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Competência da Justiça do Trabalho

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Competência da Justiça do Trabalho
Prof. Marcos Dias de Castro
I – COMPETÊNCIA: CONCEITO
Medidas de ordem prática, visando racional divisão de trabalho: criam-se órgãos jurisdicionais, aos quais o legislador atribui competências.
Etimologia: do latim competentia - proporção, simetria.
Doutrina clássica, baseada neste ponto de vista, tem conceituado a competência como medida da jurisdição:
SÉRGIO BERMUDES: “Quando se afirma corresponder a competência à medida da jurisdição, quer-se dizer que a competência é uma porção, um segmento dela”. (Introdução ao Processo Civil, Forense, página 56). 
Crítica: Em sendo a jurisdição una e indivisível, não é possível “medir” a “quantidade de jurisdição”. 
“O conjunto de limites dentro dos quais cada órgão do Judiciário pode exercer legitimamente a função jurisdicional” (Alexandre Câmara)
“É a jurisdição organizada para alcançar a eficiência de seu exercício” (José Augusto Rodrigues Pinto).
“Por competência entender-se-á o poder de ação e de atuação atribuído aos vários órgãos e agentes constitucionais com o fim de prosseguirem as tarefas de que são constitucional ou legalmente incumbidos. (...) a competência delimita o quadro jurídico de atuação de uma unidade organizatória relativamente a outra”. (J. J. Gomes Canotilho).
II – PRINCÍPIOS EM MATÉRIA DE COMPETÊNCIA
A) PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL
O grande princípio que informa a competência, é o Princípio do Juiz Natural, que na lição de CANOTILHO, se biparte em dois outros princípios:
PRINCÍPIO DA TIPICIDADE: As competências os órgãos constitucionais são, em regra, apenas as expressamente enumeradas na Constituição.
PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DA COMPETÊNCIA: As competências constitucionalmente fixadas não podem ser transferidas para órgãos diferentes daqueles a quem a Constituição as atribuiu.
STF = Admite a existência de competências implícitas (IMPLIED POWER ou INHERENT POWER):
Poder implícito = é aquele não expressamente mencionado na constituição, mas adequado à prosecução dos fins e tarefas constitucionalmente atribuídos aos órgãos de soberania.
Ex. Não há regra constitucional que preveja a competência do STF ou do STJ para julgamento de embargos de declaração interpostos contra as suas decisões. Mas inegável a competência implícita para tal recurso.
B) PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA SOBRE COMPETÊNCIA
Origem = Direito Público Alemão.
Princípio da Kompetenz-Kompetenz = o juiz tem sempre competência para examinar sua competência;
CÂNDIDO DINAMARCO = “todo juiz é o primeiro juiz de sua própria competência”. 
Magistrado incompetente, tem, pelo menos constitucionalmente, competência de reconhecer sua incompetência (parcela da jurisdição).
I – COMPETÊNCIA MATRIZ: AÇÕES ORIUNDAS DA RELAÇÃO DE TRABALHO
1) RELAÇÃO DE TRABALHO: Quadro comparativo entre a antiga redação do artigo 114 da CR e a atual redação:
Art. 114 – “Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:
I – As ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”.
 
CONCEITO “RELAÇÃO DE TRABALHO”
Relação de Trabalho é o gênero: pessoa física que presta serviços a outra pessoa física ou jurídica, em situação de vulnerabilidade (hipossuficiência jurídica)
Trabalhador autônomo, avulso, eventual, voluntário, estagiário, diarista doméstica, pequena empreitada.
Relação de Emprego é espécie de relação de trabalho: onde há subordinação, onerosidade, habitualidade e pessoalidade na prestação de serviços por pessoa física (empregado) a uma pessoa física ou jurídica (empregador). 
CONCEITO “RELAÇÃO DE TRABALHO”
Art. 652. da CLT:  Compete às Varas do Trabalho:
a) conciliar e julgar:
I - os dissídios em que se pretenda o reconhecimento da estabilidade de empregado;
II - os dissídios concernentes a remuneração, férias e indenizações por motivo de rescisão do contrato individual de trabalho;
III - os dissídios resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice;
IV - os demais dissídios concernentes ao contrato individual de trabalho;
V - as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão-de-Obra - OGMO decorrentes da relação de trabalho;  
b) processar e julgar os inquéritos para apuração de falta grave; 
c) julgar os embargos opostos às suas próprias decisões;
d) impor multas e demais penalidades relativas aos atos de sua competência;
f) decidir quanto à homologação de acordo extrajudicial em matéria de competência da Justiça do Trabalho. 
Súmula 363 STJ
Competência - Processo e Julgamento - Ação de Cobrança - Profissional Liberal Contra Cliente.
Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente
2) SERVIDORES PÚBLICOS
2.1.) ESTATUTÁRIO 
Relação administrativa com o Estado (Lei 8112/1990 - União)
Competência: Justiça Federal (União) e Justiça Estadual (Estados e Municípios);
Súmula 137, STJ: “Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar ação de servidor público municipal, pleiteando direitos relativos ao vínculo estatutário”. 
Súmula 218, STJ: Competência da Justiça Estadual para servidor público estadual.
ADI 3395 – STF 
2.2) TRABALHISTA 
Artigo 173, parágrafo 1º, II CR (Administração Indireta); Súmula 390 do c. TST.
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO
Reforma Administrativa: FIM DA OBRIGATORIEDADE DE REGIME JURÍDICO ÚNICO? SERVIDOR PÚBLICO “TRABALHISTA” DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA? 
2.3.) ESPECIAL 
Art. 37, IX, CR e Lei 8745/1993 (Contrato Temporário)
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público”;
De quem é a competência?
Conflito de decisão do STF: AGÊNCIAS REGULADORAS: “A Turma julgou procedente reclamação trabalhista ajuizada pela Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL para determinar a remessa dos autos da ação trabalhista em trâmite na 7ª Vara do Trabalho de Curitiba-PR, à Justiça Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal. Salientou-se que, no caso, conforme a análise dos documentos juntados, o contrato firmado entre a ora reclamante e a autora da reclamação trabalhista possuiria natureza jurídica temporária e submeter-se-ia a regime jurídico administrativo. Assim, concluiu-se que a existência de regime administrativo próprio, especificado para ser aplicado na espécie, afastaria o caráter celetista do vínculo jurídico estabelecido entre as partes. ocorre na hipótese.” (Reclamação 4.762, Relatora Ministra Carmen Lúcia, julgamento 02/02/2007, Informativo 457).
"Reclamação. Contrato temporário. Regime jurídico administrativo. Descumprimento da Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.395. Competência da Justiça Federal. Contrato firmado entre a Anatel e a Interessada tem natureza jurídica temporária e submete-se ao regime jurídico administrativo, nos moldes da Lei n. 8.745/93; do inc. XXIII do art. 19 da Lei n. 9.472/97 e do Decreto n. 2.424/97. Incompetência da Justiça Trabalhista para o processamento e o julgamento das causas que envolvam o Poder Público e servidores que lhe sejam vinculados por relação jurídico-administrativa. Precedentes. Reclamação julgada procedente." (Rcl 4.762, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 2-3-07, DJ de 23-3-07). No mesmo sentido: Rcl 5.381, Rel. Min. Carlos Britto, julgamento em 17-3-08, Informativo 499)
3) ENTES DE DIREITO PÚBLICO EXTERNO
Artigo 114, I, CR:
“Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
I - As ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta eindireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios” (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
IMUNIDADES PESSOAIS = Convenção de Viena de 1961 a 1963 = réu é membro de corpo diplomático.
ATOS DE GESTÃO x ATOS DE IMPÉRIO
DECISÃO HISTÓRICA DO STF: 
APELAÇÃO CÍVEL 9696-3: 
“Estado Estrangeiro. Imunidade de jurisdição. Causa trabalhista.
	Não há imunidade de jurisdição para o Estado estrangeiro em causa trabalhista. Em princípio, esta deve ser processada e julgada pela Justiça do Trabalho, se ajuizada depois do advento da Constituição da Federal de 1988 (art. 114).
	Na hipótese, porém, permanece a competência da Justiça Federal, em face do disposto no parágrafo 10 do art. 27 do ADCT da Constituição Federal de 1988, c/c art. 125, II da EC nº 1/69.
	Recurso ordinário conhecido e provido pelo Supremo Tribunal Federal para se afastar a imunidade de jurisdição reconhecida pelo Juízo Federal de 1º Grau, que deve prosseguir no julgamento da causa, como de direito”.
ORGANISMOS INTERNACIONAIS
	OJ 416, SDI-1 do TST: “IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO. ORGANIZAÇÃO OU ORGANISMO INTERNACIONAL. As organizações ou organismos internacionais gozam de imunidade absoluta de jurisdição quando amparados por norma internacional incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro, não se lhe aplicando a regra do Direito Consuetudinário relativa à natureza dos atos praticados. Excepcionalmente prevalecerá a jurisdição brasileira na hipótese de renúncia expressa à cláusula de imunidade jurisdicional”.
IMUNIDADE DE EXECUÇÃO x IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO
Para maior parte da doutrina: Imunidade restringe-se à fase de execução. Nesta fase, o desrespeito à imunidade para o processo de execução, poderia supor uma inadmissível invasão do território estrangeiro, em injustificável desrespeito à soberania de Estado estrangeiro.
CARLOS HENRIQUE BEZERRA LEITE: “A imunidade de jurisdição segundo o entendimento que tem prevalecido, alcança apenas o processo (ou fase) de execução, ou melhor, não permite a expropriação dos bens do ente de direito público externo, salvo se este mediante Tratado Internacional ou sponte sua renunciar expressamente à imunidade de execução”. (Curso de Direito Processual do Trabalho, página 235).
Resumo:
Entes de Direito Público Externo
Estados Nacionais
Sem imunidade de Jurisdição
Com imunidade de Execução (salvo renúncia)
Organismos Internacionais
Imunidade Absoluta
SEGURO DESEMPREGO
Súmula 389 do c. TST: “Seguro-desemprego. Competência da Justiça do Trabalho. Direito à indenização por não-liberação de guias. I – Inscreve-se na competência material da Justiça do Trabalho a lide entre empregado e empregador tendo por objeto indenização pelo não-fornecimento das guias do seguro-desemprego. II – O não-fornecimento pelo empregador da guia necessária para o recebimento do seguro-desemprego dá origem ao direito à indenização”. 
INDENIZAÇÃO PIS
Súmula 300 do TST: “Competência da Justiça do Trabalho. Cadastramento no PIS. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ações de empregados contra empregadores, relativas ao cadastramento no Plano de Integração Social (PIS)”.
II – CONFLITOS INTERSINDICAIS 
Competência que deflui do artigo 114, incisos II e III da CR: 
II - as ações que envolvam exercício do direito de greve;
III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;
Competência para todo e qualquer tipo de ação que diga respeito ao exercício do direito de greve:
Ações visando a garantia do exercício deste direito constitucional
Dissídio Coletivo de Greve
Ações indenizatórias decorrentes do uso abusivo deste direito
Ações Possessórias
Competência para todo e qualquer tipo de ação que envolva ações sindicais:
Ações envolvendo as eleições sindicais
Ações envolvendo a representação sindical
Ações envolvendo a cobrança de contribuições sindicais 
Súmula Vinculante 23 STF 
A justiça do trabalho é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada.
IV – MANDADO DE SEGURANÇA, HABEAS CORPUS e HABEAS DATA, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição. 
MANDADO DE SEGURANÇA
Artigo 1º da Lei 12.016 de 2009: MS tem por escopo “proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça”.
Grande novidade da EC 45 de 2004: possibilidade de uso do MS na Justiça do Trabalho:
contra ato de auditor fiscal do trabalho ou de delegado do trabalho em decorrência da aplicação de multas, interdição de estabelecimento ou embargo de obra (artigo 161 da CLT).
contra ato de procurador do trabalho em inquéritos civis públicos ou procedimentos administrativos;
contra ato de oficial de cartório que nega registro sindical;
conta ato do Juiz do Trabalho, TRT, Desembargador, Ministro do TST
HABEAS CORPUS
Tem por escopo a tutela do direito de ir e vir, conforme prevê o artigo 5º, LXVIII da CR: “sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder”.
Esvaziado em razão da Súmula Vinculante 25 do TST.
Cabimento:
Contra ato de particular (?)
Contra ato de juiz do trabalho;
Contra ato dos Desembargadores de TRT;
Contra atos dos Ministros do TST;
Art. 5º, CR
LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
Art. 647, CPP 
Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar.
Ex: Hospital que retém paciente de forma ilegal
HABEAS DATA
Trata-se de remédio constitucional que tem três finalidades:
Assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público.
Retificar dados, quando não se prefira fazê-lo por processo judicial ou administrativa;
Promover a anotação nos assentamentos do interessado (contestando ou explicando dado verdadeiro, mas justificável).
Artigo 5ª, LXXII, CR - Conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
Lei 9.507/97 - Art. 7° - Conceder-se-á habeas data: 
I - para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
II - para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
III - para a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável.
HABEAS DATA
Hipóteses de cabimento no Processo do Trabalho:
empregador em face do Ministério do Trabalho para ter acesso à lista de empregadores que usam força de trabalho análoga à de escravo.
empregador em face do órgão de fiscalização da relação de trabalho que esteja negando informações sobre processo administrativo;
servidor celetista que não tem acesso a seu prontuário no Estado 
COMPETÊNCIA PENAL DA JT?
Art. 114 da CR: “Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:  
I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (...)
IV - os mandados de segurança, habeascorpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição” 
INTEPRETAÇÃO DO STF: 
“Competência criminal. Justiça do Trabalho. Ações penais. Processo e julgamento. Jurisdição penal genérica. Inexistência. Interpretação conforme dada ao art. 114, incs. I, IV e IX, da CF, acrescidos pela EC n. 45/2004. Ação direta de inconstitucionalidade. Liminar deferida com efeito ex tunc. O disposto no art. 114, incs. I, IV e IX, da Constituição da República, acrescidos pela Emenda Constitucional n. 45, não atribui à Justiça do Trabalho competência para processar e julgar ações penais“ . (ADI 3.684-MC, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 1º-2-07, DJ de 3-8-07)”
V – CONFLITOS DE COMPETÊNCIA 
Artigo 114, CR:
V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o;        
OBS: Observar o disposto no artigo 808 da CLT
VI - AÇÃO INDENIZATÓRIA
Dano Moral (Orientação Jurisprudencial 327 do c. TST);
Dano Estético
Acidente de Trabalho - dano moral e material em face do empregador;
Relação de Emprego + Relação de Trabalho. 
ACIDENTE DE TRABALHO
STF e seu leading case:
“Numa primeira interpretação do inciso I do artigo 109 da Carta de Outubro, o Supremo Tribunal Federal entendeu que as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente do trabalho, ainda que movidas pelo empregado contra seu (ex)empregador, eram da competência da Justiça comum dos Estados Membros. Revisando tal matéria, porém, o Plenário concluiu que a Lei Republicana de 1988 conferiu tal competência à Justiça do Trabalho. Seja porque o artigo 114, já em sua antiga redação originária, assim deixava transparecer, seja porque aquela primeira interpretação do mencionado inciso I do art. 109 estava, em boa verdade, influenciada pela jurisprudência que se firmou na Corte sob a égide das Constituições anteriores” (CC 7204, Rel. Min. Carlos Britto, DJ 09/12/2005)
Súmula Vinculante 22 STF 
A justiça do trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da emenda constitucional nº 45/04.
Ação Acidentária em face do INSS
Artigo 109, I, CR
Justiça Comum (Estadual)
Ação de Responsabilidade Civil em face do empregador
Artigo 114, I e VI da CR
Justiça do Trabalho
Súmula nº 392 do TST
DANO MORAL E MATERIAL. RELAÇÃO DE TRABALHO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO (redação alterada em sessão do Tribunal Pleno realizada em 27.10.2015) - Res. 200/2015, DEJT divulgado em 29.10.2015 e 03 e 04.11.2015
Nos termos do art. 114, inc. VI, da Constituição da República, a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ações de indenização por dano moral e material, decorrentes da relação de trabalho, inclusive as oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele equiparadas, ainda que propostas pelos dependentes ou sucessores do trabalhador falecido.
VII - PENALIDADES ADMINISTRATIVAS
Artigo 114, inciso VII da CR: “as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho”.
O exame do art. 114, VII da CR, revela que na apreciação desta competência é fundamental:
a) Observar que os atores devem ser: os empregadores (sujeito passivo da penalidade administrativa) e o órgão de fiscalização das relações de trabalho (sujeito ativo da penalidade administrativa). 
b) conceito de penalidade administrativa = que deve ser imposta em decorrência de relação de emprego, como “embargos”, “interdições” e “multas administrativas”.
VIII - COMPETÊNCIA PARA EXECUÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 
AMPLITUDE DA COMPETÊNCIA
A EC 45/2004 alterou o artigo 114, passando esta competência a ser disciplinada no inciso VIII:
Art. 114, CR: “Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: VIII – “a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir”; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004).
Com a Lei n. 10.035, de 25 de outubro de 2000, houve uma série de alterações na CLT, para estabelecer os procedimentos quanto à execução das contribuições previdenciárias.
Controvérsia: A JUSTIÇA DO TRABALHO TEM COMPETÊNCIA PARA EXECUTAR AS CONTRIBUIÇÕES DECORRENTES DE AÇÕES DECLARATÓRIAS? 
SÚMULA 368 DO TST:
“DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS. COMPETÊNCIA. RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO. FORMA DE CÁLCULO 
I. A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário-de-contribuição”.
Art. 43 da Lei 8.212/91 
“Nas ações trabalhistas de que resultar o pagamento de direitos sujeitos à incidência de contribuição previdenciária, o juiz, sob pena de responsabilidade, determinará o imediato recolhimento das importâncias devidas à Seguridade Social”. (Redação dada pela Lei n° 8.620, de 5.1.93) 
§ 1o“Nas sentenças judiciais ou nos acordos homologados em que não figurarem, discriminadamente, as parcelas legais relativas às contribuições sociais, estas incidirão sobre o valor total apurado em liquidação de sentença ou sobre o valor do acordo homologado”. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).
SÚMULA VINCULANTE 53 DO STF
A competência da Justiça do Trabalho prevista no art. 114, VIII, da Constituição Federal alcança a execução de ofício das contribuições previdenciárias relativas ao objeto da condenação constante das sentenças que proferir e acordos por ela homologados.
Artigo 114, IX, Constituição
“IX - outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei”.
COMPETÊNCIA TERRITORIAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO
A) REGRA GERAL: LOCAL DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
Artigo 651 da CLT: “A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro”.
A competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado (autor ou réu), prestar serviços ao empregador.
Ainda que tenha sido contratado em outra localidade, a ação trabalhista deve ser ajuizada no último local em que o empregado prestou serviços ao empregador.
A intenção do legislador: 
Facilitar o acesso do empregado ao Judiciário:
I – ACESSO MAIS FÁCIL AOS MEIOS DE PROVA
II – COMPARECIMENTO DO EMPREGADO SEM MAIORES GASTOS DE LOCOMOÇÃO (como regra, embora existam exceções na prática). 
B) EMPREGADO AGENTE OU VIAJANTE COMERCIAL 
Parágrafo 1o do artigo 651 da CLT: exceção à regra geral.
§ 1º - “Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima”. (Redação dada pela Lei nº 9.851, de 27.10.1999) 
Caso do empregado agente ou viajante comercial: 
Conjugação de duas regras sucessivas:
1o lugar: Será competente a Vara da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado;
2o lugar: Se não existir agência ou filial, será competente a Vara da localização em que o empregado tenha domicílio ou a Vara da localidade mais próxima de seu domicílio (forum domicilii).
COMPETÊNCIA TERRITORIAL CONCORRENTE SUCESSIVAMENTE. 
SÉRGIO PINTO MARTINS: “Somente será aplicada a orientação de que a ação deve ser proposta no local do domicílio do empregado ou na localidade mais próxima, quando o obreiro não esteja subordinado à agência ou filial. A Lei indica essa orientação ao usar a expressão “nafalta”. (Direito Processual do Trabalho, página 128).
C) EMPREGADO BRASILEIRO QUE TRABALHA NO ESTRANGEIRO 
Parágrafo 2o do artigo 651 da CLT: 
“A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário”.
CONTROVÉRSIA:
Pergunta: É possível o ajuizamento de ação em face de empresa que não tenha sede no Brasil?
NÃO (CORRENTE MAJORITÁRIA)
Entendem que não há possibilidade de propositura da ação se a empresa não tiver sede no Brasil (Sérgio Pinto Martins e Wagner Giglio).
A leitura do artigo 651 da CLT, faz com que autores como ARNALDO SUSSEKIND, EDUARDO GABRIEL SAAD entendam pela impossibilidade de ajuizamento da ação, ante os termos do parágrafo 2º do artigo 651 da CLT, que exige, a contrario sensu, que a empresa tenha agência ou filial no exterior.
MAURO SCHIAVI: “(...) pensamos que a competência da Justiça do Trabalho brasileira, salvo convenção internacional em sentido contrário, somente se aplicará se a empresa reclamada tiver agência ou filial no Brasil, caso contrário não haverá possibilidade de imposição da jurisdição trabalhista em território sujeito a outra soberania (princípio da territorialidade da jurisdição). Pensamos que a expressão empresa que tenha agência ou filial no estrangeiro, deve ser lida no sentido de que a empresa também tenha sede no Brasil. Sob outro enfoque, como o referido dispositivo configura exceção à competência do local da prestação de serviços, a interpretação deve ser restritiva”. (Manual de Direito Processual do Trabalho, página 212).
SÉRGIO PINTO MARTINS: “A ação deverá ser proposta perante a Vara onde o empregador tenha sede no Brasil ou também onde o empregado foi contratado antes de ir para o exterior. Se a empresa não tiver sede no Brasil, haverá impossibilidade da propositura da ação, pois não será possível sujeitá-la à decisão de nossos tribunais”. (Direito Processual do Trabalho, página 128).
D) EMPRESA QUE PROMOVE ATIVIDADE FORA DO LUGAR DA CELEBRAÇÃO DO CONTRATO
É o caso do parágrafo 3o do artigo 651 da CLT:
“§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços”.
OJ 149. da SDI-2, TST 
CONFLITO DE COMPETÊNCIA. INCOMPETÊNCIA TERRITORIAL. HIPÓTESE DO ART. 651, §3º, da CLT. IMPOSSIBILIDADE DE DECLARAÇÃO DE OFÍCIO DE INCOMPETÊNCIA RELATIVA. 
Não cabe declaração de ofício de incompetência territorial no caso do uso, pelo trabalhador, da faculdade prevista no art. 651, §3º da CLT. Nessa hipótese, resolve-se o conflito pelo reconhecimento da competência do juízo do local onde a ação foi proposta. 
Informativo TST - nº 198
Competência territorial. Domicílio do reclamante. Possibilidade. Desnecessidade de coincidir com o local da prestação de serviços ou com o da contratação ou arregimentação. Empresa de atuação nacional. Aplicação ampliativa do art. 651, caput e § 3º, da CLT. É possível reconhecer a competência territorial do foro do domicílio do reclamante quando a empresa contratante tiver atuação em âmbito nacional, não havendo necessidade de coincidir o domicilio do empregado com o local da prestação de serviço ou com o da contratação ou arregimentação. Trata-se de interpretação ampliativa dos critérios objetivos do art. 651, caput, e § 3º, da CLT, de modo a garantir o acesso amplo à Justiça sem prejuízo do direito de defesa. No caso, restou consignado que a contratação do reclamante pela Petrobras, empresa notoriamente de atuação nacional, se deu em Salvador/BA, com prestação de serviços no Estado da Bahia e em Macaé/RJ, mas a ação foi ajuizada no domicílio do empregado, em Aracaju/SE, onde também se localiza uma das sedes da empresa reclamada. Sob esse entendimento, a SBDI-I, por unanimidade, conheceu dos embargos, por divergência jurisprudencial, e, no mérito, por maioria, negou-lhes provimento. Vencidos os Ministros Márcio Eurico Vitral Amaro, relator, Walmir Oliveira da Costa e Alexandre Luiz Ramos. TST-E-ED-RR-278-87.2015.5.20.0003, SBDI-I, rel. Min. Márcio Eurico Vitral Amaro, red. p/ acórdão Min. Breno Medeiros, 6.6.2019 (Cf. Informativos TST nºs 146, 156)
INFORMATIVO 206 do TST
Mandado de segurança. Excepcional cabimento. Ato coator que acolheu exceção de incompetência territorial e determinou a remessa dos autos a uma das Varas do local da prestação de serviços. Empresa com atuação na cidade em que proposta a reclamatória. Ausência de óbice ao exercício da ampla defesa e do contraditório. Empregado impossibilitado de se locomover até o local da prestação de serviços. Ordem concedida para manter o foro do domicílio do reclamante. A decisão de acolhimento de exceção de incompetência territorial, com determinação de remessa do feito a Vara do Trabalho integrante da jurisdição do mesmo TRT a que vinculado o Juízo excepcionado, detém natureza jurídica interlocutória e não enseja a interposição de recurso imediato. Todavia, ante a aptidão para gerar danos manifestos, admite-se, de forma excepcional, o ajuizamento de mandado de segurança, afastando-se a incidência da Orientação Jurisprudencial nº 92 da SBDI-II. De outra sorte, na hipótese em que a empresa reclamada atua em local situado na mesma região geográfica da residência do empregado, é possível o ajuizamento da ação no foro do domicílio do reclamante, e não no local da contratação e prestação de serviços, pois não há óbice ao exercício da ampla defesa e do contraditório. 
INFORMATIVO 206 do TST
No caso concreto, o reclamante prestou serviços na cidade de Valença/BA, mas ajuizou a reclamatória em Salvador/BA, local de seu domicílio. Tal circunstância não causou qualquer prejuízo à reclamada, pois se trata de empresa baiana, sediada em Salvador/BA, com filiais em outras cidades do Estado e em outras unidades da federação. Ademais, o empregado, por meio de relatório médico, comprovou sua impossibilidade de deslocamento até o município em que os serviços foram prestados, o que reforça a desnecessidade de retificação do foro eleito, sob pena de ofensa ao art. 5º, XXXV, da CF. Sob esses fundamentos, a SBDI-II, por unanimidade, conheceu do recurso ordinário e, no mérito, deu-lhe provimento para, concedendo a segurança pleiteada, cassar a decisão que acolhera a exceção de incompetência territorial para ordenar a remessa dos autos a uma das Varas do Trabalho de Valença/BA, e determinar o prosseguimento do feito perante o Juízo da 21ª Vara do Trabalho de Salvador/BA, domicílio do reclamante. TST-RO-679-10.2018.5.05.0000, SBDI-II, rel. Min. Douglas Alencar Rodrigues, 24.9.2019
INFORMATIVO 214 do TST
Conflito negativo de competência. Reclamação trabalhista ajuizada no foro da prestação de serviços. Exceção de incompetência territorial. Indicação do foro de domicílio do autor e do réu. Anuência do reclamante. Modificação da competência relativa por convenção das partes. Possibilidade. Negócio jurídico processual atípico. O litígio entre as partes a propósito do foro competente para apreciação da causa constitui pressuposto necessário para que o Juízo declinado suscite o conflito de competência. No caso, a reclamação trabalhista foi proposta no foro da prestação dos serviços (Hortolândia/SP) e o reclamante, no bojo da exceção de incompetência territorial oposta pelo reclamado, concordou com a declinação do foro para uma das Varas do domicílio de ambos os litigantes (São Paulo/SP), em uma espécie de negócio jurídico processual superveniente e anômalo que encontra respaldo no art. 190 do CPC de 2015. O Juízo de Hortolândia, então, acolhendo a exceção de competência, determinou o envio dos autos a uma das Varas da capital paulista que, por sua vez, suscitou o conflito de competência. Todavia, havendo ajuste entre as partes, e sendo a competência territorial de natureza relativa e, portanto, prorrogável, não há espaço paraa recusa do curso do feito no Juízo para o qual direcionada a causa, nem necessidade de analisar de ofício o acerto ou não da decisão declinatória proferida pelo Juízo suscitante, a quem compete instruir e julgar a reclamação trabalhista. Sob esses fundamentos, a SBDI-II, por unanimidade, admitiu o conflito negativo de competência e, por maioria, declarou competente a 12ª Vara do Trabalho de São Paulo/SP. Vencidos os Ministros Dezena da Silva, relator, Evandro Pereira Valadão e Renato de Lacerda Paiva. TST-CC-7301-46.2018.5.00.0000, SBDI-II, rel. Min. Luiz José Dezena da Silva, red. p/ acórdão Min. Douglas Alencar Rodrigues, 17.12.2019
	
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