter colesterol em testosterona, que por sua vez se liga à proteína ligadora de andrógeno (ABP) produzida pelas células de Sertoli São necessárias altas [testosterona] nos testículos para garantir a espermatogênese normal → As ABP mantêm a alta [testosterona] nos túbulos seminíferos e no interstício do testículo → As principais células-alvo para a testosterona são as Sertoli (envolvem e dão suporte as células espermáticas em desenvolvimento) → As ABP também são responsáveis por carrear a testosterona para o epidídimo, onde tais hormônios influenciam o trânsito epididimal e a maturação dos espermatozoides → O FSH tem receptores nas células de Sertoli, atuando juntamente com a testosterona: estimulam a síntese de ABP, inibina, ativina, estrógeno e outras envolvidas na transferência de nutrientes para células germinativas, meiose, maturação de espermatócitos, espermiação e função das células de Leydig → A produção de testosterona pelas células de Leydig é estimulada pela inibina, produzida nas células de Sertoli por estimulação pelo FSH → Inibina e testosterona estão envolvidas no feedback negativo exercido no hipotálamo ou na hipófise anterior → Regulam a produção de FSH e LH pela hipófise anterior → Se há uma concentração muito alta de esteroides (testosterona e estrógeno) nos testículos e, consequentemente, no sangue, ocorre uma diminuição da produção de FSH e LH pelas células gonadotrópicas A inibina é a principal reguladora da produção de FSH → O uso de esteroides anabolizantes em machos pode tornar o animal estéril ou com hipofertilidade grave → Capacidade de produzir uma quantidade suficiente de esperma para emprenhar uma fêmea, porém não é sinônimo de maturidade sexual → O hipotálamo tem um papel central para o início da puberdade, que ocorre quando este é dessensibilizado à inibição por feedback dos esteroides gonadais, o que permitirá a liberação de maior quantidade de GnRH → Com a estimulação da hipófise anterior, serão produzidos FSH e LH em níveis crescentes, o que estimulará o desenvolvimento dos testículos, a produção de testosterona e a espermatogênese
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