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Multivix_Assistencia_Enfermagem_Saude_Adulto I_BOOK (5)

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
NA SAÚDE DO ADULTO I
A Faculdade Multivix está presente de norte a sul do 
Estado do Espírito Santo, com unidades presenciais 
em Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, 
Nova Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória, 
e com a Educação a Distância presente 
em todo estado do Espírito Santo, e com 
polos distribuídos por todo o país. 
Desde 1999 atua no mercado capixaba, 
destacando-se pela oferta de cursos de 
graduação, técnico, pós-graduação e 
extensão, com qualidade nas quatro 
áreas do conhecimento: Agrárias, Exatas, 
Humanas e Saúde, sempre primando 
pela qualidade de seu ensino e pela 
formação de profissionais com consciência 
cidadã para o mercado de trabalho.
Atualmente, a Multivix está entre o seleto grupo de 
Instituições de Ensino Superior que 
possuem conceito de excelência junto ao 
Ministério da Educação (MEC). Das 2109 
instituições avaliadas no Brasil, apenas 
15% conquistaram notas 4 e 5, que são 
consideradas conceitos de excelência em 
ensino. Estes resultados acadêmicos 
colocam todas as unidades da Multivix 
entre as melhores do Estado do Espírito 
Santo e entre as 50 melhores do país.
 MISSÃO
Formar profissionais com consciência cidadã para o 
mercado de trabalho, com elevado padrão de quali-
dade, sempre mantendo a credibilidade, segurança 
e modernidade, visando à satisfação dos clientes e 
colaboradores.
 VISÃO
Ser uma Instituição de Ensino Superior reconhecida 
nacionalmente como referência em qualidade 
educacional.
R E I TO R
GRUPO
MULTIVIX
R E I
2
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
3
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
BIBLIOTECA MULTIVIX (Dados de publicação na fonte)
Natacha Bolorino 
Assistência de Enfermagem na Saúde do Adulto I / BOLORINO, N - Multivix, 2023
Catalogação: Biblioteca Central Multivix 
2023 • Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei.
4
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
LISTA DE QUADROS
UNIDADE 1
 Classificação da pressão arterial de acordo com os valores de PAS e PAD
 60
5
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
LISTA DE FIGURAS
UNIDADE 1
 Engajamento de profissionais da saúde 16
 A obesidade e os principais riscos à saúde 18
 Condições econômicas desfavoráveis 19
 Representação de qualidade 21
 Multicausalidade de doenças crônicas não transmissíveis 21
 Diminuição de gastos das demandas das DCNT 23
 Eixos temáticos prioritários das DCNT 24
 Modelo de Atenção à Condições Crônicas (MACC) 25
 Ambulância 27
 Processo de trabalho 28
 Educação permanente dialógica 29
 Melhoria colaborativa 30
 Troca de informações 31
 Pessoas idosas ativas 34
 Entrevista profissional para identificação de fatores de risco 35
 Consumismo 36
 Criança se alimentando de maneira saudável 37
 Equipamentos para mensuração de peso 39
 Ferramenta 5As 40
 Ah não! 41
 Ganho de peso 42
 Coleta de sangue 43
 Consulta de enfermagem 44
 Atendimento multidisciplinar 45
 Monitoramento de indicadores de saúde 46
6
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
UNIDADE 2
 Monitorização da pressão arterial 51
 Herança genética 52
 Órgão alvo: coração nas mãos do profissional 53
 Sobrepeso 55
 Sal de cozinha 56
 Medicamentos 57
 Jaleco branco. 58
 Consultório de saúde. 59
 Esfigmomanômetro. 62
 Sono tranquilo. 63
 Aceitável ou não aceitável. 64
 Casal pensativo. 65
 Continuidade rumo à progressão. 66
 Profissional atendendo um paciente com diabetes. 67
 Profissional segurando as mãos de um idoso. 68
 Prato de alimentação vazio (jejum). 69
 Comunicação na população). 70
 Vida uterina 71
 Adulto jovem 72
 Sistema imunológico combatendo células 73
 Corpo magro 74
 Gerações 75
 Sintomas de hiperglicemia 76
 Bebê em vida uterina envolto pela placenta 77
 Enfermeira 78
 Enfermeira atendendo o paciente no hospital 79
 Livro com ideias e conhecimento 80
 Tempo de estudo 81
 Educação em saúde para o diabetes 82
 Construção da aprendizagem 83
7
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
UNIDADE 3
 Cuidados com o coração 87
 Angina instável 88
 Obstrução arterial 89
 Formação de trombos 90
 Dor no estômago 92
 Molécula da morfina 93
 Administração de oxigenoterapia 93
 Anotação de informações 95
 Punção para acesso venoso 96
 Cuidados com o pulmão 98
 Exame de imagem do pulmão 99
 Tabagismo 100
 Asfixia 102
 Eixos do tratamento da asma 102
 Nebulização 103
 Eixos do tratamento de manutenção da rinite 104
 Ausculta pulmonar 105
 Irritantes pulmonares e ações de enfermagem 106
 Não fumar 106
 Intubação endotraqueal 107
 Ansiedade 108
 Preparo de sedativo e medicamentos 109
 Expressão dos sentimentos 110
UNIDADE 4
 Mulher com câncer 114
 Palpação das mamas 115
 Atividade física 116
 Exame das mamas 117
 Herança genética 118
 Intestino 119
 Comparação das células sanguíneas normais e com anemia 120
8
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
 Tratamento do câncer 121
 Tratamento para o câncer colorretal 122
 Marcação para mastectomia 123
 Papel do enfermeiro na promoção da imagem corporal positiva 124
 Mulher mastectomizada 125
 Troca de experiências 126
 Paciente com indicação para ostomia 127
 Urina com aspecto alterado 128
 Achados nos exames laboratoriais do portador de doença crônica 129
 Cansaço 130
 Dor na região posterior dos rins 131
 Alimentação contendo carboidrato e proteína biológica 132
 Enfermeira oferecendo assistência humanizada 133
 Atribuições do enfermeiro na terapia renal substitutiva 134
 Assistência de saúde ao sistema urinário 135
 Assistência infusional de enfermagem 136
 Equipe multiprofissional de saúde 137
 Cuidados com os rins 138
 Amostra de sangue 139
 Idoso suscetível 140
 Humanização da assistência 141
UNIDADE 5
 Vírus do HIV 145
 Fita dupla do DNA 146
 Atenção aos preservativos 147
 Fases do HIV 148
 Temperatura elevada no termômetro 149
 Coleta de sangue para exames laboratoriais 150
 Bacilos 151
 Vacina para todos 152
 Microscópio 153
 Enfermeiro auxiliando 154
9
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
 Cólicas abdominais 155
 Pensamento e análise 156
 Tosse 157
 Notificação 158
 Elevação da temperatura 159
 Mosquito da dengue 160
 Fases da dengue 161
 Cefaleia 162
 Células do sangue 163
 Ingestão de líquidos 165
 Inseto picando uma pele 166
 Fases da malária 167
 Mal-estar 167
 Medicamentos 168
 Consulta médica 170
 Identificação de pessoas 171
UNIDADE 6
 Teste rápido para detecção de IST 175
 Conversa entre profissional e cliente 176
 Preocupação com a saúde sexual 177
 Sorriso e descontração para quebrar o gelo 178
 Rastreamento de IST 179
 Coleta de exames laboratoriais 180
 Convocação 182
 Envio de e-mail 183
 Apresentação do cliente 184
 Quebra de vínculo entre parceiros 185
 Possibilidades de abordagem a parceiros sexuais 185
 Atenção 187
 Mandala da prevenção combinada 188
 Vacinação 190
 Preservativo 191
10
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
 Análise laboratorial de microrganismos 192
 Saudável 193
 Amostra de sangue para exame laboratorial 195
 Preparo de medicamento intramuscular 196
 Preocupação com a saúde genital 197
 Febre e mal-estar 198
 Menstruação 199
 HIV 200
 Início 201
 Vírus 203
11
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MECnº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
1UNIDADE
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 13
1. REDE DE ATENÇÃO A PACIENTES CRÔNICOS E OBESIDADE COMO FATOR 
DE RISCO 15
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 15
1.1 REDE DE ATENÇÃO A PACIENTES CRÔNICOS 15
1.2 SOBREPESO E OBESIDADE COMO FATOR DE RISCO 33
2. DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) – PARTE 1 49
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 49
2.1 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 49
2.2 DIABETES MELLITUS 66
3. DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) – PARTE 2 86
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 86
3.1 DOENÇAS CARDIOVASCULARES 86
3.2 DOENÇAS RESPIRATÓRIAS 97
4. DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) – PARTE 3 113
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 113
4.1 CÂNCERES 113
4.2 DOENÇA RENAL CRÔNICA 127
5. DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS 144
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 144
5.1 HIV/AIDS E TUBERCULOSE 144
5.2 DENGUE E MALÁRIA 159
6. INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (IST) 174
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 174
6.1 MANEJO DAS IST 174
6.2 PRINCIPAIS IST 191
2UNIDADE
3UNIDADE
4UNIDADE
5UNIDADE
6UNIDADE
12
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
ATENÇÃO 
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
GLOSSÁRIO
ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
CURIOSIDADES
QUESTÕES
ÁUDIOSMÍDIAS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES
EXEMPLOS
CITAÇÕES
DOWNLOADS
ICONOGRAFIA
13
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
De maneira geral, esta disciplina poderá proporcionar uma reflexão acerca 
da assistência de enfermagem para pessoas adultas, de modo a apresentar 
as condições crônicas do processo saúde-doença-cuidado desde o panora-
ma epidemiológico, as intervenções de enfermagem, a promoção e a pre-
venção à saúde até os modelos assistenciais pautados nas recomendações 
dos principais órgãos responsáveis pela saúde. Ressalta-se que o papel de 
profissionais de enfermagem requer o direcionamento da formação como 
base estruturante para que possam atuar nos desafios do mundo de trabalho 
e acompanhem o desenvolvimento da população de acordo com as transfor-
mações do mundo e a necessidade de indivíduos na vida adulta, de modo a 
minimizar os riscos e os agravos à saúde.
Esperamos que até o final da disciplina você possa:
• Apreender a saúde da pessoa adulta, a organização do processo de trabalho 
e a atuação da equipe de saúde, com enforque na equipe de enfermagem.
• Identificar os princípios básicos das doenças mais prevalentes na vida adulta.
• Conhecer e refletir sobre o processo de enfermagem direcionado para 
as principais doenças crônicas não transmissíveis e transmissíveis que 
acometem os ciclos adulto e senil.
Antes de iniciar a leitura, pare um instante e reflita sobre algumas questões: a 
que você, enquanto profissional, deverá se atentar na assistência à saúde de 
pessoas adultas? Com quais desafios poderá se deparar?
Não se preocupe. Não é necessário responder de imediato a essas questões. 
Esperamos que, até o final dos estudos, você tenha respostas e formule ou-
tras perguntas. 
UNIDADE 1
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
14
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO I
> Compreender a organização 
do trabalho na rede de atenção 
a pacientes crônicos.
> Reconhecer o sobrepeso e 
a obesidade como fatores de 
risco para desenvolvimento de 
doenças crônicas e conhecer a 
abordagem intervencionista da 
enfermagem.
15
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO I
1. REDE DE ATENÇÃO A PACIENTES 
CRÔNICOS E OBESIDADE COMO 
FATOR DE RISCO
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Esta unidade abordará uma reflexão sobre a necessidade de saúde para in-
divíduos adultos e quais transformações pelas quais a população passou aos 
longos dos anos no sentido de impactar a assistência de saúde prestada e 
esperada.
No primeiro momento, trataremos dos aspectos epidemiológicos da popu-
lação com a finalidade de compreender detalhadamente o panorama das 
principais doenças e dos agravos à saúde que apresentam maior prevalência 
na população.
Na sequência, compreenderemos os fatores de risco que podem levar à cro-
nicidade da doença, isto é, o que pode condicionar ou determinar que uma 
doença tenha um longo curso de desenvolvimento, tratamento e reabilita-
ção. Sabendo das transformações de um mundo globalizado, vamos falar do 
sobrepeso e da obesidade. Nessa direção, refletiremos sobre os fatores de ris-
co que ocasionam essa condição e como evitar as possíveis complicações.
Assim, vamos nos aprofundar no papel profissional da enfermagem, ou seja, 
como deverá ser a abordagem em tal cenário de saúde e das doenças crôni-
cas. A assistência de enfermagem servirá como subsídio para a atuação de 
profissionais da equipe multidisciplinar e como protagonista no processo de 
gerenciamento do cuidado com doentes crônicos.
1.1 REDE DE ATENÇÃO A PACIENTES CRÔNICOS
A rede de atenção a pacientes crônicos está baseada na compreensão da cau-
salidade dos agravos e estruturada nas ações de prevenção e de promoção da 
saúde para que impacte diretamente os riscos de complicações que gera-
riam mais demandas de saúde, gastos com internações, além de aumentar a 
morbidade e a mortalidade de pessoas na fase adulta.
16
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO I
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
1.1.1 EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS 
CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são o maior problema de saú-
de global. Além do impacto econômico nas famílias, nas comunidades e na 
sociedade em geral, as DCNT estão associadas a mortes prematuras substan-
ciais e à qualidade de vida reduzida, bem como a altos níveis de limitação e 
incapacidade (ROUQUAYROL; GURGEL, 2018).
O Ministério da Saúde (MS) apresentou o mais atual cenário das DCNT no 
país e enfatizou a importância do engajamento da saúde pública em garantir 
metas regionais e globais com o envolvimento do governo federal e da socie-
dade civil para o enfrentamento desse agravo (MINISTÉRIO…, 2021).
ENGAJAMENTO DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: profissionais da saúde em reunião, aplaudindo um discurso.
Esse órgão apresentou preocupação com o cenário atual, que revela a mortali-
dade de, aproximadamente, 41 milhões de pessoas a cada ano. Esse quantita-
tivo representa 71% de todas as mortes no mundo. Desse modo, é prioritário o 
foco da assistência à saúde em manter a vigilância nesse agravo e, consequen-
temente, o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS), que consiste na 
porta de entrada de usuários ao sistema público de saúde (MINISTÉRIO…, 2021).
17
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO I
Mortalidade: número de óbitos ocorridos ao longo 
de um ano. Esse indicador é calculado a cada mil 
habitantes e reflete a relação entre o número de 
mortes anuais e de habitantes de determinado local.
Morbidade: conjunto de pessoas que adquirem 
doenças (ou determinadas doenças) em dado 
intervalo de tempo, em determinada população. 
Representa o comportamento das doenças e dos 
agravos à saúde na população.
Com base nisso, as DCNT são caracterizadas por múltiplas etiologias, variados 
fatores de risco, longo período de incubação, longo curso e origem não infec-
ciosa também porque estão associadas a disfunção, incapacidade e cronici-
dade (ROUQUAYROL; GURGEL, 2018).
A literatura se aprofunda em outras características da DCNT, como: longa 
história natural, interação entre a causalidade, causalidade inicial desconhe-
cida, inespecificidade, longo período de desenvolvimento da doença como 
assintomática, progressão lenta e permanente, manifestações de sinais e sin-tomas brandos ou severos, dano celular irreversível e com terminalidade na 
incapacidade funcional, podendo aumentar a mortalidade (ROUQUAYROL; 
GURGEL, 2018).
De modo geral, os padrões de mortalidade e morbidade da população no 
país sofreram grandes mudanças nas últimas décadas devido aos processos 
de transição epidemiológica, demográfica e nutricional (ROUQUAYROL; 
GURGEL, 2018).
No que diz respeito à transição epidemiológica, pode-se observar que hou-
ve queda acentuada das doenças transmissíveis ou parasitárias e aumento 
das doenças não transmissíveis, de acidentes e de violência (ROUQUAYROL; 
GURGEL, 2018). Outro fato interessante é que houve declínio da mortalidade 
precoce e da fertilidade, bem como aumento da expectativa de vida ao nas-
cer e da população idosa, que contribuem tanto para a transição epidemioló-
gica quanto demográfica (ROUQUAYROL; GURGEL, 2018).
Com relação à transição demográfica, observa-se que o Brasil está mudan-
do ligeiramente a estrutura etária e em breve terá uma pirâmide etária se-
18
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO I
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
melhante à dos países europeus, que representa a maior parte da população 
com idade acima de 60 anos. Essas mudanças gerarão desafios para todos os 
setores que prestam serviços à população, exigindo repensar os serviços es-
senciais. Nessa perspectiva, o aumento da população idosa poderá acarretar 
o crescimento da carga de doenças, em especial das doenças crônicas (ROU-
QUAYROL; GURGEL, 2018).
Conheça a pirâmide etária da população brasileira 
de 1980 até as projeções para 2050. Acesse a notícia 
e saiba mais! Link.
Na sequência, a transição nutricional, que aconteceu muito rapidamente 
nas últimas décadas, com taxas decrescentes de desnutrição infantil e adulta, 
e em contrapartida o aumento significativo da população que apresenta so-
brepeso e obesidade. Todas as notícias e literaturas apontam que a proporção 
de pessoas adultas com excesso de peso aumentou gradativamente, o que 
não era visto antes (ROUQUAYROL; GURGEL, 2018).
A OBESIDADE E OS PRINCIPAIS RISCOS À SAÚDE
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: profissional da saúde avaliando pessoa com sobrepeso com balança e 
fita métrica. Ao redor, círculos indicando: acometimento osteomuscular, gastrointestinal, 
cardiovascular e hidratação.
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/piramide-etaria-populacao-brasileira.htm
19
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO I
Por outro lado, discute-se que determinantes sociais, tais como renda, gêne-
ro, raça, educação e ocupação se relacionam à prevalência e aos fatores de ris-
co para esse agravo. Desse modo, as transições demográfica, epidemiológica 
e nutricional, assim como os processos de urbanização, crescimento econô-
mico e social, resultaram em uma população com maior risco de desenvol-
ver doenças crônicas. Nesse contexto, grupos étnicos e raciais desfavorecidos 
economicamente são responsáveis pelo aumento da carga de doenças crôni-
cas (ROUQUAYROL; GURGEL, 2018; BRASIL, 2011).
Um exemplo prático disso são doenças e agravos como diabetes mellitus, 
câncer, doenças circulatórias e doenças respiratórias crônicas que afetam in-
divíduos, famílias e sistemas de saúde. Sob essa perspectiva, podem represen-
tar gastos das famílias com DCNT e reduzem a disponibilidade de recursos 
para atender a necessidades básicas, como alimentação, moradia e educação 
(ROUQUAYROL; GURGEL, 2018; BRASIL, 2011).
Estima-se que 100 milhões de pessoas vivem em condição socioeconômica 
desfavorecida nessas condições e que isso pode gerar custos para os serviços 
de saúde. Sob essa ótica, no país, conta-se com o Sistema Único de Saúde 
(SUS) público e de acesso universal (ROUQUAYROL; GURGEL, 2018; BRASIL, 
2013; BRASIL, 2011).
CONDIÇÕES ECONÔMICAS DESFAVORÁVEIS
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: mãos abrindo uma carteira e mostrando que ela está vazia.
20
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO I
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
No entanto, mesmo contando com o SUS, as famílias que requerem serviços 
assistenciais de saúde para doenças crônicas representam alto custo com a 
saúde, e esse fato está fortemente associado ao desemprego e à perda da 
produtividade na composição da renda familiar (ROUQUAYROL; GURGEL, 
2018; BRASIL, 2013; BRASIL, 2011).
Esse alto custo com os serviços de saúde está relacionado ao fato de que as 
DCNT representam o principal motivo para as internações. Nesse aspecto, 
detalham-se os custos diretos, como tratamento médico, medicação, inter-
nação, exames e procedimentos, fisioterapia e reabilitação, além de custos 
indiretos, como perda de produção e contribuição na renda familiar e absen-
teísmo. Já os custos intangíveis são difíceis de estimar e se referem a renda 
familiar, cuidados informais, entre outros (ROUQUAYROL; GURGEL, 2018).
Na etiologia, referente às doenças crônicas, o modelo de compreensão se 
difere das demais categorias de doenças representando a multicausalidade 
como principal etiologia e modelo de associação. (ROUQUAYROL; GURGEL, 
2018). Compreende-se multicausalidade como diversas causas que ocasio-
nam a doença.
Silva et al. (2003) expõem elementos que fazem parte do modelo da multi-
causalidade. O primeiro, a biologia humana, constitui fatores do próprio orga-
nismo e o fato de ele se adaptar ou não a um patógeno ou a uma condição 
clínica. O meio ambiente se refere ao meio externo em que a pessoa está in-
serida, que podem ser fatores climáticos, condições econômicas e sociais. Na 
sequência, o estilo de vida representa as escolhas que podem determinar a 
condição social ou cultural. Por fim, a organização da atenção à saúde repre-
senta o acesso, a disponibilidade e os serviços de saúde oferecidos com base 
na qualidade.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO I
REPRESENTAÇÃO DE QUALIDADE
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: pessoas debatendo e apontando ícones que representam qualidade, 
como relatórios, indicadores e gráficos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) expõe a complexidade da compre-
ensão das doenças e identifica elementos como
1. determinantes e condicionantes socioeconômicas, culturais e ambientais;
2. fatores não modificáveis;
3. fatores de risco modificáveis (WHO, 2005).
MULTICAUSALIDADE DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
MULTICAUSALIDADE DAS DCNT
Genética
Idade
Tabagismo
Alimentação
Álcool
Inatividade física
Fatores
modificáveis
Fatores não
modificáveis
Determinantes 
sociais da
saúde
Fonte: elaborado pela autora (2023).
#pratodosverem: esquema representando a multicausalidade das DCNT, com base nos 
Determinantes Sociais da Saúde. Fatores não modificáveis: genética e idade. Fatores 
modificáveis: tabagismo, alimentação, álcool e inatividade física.
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• Tabagismo
Cerca de 6 milhões de pessoas morrem a cada ano em razão do uso do 
tabaco, tanto por utilização direta como por fumo passivo.
• Alimentação inadequada
O grande consumo de sal e a alta ingestão de gorduras saturadas 
são importantes determinantes de hipertensão e de problemas 
cardiovasculares.
• Álcool
Cerca de 2,3 milhões de pessoas morrem a cada ano em virtude do 
consumo nocivo de álcool, correspondendo a 3,8% de todas as mortes 
do mundo.
• Inatividade física
Estima-se que 3,2 milhões de pessoas morram a cada ano devido à 
inatividade física (WHO, 2010).
O modelo representado demonstra a direção para a promoção da saúde para 
profissionais da saúde, tanto para conhecimento da causalidade como tam-
bém para eixos direcionadoresdas ações de controle e de prevenção das DCNT.
Atualmente, são enfrentados outros riscos à saúde, como obesidade e sobre-
peso, que ainda não foram superados. Desse modo, a promoção da saúde e 
a prevenção impactam diretamente a saúde e diminuem o risco de doenças 
não transmissíveis, além de baixar os custos relativos aos agravos das DCNT.
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DIMINUIÇÃO DE GASTOS DAS DEMANDAS DAS DCNT
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: ilustração cofre de dinheiro em formato de porquinho sendo quebrado 
por uma seta para baixo, que representa um declínio.
Algumas pessoas têm a concepção de que as 
DCNT abrangem apenas um grupo específico da 
população, mas isso não é verdade. Conheça nove 
mitos e verdades em relação às DCNT. Acesse a 
matéria no link a seguir e saiba mais! Link.
1.1.2 ASSISTÊNCIA E ORGANIZAÇÃO DO 
PROCESSO DE TRABALHO
A organização da Rede de Atenção (Assistência) às Pessoas com Doenças 
Crônicas se configura como o principal desafio da gestão do SUS. Atualmen-
te, observa-se a fragmentação da disposição dos serviços prestados, da dis-
ponibilidade de programas de saúde e de práticas assistenciais, ocasionan-
do o distanciamento entre os serviços ofertados e a necessidade das pessoas 
(BRASIL, 2013).
https://vidaequilibrio.com.br/9-mitos-e-verdades-sobre-as-doencas-cronicas
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Desse modo, os objetivos da Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crô-
nicas são:
1. Fomentar a mudança do modelo de atenção à saúde, fortalecendo o cuidado 
às pessoas com doenças crônicas.
2. Garantir o cuidado integral às pessoas com doenças crônicas.
3. Impactar positivamente nos indicadores relacionados às doenças crônicas.
4. Contribuir para a promoção da saúde da população e prevenir o desenvolvimento das 
doenças crônicas e suas complicações. (BRASIL, 2013 p. 11)
O Ministério da Saúde (MS) reafirma o compromisso em manter como priori-
dade a rede organizada e direcionada para os seguintes eixos temáticos:
EIXOS TEMÁTICOS PRIORITÁRIOS DAS DCNT
EIXOS PRIORITÁRIOS DAS DCNT
 1. Doenças renocardiovasculares
 2. Diabetes
 3. Obesidade
 4. Doenças respiratórias crônicas
 5. Câncer de mama e de colo do útero
Fonte: elaborado pela autora (2023).
#pratodosverem: esquema dos eixos prioritários da DCNT: 1. Doenças renocardiovasculares; 
2. Diabetes; 3. Obesidade; 4. Doenças respiratórias crônicas; 5. Câncer de mama e de colo 
do útero.
Com base nesses eixos prioritários, devem ser desenvolvidas as linhas para os 
cuidados e para a prevenção dos fatores de riscos que antecedem esses agra-
vos. A organização da Rede de Atenção à Saúde (RAS) é guiada pelo modelo 
de atenção à saúde, isto é, o modo como a RAS se organiza segue as relações 
obtidas entre a população com foco na intervenção específica do sistema ou 
da necessidade dos indivíduos (BRASIL, 2013).
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Redes de Atenção à Saúde (RAS): são arranjos 
organizativos de ações e serviços de saúde, de 
diferentes densidades tecnológicas, que, integradas 
por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de 
gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado 
(BRASIL, 2010).
Partindo desse pressuposto, para o melhor funcionamento da RAS é neces-
sária uma intervenção com foco nas doenças agudas e crônicas, construindo 
uma intersetorialidade para a promoção da saúde, englobando a oferta de 
serviços considerando os riscos de vulnerabilidade das pessoas, da família e 
da coletividade com a intenção de qualificar e fortalecer as ações de controle 
das doenças crônicas (BRASIL, 2013).
Nessa vertente, Mendes (2012) propõe o Modelo de Atenção às Condições Crô-
nicas (MACC), conforme representado a seguir.
MODELO DE ATENÇÃO À CONDIÇÕES CRÔNICAS (MACC)
MACC
Nível 1: intervenção de promoção à saúde
Nível 2: intervenções de prevenção das condições crônicas
Nível 3: gestão da condição de saúde
Nível 4: gestão da condição de saúde
Nível 5: gestão do caso
Fonte: elaborado pela autora (2023).
#pratodosverem: modelo de atenção às condições crônicas. Nível 1: intervenção de 
promoção à saúde. Nível 2: intervenções de prevenção das condições crônicas. Nível 3: 
gestão da condição de saúde. Nível 4: gestão da condição de saúde. Nível 5: gestão do caso.
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O nível 1 do MACC corresponde à população total e à acessibilidade desta aos 
serviços de saúde. Destacam-se as ações que promovem a saúde por meio 
da comunicação entre os setores de saúde. No nível 2, as subpopulações são 
estratificadas de acordo com os riscos relacionados a estilo de vida e compor-
tamentos, isto é, as ações de saúde com foco na prevenção dos riscos. Dessa 
forma, a prevenção tem foco na modificação dos fatores de risco. Nesse nível 
destacam-se as ações: “saúde na escola” e “academia da saúde”, que são ini-
ciativas do MS para alterações de comportamento e que integram a Rede de 
Cuidado às Pessoas com Doenças Crônicas (BRASIL, 2013).
Já no nível 3 está a doença crônica instalada. Nesse nível se concentram as 
condições de baixo e médio riscos, com ações de apoio à população ou aten-
ção individualizada provenientes da atenção básica. Na sequência (nível 4), a 
população de alto risco, com necessidade de cuidados especializados volta-
dos para a condição crônica correspondente (BRASIL, 2013).
Por fim, no último nível (Nível 5), está a população com casos complexos que 
consomem todos os recursos provenientes da rede, com planos de cuidados 
singulares e, principalmente, ferramentas de gestão, como fluxogramas de 
atendimento e diretrizes clínicas para atendimento (BRASIL, 2013).
Em relação aos pontos de atenção que podem prestar assistência a pacientes 
crônicos, eles são constituídos de: 1) Atenção Básica à Saúde: ordenadora da 
rede com potencial para identificar os problemas de saúde e estratificar o 
risco; 2) atenção ambulatorial especializada e atenção hospitalar: nesse con-
texto, a atenção se dá por especialistas com foco na condição crônica, ressal-
tando a comunicação entre esse ponto de atenção e a atenção básica, para 
que não haja atuação fragmentada; 3) sistemas logísticos: representam os 
transportes (ambulâncias) e os meios eletrônicos de informação clínica para 
garantir o acesso quando se trata de urgência e compartilhamento de infor-
mações de saúde (BRASIL, 2013).
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AMBULÂNCIA
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: ambulância estacionada em uma vaga.
Para o atendimento integral, o MS destaca o papel da atenção básica, que 
acompanha pacientes em todos os níveis, desde a identificação da necessi-
dade, os próximos atendimentos, mesmo em outro setor, até a continuidade 
do acompanhamento.
Com relação à estratificação de risco, o MS aponta o conhecimento profundo da 
população atendida para a organização do fluxo de atendimento nos outros se-
tores, possibilitando a organização da consulta e dos procedimentos realizados.
Estratificação de risco na prática: conheça como 
ocorre a estratificação de risco das condições 
crônicas na Atenção Básica, na perspectiva de 
profissionais de saúde. Acesso o vídeo e veja o relato 
profissional aqui.
https://www.youtube.com/watch?v=SxSpwENZDVY
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1.1.3 EDUCAÇÃO PERMANENTE
No cenário da Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas,é neces-
sária a qualificação profissional para a atuação. É imprescindível que as estra-
tégias educacionais valorizem a equipe profissional e a bagagem que detém 
com base na experiência e no conhecimento prévio (BRASIL, 2013).
A Educação Permanente em Saúde (EPS) significa a aprendizagem para lidar 
com os desafios e as ações que poderão surgir no ambiente de trabalho, com 
foco na transformação da realidade. Desse modo, permite a reflexão sobre o 
processo de trabalho, a identificação da autogestão do conhecimento e o tra-
balho em equipe (BRASIL, 2018).
PROCESSO DE TRABALHO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: profissionais segurando uma engrenagem.
Recomenda-se a utilização da aprendizagem baseada em problemas, da 
aprendizagem significativa e estruturada na resolução de problemas em gru-
po compostos pela equipe profissional (BRASIL, 2013).
A estratégia educacional tradicional deve ser superada para romper o para-
digma da fragmentação do conhecimento de cada profissional, permeando, 
assim, a aprendizagem eficaz para a implementação de diretrizes clínicas e 
promovendo a indissociabilidade entre a teoria e a prática, para que exista 
diálogo entre as categorias profissionais (BRASIL, 2013).
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EDUCAÇÃO PERMANENTE DIALÓGICA
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: reunião com profissionais sentados em uma mesa, dialogando.
Com vistas às necessidades de qualificação profissional, o Ministério da Saúde 
(MS) propõe a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNPS), 
que vem ao encontro das remodelações constantes que o setor de saúde 
deve deter para o acompanhamento do desenvolvimento da população e das 
necessidades de saúde (BRASIL, 2018).
Como um elemento essencial do aprimoramento profissional, destaca-se a 
inovação da educação em saúde por meio de laboratórios. A inovação em 
saúde constitui um processo que resulta na melhoria dos atendimentos pres-
tados, enfatizando avanços, novas práticas e maneiras de atender à popula-
ção (BRASIL, 2018).
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MELHORIA COLABORATIVA
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: cubos com desenhos de seta. A ponta da seta está sendo colocada por 
uma mão.
Laboratórios de inovação: espaços de produção 
de evidências de boa gestão, a partir de práticas 
inovadoras desenvolvidas por gestões do SUS e 
de outros países, inicialmente abordando o tema 
Redes de Atenção à Saúde e coordenadas pela 
Atenção Primária à Saúde, focando processos 
inovadores que induzem a melhores resultados 
em saúde. Acesse o site para saber mais dessa 
ferramenta. Link.
Laboratório de inovação em educação na saúde se configura como uma es-
tratégia complementar para educar profissionais de saúde, implementar po-
líticas e iniciativas de saúde e debater os processos de trabalho com base em 
evidências clínicas (BRASIL, 2018).
https://apsredes.org/laboratorio-de-inovacao/
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Os debates profissionais são espaços que permeiam as trocas de saberes pro-
fissionais e coletas de informações. Eles permitem a ampliação e a reflexão 
acerca dos desafios encontrados na prática, resultando em medidas que au-
xiliam a busca por soluções.
TROCA DE INFORMAÇÕES
Fonte: Freepik (2023). 
#pratodosverem: ilustração de duas pessoas conversando, com balões representando as 
falas.
Além disso, essa troca de saberes permite um mecanismo para a troca de 
conhecimentos e experiências significativas, sobre a realidade local e as ino-
vações na resolução de estudos de caso.
Segundo Brasil (2018, p. 34), durante anos diversos temas foram abordados 
nos laboratórios de inovação, como: 
1. Redes de Atenção à Saúde; 
2. Atenção Primária à Saúde (APS); 
3. gestão participativa dos serviços de saúde; 
4. atenção domiciliar; e
5. manejo das doenças crônicas na APS.
O produto resultante dos laboratórios consiste em tomada de decisão, altera-
ção das práticas locais, adoção de medidas inovadoras e compartilhamento 
de experiências de sucesso. Dessa forma, a discussão profissional nesses es-
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paços também pode ressoar na mudança das políticas de saúde em âmbito 
nacional pelo envolvimento de gestores de saúde, experts no assunto e atores 
envolvidos na produção de saúde.
As experiências de sucesso precisam ser compartilhadas nacionalmente 
como um entendimento do conhecimento produzido que qualificará ainda 
mais as políticas, os programas e as iniciativas de saúde.
Dentre essas experiências, destacam-se três eixos temáticos: integração en-
sino-serviço-comunidade; educação e práticas interprofissionais; e gestão da 
política de educação permanente em saúde:
Integração ensino-serviço-comunidade: Este eixo parte do entendimento 
de que a EPS guarda uma interface importante com o sistema de ensino. 
Levando em consideração o potencial formativo dos serviços de saúde 
e a capacidade como contribuição, das instituições de ensino, destaca-
se a importância da articulação das ações de integração para redefinir 
e refletir sobre as práticas docente-assistencial. Nesse sentido, este eixo 
agrupa as experiências que demonstram a relação entre as instituições de 
ensino (docentes e estudantes), serviços de saúde (gestores, profissionais 
e trabalhadores) e comunidade (usuários e cidadãos), como um espaço 
de aprendizagem nas experiências de formação profissional. Educação 
e práticas interprofissionais: Diante do reconhecimento do tema da 
Educação Interprofissional na realidade do SUS e de sua aproximação com os 
pressupostos da PNEPS, enquanto dispositivo que se dialoga com as bases do 
sistema educacional e sistema de saúde brasileiro, este eixo busca identificar 
experiências que se utilizam da Educação e práticas interprofissionais, com 
vistas a melhorar as respostas dos serviços às necessidades e a qualidade da 
atenção à saúde. Gestão da Política de Educação Permanente em Saúde: 
Este eixo incorpora as experiências que se caracterizam pela capacidade 
de formular, implementar e avaliar a PNEPS nas áreas técnica, financeira e 
administrativa e o desempenho nos diferentes níveis – estadual e municipal. 
(BRASIL, 2018 p. 36)
Após a realização dos laboratórios de inovação em saúde, o MS publica perio-
dicamente as ações exitosas para que as demais realidades tenham acesso, 
inspirem-se e as coloquem as sugestões em prática, quando for viável. Todos 
os eixos explanados anteriormente, são avaliados quanto aos resultados.
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Práticas de educação permanente em 
saúde (EPS): conheça um documento com o 
compartilhamento dos desafios e dos avanços 
dos processos de EPS essenciais para a resposta 
oportuna e resolutiva do setor às necessidades de 
saúde da população. Acesse o documento aqui.
1.2 SOBREPESO E OBESIDADE COMO FATOR DE 
RISCO
Atualmente, observa-se aumento no quantitativo de pessoas com sobrepeso 
ou obesidade. O MS demonstra preocupação em atuar nessa vertente por 
pacientes que são atendidos na Atenção Primária à Saúde (APS), o que repre-
senta 60% de toda a população (BRASIL, 2021).
Observa-se que a assistência prestada à população com sobrepeso é incipien-
te quanto à avaliação individual, o que ocasiona o aumento das taxas de obe-
sidade e, consequentemente, o crescimento da hipertensão e da obesidade 
instalada ou em desenvolvimento com esse fator de risco (BRASIL, 2021).
No país, gastos com doenças como diabete e hipertensão ultrapassaramR$ 
3 bilhões em 2018, divididos em 11%, correspondentes ao tratamento de obe-
sidade (BRASIL, 2021).
1.2.1 PESSOA ADULTA SAUDÁVEL E DESAFIOS 
PARA A OBESIDADE
As características humanas dos tempos atuais têm demonstrado alterações 
na distribuição demográfica pelo aumento da expectativa de vida e pela 
maior proporção da população idosa (CATANDUVA, 2019).
https://apsredes.org/wp-content/uploads/2018/07/NavegadorSUS-WEB-INTER.pdf
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PESSOAS IDOSAS ATIVAS
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: ilustração de quatro pessoas idosas representando atividades, com um 
taco de golfe, uma bolsa, acenando e sorrindo.
Diante disso, a APS, pela natureza de se configurar como porta de entrada 
de usuários ao sistema de saúde, tem a complexidade de compreender as 
pessoas e realizar promoção à saúde com foco nos agravos que acometem 
indivíduo, família e coletividade (CATANDUVA, 2019).
Nesse sentido, as intervenções de saúde devem ir ao encontro dos indicado-
res de morbidade e mortalidade, bem como dos fatores de risco que podem 
determinar uma doença (CATANDUVA, 2019).
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ENTREVISTA PROFISSIONAL PARA IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: profissional com uma prancheta na mão entrevistando paciente.
Para a assistência de enfermagem nesse nível de atenção é imprescindível 
que o profissional reconheça quais são os fatores de risco e vulnerabilidades 
do adulto para que seja planejada a assistência (CATANDUVA , 2019).
O comportamento humano atual, outra vertente, está baseado no consumis-
mo e necessidade de satisfação dos prazeres rápidos e resposta imediatas, 
que favorecem maus hábitos de vida e refletem no estado de saúde (CATAN-
DUVA, 2019).
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CONSUMISMO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: mulher segurando sacolas e mexendo no celular, representando o 
consumismo.
A manutenção dos hábitos saudáveis está relacionada com os desafios de 
vida, como trabalho, família, socialização e lazer. A combinação desses desa-
fios se reflete na saúde física, mental, social e espiritual. Por esse motivo, é 
necessário se manter vigilante para esses fatores, que são riscos para a saúde 
Na tentativa de identificar esses fatores, a intenção de profissional de saúde 
deve ser modificá-los em tempo oportuno, antes que ocorra o aparecimento 
de doenças e agravos à saúde (CATANDUVA, 2019).
A tentativa deve englobar ações de promoção da alimentação saudável, prá-
tica de atividade física e de controle do tabagismo, por exemplo, incluem três 
vertentes: incentivo, proteção e apoio A Atenção Primária à Saúde é o espaço 
de destaque para a mudança do estilo de vida em breve momento, para que 
isso se reflita em toda a família, a vida adulta e a velhice, por meio do incentivo 
e do apoio à adoção de hábitos alimentares e à promoção da atividade física 
em período regular (CATANDUVA, 2019).
Além de hábitos alimentares, uma pessoa adulta saudável deve controlar o 
peso corporal, realizar recreação e atividade físicas, não fazer uso de tabaco e 
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bebidas alcóolicas nem de substâncias que possam ser prejudiciais ao orga-
nismo (CATANDUVA, 2019).
Partindo do pressuposto da educação em saúde como estratégia para a pro-
moção de uma vida saudável, pode-se considerar que esta ocorra ainda no 
período da infância. A alimentação saudável incluída no desenvolvimento da 
criança tem um impacto que determina a rotina e os costumes da vida adulta 
(FUNDAÇÃO JULITA, 2017).
CRIANÇA SE ALIMENTANDO DE MANEIRA SAUDÁVEL
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: criança comendo cereais e segurando uma banana como se fosse um 
telefone.
Nesse âmbito, a criança que não aprendeu sobre a alimentação saudável não 
crescerá e não se desenvolverá adequadamente para a faixa etária. Desse modo, 
é necessário intervir com a conscientização e sensibilização da família para o 
controle dos fatores de riscos ainda na infância (FUNDAÇÃO JULITA, 2017).
Algumas escolas, com o apoio da APS, podem compor a merenda escolar 
com alimentos saudáveis, como frutas, verduras e alimentos ricos em nutrien-
tes. Como ingredientes de baixo custo se destacam verduras e hortaliças, que 
podem ser inseridas na alimentação para o estabelecimento de um estilo de 
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vida saudável. Recomenda-se a criação de espaços como hortas caseiras ou 
comunitárias para estreitar a relação de acesso a esses alimentos e estimular 
o consumo (FUNDAÇÃO JULITA, 2017).
Alimentação saudável para crianças: conheça 
algumas orientações para a criação de bons hábitos 
para crianças. Acesse o vídeo e acompanhe as 
indicações aqui.
1.2.2 AÇÕES PARA O SOBREPESO E A 
OBESIDADE
As ações em saúde para o sobrepeso e obesidade estão pautadas no diagnós-
tico proveniente dos serviços da Rede de Atenção à Saúde (RAS). Para tanto, 
é necessário compreender os elementos que dão suporte a esses agravos e 
condições de saúde:
Infraestrutura: Disponibilidade de serviços com salas amplas; salas para 
realização de atividades coletivas; disponibilização de rampas de acesso. 
Ainda, sugere-se avaliar a disponibilidade de serviços com horário estendido 
de atendimento, condição que poderá facilitar a execução das atividades. 
Equipamentos: balanças adequadas (com capacidade superior a 200kg), 
estadiômetro, fita métrica, esfigmomanômetro adequado às pessoas 
com obesidade, estetoscópio e outros equipamentos para exame clínico; 
cadeiras adequadas nas salas de espera, macas e cadeiras ginecológicas e 
odontológicas adequadas.
Tecnologia da informação: equipamentos como computador, 
disponibilidade de rede de internet, impressoras, sistemas informatizados 
disponíveis (e-SUS AB, prontuário eletrônico etc.). Além disso, equipamentos 
para implantação de telemedicina poderão auxiliar na assistência e na 
regulação do município e/ ou região de saúde, especialmente em territórios 
com barreiras de acessibilidade. (BRASIL, 2021, p. 22)
https://www.youtube.com/watch?v=cJS7vzd12Kg
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EQUIPAMENTOS PARA MENSURAÇÃO DE PESO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: pesagem em uma balança e fita métrica envolta nos pés.
Diante da complexidade do atendimento a pessoas com sobrepeso e obesi-
dade, é necessário que a gestão local realize a identificação desse agravo na 
população com a finalidade de organizar a Linha de Cuidado do Sobrepeso e 
Obesidade, permitindo o estabelecimento da integralidade para essas pessoas.
Recomenda-se a articulação entre os setores da RAS para o melhor funciona-
mento das ações, considerando os níveis de atenção, os serviços de referência, 
a disponibilidade e o encaminhamento para consultas e exames para essa 
demanda advinda da população (BRASIL, 2021).
Profissionais devem realizar a Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN), que 
consiste na identificação de fatores de risco ou tendências de alimentação e 
nutrição da população. Para tanto, na oportunidade de contato, profissionais 
devem se atentar a esse agravo, identificando precocemente algum compor-
tamento inadequado que possa acarretar o excesso de peso e a obesidade 
(BRASIL, 2021).
Como uma intervenção inicial, a mensuração dos dados de peso, de altura e 
de preferência alimentar podem organizaro processo de trabalho e, subse-
quentemente, a continuidade do cuidado com pessoas que necessitem de 
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apoio, de maneira coletiva, para uma intervenção de qualidade (BRASIL, 2021).
Para o atendimento dessa população específica, o MS recomenda a utiliza-
ção da ferramenta 5As. Esse método se refere a cinco palavras que traduzem 
ações que direcionam a abordagem profissional: 1) Aborde/Pergunte; 2) Ava-
lie; 3) Aconselhe; 4) Acorde; e 5) Ajude (BRASIL, 2021).
FERRAMENTA 5AS
FERRAMENTA 5As
1) Aborde/Pergunte
2) Avalie
3) Aconselhe
4) Acorde
5) Ajude
Fonte: elaborado pela autora (2023).
#pratodosverem: Ferramenta 5As. 1) Aborde/Pergunte, 2) Avalie; 3) Aconselhe; 4) Acorde; 5) 
Ajude.
Na etapa 1, profissionais devem abordar e investigar se a pessoa tem interesse 
em falar sobre o peso e se aquele é um bom momento para pensar em mu-
danças. É necessário que ocorra a permissão em falar sobre esse assunto e a 
tranquilidade de que não é uma questão tão complexa (BRASIL, 2021).
Ao realizar a adoção de hábitos saudáveis, se não houver motivação, a pessoa 
poderá ficar frustrada, assim como quem prestar o atendimento. Por esse 
motivo, a escuta lapidada e compreensiva, livre de julgamentos, pode resultar 
em uma boa troca e estabelecimento de vínculo. Além disso, considere a pos-
sibilidade de a pessoa já ter realizado tratamento em outro momento ou até 
mesmo estar realizando mudanças nos hábitos (BRASIL, 2021).
É possível que a pessoa que está buscando tratamento já tenha iniciado um 
processo de mudanças antes mesmo de conversar com profissionais de saú-
de. É necessário enfatizar também que o processo de cuidado das pessoas 
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com obesidade se inicia com a criação de práticas favoráveis. Por isso, avalie 
as instalações físicas da unidade de saúde, os equipamentos e os materiais 
utilizados e o quanto eles fazem pacientes nessas condições sentirem acolhi-
mento ou exclusão nos serviços de saúde (BRASIL, 2021).
AH NÃO!
AH
NÃO!
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: ilustração de mulher com as mãos na cabeça e pensando: “Ah, não!”.
Na etapa 2, com a avaliação dos riscos relacionados à obesidade e às princi-
pais raízes, profissionais devem avaliar as complicações e principalmente as 
barreiras que poderão impedir a perda de peso. Observe os aspectos econô-
micos, sociais, ambientais, emocionais e biológicos (BRASIL, 2021).
Já na terceira etapa, no que tange ao aconselhamento, profissionais devem 
orientar sobre os riscos de acometimento à saúde e possibilitar tratamentos 
adequados com base na preferência de pacientes. Essa etapa é importante, 
pois não foca apenas a perda de peso, e sim a transformação de padrões no 
comportamento, que poderão ser ofertados para a promoção da saúde, refe-
rente a alimentação, atividade física, acompanhamento psicoterápico e ações 
específicas em outros pontos da RAS (BRASIL, 2021).
A quarta etapa diz respeito ao acordo estabelecido com a pessoa para a ob-
tenção de resultados de saúde e metas de mudanças de comportamento. 
Ressalte que a mudança de comportamento poderá impactar o peso e gerar 
mais resultados ao longo do tempo. Converse sobre metas de perda de peso 
que são atingíveis (BRASIL, 2021).
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A última etapa consiste em fornecer ajuda quanto ao acesso a recursos de 
saúde diante da condição clínica instalada. Enfatize que o acompanhamento 
profissional não se encerra na orientação fornecida e que pode haver conti-
nuidade na contribuição para o autogerenciamento do peso (BRASIL, 2021).
Nesse caso, profissionais devem planejar o acompanhamento por um lon-
go período, de modo frequente, para que pacientes tenham contato com a 
equipe. Em casos de recuperação do peso, não significa que houve falha no 
tratamento, mas que isso pode ser tratado com naturalidade e pode ser o re-
sultado esperado de uma condição crônica de saúde, em que o processo será 
diferenciado para cada pessoa (BRASIL, 2021).
GANHO DE PESO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: homem segurando no abdome, fazendo uma prega.
Obesidade na APS: conheça algumas orientações 
para o fortalecimento da identificação da obesidade 
da APS. Confira aqui.
https://www.youtube.com/watch?v=TBqktB5llS4
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1.2.3 ABORDAGEM DA EQUIPE DE ENFERMAGEM 
PARA SOBREPESO E OBESIDADE
Com relação à abordagem da equipe de enfermagem, profissionais de enfer-
magem devem incentivar a participação comunitária em ações que promo-
vam a qualidade de vida da pessoa com sobrepeso ou obesidade (BRASIL, 2021).
Profissionais devem também realizar orientações em saúde sobre alimenta-
ção saudável, prevenção de excesso de peso e ações de vigilância nutricional. 
Nesse momento, pensando em sobrepeso e obesidade como fator de risco, 
isto é, antes que ocorram complicações (BRASIL, 2021).
Durante a consulta de enfermagem, é possível solicitar exames complemen-
tares se houver estabelecimento no protocolo institucional e realizar a mensu-
ração de medidas antropométricas (peso, altura e cálculo do índice de massa 
corpórea) (BRASIL, 2021).
COLETA DE SANGUE
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: profissional da saúde realizando a coleta de sangue para exames.
Quando houver necessidade, profissionais de enfermagem podem encami-
nhar pacientes ao nível especializado, a serviços clínicos ou de nutrição. Após 
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o encaminhamento, devem controlar os agravos à saúde, atuar a partir da 
contrarreferência e coordenar as ações de educação permanente da equipe, 
supervisionando o caso e participando de reuniões para o planejamento das 
intervenções como membro da equipe multidisciplinar (BRASIL, 2021).
Para identificar a necessidade de pacientes, profissionais de enfermagem ou 
a equipe de enfermagem podem realizar a captação diante de uma deman-
da espontânea que compareceu à Unidade Básica de Saúde (UBS) ou abor-
dar esse tema durante as consultas programáticas, bem como a busca ativa 
de casos que apresentam riscos (BRASIL, 2021).
CONSULTA DE ENFERMAGEM
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: enfermeira realizando consulta de paciente e mostrando dados em uma 
prancheta.
A consulta inicial pode ser realizada por profissionais de enfermagem a partir 
do interesse manifestado por pacientes para início da avaliação do estado nu-
tricional e determinação dos riscos de desenvolvimento de doenças crônicas 
(BRASIL, 2021). Já o acompanhamento individualizado pode ser realizado por 
profissionais de enfermagem enquanto parte da equipe multidisciplinar, de 
maneira sistemática, estabelecendo metas e obtendo o cuidado comparti-
lhado (BRASIL, 2021).
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ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: equipe multidisciplinar envolvida nos cuidados à saúde.
Outra vertente de atuação da enfermagem é na promoção da saúde em gru-
pos terapêuticos sistemáticos, que podem ter outra finalidade ou até mes-
mo grupos direcionados para a promoção da alimentação saudável ou para o 
acompanhamento da obesidade (BRASIL, 2021).
Em espaços coletivos, como é o caso de grupos terapêuticos, as ações devem 
ocorrer periodicamente, com o levantamento de temas que envolvam possi-
bilidades da continuidade do hábito saudável,ou seja, a enfermagem pode 
propor medidas inovadoras que motivem e despertem o interesse de quem 
participa (BRASIL, 2021).
Em face do exposto, de modo a qualificar a assistência prestada, a enferma-
gem deve envolver toda a equipe de saúde nas ações de controle. Além dis-
so, incluir na agenda de prioridades a serem trabalhadas, detalhar e registrar 
essas ações como identificação de riscos para o desenvolvimento de doenças 
crônicas (BRASIL, 2021).
No monitoramento dessas ações, profissionais de enfermagem devem elen-
car indicadores que possibilitem o acompanhamento das ações e verificar se 
objetivos estão sendo atingidos de acordo com a orientação do Ministério da 
Saúde (BRASIL, 2021).
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MONITORAMENTO DE INDICADORES DE SAÚDE
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: homem monitorando dados no computador.
Os indicadores podem ser mensurados quanto à quantidade e à qualidade. 
Por exemplo: cobertura de acompanhamento do estado nutricional e propor-
ção de atendimentos individuais por problema ou condição avaliada obesi-
dade, que devem conter metas esperadas, com progressividade ao longo da 
implementação de estratégias de abrangência da população (BRASIL, 2021).
Essas informações referentes à situação alimentar e nutricional da popula-
ção devem ser registradas por profissionais de enfermagem no Sistema de 
Vigilância Alimentar e Nutricional para a geração de relatórios, orientações 
de políticas e programas de saúde, bem como o monitoramento dos casos 
acompanhados.
Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional 
(SISVAN): conheça o sistema de acompanhamento, 
registro e avaliação dos dados de saúde sobre a 
alimentação e a nutrição da população. Acesse o 
site e fique por dentro.
https://sisaps.saude.gov.br/sisvan/
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO I
MATERIAL COMPLEMENTAR
Para saber mais do tema, acesse:
1. SOARES, B. K. P. et al. Impactos das tecnologias de informação e comunicação como estraté-
gia de educação permanente em saúde para os profissionais de enfermagem. Revista Ciência 
Plural, v. 8, n. 2, p. 1-18, 2022.. LINK.
2. SOARES FILHO, A. M.; DE FRANÇA, G. V. A.; MALTA, D. C. Tripla carga de doenças no Brasil, 1990-
2021: Mudanças, inflexões e o fator COVID-19. Revista Mineira de Enfermagem, v. 26, 2022. LINK.
3. MENDEZ, R. D. R. et al. Estratificação do risco cardiovascular entre hipertensos: influência de 
fatores de risco. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 71, p. 1985-91, 2018. LINK.
4. FRANZEN, E. et al. Adultos e idosos com doenças crônicas: implicações para o cuidado de en-
fermagem. Revista HCPA, Porto Alegre, v. 27, n. 2, p. 28-31, 2007. LINK.
5. BRAGA, V. A. S. et al. Intervenções do enfermeiro às pessoas com obesidade na Atenção Primá-
ria à Saúde: revisão integrativa. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 51, 2018. LINK.
https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/24770
https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/39410
https://www.scielo.br/j/reben/a/vzrNYZf4Cscs7MCqb9dDSxd/abstract/?lang=pt
https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/2045
https://www.scielo.br/j/reeusp/a/fWScZ4M8TSTD36sVYPMhrcb/abstract/?lang=pt
UNIDADE 2
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
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> Compreender os princípios 
básicos da hipertensão 
arterial sistêmica e conhecer 
os cuidados de enfermagem.
> Compreender os princípios 
básicos do diabetes mellitus 
e conhecer os cuidados de 
enfermagem.
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2. DOENÇAS CRÔNICAS NÃO 
TRANSMISSÍVEIS (DCNT) – PARTE 1
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Esta unidade abordará uma reflexão sobre a hipertensão arterial sistêmica e 
o diabetes mellitus, com relação aos princípios básicos desses agravos, como 
a fisiopatologia, que analisa a ocorrência no corpo humano, bem como as 
manifestações clínicas.
Nos dias atuais observam-se mudanças no padrão de vida que propiciam 
maus hábitos de saúde, influências do meio externo e aumento da expec-
tativa de vida. Com esses avanços, têm-se discutido a qualidade de vida, as 
possíveis doenças crônicas e as complicações decorrentes.
No que tange ao trabalho do enfermeiro no cenário atual, surge a necessi-
dade de ele estar apto a trabalhar com essas condições de saúde, visto que a 
ocorrência de novos casos tem se mantido crescente.
Diante da cientificidade da profissão, espera-se que o enfermeiro tenha co-
nhecimento para educar em saúde de forma assertiva e eficaz, preenchendo 
a lacuna do conhecimento do paciente e o tornando empoderado para atuar 
no autocuidado.
2.1 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde dos últimos anos, um número alto de 
adultos brasileiros tem hipertensão, representando 21,4% de todos os adultos, 
incluindo até mesmo aqueles indivíduos que usam anti-hipertensivo (BAR-
ROSO et al., 2021).
Esse agravo representou 1.312.663 óbitos, devido às complicações. Dentre elas 
destacam-se as doenças cardiovasculares, que podem ser desenvolvidas pela 
cronicidade.
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2.1.1 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA HIPERTENSÃO 
ARTERIAL SISTÊMICA
A hipertensão arterial (HA) é uma doença crônica não infecciosa (DCNT) defi-
nida como um nível de pressão arterial em que os benefícios do tratamento 
(não farmacológico ou farmacêutico) superam os riscos. É uma doença multi-
fatorial, que depende de fatores genéticos/epigenéticos, ambientais e sociais 
(BARROSO et al., 2020).
Conheça mais do Dia Mundial da Hipertensão e das 
estratégias para a prevenção e o controle com base 
na conscientização da população. Link.
Segundo as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020, esse agravo 
caracteriza-se por PA sistólica (PAS) maior ou igual a 140 mmHg e/ou PA dias-
tólica (PAD) maior ou igual a 90 mmHg, medida com a técnica correta, ao 
menos em dois momentos diferentes, na ausência de medicação anti-hiper-
tensiva (BARROSO et al., 2020).
Quando possível, recomenda-se que essas medições sejam validadas por 
uma avaliação da pressão arterial fora do consultório usando a Monitorização 
Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA), Monitorização Residencial da Pres-
são Arterial (MRPA) ou Automedida da Pressão Arterial (AMPA) (BARROSO et 
al., 2020).
https://bvsms.saude.gov.br/17-5-dia-mundial-da-hipertensao-saiba-sua-pressao/
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MONITORIZAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: profissional da saúde aferindo a pressão de uma paciente utilizando um 
esfigmomanômetro.
A pressão arterial é o produto do débito cardíaco (DC) e da resistência pe-
riférica. Já a hipertensão deve-se ao aumento do dióxido de carbono (CO2), 
aumento da resistência periférica (vasoconstrição) ou ambos. O aumento do 
dióxido de carbono geralmente está associado ao alargamento dos vasos 
sanguíneos. Pode-se considerar um distúrbio multifatorial, embora a causa 
exata não possa ser determinada na maioria dos casos de hipertensão. Como 
a pressão alta pode ser um sintoma, ela provavelmente tem várias causas 
(HINKLE; CHEEVER, 2015).
Dessa forma, deve haver uma ou mais resistências periféricas que afetam 
atores ou alterações de CO2. A predisposição à hipertensão é hereditária. No 
entanto, o perfil genético por si só não pode prever quem desenvolverá ou 
não hipertensão (HINKLE; CHEEVER, 2015).
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HERANÇA GENÉTICA
Fonte: ©kjpargeter, Freepik (2023).
#pratodosverem: fita dupla de DNA com uma célula alterando a composição.
As causas sugeridas, segundo Hinkle e Cheever (2015) incluem:
• aumento do tônus simpático associado ao comprometimento do sistema 
nervoso autônomo;
• aumento da absorção renal de sódio, cloreto e água devido à variação 
genética;
• aumento da atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona;
• diminuição da associação com vasodilatação arterial associada à disfunção 
endotelial;
• resistência à insulina; e
• ativação de respostas imunes que podem levar à inflamação e à deterioração 
da função renal. 
Por ser geralmente uma condição assintomática, a HA frequentemente se 
desenvolve com alterações estruturais e/ou funcionais em órgãos-alvo, como 
coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos. Esse agravo pode ser considerado 
um fator de risco modificável para o desenvolvimento da Doença Cardiovas-
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cular (DCV), Doença Renal Crônica (DRC) e morte prematura. E ainda pode 
estar associado a fatores de risco metabólicos para doenças cardiovasculares 
e renais, incluindo dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à glicose e 
diabetes mellitus (DM) (BARROSO et al., 2020).
ÓRGÃO ALVO: CORAÇÃO NAS MÃOS DO PROFISSIONAL
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: representação de um coração nas mãos de um profissional da saúde.
Os fatores genéticos podem afetar os níveis de pressão arterial em 30-50%, 
e estão entre os fatores de risco que podem desencadear a HA. No entanto, 
devido à variedade de genes, variantes genéticas e híbridos estudados até o 
momento, não foram identificados dados consistentes sobre esse fator. A PAS 
se torna mais problemática com a idade devido à rigidez progressiva e perda 
de complacência nas grandes artérias.
Nas faixas etárias mais jovens, os homens apresentaram pressão arterial mais 
alta, mas as mulheres tiveram maiores aumentos de estresse por década. As-
sim, as mulheres tendem a ter pressão arterial mais elevada e maior preva-
lência de HA na sexta década de vida. Em ambos os sexos, a frequência de 
HA aumentou com a idade, chegando a 61,5 ± 8,0% em homens e mulheres, 
respectivamente, na faixa etária de 65 anos ou mais (BARROSO et al., 2020). 
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Conheça mais do acometimento da HA em homens, 
bem como a realização de abordagem para esse 
público específico. Link.
A raça é um fator de risco significativo para HA, mas o status socioeconômico 
e o estilo de vida são fatores de maior relevância para as diferenças na inci-
dência de AH, mais do que a própria raça. Dados do Vigitel, de 2018, não mos-
traram diferença significativa na prevalência de AH entre negros e brancos 
em nosso país (24,9% versus 24,2%) (BARROSO et al., 2020).
Conheça mais do Sistema de Vigilância de Fatores 
de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por 
Inquérito Telefônico (Vigitel). Link.
O ganho de peso (sobrepeso/obesidade) também é um fator de risco preocu-
pante que interfere nos níveis pressóricos. Apesar de décadas de evidências 
claras de que a Circunferência da Cintura (CC) fornece informações indepen-
dentes e adicionais ao Índice de Massa Corporal (IMC) na previsão do risco de 
morbidade e mortalidade, essas medidas não são realizadas rotineiramente 
na prática clínica. Os profissionais devem ser treinados para a realização cor-
reta dessa medida e compreender a importância na prática clínica (BARRO-
SO et al., 2020).
https://periodicos.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/36171
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/v/vigitel#:~:text=O%20Vigitel%20faz%20parte%20das,brasileiros%20e%20no%20Distrito%20Federal.
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SOBREPESO
Fonte: Kazakova, Freepik (2023).
#pratodosverem: mulher com sobrepeso realizando a mensuração da circunferência 
abdominal com uma fita métrica.
Também é digno de nota que a ingestão excessiva de sódio é um dos fatores 
de risco modificáveis mais importantes para a prevenção e o tratamento de 
HA e doenças cardiovasculares, com um gasto hospitalar de US$ 102 milhões, 
em 2013, devido à ingestão excessiva de sódio. Em contraste, o aumento da 
ingestão de potássio reduziu os níveis de pressão arterial. Vale ressaltar que o 
efeito da suplementação de potássio, aparentemente, é maior em indivíduos 
com maior ingestão de sódio e em negros. O consumo médio de sal no Brasil 
foi de 9,3 gramas por dia (9,63 gramas por dia para homens e 9,08 gramas 
por dia para mulheres), enquanto o potássio foi de 2,7 gramas por dia para 
homens e 2,1 gramas por dia para mulheres (BARROSO et al., 2020).
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SAL DE COZINHA
Fonte: ©Racool_studio, Freepik (2023).
#pratodosverem: colher de pau de cozinha cheia de sal ( que contém sódio).
Entre os fatores socioeconômicos, podemos inferir o menor nível de escola-
ridade, condições de residência inadequadas e situações desfavorecidas de 
composição da renda familiar, que constituem dados fortemente significati-
vos, como risco para o desenvolvimento da HA (BARROSO et al., 2020).
2.1.2 CLASSIFICAÇÕES E MANIFESTAÇÕES 
CLÍNICAS
De modo geral, são considerados indivíduos hipertensos aqueles que apre-
sentarem PAS ≥ 140 mmHg ou PAD ≥ 90 mmHg. Durante a realização desse 
diagnóstico, é necessário que a medida realizada no consultório seja validada 
com os dados obtidos por meio de medidas realizadas na residência repeti-
damente, utilizando as mesmas condições, com intervalos de dias ou sema-
nas, por meio do MAPA ou MRPA (BARROSO et al., 2020).
Pode-se definir a classificação da PA do consultório de acordo com os valores 
mais elevados de PA sistólica e diastólica. Dessa maneira, indivíduos com PAS 
≥ 140 mmHg e PAD < 90 mmHg serão denominados HA sistólica isolada. Já os 
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indivíduos que apresentarem < 140 mmHg e PAD ≥ 90 mmHg denomina-se 
HA diastólica isolada. Dentre essas denominações, apresentam maior preva-
lência de HA do avental branco (HAB) (BARROSO et al., 2020).
Chama-se a atenção para aqueles que apresentam a PAS entre 130 e 139 e 
PAD entre 85 e 89 mmHg. São considerados pré-hipertensos pelo fato de re-
presentarem maior risco de desenvolverem doenças cardiovasculares, doença 
arterial coronariana e acidente vascular encefálico, quando comparados a in-
divíduos com níveis entre 120 e 129 ou 80 e 84 mmHg (BARROSO et al., 2020).
Ainda há classificações em relação ao ambiente de aferição da PA. Caracteri-
za-se a Normotensão Verdadeira (NV) como a medida obtida no consultório e 
fora dele com valores considerados normais. Já a Hipertensão Sustentada (HA) 
quando os valores obtidos nos dois ambientes resultaram em anormais. A Hi-
pertensão do Avental Branco (HAB) é considerada quando a PA estiver eleva-
da durante o atendimento no consultório, resultando em parâmetros fora do 
normal. A Hipertensão Mascarada (HM) ocorre quando se obtiveram valores 
normais dentro do consultório e elevada fora dele (BARROSO et al., 2020).
Ressalta-se que as denominações HAB e HM são destinadas às pessoas que não 
realizam tratamento para HA. Já as pessoas que realizam tratamento medica-
mentoso anti-hipertensivo podem apresentar comportamentos de valores dis-
crepantes da PA, tanto no consultório quanto fora dele(BARROSO et al., 2020).
MEDICAMENTOS
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: ilustração de uma mão segurando comprimidos e pílulas e alguns 
elementos químicos ao redor.
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Para aqueles que tomam anti-hipertensivos utiliza-se a nomenclatura: HA 
mascarada não controlada, que consiste na apresentação de valores normais 
no consultório e elevada fora dele; HA do avental branco não controlada quan-
do a PA está elevada durante a consulta e normal fora dele. HA sustentada 
não controlada quando a PA, tanto no consultório quanto fora, está alterada, 
com valores elevados; HA controlada quando a PA está normal nos dois am-
bientes (BARROSO et al., 2020). 
Quando se trata da aferição da PA, classificações e efeitos que podem alterá-
-las, observamos alguns efeitos que podem alterar a aferição, tais como, o Efei-
to do Avental Branco (AEB) e Efeito de Mascaramento (EM), que correspon-
dem a eventos referentes às medidas obtidas dentro do consultório e fora ele, 
sendo positivos e negativos, respectivamente. Compreende-se efeito como 
sendo algo temporário (BARROSO et al., 2020).
JALECO BRANCO.
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: profissional utilizando um jaleco branco.
As evidências que compõem as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 
2020 informam que pode haver a diferença de 15mmHg ou mais de PAS e/ou 
9mmHg na PAD, determinando um EAB significativo (BARROSO et al., 2020).
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Conheça como o Evento do Avental Branco (EAB) 
tem afetado milhares de pessoas e verifique os 
valores da mensuração alterados. Link.
Esses eventos não alteram o diagnóstico de HA, pois o indivíduo que tem ní-
veis elevados pressóricos se manterá hipertenso, e aquele que tiver valores 
pressóricos dentro dos parâmetros de normalidade também será considera-
do normotenso (BARROSO et al., 2020).
Sendo assim, a identificação desses eventos poderá ser útil para identificar 
o risco de apresentar diferenças significativas dos níveis pressóricos dentro e 
fora do consultório, o que poderá permitir o melhor gerenciamento do trata-
mento (BARROSO et al., 2020). 
CONSULTÓRIO DE SAÚDE.
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: sala de consultório de atendimentos de saúde.
https://saude.abril.com.br/medicina/o-medico-te-deixa-nervoso-saiba-o-que-e-a-hipertensao-do-jaleco-branco/
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Os parâmetros também poderão ser apresentados segundo o estágio de de-
senvolvimento desse agravo, conforme os valores de PAS e PAD: 
CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL DE ACORDO COM OS VALORES 
DE PAS E PAD
Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg)
PA ótima < 120 e <80
PA normal 120-129 e/ou 80-84
Pré-hipertensão 130-139 e/ou 85-89
HA estágio 1 140-159 e/ou 90-99
HA estágio 2 160-179 e/ou 100-109
HA estágio 3 ≥ 180 e/ou ≥ 110
Fonte: adaptado de Barroso et al. (2020, p. 545).
#pratodosverem: quadro de classificação da pressão arterial de acordo com os valores de 
PAS e PAD. 
HA: hipertensão arterial; PA: pressão arterial; PAS: 
pressão arterial sistólica; PAD: pressão arterial 
diastólica.
Como apoio ao diagnóstico, o profissional deverá se atentar para as manifes-
tações clínicas, que também poderão indicar níveis elevados de PA. 
Segundo Hinkle e Cheever (2015, p. 617), são elas:
• O exame físico pode não revelar nenhuma anormalidade, a não ser a pressão 
arterial elevada;
• Na hipertensão arterial grave, podem-se observar alterações na retina com 
hemorragias, exsudatos, estreitamento das arteríolas, manchas algodonosas 
(pequenos infartos) e papiledema;
• Em geral, os sintomas indicam lesão vascular relacionada com os órgãos 
supridos pelos vasos acometidos;
• A doença arterial coronariana com angina e o infarto do miocárdio constituem 
consequências comuns; 
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• Pode ocorrer hipertrofia ventricular esquerda; pode-se observar o 
desenvolvimento de IC; 
• Podem ocorrer alterações patológicas nos rins (nictúria e níveis aumentados 
de ureia sanguínea e creatinina); 
• O comprometimento vascular encefálico pode levar a acidente vascular 
encefálico (AVE, ou ataque cerebral), ataque isquêmico transitório (AIT), com 
sintomas de alterações na visão ou na fala, tontura, fraqueza, queda súbita 
ou hemiplegia transitória ou permanente.
A primeira tentativa de quantificar numericamente 
o pulso arterial, de maneira não invasiva, foi feita 
pelos franceses, J. Hérrison (médico) e P. Gernier 
(engenheiro), em 1834. Tratava-se de um aparelho 
similar a um termômetro, com um reservatório de 
Hg na parte inferior, e de uma coluna graduada 
em mm. Colocado sobre o pulso, o peso do Hg 
comprimia a artéria, cuja pulsação movimentava a 
coluna de Hg. Verifique a notícia completa aqui.
2.1.3 CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA O 
PACIENTE HIPERTENSO
Os cuidados de enfermagem para o paciente hipertenso se iniciam na ava-
liação inicial do paciente para o planejamento das ações de enfermagem. 
O profissional, deverá realizar a aferição da PA com intervalos frequentes e, 
em caso de alterações, registrar no prontuário ou instrumento para possíveis 
comparações dos níveis pressóricos (HINKLE; CHEEVER, 2015).
A utilização da técnica apropriada é imprescindível, usando um equipamento 
adequado, o manguito recomendado para a faixa etária e padrão do biotipo. 
O enfermeiro tem autonomia para avaliar e classificar o padrão da PA como 
parte do conjunto de sinais vitais, observar sinais de lesão dos órgãos-alvo, 
como angina, dispneia, alterações na fala, na visão ou no equilíbrio, epistaxe, 
cefaleia, tontura ou nictúria (HINKLE; CHEEVER, 2015).
http://publicacoes.cardiol.br/abc/1996/6705/67050001.pdf
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ESFIGMOMANÔMETRO.
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: esfigmomanômetro, aparelho utilizado para a aferição da pressão arterial.
O profissional poderá questionar o cônjuge sobre a ocorrência de apneia obs-
trutiva do sono e como tem ocorrido o padrão de sono do parceiro. Ainda na 
avaliação, deve-se observar a frequência, o ritmo e as características da pulsa-
ção nos focos apicais e periféricos.
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SONO TRANQUILO.
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: mulher deitada e dormindo na cama, aparentemente tendo um sono 
tranquilo.
Realizar também a investigação para melhor compreensão de como a HA 
tem afetado a vida social, pessoal e financeira e se esse motivo o torna inapto 
para realizar alguma atividade do cotidiano (HINKLE; CHEEVER, 2015).
Durante a entrevista, o profissional deverá educar em saúde, ressaltando a 
importância da manutenção de padrões no estilo de vida que poderão con-
trolar a HA, tais como encaminhá-lo para a nutrição visando a uma melhora 
no padrão alimentar, controle de peso e inserção de nutrientes que favorece-
rão o controle nos níveis pressóricos (HINKLE; CHEEVER, 2015). Recomendar 
que o paciente evite o consumo de bebidas alcoólicas, bem como o uso de 
tabaco e de substâncias nocivas ao estado de saúde. Um bom estilo de vida 
pode promover mudanças na PA progressivamente e em longo prazo (HINK-
LE; CHEEVER, 2015).
Em casos de utilização de medicamentos anti-hipertensivos, o importante é 
reforçar a adesão ao tratamento medicamentoso. Estimular o paciente à par-
ticipação ativa do autocuidado, como vigiar os níveis de pressão

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